Claudio,
Concordo com vc.
[]s!!!
Claudio,
Concordo com vc.
[]s!!!
É pessoal, difícil dizer qualquer coisa que já não tenha sido dita pelos amigos. Seja pela faixa etária (também estou com 53, como muitos), seja pelas dificuldades de visão (miopia e astigmatismo) ou pela própria correria do dia a dia, com seus afazeres e cobranças que não nos deixam muito espaço livre para dedicar ao hobby...mas eu ainda busco esses momentos.
Como o R1cardo muito bem disse, luto contra os problemas pontuais como por exemplo ter mais cola nos dedos do que nos locais corretos das peças mas "vamos teimando" e montando uma figura aqui, um diorama acolá e vida que segue.
Também me lembro, com saudade, dos tempos em que comecei no hobby. Tempos como outros amigos disseram muito bem, encontrava-se kits até em bancas de jornais. Eu cheguei a ter quase todos os modelos da Revell na 1/72 apenas montados...sem pintura! E achava lindo ficar contemplando todos eles, Spitfire, Hurricane, P-40, Me-262, Ju-88, etc, todos lindos...numa cor só! Somente a carlinga transparente, o resto na cor original do plástico, com piloto e tudo!Ah ia me esquecendo, com os respectivos decais! Que saudade.
Esse é o sentimento que não morre e não devemos deixar morrer. Há alguns anos atrás tive um momento em que me deparei com algumas questões colocadas aqui e que são extremamente relevantes. A principal delas foi uma constatação: a de que tenho mais kits nas caixas do que anos com qualidade de vida, suficientes para montá-los. Confesso que na hora, me veio uma certa tristeza, motivada pelo choque com a realidade que é inexorável e irreversível. Querem saber o que fiz: Coloquei-me o objetivo de não parar de montar, simples assim. Porque sob o meu ponto de vista, o segredo está em nunca perder o prazer de montar e, principalmente, se surpreender positivamente com o resultado obtido. E digo isso não somente em relação ao modelo finalizado, mas por me considerar satisfeito comigo mesmo pelo empenho, pelo esforço, pelo esmero empregados na tarefa. Se ficou bom a ponto de ser elogiado e admirado pelos outros, ótimo. Se não ficou tão bom nesse nível, tudo bem. O que importa é que para mim valeu cada "centavo" do meu tempo e da minha dedicação e está lindo!
Um plastiabraço para todos e um 2015 de saúde, realizações e kits!!
Nebelwefer,
Cada palavra sua, cada vez mais justifica que todos nós devemos montar pelo divertimento e sem compromisso.
Se eu gostei do resultado e como vc mesmo citou, houve elogios, pq não continuar assim?!?
As vezes me comparo a "Dona Onça", pq ela fica "pilhada" com as celebridades olhando na TV e revistas e diz:" como ela consegue este corpo?! Olha este cabelo?! E a essa pele?!"
Eu em pensamento digo: "PQP!!!! Não é só comigo." Pra cada interrogação de espanto, me vejo olhando as revistas, sites e fóruns e dizendo o mesmo: "Olha isso, que perfeição! Como é que o cara consegue?!?"
E no fim essa enxurrada de "perfeição" só serve mesmo para deixar a gente frustrado.
Temos de mudar a visão do hobby urgente.
Claro amigos, não estou generalizando apenas, desabafando.
[]s!!!
Prezados,
Se soubesse que ia baixar o astral não tinha escrito nada. Estava melancólico, mas depois de uns banhos de mar em Ipanema e umas geladas, já passou!
Mas essa fase "Revell 1/32 solitária" foi muito boa! Lembro também da primeira revista de modelismo que comprei em 1976, tirando as revistas Aero que sempre apareciam nas bancas em Brasília, foi a minha primeira referência de como montar e pintar "bem". ainda tenho a Scale Models inglesa com uma série de Airfix 1/72 da Batalha da Inglaterra. Não dava muita bola! Continuava usando as bisnagas Kikoler, pincel no. 2 e Coralit.
Hoje o hobby virou uma engenharia, e na ânsia de fazer perfeito o prazer ficou em segundo plano. Comprar kit também é muito bom, pesquisar detalhes e esquemas de pintura idem. Por conta disso tomei a decisão lá atrás no primeiro post. Fico com os kit de melhor engenharia e termino alguma coisa!
Abraço.
Fábio.
O que é um kit goiaba ?
João, um kit "goiaba" é aquele em que você abre e descobre que está bichado...é um termo que se usa quando o kit é muito ruim.
Pior é o kit "cebola", aquele que você abre e chora...
Um abração.
Definição perfeita ! Já passei diversas experiências com "kit cebola" e "kit goiaba", as vezes o kit era a duas coisas, como o Ju-88 da Hobbycraft e que estava sendo montado lindamente pelo nosso amigo Apneto no GB temático, mas parece que ele desistiu...Outra das experiências que tive nesses meus 40 e tantos anos de modelismo foi com um combo da Fujimi em que vinham dois kits, Um Spitfire Mk. V e um Focke-Wulf 190, desisti de comprar um Fw-190 A da Tamiya 1/48 por esse combo, quando cheguei em casa e abri a caixa, deu vontade de chorar, especialmente pela granolina que gastei...Por sinal esse Fw da Tamiya estava bem mais barato e, como pude constatar depois, quando por fim o comprei, bem melhor em qualidade do que os dois da Fujimi, só valeu mesmo a box art da tampa da caixa, que era joia !
Goiaba + Cebola = MISTURA EXPLOSIVA
Já paguei caro por esta iguaria indigesta
Como dizia a minha vó: "Transforme um limão em limonada."
[]s!!!
Aí eu vou ser contra a corrente...
Se o modelista monta o seu kit por diversão, apenas, sem compromisso nenhum, legal. Só que geralmente isso acontece porque o cara se dá conta que nunca vai conseguir obter os resultados de alguns ET's. Eu já fui assim. Só que apenas uns poucos tem o talento natural para o modelismo. Os outros se esforçam e muito! Alguns conseguem superar suas deficiências em talento, outros não. Esses últimos acabam desistindo do realismo e passam a montar "por diversão!"
Mas todos nós gostaríamos de montar os kits de maneira perfeita. E Isso não é por causa dos modelistas de fora. Lá também tem bons e maus modelistas. Só que só ganham destaque os bons. Do mesmo jeito que aqui. Mas como só conseguimos ver os destacados, achamos que lá fora todos montam bem.
Enfim, resolvi me dedicar à melhorar meus kits. E aos poucos, estou conseguindo. Pelo menos na minha opinião.
Acho que todos nos costumamos passar por "fases". Eu nos últimos anos estive na fase "Troféu de open". Mas me dei conta que estava me escravizando em montar kits para as temáticas dos opens, e deixei pra lá alguns projetos que tinha em mente.
Agora vou fazer o kit que estiver na minha vontade, e se ele se encaixar em algum open, ótimo. Ou vejo a temática e se estiver a fim de fazer alguma coisa que sirva, ótimo. Se não, paciência.
Vou me dedicar ao meu prazer, que é o de montar, não o de acumular troféus. Até porque acho que não tenho condições para troféus.
Mas isso não significa que vou montar os kits de qualquer jeito. Eu sempre fui perfeccionista, e não pretendo mudar.
De vez em quando um GB, ou apenas aquele kit que esta na minha frente, ou o que acabei de comprar. Mas sem pressa e sem traumas.
Um abração de Ano novo pra vocês.
"Mas me dei conta que estava me escravizando em montar kits para as temáticas dos opens,..."
"Vou me dedicar ao meu prazer, que é o de montar, não o de acumular troféus."
Essas duas frases do Paulão resumem, pelo menos sob o meu modesto e pessoal ponto de vista, a grande questão contida em tudo que falamos até aqui. É óbvio que existe uma tendência natural de que, à medida em que se vai evoluindo e a qualidade do "trabalho" vai melhorando, o modelista vá tomando coragem de expor seus trabalhos nos concursos. Lícito e perfeito. Digo isso pois também já tive a minha fase, muito bem descrita pelo Paulão, de preparar modelos visando as temáticas dos concursos.
Já a algum tempo essa fase passou, exatamente quando percebi que a sanha por medalhas e reconhecimento estavam me tomando o prazer de montar. Havia se tornado uma obrigação e, quando algo que era para dar prazer se torna obrigatório, o foco original já se perdeu. Montar para mim, para meu próprio bem estar, para visualizar um projeto e executá-lo apenas pelo prazer de vê-lo terminado, isso sim, a meu ver, é o que me dá prazer hoje, no hobby.
Respeito profundamente os amigos modelistas que são extremamente competitivos e reitero que os compreendo perfeitamente, pois já experimentei esse momento e sei que, no fundo, o prazer de montar está acima de qualquer coisa, mesmo que momentaneamente "camuflado".
Obrigado Paulão, por sintetizar tão bem, sob minha ótica, os sentimentos que nos são tão comuns.
Abração.
Aí eu vou ser contra a corrente...
Se o modelista monta o seu kit por diversão, apenas, sem compromisso nenhum, legal. Só que geralmente isso acontece porque o cara se dá conta que nunca vai conseguir obter os resultados de alguns ET's.
Mas isso não significa que vou montar os kits de qualquer jeito. Eu sempre fui perfeccionista, e não pretendo mudar.
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Isso aí Paulão, cada um monta de acordo com o considera bom. Não é porque um fulano fez um kit maravilhoso, que levou seis meses pra terminar e gastou em acessórios mais que o valor do kit, que se tem que tomar isso como paradigma, isso é uma concepção falsa que nos foi vendida de fora, como a ideia de que brasileiro "é apaixonado por carro", coisa americana que as montadoras massificam na mídia daqui.
Bem gente, estou chegando aos 57 e já parei de montar kits faz um bom tempo, mas sempre estou por aqui na WK e outros fóruns vendo os trabalhos, as novidades, as reclamações e os lamentos...
Tomo a liberdade de colocar aqui um texto que escrevi em 2002 para a página que o Roberto Tumineli tinha sobre plastimodelismo:
MEMÓRIAS DE PLÁSTICO
Quantos de nós já nos perguntamos como foi que começamos a montar e amar estes pedacinhos de plástico? Quantas brigas, quantas alegrias, sucessos e dissabores por pedacinhos de plástico!
Hoje resolvi resgatar em minha memória este passado que, olhando agora, em frente à esta tela de computador, posso dizer: Parece que foi ontem!
Ainda lembro com clareza, tudo começou na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. Papai tinha uma loja, sapataria e camisaria, bem ao lado da Sears Roebuck (hoje é um Shopping). Naquela época era a Sears em Botafogo e a Mesbla no centro da cidade, os dois grandes pontos de compras e passeio, não existiam os, para mim, assustadores Shopping Centers. Os grandes magazines tinham um charme todo especial, acabávamos conhecendo os vendedores de cada seção, podíamos andar pela loja toda, de cima para baixo, pelas escadas rolantes! Eu devia ter uns 6 ou 7 anos de idade e já ajudava meu pai em sua loja. Um dos vizinhos era a papelaria do “Seu Pereira” cujos filhos, o Fernando e o Luís (Luisinho para a turma, pois era o menorzinho) eram amigos inseparáveis das brincadeiras e rachas de bicicleta, além do “filho do florista”, nossa vítima usual... De tanto pedir ao papai um dia enfim, ele concordou e entrei na papelaria do “Seu Pereira” e comprei meu primeiro kit Revell. Um para mim e outro para meu irmão, tinha que ser assim senão havia briga. Como foi emocionante montar o meu “Toni” todo prateado e o Me-109 E azul do meu irmão... E assim se foi, ia comprando um avião aqui, outro lá, mamãe adorava e de vez em quando abria o cofrinho (um porquinho em plástico verde para ela e um amarelo grande para os filhos) e tirava algumas economias e lá ia eu, para a papelaria da esquina, um prédio que não existe mais, comprar mais um Revell. Depois apareceram alguns Airfix em saquinhos plásticos, alguma coisa da Frog e os Glasslite (um terror!!). Mais tarde os Kiko Heller e Airfix. Quem lembra dos MPC?. Da ATMA ou Trol confesso que nunca tive um em minhas mãos, mais tarde o sonho Tamiya. E para pintar? O dia mágico chegou. Um sábado finalmente papai comprou o kit de tintas “autênticas” da Revell. Claro que pedi o estojo grande, com as cores metálicas e o pincel... Era um sábado e fomos “dispensados”, eu e meu irmão, da loja na hora do almoço. Estávamos tão felizes que resolvemos pegar um ônibus via Copacabana, só para dar um passeio de comemoração. E lá fomos nós, no 511 que na época era a única linha circular da zona sul usando o Mercedes-Benz “Monobloco”, todo em metal natural e faixas azuis... Naquele final de semana foi uma loucura, o Polikarpov ficou todo marrom com motor vermelho, tinha avião amarelo, azul, foi um carnaval fora de época.
E quando ganhei um P-51 no sorteio do Capitão Asa, da TV Tupi? Foi incrível, estava vendo a televisão com minha mãe e após o sorteio o Wilson Viana percebeu que uma mesma pessoa havia sido sorteada duas vêzes. Ele então pegou outra carta e lá estava meu nome! Eu e mamãe fomos até lá na Urca pegar o prêmio, conheci o Capitão Asa e vim feliz com a pequena caixinha em minhas mãos.
O tempo foi passando e só aos 18 anos, trabalhando no centro da cidade conheci a loja Helius, no Terminal Menezes Cortes. Que alegria, que emoção, haviam outras pessoas que montavam os modelos e se reuniam, faziam exposições. Ali fiz meus primeiros colegas de plastimodelismo, o IPMS-Brasil e as reuniões, todos os sábados no consultório do Dr. Linhares no Méier, uma vêz por mês, lá no Clube da Aeronáutica na Praça Quinze. Nossa, agora me dou conta de quantos já não estão aqui, estamos em extinção? É, somos antigos, antigos como as tintas feitas à base de massa para pintura Wanda e Thinner 2002 !!
E assim se foi o tempo, minha família me achando meio doido, papai sempre contra este vício de montar aviõezinhos que não serviam para nada e mamãe sempre dando uma cobertura... Ah mamãe...
Alguém lembra dos primeiros premios? Comecei ali na Helius mesmo com um Me-262 da Revell e finalmente, no ano de 1979, a IPMS-Brasil fez a primeira Convenção Nacional. Abri a revista agora, e vejo as fotografias, a descrição do evento, os filmes que foram exibidos. Deu um trabalhão mas eu conseguira cadastrar a IPMS-Brasil na filmoteca da Rede Globo e peguei três episódios da série O Mundo em Guerra. Fazia parte da programação uma visita à Revell (Kikoler). Saímos de manhã cedo lá do Clube da Aeronáutica para conhecer as instalações. Foi interessante ver as máquinas injetoras, o embalamento, o pequeno museu com vários modelos montados e ao final cada um ganhou um kit de presente. Quando o ônibus nos deixou de volta na Praça Quinze, olhei para o kit, um Phantom, lembrei do motorista que, durante todo o passeio ficou ali, dentro do ônibus, solitário e então perguntei se ele tinha filho. Disse que sim, então dei o modelo para ele. Nossa, consigo lembrar o sorriso dele olhando para mim!
É engraçado remexer em memórias, estou começando a chorar e sem vergonha nenhuma, com orgulho e saudades, isto sim. No domingo, visita ao Museu Aeroespacial, quando o Capitão Aviador Vitor Berenguer Barbosa pousou com um T-37 da AFA. Todo mundo ficou espantado quando me dirigi à ele e trocamos cumprimentos! O Vítor já era conhecido de longa data, pois eu passava as férias escolares em Pirassununga, mais especificamente em Cachoeira das Emas. O local onde ficava todos os anos, uma Estação Experimental de Biologia e Piscicultura, era um paraíso e uma das rotas dos cadetes que passavam bem em cima da casa de minha tia. Quantos entardeceres olhando os aviões passando baixinho, com aquele silvo maravilhoso e as luzes acessas, isso quando a turma não dava uns rasantes de helicóptero para nos cumprimentar. Quantos deles estarão vivos, quantos... e lá vem mais saudades...Robson, Vitor, Osmar, Lorenzetti...
Obtive o primeiro lugar na categoria 1/72 com o kit do Junkers Ju-88 C da Revell modificado para um G-1. Claro que hoje, sabemos que o modelo tem muitos erros mas isto foi em 1979, quase 23 anos! Sem contar que fui agraciado com o premio Revell segundo lugar. Sabe o que era este premio? 50 kits à escolha! Que festa!
Foram se passando os anos, amigos vindo e partindo, alguns definitivamente, alegrias e amarguras. Olho agora para o lado direito e vejo meus modelos e troféus, empoeirados e envelhecidos mas ainda assim, orgulhosos e cheios de vida.
Hoje faço pesquisas, viajei pelo Brasil em busca de material, tenho artigos na internet e um publicado na Revista Força Aérea. É verdade, meu último modelo foi montado em 1991, o “famoso” P-40 Tigre Voador com a boca aberta, que causou sensação na Convenção Nacional daquele ano, foi meu modelo mais premiado. Ainda guardo alguns modelos com a esperança de um dia montá-los, mas como poderia eu imaginar, que aquela simples caixinha de papelão e pecinhas de plástico prateado me dariam o conhecimento da língua inglêsa, habilidades manuais com pintura e montagem, amigos, me fariam viajar pelo Brasil, escrever, colaborar com escritores no estrangeiro. Ainda fico maravilhado ao trocar correspondencia com nomes que antes só via nos livros de minha biblioteca.
E se no dia que papai quebrou todos meus kits em fase de montagem eu tivesse desistido? Não estaria aqui, lembrando com lágrimas e sorrisos esta caminhada que ainda não sei para onde me levará, mas em cujo caminho fiz amizades, tive tristezas e alegrias, me deu por alguns anos uma companheira que gostava dos meus modelos e me acompanhou em minhas viagens, me ensinou o valor da palavra de cavalheiro e a honestidade, é, foi e será uma das mais importantes partes de minha vida.
Se agora lágrimas me impedem de ir adiante, são lágrimas de alegria, emoção e até mesmo um pouco de tristeza, mas são acima de tudo um testemunho de que não deixei de lado meu lado criança, sempre pronto a se maravilhar e espantar, descobrir e partilhar.
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2002.
Sergio Luis dos Santos
Adendo: Os kits guardados já se foram... mas estão em boas mãos.
Sérgio, me enchi de emoção lendo seu texto. Realmente essas pequenas peças de plástico tem uma importância grande em nossas vidas. Lamento que tenhas parado de montar com tão pouca idade(eu tenho 56), mas não me arrisco a perguntar os motivos.
Te agradeço por resumir tão bem o que significa ser modelista. Obrigado!
Um abração e votos de que seja um ótimo ano esse que se avizinha!
Paulão.
Sergio,
Que texto emocionante.
Relata muita coisa que vivi e aprendi no hobby.
As marcas que falou, que só conheci como relíquias nas mãos de modelistas mais antigos. Os métodos de pintura entre outras coisas.
Após ler, reler e guardar (se me permite) me dei conta que realmente estes pedacinhos de plástico, são muito importantes pra nós, como se fossem filhos.
Acho que é por isso que nos preocupamos em chegar a perfeição extrema pois, como bom pai, não quero ouvir críticas sobre meu filho. Buscando a melhor educação, vestuário alimentação, estudos e relacionamentos assim somente recebendo elogios.
Realmente, estes pedacinhos de plástico qdo se unem, e se materializam naquilo que admiramos, queremos só ouvir elogios e queremos também o melhor para eles.
O que vou fazer com eles depois? Não sei, só sei que depois deste EXCELENTE texto, vou voltar a brincar e me divertir com a quantidade de pedacinhos de plástico que preciso juntar
Obrigado Sergio!
Feliz Ano Novo para todos!
[]s!!!
Paulão, eu parei de montar para me dedicar ao sonho de produzir um livro. Em 2013 realizei a primeira parte deste desejo. Agora me resta concluir o trabalho nos anos vindouros.
No texto eu só falei nos aviões, mas eu montava de tudo mesmo, ainda lembro com saudades das incríveis batalhas navais que eu e meu irmão travávamos no tanque de lavar roupa...
Pois é, o Sérgio colocou muito bem o que muitos de nós, eu inclusive, conquistamos e/ ou desenvolvemos por causa dos "aviõezinhos" (barquinhos, tanquinhos, carrinhos, trenzinhos....). Passei por muito disso e essa é uma saudade gostosa...
Parabéns Sérgio por resgatar esse lado HUMANO de nosso hobby!
Abraço a todos.
O que é um kit goiaba ?
João, um kit "goiaba" é aquele em que você abre e descobre que está bichado...é um termo que se usa quando o kit é muito ruim.
Pior é o kit "cebola", aquele que você abre e chora...
Um abração.
Certo Paulão.Eu particularmente chamo de LIXO,é o caso da Revell,Fujimi, um tal de Williams Bros e quase todos os da Dragon.
Todos nós com mais de 50 começamos numa época onde se comprava aquele kit da Revell de caixa dura, montava em um dia, pintava com pincel grosso (quando pintava), e ia brincar com o "aviãozinho" até ele ir perdendo pedaços. Durava uma semana e daí se comprava outro pra fazer a mesma coisa... Eramos felizes.
Com o passar do tempo as ideias de perfeição e melhorias, vindas de fora, foram nos contaminando, e aos poucos substituindo aquela alegria em ver o modelo finalizado por uma crítica azeda, que fazia a gente ao terminar o modelo, acha-lo uma droga. O bom era sempre o próximo.
Seria bom conseguir resgatar aquela alegria de quando se era garoto, e se montava os kits com o que se tinha em torno.
Mes passado resolvi em definitivo migrar de volta para 1/32, escala que eu montava muito quando tinha 15/16 anos, montando Revell-BR e pendurando na parede, amarrados com barbante de embrulhar pão. Quero resgatar a alegria que tinha com o hobby naquela época...
2
É isso aí Sergio,parabéns pelo texto. Já passei por diversas fases do plastimodelismo, tenho 54 anos e comecei a montar com 8 anos "ajudando" meu falecido pai, o primeiro kit foi um Dauntless de uma fabricante japonêsa (comprado na Sears da Água Branca em SP) que não me lembro o nome, o kit vinha até com um motor (movido à pilhas), que meu pai fez questão de instalar e fazer funcionar. Imagine minha felicidade depois de pronto o kit, ver meu pai ligando a chaveta e a hélice girando feito um avião de verdade, minha imaginação voou longe naquele momento. Após esta introdução ao modelismo montei com a ajuda dele um conjunto de calhambeques da Troll, demorei mais uns dois anos para realmente tomar gosto pelo plastimodelismo, naquela época os kits tinham concorrentes duríssimos: Forte-Apache, Autorama, jogar bola, jogar botão, etc...Com 9 para 10 anos eu considero que entrei de cabeça no hobby e o tenho como meu principal passatempo até os dias de hoje.
Já montei despreocupada e descuidadamente quando criança pois para mim eram apenas brinquedos, não havia em minha cabecinha o conceito de kit e de hobby; alguns anos depois passei para a fase de montá-los com a preocupação de pintá-los pelo menos igual à pintura da caixa e deixá-los expostos na estante do quarto com o maior cuidado para não quebrá-los (nesta fase já deixaram de ser simples brinquedos e tomaram o status de kits); bem mais tarde nos anos 2.000 com o advento da internet, passei pela fase de reciclagem aprendendo muita coisa e conhecendo coisas que nem imaginava existir, apurando técnicas conhecidas e solidificando outras novas. Foi então que conheci os concursos e comecei a participar ativamente do hobby, e a cada concurso fui ficando cada vez mais neura e exigente comigo mesmo em busca da perfeição, chegando a demorar de 4 à 6 mêses para montar um kit (tempo gasto com pesquisa, correções, scratches, etc). Um dia olhei para o armário e vi aquele monte de caixas empilhadas e pensei comigo mesmo: "Se quiser montar tudo isso antes de morrer é melhor ser menos exigente e mais realista..."
E a partir deste momento deixei de ser neura e virei um "tá quase igual", explico: "tá quase igual" é um misto de kit OOTB (direto da caixa) com alguns scratches de detalhes que o kit não traz mas saltam aos olhos (ex: cintos de segurança, canos de metralhadora, painéis de instrumentos, etc) coisas menores que realmente não me dão trabalho fazer. Hoje monto quase um kit por bimestre (em virtude do trabalho e afazeres domésticos) e estou tremendamente feliz com os resultados da montagem e com a diminuição de minhas caixas...acho que fechei um ciclo.
Realmente estes "pedacinhos de plástico" fazem parte de nossas vida e, da minha em particular, sempre farão.
Abração e parabéns a todos os plastimodelistas
Em alguns detalhes que para alguns é necessário corrigir em um kit, mas que para outros não é tão importante assim, aprendi a usar a regra de um amigo de Fortaleza, que quando mostram uma correção ínfima a fazer no kit que ele montou, usa a frase: "Ninguém vê isso não, macho(gíria de fortaleza, para amigo)!" eu achei excelente, e uso de vez em quando...
Sigo pensando, se montei um Phantom e ficou parecido com um Phantom então tá bom! Claro que tem kits que a gente detalha mais e kits que se detalha menos. O importante é estar a fim de fazer. Nada de detalhar por obrigação. Se o modelista fizer assim, será sempre diversão.
Um abração.
acabei de reformar um de estimação https://webkits.hoop.la/topic/c...3#430691373195480413 copiei até eixo em resina pq o original sumiu
Bem gente, estou chegando aos 57 e já parei de montar kits faz um bom tempo, mas sempre estou por aqui na WK e outros fóruns vendo os trabalhos, as novidades, as reclamações e os lamentos...
Tomo a liberdade de colocar aqui um texto que escrevi em 2002 para a página que o Roberto Tumineli tinha sobre plastimodelismo:
MEMÓRIAS DE PLÁSTICO
Quantos de nós já nos perguntamos como foi que começamos a montar e amar estes pedacinhos de plástico? Quantas brigas, quantas alegrias, sucessos e dissabores por pedacinhos de plástico!
Hoje resolvi resgatar em minha memória este passado que, olhando agora, em frente à esta tela de computador, posso dizer: Parece que foi ontem!
Ainda lembro com clareza, tudo começou na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. Papai tinha uma loja, sapataria e camisaria, bem ao lado da Sears Roebuck (hoje é um Shopping). Naquela época era a Sears em Botafogo e a Mesbla no centro da cidade, os dois grandes pontos de compras e passeio, não existiam os, para mim, assustadores Shopping Centers. Os grandes magazines tinham um charme todo especial, acabávamos conhecendo os vendedores de cada seção, podíamos andar pela loja toda, de cima para baixo, pelas escadas rolantes! Eu devia ter uns 6 ou 7 anos de idade e já ajudava meu pai em sua loja. Um dos vizinhos era a papelaria do “Seu Pereira” cujos filhos, o Fernando e o Luís (Luisinho para a turma, pois era o menorzinho) eram amigos inseparáveis das brincadeiras e rachas de bicicleta, além do “filho do florista”, nossa vítima usual... De tanto pedir ao papai um dia enfim, ele concordou e entrei na papelaria do “Seu Pereira” e comprei meu primeiro kit Revell. Um para mim e outro para meu irmão, tinha que ser assim senão havia briga. Como foi emocionante montar o meu “Toni” todo prateado e o Me-109 E azul do meu irmão... E assim se foi, ia comprando um avião aqui, outro lá, mamãe adorava e de vez em quando abria o cofrinho (um porquinho em plástico verde para ela e um amarelo grande para os filhos) e tirava algumas economias e lá ia eu, para a papelaria da esquina, um prédio que não existe mais, comprar mais um Revell. Depois apareceram alguns Airfix em saquinhos plásticos, alguma coisa da Frog e os Glasslite (um terror!!). Mais tarde os Kiko Heller e Airfix. Quem lembra dos MPC?. Da ATMA ou Trol confesso que nunca tive um em minhas mãos, mais tarde o sonho Tamiya. E para pintar? O dia mágico chegou. Um sábado finalmente papai comprou o kit de tintas “autênticas” da Revell. Claro que pedi o estojo grande, com as cores metálicas e o pincel... Era um sábado e fomos “dispensados”, eu e meu irmão, da loja na hora do almoço. Estávamos tão felizes que resolvemos pegar um ônibus via Copacabana, só para dar um passeio de comemoração. E lá fomos nós, no 511 que na época era a única linha circular da zona sul usando o Mercedes-Benz “Monobloco”, todo em metal natural e faixas azuis... Naquele final de semana foi uma loucura, o Polikarpov ficou todo marrom com motor vermelho, tinha avião amarelo, azul, foi um carnaval fora de época.
E quando ganhei um P-51 no sorteio do Capitão Asa, da TV Tupi? Foi incrível, estava vendo a televisão com minha mãe e após o sorteio o Wilson Viana percebeu que uma mesma pessoa havia sido sorteada duas vêzes. Ele então pegou outra carta e lá estava meu nome! Eu e mamãe fomos até lá na Urca pegar o prêmio, conheci o Capitão Asa e vim feliz com a pequena caixinha em minhas mãos.
O tempo foi passando e só aos 18 anos, trabalhando no centro da cidade conheci a loja Helius, no Terminal Menezes Cortes. Que alegria, que emoção, haviam outras pessoas que montavam os modelos e se reuniam, faziam exposições. Ali fiz meus primeiros colegas de plastimodelismo, o IPMS-Brasil e as reuniões, todos os sábados no consultório do Dr. Linhares no Méier, uma vêz por mês, lá no Clube da Aeronáutica na Praça Quinze. Nossa, agora me dou conta de quantos já não estão aqui, estamos em extinção? É, somos antigos, antigos como as tintas feitas à base de massa para pintura Wanda e Thinner 2002 !!
E assim se foi o tempo, minha família me achando meio doido, papai sempre contra este vício de montar aviõezinhos que não serviam para nada e mamãe sempre dando uma cobertura... Ah mamãe...
Alguém lembra dos primeiros premios? Comecei ali na Helius mesmo com um Me-262 da Revell e finalmente, no ano de 1979, a IPMS-Brasil fez a primeira Convenção Nacional. Abri a revista agora, e vejo as fotografias, a descrição do evento, os filmes que foram exibidos. Deu um trabalhão mas eu conseguira cadastrar a IPMS-Brasil na filmoteca da Rede Globo e peguei três episódios da série O Mundo em Guerra. Fazia parte da programação uma visita à Revell (Kikoler). Saímos de manhã cedo lá do Clube da Aeronáutica para conhecer as instalações. Foi interessante ver as máquinas injetoras, o embalamento, o pequeno museu com vários modelos montados e ao final cada um ganhou um kit de presente. Quando o ônibus nos deixou de volta na Praça Quinze, olhei para o kit, um Phantom, lembrei do motorista que, durante todo o passeio ficou ali, dentro do ônibus, solitário e então perguntei se ele tinha filho. Disse que sim, então dei o modelo para ele. Nossa, consigo lembrar o sorriso dele olhando para mim!
É engraçado remexer em memórias, estou começando a chorar e sem vergonha nenhuma, com orgulho e saudades, isto sim. No domingo, visita ao Museu Aeroespacial, quando o Capitão Aviador Vitor Berenguer Barbosa pousou com um T-37 da AFA. Todo mundo ficou espantado quando me dirigi à ele e trocamos cumprimentos! O Vítor já era conhecido de longa data, pois eu passava as férias escolares em Pirassununga, mais especificamente em Cachoeira das Emas. O local onde ficava todos os anos, uma Estação Experimental de Biologia e Piscicultura, era um paraíso e uma das rotas dos cadetes que passavam bem em cima da casa de minha tia. Quantos entardeceres olhando os aviões passando baixinho, com aquele silvo maravilhoso e as luzes acessas, isso quando a turma não dava uns rasantes de helicóptero para nos cumprimentar. Quantos deles estarão vivos, quantos... e lá vem mais saudades...Robson, Vitor, Osmar, Lorenzetti...
Obtive o primeiro lugar na categoria 1/72 com o kit do Junkers Ju-88 C da Revell modificado para um G-1. Claro que hoje, sabemos que o modelo tem muitos erros mas isto foi em 1979, quase 23 anos! Sem contar que fui agraciado com o premio Revell segundo lugar. Sabe o que era este premio? 50 kits à escolha! Que festa!
Foram se passando os anos, amigos vindo e partindo, alguns definitivamente, alegrias e amarguras. Olho agora para o lado direito e vejo meus modelos e troféus, empoeirados e envelhecidos mas ainda assim, orgulhosos e cheios de vida.
Hoje faço pesquisas, viajei pelo Brasil em busca de material, tenho artigos na internet e um publicado na Revista Força Aérea. É verdade, meu último modelo foi montado em 1991, o “famoso” P-40 Tigre Voador com a boca aberta, que causou sensação na Convenção Nacional daquele ano, foi meu modelo mais premiado. Ainda guardo alguns modelos com a esperança de um dia montá-los, mas como poderia eu imaginar, que aquela simples caixinha de papelão e pecinhas de plástico prateado me dariam o conhecimento da língua inglêsa, habilidades manuais com pintura e montagem, amigos, me fariam viajar pelo Brasil, escrever, colaborar com escritores no estrangeiro. Ainda fico maravilhado ao trocar correspondencia com nomes que antes só via nos livros de minha biblioteca.
E se no dia que papai quebrou todos meus kits em fase de montagem eu tivesse desistido? Não estaria aqui, lembrando com lágrimas e sorrisos esta caminhada que ainda não sei para onde me levará, mas em cujo caminho fiz amizades, tive tristezas e alegrias, me deu por alguns anos uma companheira que gostava dos meus modelos e me acompanhou em minhas viagens, me ensinou o valor da palavra de cavalheiro e a honestidade, é, foi e será uma das mais importantes partes de minha vida.
Se agora lágrimas me impedem de ir adiante, são lágrimas de alegria, emoção e até mesmo um pouco de tristeza, mas são acima de tudo um testemunho de que não deixei de lado meu lado criança, sempre pronto a se maravilhar e espantar, descobrir e partilhar.
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2002.
Sergio Luis dos Santos
Adendo: Os kits guardados já se foram... mas estão em boas mãos.
É isso aí Sergio,parabéns pelo texto. Já passei por diversas fases do plastimodelismo, tenho 54 anos e comecei a montar com 8 anos "ajudando" meu falecido pai, o primeiro kit foi um Dauntless de uma fabricante japonêsa (comprado na Sears da Água Branca em SP) que não me lembro o nome, o kit vinha até com um motor (movido à pilhas), que meu pai fez questão de instalar e fazer funcionar. Imagine minha felicidade depois de pronto o kit, ver meu pai ligando a chaveta e a hélice girando feito um avião de verdade, minha imaginação voou longe naquele momento. Após esta introdução ao modelismo montei com a ajuda dele um conjunto de calhambeques da Troll, demorei mais uns dois anos para realmente tomar gosto pelo plastimodelismo, naquela época os kits tinham concorrentes duríssimos: Forte-Apache, Autorama, jogar bola, jogar botão, etc...Com 9 para 10 anos eu considero que entrei de cabeça no hobby e o tenho como meu principal passatempo até os dias de hoje.
Já montei despreocupada e descuidadamente quando criança pois para mim eram apenas brinquedos, não havia em minha cabecinha o conceito de kit e de hobby; alguns anos depois passei para a fase de montá-los com a preocupação de pintá-los pelo menos igual à pintura da caixa e deixá-los expostos na estante do quarto com o maior cuidado para não quebrá-los (nesta fase já deixaram de ser simples brinquedos e tomaram o status de kits); bem mais tarde nos anos 2.000 com o advento da internet, passei pela fase de reciclagem aprendendo muita coisa e conhecendo coisas que nem imaginava existir, apurando técnicas conhecidas e solidificando outras novas. Foi então que conheci os concursos e comecei a participar ativamente do hobby, e a cada concurso fui ficando cada vez mais neura e exigente comigo mesmo em busca da perfeição, chegando a demorar de 4 à 6 mêses para montar um kit (tempo gasto com pesquisa, correções, scratches, etc). Um dia olhei para o armário e vi aquele monte de caixas empilhadas e pensei comigo mesmo: "Se quiser montar tudo isso antes de morrer é melhor ser menos exigente e mais realista..."
E a partir deste momento deixei de ser neura e virei um "tá quase igual", explico: "tá quase igual" é um misto de kit OOTB (direto da caixa) com alguns scratches de detalhes que o kit não traz mas saltam aos olhos (ex: cintos de segurança, canos de metralhadora, painéis de instrumentos, etc) coisas menores que realmente não me dão trabalho fazer. Hoje monto quase um kit por bimestre (em virtude do trabalho e afazeres domésticos) e estou tremendamente feliz com os resultados da montagem e com a diminuição de minhas caixas...acho que fechei um ciclo.
Realmente estes "pedacinhos de plástico" fazem parte de nossas vida e, da minha em particular, sempre farão.
Abração e parabéns a todos os plastimodelistas
Fábio
hoje Faço exatamente como você. Além do mais decidi parar de comprar novos kits até que minha pilha de caixas fiquem com uns 5. Outra coisa que decidi for comprar kits bons tais como: Tamiya/ Hase / Airfix novos, que não dão problema na montagem e me permitem entrar logo na fase de pintura/decalque/envelhecimento que gosto muito.
No mais é curtir as montagens e se ocorrer de ganhar algum prêmio em alguma Expo, é bônus!
Plastiabraços a todos!
Fábio
hoje Faço exatamente como você. Além do mais decidi parar de comprar novos kits até que minha pilha de caixas fiquem com uns 5. Outra coisa que decidi for comprar kits bons tais como: Tamiya/ Hase / Airfix novos, que não dão problema na montagem e me permitem entrar logo na fase de pintura/decalque/envelhecimento que gosto muito.
No mais é curtir as montagens e se ocorrer de ganhar algum prêmio em alguma Expo, é bônus!
Plastiabraços a todos!
É isso aí...montar e ser feliz.
"o “famoso” P-40 Tigre Voador com a boca aberta"
Fotos, fotos, fotos!!!!
Penso que todo o dito acima, é uma síndrome de todos nós modelistas...
e principalmente 'idade x tempo'!
Estou me desfazendo de vários kits que sei não terei mais tempo de montá-los.... mas existem aqueles 'favoritos' independente de fabricante, bom ou ruim, mas só existe ele... assim é encarar e montar, leve o tempo que for...!
Sou detalhista, mas confesso que já começo à deixar muita coisa passar e ser menos exigente.
A vida passa rápido!
Como sempre digo: Um dia fica pronto!!!
Feliz Natal!
Faço de cada uma das suas, as minhas palavras!!!
Hoje tenho todas as ferramentas e suprimentos que não tinha, quando tinha disponível todo o tempo do mundo para montar. Atualmente o tempo acabou e passa cada vez mais rápido, o final de semana dura algumas horas. Dá vontade de chorar quando ouço a música do Fantástico!
Parece a estória da minha vida atualmente...
.......
Quero resgatar a alegria que tinha com o hobby naquela época...
Meu caro FCM,
Disseste tudo na seu último parágrafo.
Sou mais novo, porém nem tanto, mas acabamos perdendo aquela magia da brincadeira que era montar estes kits.
Hj me considero um ESCRAVO DA PERFEIÇÃO.
Não dou continuidade aos meus trabalhos por achar que falta isso e aquilo e os projetos inacabados, vão se acumulando em caixas.
Quero resgatar a alegria de montar um kit com o que tenho em casa. Alicates de unha, lixas de unha, estilete, pinceis de 3ª e 3 ou 4 latinhas de tinta.
Bons tempos.
[]s!!!
Bravo, bravo.
"Quero resgatar a alegria de montar um kit com o que tenho em casa. Alicates de unha, lixas de unha, estilete, pinceis de 3ª e 3 ou 4 latinhas de tinta."
É algo sobre o qual estou há muito tempo fazendo e postando para que outros descubram ou redescubram.
Temos que ter PRAZER, ALEGRIA em pesquisar, em buscar dados sobre o kit e em montá-lo, de acordo com as nossas limitações e vontade.
Montei um Panther que deu problema no canhão. Sem problema.
Rede de camuflagem na besta... e ficou muito bom.
Estou terminando a montagem de um Hummer, da Italeri, de 25 anos. Dificuldades de acerto por empenamento, peças com imprecisão, flash em demasia. Nem ligo. É o 5 que monto e vou colocando redes, caixas, pneus, jerry cans e o rapaz vai ficando bem legal.
Agora estou aprendendo técnicas de pintura em livros de arte e de pintura sobre tela. Já estou até pensando em fazer um curso de pintura que existe aqui em São Leopoldo.
São esses novos conhecimentos buscados diariamente que vão enriquecendo meu intelecto e minha rotina diária.
Não os modelos perfeitos, cheios de PEs, que estressam e, na maioria dos casos, que frustram.
Como disse acima, quero apenas PRAZER, ALEGRIA nos anos que me restam no lado de cá, junto aos meus amados
Um forte abraço a todos e um bom domingo, junto a suas famílias.