As primeiras campanhas da 2ª Guerra Mundial mostraram as limitaÇÕes que tinham os canhÕes antitanque quanto a mobilidade. Assim, os paÍses combatentes comeÇaram a desenvolver armas antitanque autopropulsadas. Os Estados Unidos logo comeÇou uma sÉrie de desenvolvimentos a este respeito, usando, inicialmente, caminhÕes para rebocar canhÕes antitanques de 37mm ou meia-lagartas para puxar canhÕes de 75mm. Mas estas eram apenas soluÇÕes temporÁrias, paliativos..
Tendo criado, a partir do chassis do tanque M4 Sherman, o veÍculo de artilharia autopropulsada M7 Priest,
os americanos, usando o mesmo chassis, escolheram desenvolver um tanque destroyer.
O projeto foi encomendado em 1942, a empresa Fisher Body. O primeiro protÓtipo consistiu de um tanque de torreta de batalha tipo T1 / M6 acoplada ao chassis do M4A2 Sherman, mas a torre não foi considerado adequado, sendo redesenhada. O protÓtipo final, chamado T35-E1, montado sobre o chassis Sherman, uma torre sem teto e as superfÍcies externas inclinadas para aumentar a eficÁcia da blindagem. Considerou-se que a torre aberta daria à tripulaÇão uma melhor visão do campo de batalha e que tal vantagem prevaleceria sobre as limitaÇÕes em matÉria de proteÇão à tripulaÇão contra os ataques inimigos.
A produÇão do agora chamado M-10, iniciou em setembro de 1942, mas jÁ utilizando o chassis de M4A3 Sherman. Entre Setembro de 1942 e Dezembro do mesmo ano, a fÁbrica do Arsenal de Grand Blanc, uma subsidiÁria da General Motors, montou 4993 M-10.
Da versão M10A1, fabricou-se em torno de 1700 unidades entre outubro de 1942 e novembro 1943 pela Ford e Grand Blanc. A suspensão foi do tipo VVSS, com a torre centrado sobre o chassis, podendo girar 360 graus, o movimento sendo feito manualmente. A tripulaÇão era composta por cinco homens: o comandante, artilheiro, dois carregadores e motorista.
O motor era um General Motors diesel 375hp GM6046, oferecendo uma gama de 200 milhas e uma velocidade mÁxima de 48 km/h.
A versão M-10 A1 diferia do M-10 por ser equipada com um motor à gasolina Ford GAA.
O armamento principal consistia em um canhão M7 de 76,2mm, sendo que os últimos fabricados foram equipados com o canhão M1 de 76mm.
O armamento secundÁrio consistia de uma metralhadora Browning M2 HB de 12,5 mm.
A forma do contrapeso na parte traseira da torre do veÍculo foi evoluindo, alterando o perfil da torre.
Muitos M-10 foram enviados para a Grã-Bretanha para equipar as forÇas britânicas. As forÇas armadas soviÉticas e as forÇas da FranÇa Livre tambÉm receberam o M-10.
Ao longo da guerra, o ExÉrcito inglÊs recebeu ao redor de 1650 M10 sendo 1100 foram transformados na versão Achiles, equipada com um canhão de 17 libras.
Essa modificaÇão exigia um contrapeso atrÁs do freio de boca do canhão o que lhe dava aspecto bem diferente do M10 americano. Outra das diferenÇas eram placas de blindagem de 17mm soldadas na parte dianteira e um escudo de 20mm na parte posterior da torre.
A primeira aÇão do M10 na guerra foi durante a invasão do Norte da África onde logrou ser muito útil no confronto com os tanques principais do Africa Korps, o Pz III e o Pz IV.
Durante o desembarque na Normandia e nos meses subsequentes, o M10 passou a ter sÉrios problemas no confronto com os Panthers, Tigre e Stug III alemães, Ficou evidente a precariedade da sua blindagem e vulnerabilidade do carro, pela ausÊncia de teto, ao fogo de morteiros e granadas.
Nos últimos meses da guerra, o problema agravou-se pela presenÇa das armas antitanques alemãs, incluindo-se o Panzerfaust que armava a infantaria alemã.
Em virtude disso, foi comum o uso de sacos de areia, troncos de Árvores e esteiras nas partes frontal e laterais com a finalidade de aumentar a proteÇão.
Uma modificaÇão de campo.
O M-10 tambÉm operou no Pacifico, mas de maneira limitada.
Com o fim da 2ª Guerra Mundial, a maioria do M10 foram encaminhados ao sucateamento, e alguns vendidos à ItÁlia e outros aliados.
Os Achiles britânicos ainda ficaram em serviÇo ativo no exÉrcito inglÊs atÉ meados da dÉcada de 1950, e alguns foram vendidos à Dinamarca, Holanda e BÉlgica.
Umas poucas unidades foram vendidas ao Egito, que os utilizou nos conflitos de 1948 e 1956 contra Israel. Abaixo. um dos raros existentes com alguma modificaÇão de blindagem.
Os kits existentes
Existem diversos fabricantes tanto do M10 como do Achilles.
Abaixo alguns desses kits.
Academy M-10
Italeri Achilles
AFV M-10
Dragon M10 Ersatz
Tamiya M10 IIV Achilles 1/48
Abs e atÉ o prÓximo AP & I.