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Amigos:

Recebi vÁrios links deste teaser da nova sÉrie do Spielberg/Hanks. Somente pela quantidade de efeitos posso imaginar que realmente seja algum demonstrativo da sÉrie mais cara para TV sendo produzida atÉ hoje (cerca de 500 milhÕes de US dolars).

 

http://www.youtube.com/watch?v=KXV9w62P2yA

 

Embora muito bem elaborados, achei os efeitos meio HQ, como no Red Tails, mas pra que tem tudo na mão, inclusive a mÍdia, vale qualquer coisa...

Outra coisa, muitos erros crassos de histÓria, a primeira missão da USAAF sobre a Alemanha foi em janeiro de 43 e Kassel foi atacada em 1944. 

ComentÁrios senhores. 

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Parece bem feito, mas repete erros de outros filmes - aviões demais, próximos demais e, principalmente, rápidos demais. A mesma coisa de Pearl Harbor, onde a velocidade dos Zeros e P-40s faria inveja a um jato dos anos 50.

 

De qualquer maneira, 98% dos que vão assistir não vão prestar a mínima atenção a tais detalhes.   Como no "Top Gun", onde usaram F-5s como Migs sem problema.

 

Bom, eles fazem filmes, portanto vou pra assistir um que se usa da 2ª guerra mundial para contar uma estória "romanceada", e não um documentário de alguma batalha, período, combate, etc.

 

Mas algumas coisas são de "lascar", tenho que concordar. Aquele Tonneau que a B-17 dá a 1min04s ao perder a asa direita e cai de costas sobre outro, e ambos não caem imediatamente... 

 

Pelo contrário  Sobem   

 

É de ph*dd&r pelado... 

MAS SERÁ QUE ELES NUNCA VÃO FAZER DIREITO?

 

Eles sabem fazer direito, mas não adianta fazer direito e perder dinheiro. A coisa é feita para o grande público e não para fãs da aviação ou modelistas. Esses aí (nós) são minoria.

É preciso entender que é não há nada de mau em deixar "A arte transcender o original".

 

Quem conhece a parceria Tom e Spielberg sabe que ambos tem amor a história da gerra, mas não se pode negar que o orçamento investido tem que dar retorno (fato)!

 

Me pergunto se colocar 10 aviões em uma formação no filme e esta "mesma formação "na guerra teria somente 5 aviões, muda o que a guerra foi e representou para a nação?

 

É aí que entra a arte!!! No uso do visualmente mais bonito, nas imagens impactantes e blá blá blá... Quando assistimos um filme somos movidos por imagens, sons e efeitos mas como NEM VOCÊS, NEM ELES E NEM EU estávamos na guerra para conseguir retratar com fidelidade o que lá aconteceu e causar esse impacto de forma EQUIVALENTE só lhes restam o uso de recursos visuais.

 

Um filme com fidelidade à formação, as cores do avião, a arma e ângulo de saída do projétil, velocidade e altura de voo, seria mais mecânico do dramático, mais modelado do que artístico, MENOS TOM E MENOS SPIELBERG, MAIS DE VOCÊ, MAIS DE MIM E DE TODOS QUE ACHAM ALGUMA COISA...

 

Nem tudo será modelo, mas tudo pode ser tocante se usarmos nossa capacidade de abstrair e sentir!

 

Originally Posted by EsposaDePlastimodelista:

É preciso entender que é não há nada de mau em deixar "A arte transcender o original".

 

Quem conhece a parceria Tom e Spielberg sabe que ambos tem amor a história da gerra, mas não se pode negar que o orçamento investido tem que dar retorno (fato)!

 

Me pergunto se colocar 10 aviões em uma formação no filme e esta "mesma formação "na guerra teria somente 5 aviões, muda o que a guerra foi e representou para a nação?

 

É aí que entra a arte!!! No uso do visualmente mais bonito, nas imagens impactantes e blá blá blá... Quando assistimos um filme somos movidos por imagens, sons e efeitos mas como NEM VOCÊS, NEM ELES E NEM EU estávamos na guerra para conseguir retratar com fidelidade o que lá aconteceu e causar esse impacto de forma EQUIVALENTE só lhes restam o uso de recursos visuais.

 

Um filme com fidelidade à formação, as cores do avião, a arma e ângulo de saída do projétil, velocidade e altura de voo, seria mais mecânico do dramático, mais modelado do que artístico, MENOS TOM E MENOS SPIELBERG, MAIS DE VOCÊ, MAIS DE MIM E DE TODOS QUE ACHAM ALGUMA COISA...

 

Nem tudo será modelo, mas tudo pode ser tocante se usarmos nossa capacidade de abstrair e sentir!

 

Falou muito bem, com certeza. Muito sensata.

 

Abraços.

Boa noite

Desculpem, mas como pesquisador e produtor, discordo desta posição sobre abstrair. Cito dois exemplos opostos de como a arte pode vincular sensatez e veracidade ou desvincular as duas. No filme "China Girl" de 1942, um dos protagonistas, Gen Tierney, pega uma carona em um P-40, mas pelo lado de fora da cabina... Para exemplificar uma produção rigorosamente histórica e nem assim "fria" vejam "The Red Baron", a produção de 2008.

Parafraseando John Houston (que perdeu uma vista filmando em Midway), eu também acho que a realidade muitas vezes supera a ficção.

Cinema é diversão e negócio, mas filmar um jogo de futebol com 25 jogadores...

Originally Posted by João Henrique:

Boa noite

Desculpem, mas como pesquisador e produtor, discordo desta posição sobre abstrair. Cito dois exemplos opostos de como a arte pode vincular sensatez e veracidade ou desvincular as duas. No filme "China Girl" de 1942, um dos protagonistas, Gen Tierney, pega uma carona em um P-40, mas pelo lado de fora da cabina... Para exemplificar uma produção rigorosamente histórica e nem assim "fria" vejam "The Red Baron", a produção de 2008.

Parafraseando John Houston (que perdeu uma vista filmando em Midway), eu também acho que a realidade muitas vezes supera a ficção.

Cinema é diversão e negócio, mas filmar um jogo de futebol com 25 jogadores...

Falou muito melhor.

Há uma diferença muito grande em se filmar um documentário ou uma obra de ficção, onde certos "exageros" servem pra dar mais dramaticidade e prender o público. Alguém aqui assistiu "Nimitz - de volta ao inferno" ? (http://www.adorocinema.com/filmes/filme-36164/) Nada mais anormal, fantasioso e esquisito que esse filme, e sou capaz de apostar que muitos daqui assistiram e gostaram.

 

Há que se lembrar que a imensa e absoluta maioria dos espectadores numa sala de cinema não são profundos conhecedores de história, de aviação, de aerodinâmica ou modelistas contadores de rebites com neurose de perfeição até na cor da areia de Guadalcanal sob as rodas de um caça americano na WWII. São apenas pessoas que gostam de uma boa trama, um bom visual, belos efeitos especiais e um pouco de romance e humor dentro do contexto.

 

Sinceramente, eu gosto e costumo ver documentários para conhecer a realidade dos fatos (e mesmo assim pode ser a realidade vista apenas pelo documentarista e não a efetivamente real). Quando vou ao cinema vou pra me divertir, não vou lá pra ver se a B-17 era F ou G e se tinha 4 ou 6 motores. Quem quer acuidade não vá ao cinema, fique nos documentários apenas, mas lembrando-se que há público para estes e para os filmes de ficção - tipo o do Nimitz ou esse, se assim quiserem - mas não queiram forçar a barra, ai é ofender a inteligência de todos que gostam apenas de um filme, seja ficção, história, romance, comédia, musical, enfim.

 

Abraços.

Cinema é diversão e negócio, mas filmar um jogo de futebol com 25 jogadores..

 

 

Desculpe João, mas em "Top Gun" eles fizeram isso. Lembra dos F-5 fantasiados de Mig? Do Tom Cruise voando de cabeça para baixo e fotografando o Mig? Dos aviões que não podiam decolar do porta-aviões pq a catapulta tinha quebrado (o navio tem quatro delas)? E por aí vai.

 

Aquelas filas na porta do cinema, incluindo um bom número de damas, não eram para ver F-14s decolando. Eram para ver bons artistas, uma história de amor, belas músicas e rapazes bonitos e musculosos, suados e sem camisa jogando vôlei de praia ou ligeiramente vestidos após o banho. As meninas tem direito às suas fantasias tb, não tem? Em um ambiente assim, os F-14 eram apenas um detalhe (e bem pequeno).

A questão é exatamente essa, Oswaldo. Forçar a barra. Vide o "espelho" que tornou famoso o filme Top Gun. Esse tipo de coisa não é necessária para tornar um filme rentável.

 

Todos nós conhecemos fotografias da guerra aérea que por si só tem ação, terror, drama , enfim sentimento em doses cavalares e um filme razoavelmente fiel não tem que ser hermético. Claro que ninguém vai exigir acuidade do estencil sob a asa esquerda do avião, mas alopração já é outra coisa bem diferente, sobretudo hoje em que os videos de Gun Cam já não são mais raridades. É como sal ou pimenta. Se exagerar passa do ponto, até mesmo para os mais esfomeados.

Prezados,

 

Eu não tenho pleno e total domínio dos fatos históricos relacionados a guerra tal como vocês o tem e nem conhecimento profundo das maravilhas da engenharia aeronáutica, porém, sou uma eterna defensora da arte e sei que esta está presente na história e na engenharia. É impossível caminhar sem utilizá-la... (essa é minha vã opinião)

 

Quero colocar o seguinte ponto...

 

Quando estão lá montando o seu modelo o que os fazem concluir que...

 

Noooossaaa...este ficou bom!!!!???

 

Pelo que vejo nos grupos, fóruns e fotos é o grau de fidelidade ao original certo? Mas ainda assim são aceitáveis algumas pequenas diferenças já que modelismo é um hobby e não uma ciência exata (pelo menos deveria ser)...

 

Pois é, já pararam para pensar que cinema também é um hobby para muitos? E que também são aceitáveis pequenas diferenças? Eu o uso como entretenimento, quando quero me aprofundar em um assunto leio um livro, faço pesquisas e vejo documentários etc (assim como sabiamente citou o oswaldo)

 

Mas sei que para muitos um deslize é inaceitável por isso digo, se nenhum deslize é aceitável, representem em seus modelos 100%  da técnica utilizada na montagem de um avião e aí sim acharei um absurdo TOM e SPIELBERG não respeitarem a velocidade correta da aeronave...

 

http://www.youtube.com/watch?v=LUCmgsKiRNs

Apenas alinhando, Top Gun e Nimitz de volta ao Inferno são obras de ficção pura, não baseadas em fatos reais. Quando se pensa em recriar uma história real dramatizada o desafio é torna-la aceitável até para o purista desde a escrita do roteiro. Exemplos: Soldado Ryan escorrega na maionese desde a chegada dos Rangers, que não estavam em LCI, mas tudo bem; Band of Brothers afunda com a moral do Ten Sobel (um bom oficial, que acabou se suicidando de decepção); Pacific é a menos decepcionante das minisséries, mas também tem seus erros naturais. Já os dois Iwo Jima do senhor (e ex soldado) Clinton Eastwood Jr são aulas de precisão histórica como pano de fundo de um drama robusto e muito bem estruturado, Eastwood sabe e domina o segredo de fazer filmes (também de guerra) sendo conhecido pela velocidade da produção e a sensibilidade na dramatização sem exageros nos detalhes  "para não insultar a inteligência da audiência" diz ele.

Em suma, arte drama e ação são os pilares de uma boa produção, poucos são os produtores (e Eastwood é um deles) que sabem o segredo desta receita cujo resultado são milhões de dólares no crédito.

Quanto ao pessoal aplicando as marcações D-Day no C-47 é isso mesmo, quando os boletins com as ordens foram distribuidos, só chegaram nas bases em cima da hora. Fitas adesivas, pistolas de pintura e detalhes específicos tiveram que ser improvisados, daí valeu tudo, brochas, vassouras, estopas para evitar o fogo amigo, que mesmo assim aconteceu. 

Abcs

João Henrique Barone

2o Vice da ANVFEB

Idem Grupo Histórico FEB

Sócio Fundador do CVMARJ

Curador do Museu do Exército para Veículos e Armamento da 2a Guerra Mundial

Pesquisador Associado do Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército

Membro convidado da Academia de História Militar Terrestre do Brasil

Editor

Roteirista

Produtor

"

Abcs

João Henrique Barone

2o Vice da ANVFEB

Idem Grupo Histórico FEB

Sócio Fundador do CVMARJ

Curador do Museu do Exército para Veículos e Armamento da 2a Guerra Mundial

Pesquisador Associado do Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército

Membro convidado da Academia de História Militar Terrestre do Brasil

Editor

Roteirista

Produtor"

 

Me desculpe a franqueza paquidérmica e todo o respeito que sempre tive por sua obra e sua história como um dos maiores conhecedores do assunto, e a quem a preservação da história militar de nosso Pais deve tanto, mas essa forma de postar a assinatura ao final desse post equiparou-se a uma "carteirada".

 

Desnecessário, por assim dizer, pois todos sabemos quão grande é seu valor para a preservação da memória e do respeito aos nossos herois do passado e para que nossos jovens venham também a cultuá-la. 

 

Ofensiva, por assim também dizer, pois aqui não discutimos história pura e imaculada, discutimos apenas um filme, não me soa nada "educado" - desculpe a franqueza - esfregar em nós, meros mortais que nada conhecemos profundamente de história ou qualquer coisa semelhante a isso, um currículo tão belo e importante apenas para "demonstrar" que sabe do que está falando, isso nós sabemos, e nem por isso vamos menosprezar o trabalho de um cineasta e nem a inteligência de seus espectadores.

 

Despeço-me deste tópico com uma decepção amarga na boca, a decepção de quem sempre elogiou em todos os lugares e em todas as oportunidades o valor de um homem para nossa história a ponto de fazer parte importante dela, e ao final vê uma "assinatura-currículo" que parece coisa de político quando é pego na blitz da Lei Seca postada dessa forma justamente por alguém que venerava, que sempre respeitei e que sempre tive intenção de conhecer pelo seu valor e pelo valor de sua obra. 

 

Recebemos um "cala a boca" de quem realmente conhece, então, me colocarei em meu lugar. Com um pesar enorme e com meu pedido de desculpas pela franqueza, abraços.

Last edited by oswaldo antonelli

Prezado Oswaldo

Acho que você não entendeu minha "assinatura". Diferentemente de outros posts e sem ter me apresentado anteriormente, coloquei os meus créditos para deixar à disposição sobre qualquer assunto desta seção que se intitula História e Modelismo. Por outro lado eu não entendi o porque do "cala a boca", muito pelo contrário, já que postei o assunto e estimulei o debate, assim como faço em todas as palestras em que participo. Por mim até agora o assunto estava sendo muito bem discutido, inclusive por você, o qual espero ter a satisfação de

continuar a trocar opiniões. Assim como meu pai, alem de não beber, nunca fui político e sim objetivo, portanto continuemos a usar este espaço para trocar conhecimento.

Antonelli, arte é livre nas duas mãos, você pode criticar e receber de volta, você nem imagina o que é uma reunião de produção, onde as discussões acaloradas são parte do processo criativo e que testam a resistência de um projeto. Não se desculpe pela franqueza, ela é uma das poucas qualidades que resistem nos dias de hoje, a franqueza é irmã da verdade. Só posso contribuir para o debate afirmando que a sua forma pode não ser a melhor para a difusão do conhecimento, ela também é válida, mas nem por isso definitiva.

De qualquer forma, me desculpem se ofendi a todos os que postaram, representados em sua mensagem Antonelli, neste caso:

Paulors; Guilherme; Mario; Fernando; Tripa Seca; Firefox; Senriz; Di Stephano e Esposa de Modelista.

Continuo com minha opinião de que, se este é o teaser da série, a dupla Spielberg/Hanks está longe de fazer outro Band of Brothers ou Pacific...

 

Abraços a todos,

João

 

Na minha opinião o que "estraga" os filmes é Hollywood, os artistas e produtores não estão livres de fazerem o que quiserem, ou pesquisam. Até a autora de "Rarri Phorder" o maguinhu gayzinho sofreu com isso. Eu acho que um filme desse nível deveria ser o mais real possível e parar de ficar "inventando" o que não ocorreu, ou o que não foi. Minha opinião.

 

[]´s

Di Stephano

Originally Posted by Di Stephano:

Na minha opinião o que "estraga" os filmes é Hollywood, os artistas e produtores não estão livres de fazerem o que quiserem, ou pesquisam. Até a autora de "Rarri Phorder" o maguinhu gayzinho sofreu com isso. Eu acho que um filme desse nível deveria ser o mais real possível e parar de ficar "inventando" o que não ocorreu, ou o que não foi. Minha opinião.

 

[]´s

Di Stephano

 

PS: JH, liga não, o Oswaldo é um tanto quanto "sensível"

 

Parafraseando John Houston (que perdeu uma vista filmando em Midway), eu também acho que a realidade muitas vezes supera a ficção.

 

João, só uma correção: John Huston não esteve em Midway - foi John Ford.

 

E Ford, apesar de ser conhecido pelo uso frequente de um tapa-olho ou pelos óculos escuros, não perdeu uma vista filmando em combate, foi ferido no braço por estilhaços. Tinha sérios problemas de visão e, pouco antes de filmar Rastros de Ódio, passou por uma cirurgia de catarata. Numa típica demonstração de seu temperamento, ficou impaciente com os curativos e os arrancou antes do tempo prescrito - o que fez com que perdesse a visão de um dos olhos... 

 

No filme "China Girl" de 1942, um dos protagonistas, Gen Tierney, pega uma carona em um P-40, mas pelo lado de fora da cabina...

 

 

Isso não é tão inverossímel assim, no livro "Spitfire", da antiga(e boa) coleção da Renes "História Ilustrada da Segunda Guerra Mundial" há uma narrativa assim. Num campo da Inglaterra, lá por volta de 1943, uma WAAF(de "Women Auxiliary Air Force", as moças que eram "pau pra toda obra" nos campos e estações da Real Força Aérea durante a SGM) pegou involuntariamente uma carona na asa de um Spitfire enquanto estava fazendo a manutenção do mesmo e o piloto, que não a viu, decolou...Deu umas voltas ao redor do campo com a moça assustadissima agarrada a asa do caça, e depois de aterrissar, ainda disse a ela que deveria verificar a asa esquerda, pois achou a mesma "muito pesada"(justamente a asa na qual a WAAF estava "montada"). Esse filme que o Barone citou "China Girl", é interessantíssimo, é um drama de guerra estrelado por Gene Tierney, uma das atrizes mais belas da Hollywood dos tempos dourados(anos 30, 40 e 50), e que eu já havia citado num dos tópicos de cinema que publiquei aqui faz tempo, sobre o filme "O Diabo disse não", que Ernest Lubistch realizou em 1943...dirigido por um dos grandes cineastas da história da velha Hollywood,  Henry Hathaway,  fala de um membro dos "Tigres Voadores" e um cameraman de cinedocumentário  que se envolvem com uma moça que cuida de uma missão religiosa na China ocupada pelos japoneses e ainda enfrentam o Império do Sol Nascente na própria China e em Burma, tipico filmão de propaganda americano da II Guerra com um bom elenco,e algumas cenas de aviação, com o P-40 C que foi de fato usado pelos "Flying Tigers"

 

 

 

 

Last edited by MÁRCIO PINHO
Esse teaser NÃO é da série do Spielberg.

 

Eu também achei isso, Fernando. E olhando no próprio link do YouTube, eis a resposta:

 

"THE MIGHTY EIGHTH was written by Kurt Johnstad (300, 300: RISE OF AN EMPIRE, ACT OF VALOR) and is produced by David Hoberman (THE FIGHTER, THE PROPOSAL), Todd Lieberman (THE FIGHTER, THE PROPOSAL) and Greg & Colin Strause, with director Rick Jacobson (BITCH SLAP, Starz Spartacus: War of the Damned) taking the helm."

 

Até porque o título do  livro em que a série se baseia é Masters of the Air - America's Bomber Boys Who Fought the Air War Against Nazi Germany, de Donald L. Miller. Seria estranho usarem o título de outro(s) livro(s) para essa produção.

 

 

Bom... E como recebi uma confirmação de que não deu certo - infelizmente - vou contar aos amigos: a tradução desse livro seria feita por mim. Estava quase tudo conversado, aguardando o envio do livro físico, mas foi passado para outro tradutor, mais antigo na casa. Ainda assim, me ofereci para fazer a revisão técnica - pois todos nós sabemos como é irritante ver traduções erradas. Mas a diretora editorial não viu necessidade de fazer uma revisão técnica, porque o tradutor “também é um especialista”.

 

Que me perdoem a desconfiança se o tradutor for alguém aqui da WK - ou um conhecido –, mas espero que seja mesmo um especialista. Vou ler o livro com um lápis na mão e mandar todas as mancadas para a editora...

Last edited by Sergio Menezes

Hãããã, e pra quem acha certas cenas de filmes de aviação absurdas, acrescento mais uma: a do filme "Voando para o Rio" ("Flying down to Rio") um musical de 1933, um dos primeiros que tem a famosa dupla Fred Astaire e Ginger Rogers, e que se passa no Rio de Janeiro, com algumas cenas no Copacabana Palace, onde no final belas dançarinas  fazem suas evoluções em cima das asas de aviões...afinal, como disse o Paulo e a nossa nova amiga Esposa de Plastimodelista, "cinema é diversão", ou não é?!

 

No YouTube é assim, sempre muito perto do erro ou do acerto. 

Quanto a mim, desculpem o erro de citação e danos pessoais do Ford pelo Houston. 

 

Por isso é sempre bom dar uma pesquisada antes de postar algo....eu já caí muito nessa armadilha, aqui e no velho Orkut, onde aprendi muito sobre comportamento em comunidade virtual, para o bem e para o mal, colega, não se recrimine por errar, "trocar as bolas" todo mundo troca, o difícil é vir a público e reconhecer o erro, e isso, pouca gente faz, e espero que você não se intimide em postar artigos, trabalhos, dicas e ideias aqui por isso...cada postagem aqui é uma aprendizagem e uma maneira de se aperfeiçoar e evoluir, inclusive como pessoa e como membro de comunidade virtual, e te digo isso por experiência própria....

Originally Posted by MÁRCIO PINHO:

Hãããã, e pra quem acha certas cenas de filmes de aviação absurdas, acrescento mais uma: a do filme "Voando para o Rio" ("Flying down to Rio") um musical de 1933, um dos primeiros que tem a famosa dupla Fred Astaire e Ginger Rogers, e que se passa no Rio de Janeiro, com algumas cenas no Copacabana Palace, onde no final belas dançarinas  fazem suas evoluções em cima das asas de aviões...afinal, como disse o Paulo e a nossa nova amiga Esposa de Plastimodelista, "cinema é diversão", ou não é?!

 

 

É isso mesmo Márcio, resumindo, cinema é diversão...

 

Acho importante dizer a todos que não sou contra chegar nos mínimos detalhes e ao perfeccionismo, quando é possível, em um filme mas não sou a favor do exagero e a exclusão do valor do que foi feito só porque pequenos ou alguns detalhes foram esquecidos...principalmente quando o cerne da história foi passado.

Entendo perfeitamente que os olhos que aqui estão apreciam tais obras com olhos de estudiosos e ou apreciadores da história da guerra, por isso o grau de críticas em relação ao assunto não poderia ser menor.

Minha opinião embora singela, aqui foi colocada para compartilhar com vocês uma outra forma de ver o "retrato da guerra". Em resumo digo que a guerra não é menos guerra para os telespectadores "comuns" por não estar perfeita, mas para os conhecedores da guerra ela passa ser "menos apaixonante e mais do mesmo" por faltar detalhes importantes... Dessa forma quem sabe despertando a paixão pelo cinema ou pela "arte" (tal como chamei) fica um pouco mais interessante...ilusões femininas?! Talvez!! Só sei que no final a gente precisa fazer das coisas menos radicais para poder aprender um pouco e adquirir um pouco de conhecimento.

Estou no WK a pouco tempo e pouco me sinto a vontade de interagir por estar engatinhando no que se refere ao conhecimento dos assuntos aqui abordados, mas sei que aqui é uma bela fonte para aprendizado e de divisão de conhecimento...

Assim, me faço disponível para compartilhar experiências, sempre de mente aberta, sem medo de falar o que penso quando sei o que estou falando...

 

Para finalizar o raciocínio sem fugir do assunto do tópico, concordo detalhes no filme são importante, mas tenho certeza que até mesmo os perfeccionistas não jogariam todos os seus trabalhos fora só porque ao final viu que ele ficou excelente mas não perfeito...mesmo porque o que é perfeito para você pode nunca ser para o outro e vice-versa...

 

Michelle Sotero

Quase modelista

Quase "sabedora de guerra"

Cheia de opinião embasada e muito crítica de maneira construtiva ;P

 

"Vou ler o livro com um lápis na mão e mandar todas as mancadas para a editora."

 

Não esqueça do apontador e de alguns blocos grandes.

 

Tempos atrás, em um volume da coleção "Guia de Armas de Guerra" da Abril (original da Salamander), traduziram "Fire Control Radar" como "Radar de Controle de Incêndio".   Foi apenas um entre muitos erros. Aí eu mandei uma carta e recebi apenas uma daquelas respostas padronizadas, agradecendo a minha colaboração.

João,

 

Concordo que "Top Gun" é uma obra de ficção, apesar de fazer uso de navios e aviões reais. Vou usar outros exemplos, de dois filmes que foram produzidos com muito cuidado.

 

1/O Mais Longo dos Dias, grande filme em P&B e com um elenco bilionário. Seguiram direitinho o livro do Cornelius Ryan, fazendo uma colagem de episódios marcantes desse evento. Mesmo assim, limitações técnicas e um pouquinho mais de dramatização levaram a cenas como essa do Priller.

 

 

 

 

2/Tora. Tora, Tora, que permanece superior à refilmagem recente (Pearl Harbor). Veja aqui o Yorktown (CVS-10) travestido de Akagi, com as marcações japonesas pintadas no convés de vôo e um bando de Zeros. Até que no filme eles evitaram mostrar o porta-aviões todo, mas em certas cenas não teve como escapar - lá estavam a grande ilha e o convés em ângulo.

 

 

 

 

 

Last edited by paulors

Os dois casos acima em nada desmerecem os filmes, indicando apenas as limitações orçamentárias e técnicas.


Isso sem falar na necessidade de gerar bilheteria, o que significa dizer que nunca vão fazer um filme para quem frequenta a Webkits - seria prejuízo na certa, já que somos muito poucos.

 

Uma boa pesquisa deve ser feita nos livros, passando ao largo de Hollywood e da TV. Estas são diversão.

 

Originally Posted by Sergio Menezes:
Esse teaser NÃO é da série do Spielberg.

 

Eu também achei isso, Fernando. E olhando no próprio link do YouTube, eis a resposta:

 

"THE MIGHTY EIGHTH was written by Kurt Johnstad (300, 300: RISE OF AN EMPIRE, ACT OF VALOR) and is produced by David Hoberman (THE FIGHTER, THE PROPOSAL), Todd Lieberman (THE FIGHTER, THE PROPOSAL) and Greg & Colin Strause, with director Rick Jacobson (BITCH SLAP, Starz Spartacus: War of the Damned) taking the helm."

Amigos, que alívio 

Acho essa discussão sobre cinema e autenticidade de cenas muito interessante, lógico, hoje em dia com os CGIs da vida, fica muito mais fácil reproduzir uma cena de batalha, mesmo aérea,e até com exagero cmo esse filme do tópico. Mas teve época que isso era dificílimo...é o caso de "The Longest day",ou "O mais longo dos dias", produção da Fox que  por sinal tirou aquele estúdio de Hollywood da falência, e evitou que ele tivesse o mesmo destino da RKO, que encerrou suas atividades no final dos anos 50, até pelas dificuldades orçamentárias - ou mesmo de produção, já que era difícil conseguir equipamento alemão autêntico - embora o mesmo ainda estivesse em franco uso no leste europeu, especialmente Hungria, a então Tchecoslováquia(onde foi parcialmente filmado o filme "A Ponte de Remagen", ás vésperas da invasão soviética naquele país) e a Iugoslávia(onde, depois que o ditador Josip Broz Tito se abriu um pouco mais para o ocidente foram realizadas muitas produções ambientadas na SGM, como os "Guerreiros Pilantras", "Comando 10 de Navarone" e por aí vai...), No caso de "The longest Day", além do equipamento(americano) disponível, usaram-se os Me-108 "Taifun"(ou a sua versão francesa, equipada com motores Renault, que foi bastante produzida no pós-guerra) pois os verdadeiros Fw-190 A-8 usados pelo ás Josef "Pips"(de "pegajoso" ou "grudento") Priller não estavam disponíveis na época(hoje uma produção finlandesa recente empregou um dos Fw-190 construidos novos com motor russo nas filmagens)...os filmes rodados na Espanha, como "Batalha Britânica"(Battle of Britain) de 1969, "Patton" de 1970 e tantos outros empregaram os aviões alemães que foram feitos na Espanha(e com motor diferente - RR Merlin inglês), e que ficaram em uso operacional naquele país até os anos 70....No pós-Primeira Guerra Mundial, havia até uma certa facilidade de se encontrar aviões reais que lutaram naquele conflito, e os mesmos foram empregados, até pelo fato da plateia, que tinham muitos veteranos do conflito para os quais a autenticidade realmente importava, exigir essa autenticidade. É o caso de "Anjos do Inferno", rodado entre 1927 e 1930 e dirigido e produzido por Howard Hughes, que tinha dinheiro pra bancar grandes superproduções...as cenas rodadas por Hughes foram ainda usadas em outras produções como "Patrulha da Madrugada"(filme que inspirou parcialmente o cartoon "Esquadrilha Abutre", com Dick Vigarista, Muttley, Zilly e Klonkie atrás do pombo Doddley o qual nunca conseguiam capturar) e empregavam aviões reais, como os Sopwith Camel, Spads, Fokkers DVII e DR.I, qaue ainda estavam disponíveis e podiam ser encontrados com relativa facilidade, mas por serem feitos de madeira e lona já naquela época estavam se deteriorando....Parte da história de produção e "making off" dessa última produção pode ser vista no filme de Martin Scorcese "O Aviador", que é uma boa recriação da vida de Hughes,embora esconda, como toda cinebiografia, certos detalhes da vida do "homenageado", como o fato de Hughes ter, além de sofrer de TOC - Transtorno Obssesivo Compulsivo(o que é mostrado no filme) - ser também bissexual(o que não é mostrado no filme). Howard Hughes, teve casos amorosos não só com belas atrizes de Hollywood, como também com famosos galãs, como Cary Grant e Errol Flynn, maas, isso é uma outra história....

Não esqueça do apontador e de alguns blocos grandes.

 

Pois é, Paulo... Um dos livros em que mais encontrei mancadas foi A Batalha de Mogadíscio, de Matt Eversmann e Dan Schilling. Foi por causa dele que fiz contato com a editora e ofereci meus serviços...

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