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Brasil contribui com programa de produÇão de aeronave de treinamento sul-americana

 

Avião Regional de Treinamento

 

BrasÍlia, 16/06/2014 – Reunidos nas instalaÇÕes da FÁbrica Argentina de AviÕes (FAdeA), em CÓrdoba, norte do paÍs, representantes do Brasil, Argentina, Venezuela e Equador trabalham no desenvolvimento conjunto da primeira aeronave de defesa da União Sul-Americana de NaÇÕes (Unasul). A iniciativa do Avião Regional de Treinamento, que estÁ na fase de prospecÇão de financiamento, tem o objetivo de fomentar a integraÇão continental e fortalecer a indústria de Defesa na AmÉrica do Sul.

 

Quatro empresas brasileiras participam do projeto Avião Regional: Novaer, Akaer, Flight Technologies e Avionics – todas credenciadas como empresas estratÉgicas pelo MinistÉrio da Defesa por desenvolverem tecnologias indispensÁveis ao Brasil.

A aeronave serÁ utilizada pelos militares sul-americanos para treinamento primÁrio bÁsico: primeiro contato do piloto militar com a aviaÇão. Representantes dos quatro paÍses envolvidos no consÓrcio jÁ levantaram os requisitos tÉcnicos indispensÁveis ao Avião de Treinamento, bem como quais serão os custos do projeto. O momento agora É o de estruturar o financiamento que, no Brasil, deverÁ ser feito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento EconÔmico e Social (BNDES).

“Entramos na fase prÉ-contratual e estamos encerrando os requisitos tÉcnicos, logÍsticos e industriais do sistema. Depois disso poderemos realizar o contrato de desenvolvimento”, explica o coronel Ricardo Roquetti, representante do MinistÉrio da Defesa no comitÊ tÉcnico e no escritÓrio gerencial do consÓrcio responsÁvel pela produÇão da futura aeronave.

 

unasur_inter

 

 

UnasurAero

Para viabilizar o projeto, serÁ criada no prÓximo semestre a sociedade anÔnima “UnasurAero”. A corporaÇão permitirÁ que as empresas envolvidas no projeto possam ser contratadas e remuneradas pelos materiais e equipamentos fornecidos.

“Os paÍses envolvidos vão fazendo os pagamentos por etapa para a Unasur Aero, que posteriormente vai contratando as empresas com relaÇão aos seus pacotes de trabalho”, explica o coronel Roquetti.

De acordo com o coronel, o Brasil deverÁ colaborar com cerca de 62% dos subsistemas. A fase de desenvolvimento do projeto terÁ um custo aproximado US$ 60 milhÕes. Com isso, pelo menos US$ 36 milhÕes serão destinados às empresas brasileiras. As empresas argentinas deverão participar com 28%, e as equatorianas e venezuelanas com 5% cada.

“Nosso trabalho É propiciar para as empresas brasileiras um ambiente de previsibilidade e confianÇa”, completa.

 

Demanda inicial

O gerente do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod) do MinistÉrio da Defesa, coronel Hilton Grossi, destaca que o projeto, ainda em fase de desenvolvimento, jÁ conta com uma demanda inicial de 92 aeronaves, sendo que 50 deverão ser adquiridas pela Argentina, 24 pela Venezuela e 18 para o Equador.

Segundo Grossi, a ForÇa AÉrea Brasileira (FAB) não planeja a aquisiÇão da aeronave, por não estar em fase de substituiÇão da sua frota de treinamento. Entretanto, assegura que o projeto trarÁ benefÍcios de mÉdio e longo prazo à Área de Defesa Brasil.

“Nosso grande objetivo É fortalecer a nossa capacidade produtiva e fomentar as indústrias nacionais estratÉgicas de defesa. Quanto mais tecnologia um paÍs tem, mais autÔnomo ele fica”, analisa.

 

Montagem

ApÓs a etapa de desenvolvimento, o projeto entrarÁ na fase de produÇão, na qual as empresas de cada paÍs contribuirão de alguma forma. Em princÍpio, as brasileiras participarão com as asas equipadas (Akaer), trem de pouso (Novaer) e painel de equipamentos (Avionics e Flight Tecnologies). A participaÇão das empresas argentinas serÁ com as portas, hÉlices, montagem de motor e assentos ejetÁveis.

 

BenefÍcios

Para o Brasil e suas empresas, o projeto se apresenta como uma oportunidade de consolidar sua lideranÇa regional, alÉm de propiciar o ingresso de empresas nacionais em mercados normalmente dominados por chineses, russos e israelenses.

O programa tambÉm ajudarÁ a desenvolver a indústria de defesa argentina, atualizando seus processos de gestão e tendo acesso às melhores prÁticas exercidas por nossas empresas. AlÉm disso, vai suprir a necessidade operacional de 50 aeronaves para a Escola de AviaÇão Militar da Argentina.

Para o Equador e Venezuela, a grande vantagem É a participaÇão em um processo de desenvolvimento, o que deverÁ fortalecer as indústrias desses paÍses, alÉm de suprirem suas necessidades operacionais de aeronaves de treinamento.
O projeto estÁ completamente alinhado com a EstratÉgia Nacional de Defesa e o com as diretrizes do MD no esforÇo de fortalecimento da cooperaÇão e do desenvolvimento regionais.

 

DIVULGAÇãO: MinistÉrio da Defesa

Last edited by FІЯЭFФЖ
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Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Segundo Grossi, a Força Aérea Brasileira (FAB) não planeja a aquisição da aeronave, por não estar em fase de substituição da sua frota de treinamento. 

Mas os T-25 não estão precisando de substituto ? Ou este que está sendo projetado é do porte do T-27 ?

O T-25 será substituído, num futuro ainda incerto, pelo Novaer T-Xc:

 

https://www.youtube.com/watch?v=BSg45xhQE3A

 

Os T-27 serão modernizados (num futuro também incerto).

 

O Unasur terá versão de 300 hp aspirado e 450 hp turbo, e a versão turbo tem desempenho muito inferior ao Tucano.

Last edited by FІЯЭFФЖ
Originally Posted by Ron Jeremias:

O desenho lembra o Aucan chileno (melhorado é claro).

 

 

Não levo fé nesses programas conjuntos sulamericanos . Lembram do CBA-123. 

 

Abs,

 

Rafael

É, eu também, e como o Guacyr disse, principalmente por ter Argentina no meio, vai ser grana nossa pelo ralo.....

Originally Posted by MÁRCIO PINHO:
É, eu também, e como o Guacyr disse, principalmente por ter Argentina no meio, vai ser grana nossa pelo ralo.....

 

Depois de gastar uma fábula com cubanos e africanos, por que não com os "hermanos"???

Sei lá...pra mim perda de tempo e dinheiro. Precisa de tanta empresa para se desenvolver um projeto de treinador básico?

 Logo essa fábrica argentina que nunca termina nada.

Last edited by A.Bell

Tem uma questão doutrinária para a não aquisição desse treinador da Fadea, assentos em tandem, a FAB para seus treinadores basicos usa o lado a lado. Acredito que o Brasil irá pelo Novaer T-XC que o Fire citou, projeto do Kovacs e bem adequado a FAB para substituir os T-25. A Embraer não entra nessa pois sabe que tem muita concorrência nesse nicho a própria Argentina comprou recentemente os Grob120 para instrução primária...

Originally Posted by Ric Ardo:

Tem uma questão doutrinária para a não aquisição desse treinador da Fadea, assentos em tandem, a FAB para seus treinadores basicos usa o lado a lado. Acredito que o Brasil irá pelo Novaer T-XC que o Fire citou, projeto do Kovacs e bem adequado a FAB para substituir os T-25. A Embraer não entra nessa pois sabe que tem muita concorrência nesse nicho a própria Argentina comprou recentemente os Grob120 para instrução primária...

Originally Posted by A.Bell:

Sei lá...pra mim perda de tempo e dinheiro. Precisa de tanta empresa para se desenvolver um projeto de treinador básico?

 Logo essa fábrica argentina que nunca termina nada.

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