Em 29 de Dezembro de 1940, o torpedeiro Antares, da Marinha italiana, escoltava os cargueiros Sardegna, Piemonte e Valona, que navegavam sob lastro, de Vlore na Albânia para Brindisi.
O Antares:
As 10:05 o Sardegna começou a sinalizar e manobrar, mas um minuto depois foi atingido por dois torpedos. O Antares avistou, a uma distância de 1500 metros, a proa do submarino que fez o ataque, o Proteus, da marinha grega.
O Proteus, quando estava sendo construído na França:
O comandante do torpedeiro, o Tenente di Vascello Niccolò Nicolini, decidiu abalroar o submarino e ordenou que avançassem diretamente contra ele a toda velocidade. O submarino tentou se evadir, mas a velocidade superior da embarcação italiana não lhe deu chance. Pouco antes do impacto, o Tenente Nicolini ordenou que a tripulação se preparasse para o impacto e que lançassem 4 cargas de profundidade logo em seguida.
Atingiu o Proteus a meia nau, e as 4 cargas terminaram o serviço. O Proteus afundou com seu comandante, o Lt.Cdr. Hadjiconstantis, cinco oficiais e 42 marinheiros, sendo o primeiro submarino grego a ser afundado na guerra.
O Antares então voltou para onde o cargueiro fora afundado para iniciar operações de resgate (ao mesmo tempo, o comandante ordenou que avaliassem os danos sofridos ao abalroar, e viram que a proa estava boa, apesar de empenada). 220 homens foram resgatados, enquanto 25 perderam a vida a bordo do Sardegna. Os outros dois cargueiros seguiram para Brindisi e chegaram a salvo.
O Antares seguiu para Brindisi a 17 nós, e assim que chegou foi colocado em doca seca para reparos.
A proa do Antares
O Antares acabaria sendo afundado em 28 de Março de 43, em Livorno, durante um ataque da USAAF.
Outros dois da mesma classe que o Antares, com camuflagens diferentes.
O Tifone:
O Climene