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Sei que o Spitfire chegou a ser voado no Brasil logo que foi recebido e montado pela TAM, mas depois não voou mais. O Corsair voava antes de ser da TAM, mas aqui também não voou. Acho difícil terem voado agora, porque isso exigiria um imenso trabalho de manutenção (os aviões estão parados há anos, seria praticamente uma nova restauração), sendo que não valeria a pena todo este esforço para fazer um único vôo. E, também, não há pilotos no Brasil certificados para operar estas aeronaves, então, seria necessário ainda "importar" estes pilotos. O Spit, quando voou aqui, foi pilotado por um inglês. Então, acho realmente muito difícil, pela logística, custos, riscos envolvidos, etc.

Apenas a título de informação: algum tempo antes de inaugurarem o museu da TAM, lembro de ter chegado algumas vezes em Congonhas e, durante a ida do avião até o terminal, após o pouso, vi várias vezes o Corsair no hangar da TAM.

Daqui a pouco aparece o colega Datena que pode falar melhor...

 

Mas segundo consta, o Spit tem condições de vôo sim...

Quando de sua chegada no porto de Santos, ele veio apenas com as asas desmontadas. elas foram montadas e ele fez o translado voando até São Calos, inclusive, em certo ponto, foi escoltado pela Esquadrilha da Fumaça.

O Spit, de tempos em tempos ele é levado até a pista do Aeroclube de São Carlos e colocado para "correr", porém, sem voar. Acho que não arriscariam perdê-lo.

Inclusive, o piloto que fez o translado à São Carlos era Inglês.

 

Quanto ao Corsair, quando estive lá, foi-me informado que teria sido fabricado pós guerra e teria condições de vôo... inclusive sendo o mais antigo Corsair em condições de vôo no mundo.

Last edited by Eduardo Boldo

Eduardo, ambos foram recebidos em condições de vôo, mas se a aeronave fica parada, essa condição é perdida. Qualquer avião que fique parado por vários anos, para voltar a voar, precisa passar por uma revisão completa, e seria necessário a substituição de diversos componentes, desde troca de óleo, substituição de mangueiras que ressecam, buchas e outras peças de borracha, etc, além de uma revisão estrutural geral. Se for um avião antigo, essa situação é ainda mais complicada, posto que estes precisam de manutenção constante, ainda que estejam sendo voados. Mesmo que o Spitfire esteja sendo acionado com certa regularidade (desconheço esta informação) isso também não significa que esteja em condições de vôo. Para isso, há vários outros pontos a serem inspecionados.  Quanto ao Corsair, é sim o mais antigo em virtual condição de vôo, e estava sendo voado antes de ser entregue para a TAM, mas depois não voou mais, portanto, neste momento, não está em condições de vôo. Aliás, por ser um modelo Birdcage, não foi construído depois da guerra, mas sim por volta de 1943.  Se não me engano, na época da guerra ele serviu pela Nova Zelândia.

Do Spitfire, a revista Avião Revue nº 33, de junho de 2002 tem uma matéria sobre o vôo do Spitfire em Jundiaí. O vôo foi em 3 de maio de 2002.  Foram feitos dois vôos neste dia, mas até onde sei, depois de devidamente instalado nas dependências do museu, não voou mais. Tem fotos do vôo na revista

Sobre o Corsair, achei aqui a revista ASAS de outubro/novembro de 2004, cuja reportagem de capa é sobre o Corsair, e eles mencionam este da TAM, fabricado em outubro de 1943, salientando que desde sua chegada ao Brasil, não mais voou, e que provavelmente não o faria, devido a seu inestimável valor histórico.

Realmente, depois de estarem nas dependências do museu, não voaram mais.

 

Um dos guias do museu disse que eles são ligados de tempos em tempos. O guia disse isso depois que eu perguntei o porquê de umas almofadinhas sob o avião. Foi aí que o guia disse que o avião havia sido ligado recentemente e que depois de desligado algumas partes pingam óleo, por isso as almofadas.

 

Eu já vi uma foto do Spit voando junto com um Tucano da esquadrilha quando este estava em Jundiaí, mas não me lembro onde.

 

Abs

 

Wolney

Motores radiais, em especial, costumam pingar bastante óleo. Mas é bom saber que eles tem acionado os dois. Seria interessante ver esta "apresentação" e escutar o ronco dessas máquinas.

boa noite, eu ja voei para carlos e quando se chega la de avião, vc estaciona em frente a um hangar de manutenção e a manutenção do musel daqueles aviões são muito boas inclusive, é tudo feito com muito carinho pelos mecanicos entre outros colaboradores.

eles agora estão finalizando um TBM Avenger e o mecanico me disse que esta em condiçao de vôo. e eu vi também FW-190 e um JU-52 ( que tinhaaté buracos de balas).

 

(so pra ter uma noção )

E quanto a pilotagem dos aviões acredito que não precise ter nenhuma autorização especial... caso a TAM queira so é preciso um treinamento na aeronave (Ground school ). e da Homologação da mesma. este tipo de aeronave entra no brasil na Categoria experimental, ou seja, para vc pode voar nela te que ser no minimo PP e as horas voadas nele não poderá ser registrada na CIV do piloto.

 

UM BOM EXEMPLO:

( AEROPORTO DE SOROCABA, E O DONO E PILOTO É BRASILEIRO)

Não é um caça mas também era um avião militar de outro pais

 

 

Olá Padilha

 

De início, a título de observação, posso afirmar com certeza que aquela aeronave das primeiras fotos, que está sendo restaurada, é um T-6, e não um Avenger. Se aquelas fotos são também da TAM, é interessante, sinal que logo terá um T-6 também. Quanto a voar os warbirds, devo discordar. Sei deste PT-17 que está voando no Brasil, e acho até que tem mais que um, mas a situação é diferente. Esta é uma aeronave de treinamento, que nunca teve armamento, além de ser muito mais fácil de operar e voar (vôo lento e dócil). Caças como o Spitfire, Corsair, Me-109, etc são aeronaves muito mais velozes, de operação crítica, além do que, originalmente, portavam armamentos. São muito mais velozes que qualquer avião utilitário, possuem motores enormes, que geram torque absurdo na aceleração (principalmente decolagem ou arremetida), requerendo muito conhecimento das características da aeronave por parte do piloto. Sem contar que a carga alar é alta, além de diversas outras características que tornam sua operação muito distinta das demais aeronaves que normalmente se voa. Ademais, quem voa sabe que a ANAC já é um pé no saco com coisas simples e triviais, então, pode ter certeza que as exigências para voar um warbird desses não seriam pequenas. Lembro que o DC-3 que voava em Blumenau/SC e depois foi para porto Alegre (se não me engano), ficou um tempão sem voar porque não tinha mais piloto credenciado para aquele avião, e não havia nenhum instrutor/checador para ela no Brasil. Portanto, é certo que um piloto brasileiro teria que ir para o exterior para fazer o curso e ser habilitado em cada uma destas aeronaves. Quanto aos caças em si, não sei dizer ao certo, mas não creio que a ANAC, sendo como é, liberaria sua livre operação muito facilmente.

Originally Posted by Daniel Kirchner:

Olá Padilha

 

De início, a título de observação, posso afirmar com certeza que aquela aeronave das primeiras fotos, que está sendo restaurada, é um T-6, e não um Avenger. Se aquelas fotos são também da TAM, é interessante, sinal que logo terá um T-6 também. Quanto a voar os warbirds, devo discordar. Sei deste PT-17 que está voando no Brasil, e acho até que tem mais que um, mas a situação é diferente. Esta é uma aeronave de treinamento, que nunca teve armamento, além de ser muito mais fácil de operar e voar (vôo lento e dócil). Caças como o Spitfire, Corsair, Me-109, etc são aeronaves muito mais velozes, de operação crítica, além do que, originalmente, portavam armamentos. São muito mais velozes que qualquer avião utilitário, possuem motores enormes, que geram torque absurdo na aceleração (principalmente decolagem ou arremetida), requerendo muito conhecimento das características da aeronave por parte do piloto. Sem contar que a carga alar é alta, além de diversas outras características que tornam sua operação muito distinta das demais aeronaves que normalmente se voa. Ademais, quem voa sabe que a ANAC já é um pé no saco com coisas simples e triviais, então, pode ter certeza que as exigências para voar um warbird desses não seriam pequenas. Lembro que o DC-3 que voava em Blumenau/SC e depois foi para porto Alegre (se não me engano), ficou um tempão sem voar porque não tinha mais piloto credenciado para aquele avião, e não havia nenhum instrutor/checador para ela no Brasil. Portanto, é certo que um piloto brasileiro teria que ir para o exterior para fazer o curso e ser habilitado em cada uma destas aeronaves. Quanto aos caças em si, não sei dizer ao certo, mas não creio que a ANAC, sendo como é, liberaria sua livre operação muito facilmente.

coloquei duas fotos repetidas. ( não tenho mais fotos pra confirmarção sem ter certeza e não consigo reconhecer.

quanto aos warbirds, não disse que seria facil, e sim que precisava do "ground" da aeronave e da carteira de piloto privado apenas. o problema é ter U$2.000.000 para comprar uma(até porque os donos destas não devem deixar qualquer um solar neles), homologar ela no brasil( que não vai ser nada rapido) e feito tudo isso,a aeronave entraria na categoria EXPERIMENTAL e o mais importante a experiência no "Pé e Mão" "SÓ ISSO" kkkkkkk

 

 

Originally Posted by Padilha:
Originally Posted by Daniel Kirchner:

Olá Padilha

 

De início, a título de observação, posso afirmar com certeza que aquela aeronave das primeiras fotos, que está sendo restaurada, é um T-6, e não um Avenger. Se aquelas fotos são também da TAM, é interessante, sinal que logo terá um T-6 também. Quanto a voar os warbirds, devo discordar. Sei deste PT-17 que está voando no Brasil, e acho até que tem mais que um, mas a situação é diferente. Esta é uma aeronave de treinamento, que nunca teve armamento, além de ser muito mais fácil de operar e voar (vôo lento e dócil). Caças como o Spitfire, Corsair, Me-109, etc são aeronaves muito mais velozes, de operação crítica, além do que, originalmente, portavam armamentos. São muito mais velozes que qualquer avião utilitário, possuem motores enormes, que geram torque absurdo na aceleração (principalmente decolagem ou arremetida), requerendo muito conhecimento das características da aeronave por parte do piloto. Sem contar que a carga alar é alta, além de diversas outras características que tornam sua operação muito distinta das demais aeronaves que normalmente se voa. Ademais, quem voa sabe que a ANAC já é um pé no saco com coisas simples e triviais, então, pode ter certeza que as exigências para voar um warbird desses não seriam pequenas. Lembro que o DC-3 que voava em Blumenau/SC e depois foi para porto Alegre (se não me engano), ficou um tempão sem voar porque não tinha mais piloto credenciado para aquele avião, e não havia nenhum instrutor/checador para ela no Brasil. Portanto, é certo que um piloto brasileiro teria que ir para o exterior para fazer o curso e ser habilitado em cada uma destas aeronaves. Quanto aos caças em si, não sei dizer ao certo, mas não creio que a ANAC, sendo como é, liberaria sua livre operação muito facilmente.

coloquei duas fotos repetidas. ( não tenho mais fotos pra confirmarção sem ter certeza e não consigo reconhecer.

quanto aos warbirds, não disse que seria facil, e sim que precisava do "ground" da aeronave e da carteira de piloto privado apenas. o problema é ter U$2.000.000 para comprar uma(até porque os donos destas não devem deixar qualquer um solar neles), homologar ela no brasil( que não vai ser nada rapido) e feito tudo isso,a aeronave entraria na categoria EXPERIMENTAL e o mais importante a experiência no "Pé e Mão" "SÓ ISSO" kkkkkkk

 

 

ja ia esquecendo, quanto a ser checado na aeronave,que você mencionou o DC-3 como exemplo, uma aeronave como o spitfire só precisaria de cheque na aeronave se ela fosse TIPO. e ai vai a minha duvida, O spitifire seria TIPO ou CLASSE MONOMOTOR?

se souber me tira essa duvida por favor.... agora fiquei encucado..kkkk

 

abraço 

Até onde sei, esse tipo de aeronave, por ter características de vôo muito específicas, exigem também certificação específica do piloto. Isso não apenas aqui, mas nos demais países também. Sei de um piloto de linha aérea aqui do Brasil que fez o curso do Spitfire IX na Inglaterra recentemente. Pra poder fazer esse curso, precisa ter no mínimo 300 horas de vôo em aviões com trem de pouso convencional, se não me engano, entre outros requisitos. O curso englobava toda a parte teórica e 8 horas de vôo, sendo o piloto, ao final, certificado na aeronave. Segundo ele comentou, o avião é muito show, mas possui algumas características de vôo totalmente fora dos padrões, de forma que o curso específico na aeronave é fundamental para se poder voar a mesma.

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