Thiago Sabino disse:
O PP-ZCT era o S/N 121002, Xingu I, segundo de produÇão, sendo que o 121001 era o PP-ZXI, que posteriormente virou o Xingu III,.(ambos tem matrÍcula experimental , que antigamente era PP-Z__)
A Embraer cedeu aos Fittipaldi, pois em 1977, participou da feira de Le Bourget, na qual tambÉm levou o Bandeirante PP-ZCY, nas cores da Air Littoral, regional francesa que salvo engano, foi a primeira operadora do E110 na FranÇa. Ambos eram aviÕes demonstradores, observem o número 26 na fuselagem, utilizado para coordenar os aviÕes que lÁ chegam, ficam expostos, e voam posteriormente.
O PP-ZCT era um Xinguzinho (versão I), motor de 650shp, e hÉlices tripÁs. Era bom, mas ainda sim, era fraquinho. A partir daÍ, a Embraer modificou-o, e em 1980 fez o XIngu II, com hÉlices Hartzell quadripÁs, e motores de 750shp .
Por curiosidade: a asa do xingu, e o conjunto de trens principais, É a mesmÍssima do Bandeirante, o que o faz um avião extremamente resistente.
Um dos seus pontos fracos É o seu peso: era um avião muito pesado, pra vocÊs terem uma ideia, cada parabrisas pesa coisa de 40 kg, com 3 lâminas ensanduichadas de vidro. Por isso a Embraer deu mais motor pra ele. AÍ o desempenho ficou legal.
A partir dele, a Embraer dominou a arte de fabricar aeronaves pressurizadas (o Bandeirante não era), colagem de chapas, e por aÍ vai, sendo que o passo seguinte, o Embraer Brasilia (o qual pude voar por 3000h) foi um sucesso fantÁstico , principalmente nos Estados Unidos, onde ganhou o apelido de Silver Bullet, em referÊncia aos primeiros comprados pela ASA (Atlantic Southwest Airlines) que eram sem pintura, e completamente bare-metal.
Xinguzão! Nas cores da Copersucar ainda, merecia uma releitura. SÓ queria saber se esse layout foi coisa do Sid Mosca…
Ricardo Divila, poderia nos ajudar nessa?
AbraÇo!