Meu amigo,
Sempre fui apaixonado pelo ferreomodelismo, que só não desenvolvi por falta de espaço. Mesmo assim coletei algum material e sou assinante da Model Railroader (mãe de todas as revistas da Kalmbach). Sempre teve muita gente ali que não sabe brincar, produzindo coisas como as que vc mostrou acima. Por outro lado, se a gente prestar atenção nos detalhes, tem muita coisa que pode ser aproveitada do plastimodelismo. Muita coisa mesmo.
Paulo,
O ferreomodelismo e o plastimodelismo tem muito em comum.
O primeiro contato que tive com uma miniatura foi uma sucata de vagão gôndola europeu que uma criança tinha no quintal. eu devia ter uns nove ou dez anos.
Ganhei um trenzinho de presente de Natal que a Volkswagen dava aos filhos dos funcionários, por volta de 1970/71. Era um oval com uma locomotiva a corda, sem escala.
Também descobri numa das idas à Cooperativa da Volks uma gaveta cheia de trilhos, vagões e locomotivas escala N da Minitrix.
A paixão (ou o contágio pelo vírus) pelo ferreomodelismo estava instalada.
Entretanto em 1975 descobri os kits e (o vírus do) o plastimodelismo me contaminou.
Com duas contaminações se alternando, já imagina que a carteira nunca mais teria sossego.
Em 1978 (re)descobri o ferreo, quando fui à Lupatelli (São Paulo) e vi o cardume de trens em dose de mamute.
Aí a infecção estava completa!
Desde então tenho oscilado entre surtos de plasti e de ferreo.
Em 1992 descobri o cartão internacional e a bagaça estava feita. Desde então minha disciplina financeira tem de ser monástica, pois é fácil fazer loucuras.
Minha primeira maquete tive por volta de 1984 e nunca mais parei.
Ter um local para rodar trens é quase uma necessidade biológica.
Como a atual maquete é pequena, estou mais interessado em detalhá-la e aí que o plasti ajuda, pois são kits de cenário, que dão ótimas vinhetas.
Por conta do doutorado quase não tenho feito nada, mas no ano passado fiz alguns detalhamentos.
A foto acima é uma das mais detalhadas, pois só a horta e a chácara em geral tem muita coisa miúda, vinda de uma dezena de kits.
Alguns itens tem de ser percebido e, se não disser, nem vai ser visto.