Hoje em dia temos pilotos da Marinha voando na FAB para realizarem a formação de líder de esquadrilha (flight leader) junto com os pilotos de caça no esquadrões de A-29. Essa formação era realizada normalmente no Pacau na época do Xavante. Com a transição do esquadrão para o F-5 e a transferencia para Manaus, essa progressão operacional passou a ser feita nos esquadrões do 3*GAV.
A FAB atua bastante na formação dos pilotos da força aeronaval. Após serem selecionados para o curso de piloto naval, o oficial da armada ou FN realiza a instrução básica de voo em aeronaves T-25, na AFA Durante seis meses. Destes, os dois ou tres melhores classificados prosseguem o curso avançado no T-27 durante um ano no ano seguinte. Os demais prosseguem para a instrução básica de helicópteros em São Pedro da Aldeia. Dos que prosseguiram no curso avançado parte prossegue para a asa fixa, fazendo o curso de ala operacional no T-45 Goshawk nos EUA ( não necessariamente é o melhor colocado, dos dois pilotos da marinha que fizeram curso comigo na AFA, o primeiro colocado não queria voar caças, entào foi pro Super Lynx, o outro piloto que foi fazer o curso nos EUA, estando hj no VF-1). Nos EUA também é feita a qualificação em pouso e decolagem embarcado.
Chegando de volta no Brasil, o piloto prossegue pro VF-1. Dependendo da época de vacas magras, vários pilotos faziam o rodízio no Pacau, hoje, nos esquadrões de A-29. Sei que alguns pilotos estão fazendo o curso de multimotor no Rumba visando a formação de esquadrões de S-2 e C-1. Mas não sei em que está em função dos problemas da Mars Aviation com o governo americano.
Apesar da mítica dos caças, as meninas dos olhos dos pilotos da marinha são os Super Lynx e os Seahawks.