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B-25J 5068 "El Macho" da Base de Natal

 

B-25J 5037 "Xavante" do 1°/10º GAV de Cumbica

 

North American B-25J 5143 "Comigo a Pisada é Essa", da Base Aérea de NatalA FAB utilizou 96 North American B-25 Mitchell dos modelos B, C, D e J, este último em maiores quantidades e vida operacional mais longa, da época da guerra até 1971. A grande maioria teve atuação discreta, cumprindo todas as missões que lhe foram atribuidas ou teve sua vida encerrada prematuramente devido a acidentes. Mas alguns poucos sempre serão lembrados por algum motivo especial ou pelo seus apelidos . Entre eles temos o Maria Boa, Amigo da Onça, Super Maconha, El Macho, Xavante, Comigo a Pisada é Essa, etc.....Eis fotos de um dos mais famosos e frequentador assíduo das aerovias e aeroportos nas décadas de 60 e 70: o CB-25J 5064 "O Coyote", do Parque de Aeronáutica do Recife.

 

todas as  fotos  que  coloquei aqui  são de nosso amigo Alvarenga

Se não estou enganado, a palavra maconha não designava a ervinha, na época mas outro tipo de vegetação. Recordo de ter lido um livro onde havia uma passagem falando sobre a maconha, referindo se a um tipo de vegetação. É como o caso da planta favela que depois virou sinônimo das comunidades aglomeradas desordenadamente em pequenos espaços com não conformidades (tem que ser criativo para não ser processado...)

Originally Posted by Sergio Luis dos Santos:

Se não estou enganado, a palavra maconha não designava a ervinha, na época mas outro tipo de vegetação. Recordo de ter lido um livro onde havia uma passagem falando sobre a maconha, referindo se a um tipo de vegetação. É como o caso da planta favela que depois virou sinônimo das comunidades aglomeradas desordenadamente em pequenos espaços com não conformidades (tem que ser criativo para não ser processado...)

Boa observação mas note que na figura o Amigo da Onça tá fumando a danada. É só olhar a fumaça

Abr.

Se a memória novamente não me trai, esse avião foi pintado no PAMA de Recife com as tintas que haviam disponíveis de momento em uma espécie de "protesto" pelos seguidos e insistentes pedidos de reposição de material pelo encarregado do local.

Como nunca era atendido, sendo sempre utilizada a já conhecida "falta de verba" utilizou o que havia disponível e fez isso. Foi apelidado de Super Maconha devido aos devaneios artísticos na pintura, já que o cara que idealizou, certamente devia estar sob efeito da erva.

Esse avião fez um vôo até o Galeão e lá chegando o comandante da base ficou enfurecido ao ver a aeronave com esse padrão de pintura e mandou imediatamente que se retirasse a mesma, ameaçando com detenção os responsáveis.

 

Salvo engano meu essa é a história dessa aeronave.

 

 

Originally Posted by PVorrath:

Se a memória novamente não me trai, esse avião foi pintado no PAMA de Recife com as tintas que haviam disponíveis de momento em uma espécie de "protesto" pelos seguidos e insistentes pedidos de reposição de material pelo encarregado do local.

Como nunca era atendido, sendo sempre utilizada a já conhecida "falta de verba" utilizou o que havia disponível e fez isso. Foi apelidado de Super Maconha devido aos devaneios artísticos na pintura, já que o cara que idealizou, certamente devia estar sob efeito da erva.

Esse avião fez um vôo até o Galeão e lá chegando o comandante da base ficou enfurecido ao ver a aeronave com esse padrão de pintura e mandou imediatamente que se retirasse a mesma, ameaçando com detenção os responsáveis.

 

Salvo engano meu essa é a história dessa aeronave.

 

 

Na única foto colorida que conheço da B-24 "97" tirada pelo "Chico Pereira" (na fase "azul e amarela") ela não está batizada como Super Maconha. Tem outros emblemas no lado direito da fuselagem e nariz. A história que lembro para a pintura é essa mesmo que você postou. Ela foi fotografada no Rio de Janeiro, no Santos Dumont.

Last edited by Sergio Luis dos Santos

Interessante essa história da pintura incomum com amarelo e outras cores mas não há nada sobre a repercussão do desenho e do nome maconha (se é que houve) O avião, no Santos Dumont, parece não ter mais nem o nome nem o desenho. Alguém saberia dizer em que ano foi isso?

Abr.

Naquela época, a maconha era mais uma contravenção do que crime, pois era até certo ponto "tolerada", já que era a droga da moda na alta sociedade, e depois popularizada nos anos 60 com a cultura hippie... Muitos artistas da chamada "Era do Rádio", eram usuários da "mardita"... Cocaína era algo quase que inexistente, só começando a ganhar espaço lá pelos anos 70 e atingindo o auge nos anos 80...

 

Portanto, não é de surpreender que o Amigo da Onça apareça puxando um fuminho...   

 

Não se tem mais classe como antigamente...

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