A SUÉCIA DECIDIU NãO FAZER UMA OFERTA FORMAL DO CAÇA JAS 39E/F PARA A DINAMARCA POR ENTENDER QUE AS EXIGÊNCIAS DO PAÍS FAVORECEM O JOINT STRIKE FIGHTER F-35A
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A agÊncia de exportaÇão defesa sueca FXM anunciou no dia 21 de julho que não iria concorrer na disputa dinamarquesa para novos caÇas, deixando o Eurofighter Typhoon e o Boeing F/A-18E/F Super Hornet como os únicos competidores contra o Lockheed Martin F-35A. A decisão segue “uma avaliaÇão abrangente que o Estado e a indústria fizeram em conjunto,” segundo o Diretor Geral da FXM, Ulf HammarstrÖm.
O jornal dinamarquÊs Politiken relata que, desde o momento em que a Dinamarca apresentou o seu pedido de ofertas (RBI) em marÇo, a FXM se manteve em contato com o MinistÉrio da Defesa dinamarquÊs, solicitando esclarecimentos sobre alguns dos termos. Em última anÁlise, relata Politiken, a SuÉcia concluiu que o RBI requer dos concorrentes do F-35 um comprometimento com nÍveis especÍficos de participaÇão industrial, mas não impÕe a mesma condiÇão à Lockheed Martin. “Eles simplesmente pediram as mesmas regras que devem ser aplicadas a todos os interessados”, disse uma fonte da indústria sueca.
A Saab se tornou mais seletiva em licitaÇÕes desde 2008, quando a empresa respondeu a um pedido de informaÇÕes da Noruega, que não sÓ rejeitou Gripen, mas publicou valores de custo deliberadamente inflados para o caÇa sueco, juntamente com dados irrealmente baixos para o custo do F-35.
Da mesma forma, a empresa disse ao CanadÁ no ano passado que não iria fornecer o nÍvel de detalhe que o secretariado encarregado da escolha do caÇa queria, a menos que houvesse um compromisso firme para uma competiÇão.
FONTE: AviationWeek
