UMA PERGUNTA QUANTOS AQUI TEM O KIT NACIONAL DA ELAGA? EU TENHO E NÃO FAÇO AVIÃO - A SOLUÇÃO É PRODUÇÃO NACIONAL DE MODELOS
Pessoal, vivemos em um pais tropical, sem esta cultura de ficar trancado em casa. Não temos inverno rigoroso na maior parte do país, a maioria prefere um futebol, cervejinha com a turma etc.
Outra, o perfil do plastimodelista é daquele cara "curioso", que gosta de ler, de cinema etc e foi apresentado ao hobby a muitos anos.
Gostaria de saber quantos aqui são da nova geração.
E agora colocar culpa só nos impostos???? Sei não. A industria automobilística sempre alegou isto, e agora está mais que provado que o lucro delas aqui no lisarb é exorbitante.
Abs.
Correa.
Sugiro que você preste atenção em qualquer nota de compra recebida, desde a padaria até a oficina, repare o valor calculado de imposto sobre o valor total...
"A SOLUÇÃO É PRODUÇÃO NACIONAL DE MODELOS"
...como assim?
Bem, o que o Jgap diz tem valor !!!!
Eu por exemplo, não compro Kits no exterior, se bem que hj com o valor do dólar, pouca diferença ente valores há... sem contar a receita, que eu acho correto, dese que ela seja correta também....
Se uma empresa, aluga-se as formas de uma "Revell", por exemplo, como a caso da Kikoler, e injetasse seus Kits no Brasil....qual valor vc achariam que um Kit ficaria ????
Bem mais barato...
Contudo, sempre falamos em impostos altos, mas sempre deixamos de lado a vontade de lucro alto do vendedor...
Sim, os impostos são altos, mas se tivéssemos consciência de mercado, conseguiríamos vender mais e termos os mesmos lucros.
A Hasegawa, por exemplo, injeta seus kits e os embala destinados à criançada, no Brasil, esse hobby não é divulgado, talvez pela falta de uma empresa que invista no setor.
Quem não se lembra das propagandas dos Kits da REvell de antigamente ????
AS grandes lojas brasileiras estão vendendo novamente Kits Revell e eu só fiquei sabendo pelo FACE recentemente...não há propaganda de divulgação.
Eu só movimento esse site de plastimodelismo, mas vejo que n o FACE, o movimento é bem maior, tanto em Kits, pessoal novo, Mercado de Pulga, etc...
Acredito que o mercado brasileiro é muito maior que nós imaginamos.
Assim, se tivesse uma empresa que injetasse Kits no Brasil..acredito que o mercado absorveria toda produção sim...
No caso do Sr Elaga, acredito eu que o maior problema foi sua falta de pesquisa de mercado.
Produzir um Kit, desde seu início é muito caro... mas produzir um Kit sem mercado.. é falência.
Hoje vemos o A-29 da Hobby Boss como é vendido em todo mundo.
Imagina se o Sr Elaga tivesse investido naquela época ???
Hoje estaria rico...(digo eu!!!???)
Só para vcs terem uma idéia. Bandai no Japão, propaganda.
Wolf, conheço sim e sempre olho os impostos, e acho um absurdo, mas veja este vídeo.
Correa,
A propaganda incentiva o modelismo familiar semeando o gosto pelo modelismo desde cedo.
Achei interessante a Bandai colocar ocidentais mas com certeza, já pensando na expansão do mercado.
Agora o segundo vídeo é phod@!
Vou juntar os meus mijados e "bye, bye Brazil"
"Poca" vergonha...
[]s!!!
Não é só a questão de cultura...
Vocês já viram como um kit é produzido?
Só a forma pesa algumas toneladas... O maquinário todo teria que ser importado, e tudo isso implica numa alta carga de impostos, sem falar no material para produzir os kits, que também levariam uma carga considerável deles... Tudo isso implicaria em um custo extremamente alto que certamente incidiria sobre o produto final e, consequentemente, repassado para o consumidor, ou seja, nós...
Resumindo, o mesmo kit que é produzido numa fábrica no leste europeu o na China, que conseguíssemos trazer a R$50,00, já incluído o frete, custaria aqui dentro creio eu, uns R$200,00 ou até mesmo R$300,00 por causa da carga de impostos....
É por isso que fica muito difícil tentar fazer alguma coisa em escala industrial aqui no Brasil que seja totalmente nacional... A única maneira, seria injetar lá fora e embalar aqui dentro, mas mesmo assim, os impostos encareceriam os kits de alguma forma... Não tem como fujir disso....
Infelizmente para nós modelistas, o Brasil é um caso perdido...
Que inveja! Morar no quinto mundo é phoda!
No Japão existem lojas especializadas em kits antigos e fora de linha.Eu vi no youtube um japonês garimpando raridades para montar. Como a descrição do vídeo estava em japonês é difícil até localizar o vídeo.
Quinto mundo????
E por acaso o Brasil é algum mundo???
Ser quinto mundo já seria uma grande honra pra nós...
Só a forma pesa algumas toneladas... O maquinário todo teria que ser importado, e tudo isso implica numa alta carga de impostos, sem falar no material para produzir os kits, que também levariam uma carga considerável deles... Tudo isso implicaria em um custo extremamente alto que certamente incidiria sobre o produto final e, consequentemente, repassado para o consumidor, ou seja, nós...
Correto que a forma é pesada, toneladas algumas delas, porem creio a injeção pode ser feita por fabricas de plástico injetado que aqui existem, os impostos não são assim extravagantes, pois se pode negociar com o governo. Aqui na cidade existe indústria com carga tributaria diferenciada a mais de 15 anos.
Tudo dependeria de quem for o investidor, caso seja um especulador visando lucros exorbitantes em um mercado de "aviãozinho e carrinho" ai nós estaríamos no mesmo mato sem coelho, mas sendo um visionário no mercado e tendo coerência no negocio terá grandes chances de vencer.
Abs
Na verdade não sei como é que ainda sequer existe modelismo no bra$il. Tudo nos constrange. As casas tem pouco espaço. O brasileiro perde um tempo louco no deslocamento diário, gasta mto tempo e chega em casa morto. Nada aqui funciona de forma fluida, é sempre um porrilhão de problema pra resolver, coisa pra reclamar, é a cobrança indevida do telefone, do banco, é o consumo de energia e de combustivel acabando com a gente, é a tv a cabo com defeito, é o raio que o parta demandando reclamação... há um clima de instabilidade geral na economia e o futuro imediato já parece incerto; como se pode investir em manter loja assim? Cobra-se de tudo dos comerciantes, tudo tem taxa e imposto abusivo, e no nosso caso tudo ainda é importado. Taxas de importação abusivas, burocracia irritante, prazos não cumpridos.
Ainda que tenha um aspecto de hobby de cunho cultural, para mim, no brasil modelismo é uma mistura entre vício e teimosia.
Antigamente dizia se que o modelista tinha tres inimigos: O espaço, o dinheiro e a mulher, não nesta ordem obrigatóriamente, mas hoje vejo que que se enfileiraram mais impecilhos, que mer$%¨&!
A solução para produzir kits começa em produzir no Mercosul e fora do Brasil, Argentina, Uruguay, Paraguay, lembro que alguns levei clientes meus para Argentina, perto de Buenos Aires tem Tigre, lá são produzidas lanchas de lazer com design e projeto italiano, um lancha de 50 pés produzida lá e com acabamento superior as nacionais, colocada aqui por U$500 mil, uma lancha produzida aqui com as mesma dimensões é vendida por U$3 milhões.
A solução para produzir kits começa em produzir no Mercosul e fora do Brasil, Argentina, Uruguay, Paraguay, lembro que alguns levei clientes meus para Argentina, perto de Buenos Aires tem Tigre, lá são produzidas lanchas de lazer com design e projeto italiano, um lancha de 50 pés produzida lá e com acabamento superior as nacionais, colocada aqui por U$500 mil, uma lancha produzida aqui com as mesma dimensões é vendida por U$3 milhões.
Pois é Guacyr, acho que produzir qquer coisa no Merdosul é inviável devido principalmente ao fator "Estado Vampiro"+instabilidade politico-economica+administração desatrosa com mudanças de regras no meio do jogo.
Se eu fosse fabricar kits, jamais iria fabricar em qquer pais do merdosul, iria para um pais que me desse incentivo para existir e crescer, nunca tentaria nesta pocilga de sanguessugas que já quer cobrar taxa só de vc pensar em abrir um negócio. Só louco furioso começa um negócio neste pais, que se dirá fabricar peças de modelismo, a não ser artesanalmente!!
A solução para uma produção de modelos nacionais, voltados para o nosso mercado e também o principal consumidor seria abrir uma pequena fábrica num país europeu?!?
O que vc acha JCFerreira?!?
Seria uma solução produzir lá fora e exportar?!?
[]s!!!
O que acontece com o plasti aqui no Brasil, já conhecemos.
Mas gostaria de saber dos senhores, que costumam viajar. o que acontece em outros países, como o plasti se desenvolve.
Sabemos que vez por outra surge alguma novidade, mas (falando não como consumidor) será que é um negócio promissor? Será que, atualmente, vale a pena investir nisso, mesmo lá fora?
Gilson, procure sobre a história da Eduard no Google, lá eles colocam como eles começaram, inclusive dos impostos que eles pagam. Isto dará uma boa noção sobre como tratam empreendedores em outros países.
Abs.
Mais uma questão:
Estou afastado do plasti há uns 14 anos. O último certificado de participação que tenho aqui, data de 28 de janeiro de 2001 e trata do GSPM do 8o. Distrito Naval.
Gostava de participar dos concursos e lembro que os do GPPSD aconteciam numa agência bancária e depois passaram para o Hotel Danúbio. Fora este, ainda existiam os Tamiya Open e os concursos da Wings (escola de aviação). A H.O. também realizava alguns concursos. Ou seja, tínhamos um calendário significativo, mesmo somente aqui em SP (hoje não sei como está ) . Cheguei a participar de concursos em cidades vizinha e até da "Copa Brasil Modelismo" (alguém lembra?) Sei que o GPPSD mantém os concursos anuais (primeiro realizados no Cassino dos SO/SGT e atualmente no H-03 do Pamasp).
Hoje, dificilmente tenho algum estímulo para ver exposição de plasti. A coisa virou lugar comum: com raras exceções eram sempre os mesmos colegas o os modelos. Quase nada acontecia de novo.
Será que o plasti aqui no Brasil vai se tornar um hobby de velhos rabugentos (entre os quais eu me incluo)?
Na verdade não sei como é que ainda sequer existe modelismo no bra$il. Tudo nos constrange. As casas tem pouco espaço. O brasileiro perde um tempo louco no deslocamento diário, gasta mto tempo e chega em casa morto. Nada aqui funciona de forma fluida, é sempre um porrilhão de problema pra resolver, coisa pra reclamar, é a cobrança indevida do telefone, do banco, é o consumo de energia e de combustivel acabando com a gente, é a tv a cabo com defeito, é o raio que o parta demandando reclamação... há um clima de instabilidade geral na economia e o futuro imediato já parece incerto; como se pode investir em manter loja assim? Cobra-se de tudo dos comerciantes, tudo tem taxa e imposto abusivo, e no nosso caso tudo ainda é importado. Taxas de importação abusivas, burocracia irritante, prazos não cumpridos.
Ainda que tenha um aspecto de hobby de cunho cultural, para mim, no brasil modelismo é uma mistura entre vício e teimosia.
É tudo isso e mais um "porrilhão" de coisas...
Hobby (qualquer um), na nossa cultura, ainda é algo mal visto.
É coisa de "vagabundo rico e nerd".
Mais uma questão:
Estou afastado do plasti há uns 14 anos. O último certificado de participação que tenho aqui, data de 28 de janeiro de 2001 e trata do GSPM do 8o. Distrito Naval.
Gostava de participar dos concursos e lembro que os do GPPSD aconteciam numa agência bancária e depois passaram para o Hotel Danúbio. Fora este, ainda existiam os Tamiya Open e os concursos da Wings (escola de aviação). A H.O. também realizava alguns concursos. Ou seja, tínhamos um calendário significativo, mesmo somente aqui em SP (hoje não sei como está ) . Cheguei a participar de concursos em cidades vizinha e até da "Copa Brasil Modelismo" (alguém lembra?) Sei que o GPPSD mantém os concursos anuais (primeiro realizados no Cassino dos SO/SGT e atualmente no H-03 do Pamasp).
Hoje, dificilmente tenho algum estímulo para ver exposição de plasti. A coisa virou lugar comum: com raras exceções eram sempre os mesmos colegas o os modelos. Quase nada acontecia de novo.
Será que o plasti aqui no Brasil vai se tornar um hobby de velhos rabugentos (entre os quais eu me incluo)?
De forma geral, já o é.
A renovação é pequena.
Não sei se você frequenta outros fóruns, mas há outros bons e grandes fóruns de modelismo pela net, com um pessoal que não passa nem por aqui.
Mas, a maioria, está na faixa dos 30 anos para cima...a média aumentou.
Uma coisa que tenho notado, ultimamente, é que antigamente quando eu falava sobre o hobby, eu ainda conseguia me explicar falando "lembra dos aviões Revell?".
A pessoa lembrava e sabia o que era...
Faz algum tempo que a menção ao nome "Revell" já não é capaz de servir de explicação.
E sim, a coisa é vista como brincadeira de nerd, mongoloide, e, quando se fala no custo, de "nerd rico". rs
Obviamente, há exceções para este tipo de comentário, mas de forma geral é assim.
Não é só no plasti, como falei no outro tópico, a cultura de "hobby" e do DIY no Brasil é mal vista.
As pessoas, em sua grande maioria, não entendem o ato de gastar com algo que não traga retorno.
É assim com videogame, música, etc...
Mais uma:
Quem trabalha atualmente com plasti aqui no Brasil?
Que eu me lembro:
1 - O FCM, que manda a maior parte da produção dele pra fora.
2 - O Elaga, que os colegas já citaram. Produz aerógrafos, acessórios e um kit do Ipanema. Já nos relatou suas dificuldades e continua na atividade aperfeiçoando sua linha.
3 - A GIIC que produz alguns kits em resina, muito criticados por alguns mas está aí na guerra.
4 - O Fábio Duarte que produz acessórios em resina.
5 - O Bertolin, que não sei se está desenvolvendo uma linha própria (não podemos esquecê-lo).
Eu mesmo, em épocas passadas, desenhava decalques para impressão a laser (fiz muita coisa).
E sei que temos alguns colegas que fazem uma ou outra coisa, em escala pequena.
Ou seja, a indústria e o mercado do plasti aqui no Brasil (tirando o FCM) praticamente não existe. Está restrito entre nós mesmos.
Eu posso falar sobre site de modelismo.
É difícil cativar público. Mesmo com muita gente reclamando que falta material em português, manter uma boa média de visita nos sites não é tarefa fácil.
Além disso, o kit do patrocinador chega na mão da mesma forma de quem comprou em loja: Correios.
Logo, é impossível eu postar um review de um lançamento que já não tenha sido postada há dois meses atrás pelos grandes sites gringos.
Meu site conta com média de mil visitas por mês...o que considero bastante satisfatório.
As empresas até curtem nosso mercado, pois, somos bons importadores sim.
Foks,
Qual é o seu site?
Posso ter no favoritos aqui mas não estou ligando o nome ao site.
[]s!!!
Foks,
Qual é o seu site?
Posso ter no favoritos aqui mas não estou ligando o nome ao site.
[]s!!!
Estou sem atualizar o site há alguns meses por conta de um problema pessoal e que ainda estou resolvendo...
Aos poucos estou retomando o ritmo das coisas.
Abraço!
Tenho ele nos favoritos.
Como disse, não ligava o nome ao site.
Vou colocar nos tag's para o endereço o seu nik.
Excelente site.
Parabéns!
[]s!!!
Ou seja, a indústria e o mercado do plasti aqui no Brasil (tirando o FCM) praticamente não existe. Está restrito entre nós mesmos.
Exato, e isso é por um motivo muito simples, uma certeza que tive ao fechar minha segunda, e última, loja de plasti em 2001: Não há mercado para modelismo no Brasil. Estamos em extinção, não há renovação e os modelistas de sempre estão, aos poucos, partindo. Em 30 anos não haverão eventos de plasti no Brasil por falta de participantes e até organizadores.
Quem aqui tem apenas o modelo que está montando, aguardando acabá-lo para comprar o próximo?
Dinheiro não é problema, na minha opinião.
Neste fim de semana tive tantos compromissos sociais, começando na sexta, que nem deu tempo de eu e meu filho abrir a maleta de ferramentas.
Como já disse, se um kit fudêncio custa R$ 1.000,00 e eu não tenho essa grana, compro um de R$ 80,00 e me divirto por um bom tempo.
Piscina, churrasco, aniversários, praia, casórios, batizados, cinema, campeonatos de futebol do filho, e mais um porrilhão de agenda social, que acho que só existe no Brasil, tiram uma boa parte do tempo de montar.
Isso sem mencionar que a gente precisa namorar, trabalhar, rezar e cuidar da casa.
Aí, junta-se a isso o gosto por leitura, culinária, desenho e pintura, mais fotografia e ferrou tudo. Dois kits por ano, e olha lá.
Agora, se o sujeito não tem agenda social tão repleta, não tem filhos, e só tem um hobby, fica beeem mais fácil.
Repito: Dinheiro não é problema. Seria problema se o hobby fosse tiro ao alvo com fuzil. Aí sim, precisaria de muito dinheiro. Adoro, mas como não tenho grana pra isso, não pratico.
Uma ótima semana a todos.
Agnaldo,
O problema, realmente, não é o dinheiro. O problema é que o modelista que tem dinheiro, importa. E o que não tem, se aperta para importar.
Mesmo com dinheiro, o sujeito em sã consciência não vai pagar R$ 100 em kit 1/72 no Brasil.
Abraço!
Putz... somos todos sem consciência mas não insanos..rsrs
Agnaldo,
O problema, realmente, não é o dinheiro. O problema é que o modelista que tem dinheiro, importa. E o que não tem, se aperta para importar.
Mesmo com dinheiro, o sujeito em sã consciência não vai pagar R$ 100 em kit 1/72 no Brasil.
Abraço!
Paga, tenho certeza.
Eu não pago porque não tenho isso como prioridade, pois tenho que gastar com minha família e R$ 100,00 num monomotor 1/72 acho muito.
Mas se você pegar alguém que ganha bem, não tem filhos, não viaja, não tem mulher e não tem outros hobbys, e a casa e o carro estão pagos... Com certeza, R$ 100,00 não é nada. Mas... Esses são exceções à regra do perfil do brasileiro, assim como o plastmodelismo.
Não minha opinião o hobby é fraco no país porque:
1º.) Calorão com praia, piscina, churrasco, cerveja e passeios,
2º.) Brasileiro é muito social,
3º.) Contra-cultura nacional incentiva os "babacas de plantão" achar engraçado e infantil montar "aviãozinho", "soldadinhos", "tanquinho" e acham legal torcer pra um ou outro time num esporte cujo resultado é controlado por federações e confederações conforme dinheiro arrecadado dos patrocinadores. Ou seja, futebol é legal, plastimodelismo não, segundo a contra-cultura nacional.
4º. e último) Conseguir o kit que você quer é muito difícil é há um tremendo oportunismo. Juntam-se a ganância dos impostos, o "Custo-Brasil" e a obtusidade dos comerciantes... e o hobby fica mais caro como no resto do mundo, assim como todos os outros produtos, conforme já ilustrado.
Eu não pago porque não tenho isso como prioridade, pois tenho que gastar com minha família e R$ 100,00 num monomotor 1/72 acho muito.
Mas se você pegar alguém que ganha bem, não tem filhos, não viaja, não tem mulher e não tem outros hobbys, e a casa e o carro estão pagos... Com certeza, R$ 100,00 não é nada. Mas... Esses são exceções à regra do perfil do brasileiro, assim como o plastmodelismo.
Não minha opinião o hobby é fraco no país porque:
1º.) Calorão com praia, piscina, churrasco, cerveja e passeios,
2º.) Brasileiro é muito social,
3º.) Contra-cultura nacional incentiva os "babacas de plantão" achar engraçado e infantil montar "aviãozinho", "soldadinhos", "tanquinho" e acham legal torcer pra um ou outro time num esporte cujo resultado é controlado por federações e confederações conforme dinheiro arrecadado dos patrocinadores. Ou seja, futebol é legal, plastimodelismo não, segundo a contra-cultura nacional.
4º. e último) Conseguir o kit que você quer é muito difícil é há um tremendo oportunismo. Juntam-se a ganância dos impostos, o "Custo-Brasil" e a obtusidade dos comerciantes... e o hobby fica mais caro como no resto do mundo, assim como todos os outros produtos, conforme já ilustrado.
Pois é, esse modelista é uma exceção da exceção. Isso não sustenta um comércio, ou, uma empresa. rs
O país sempre foi do jeito que você descreveu e a Revell fez sucesso aqui e o resultado somos nós.
É esse ponto que mudou...e eu não sei explicar ao certo o que é.
Talvez o avança do "imediatismo cultural"?
Talvez o gigantesco avanço da indústria de games?
Há um ponto a mais nessa equação.
A coisa não se limita ao futebol, calor etc.
Antes da REVEL .. permito-me lembrar-lhes a CASA AEROBRAS. Foi montando um METEOR que vi que aprecio aquela manualidade. Montar em termos.. pois usei canivete suiço ( o must do desejo dos então escoteiros ).
COLA DUCO !
risos
Não existiam os jogos do Facebook, não existia X-Box, e as atividades manuais eram mais privilegiadas.
Realmente acredito que o "Imediatismo cultural" conta bem.
Quando um carinha com 16 anos via uma propaganda na TV mostrando um guri com seu pai montando o avião do Maverick de Ases Indomáveis, ou do Doug Masters de Águia de Aço, ele queria também estes kits, e isso acabava puxando a curiosidade para outros filmes, com John Wayne (Jet Pilot, Flying Leathernecks), Nimitz Volta ao Inferno, William Holden com seu I Wanted Wings e "Rumo ao Desconhecido" espetacular!
Isso fazia a gente se apaixonar por aviação e querer montar kits.
E hoje?
Realmente, não sei o que é preciso.
Nos dias de hoje conseguir que uma criança ou um adolescente se sente numa mesa para montar um modelo é tarefa complicada quando vídeo game e internet proporcionam prazer imediato.
O "ritual" de montar o primeiro kit, oferecido pelo pai ou pela mãe, hoje em dia está praticamente em extinção. Muita criançada nem sabe o que é um kit, mesmo com a caixa na mão.
Mesmo aí em Portugal Pacheco ? Pensei que fosse um fenômeno latino americano
Na minha época década de 70 e 80 eu tive o meu primeiro contato com plastimodelismo frequentando o Supermercado que vendia kits e inclusive a Mesbla vendia. Hoje a tecnologia envolve os jovens.
O "imediatismo" e a explosão da qualidade em games, a princípio, me parecem os maiores fatores de afastamento de jovens do modelismo.
Não só jovens, mas adultos também, visto que o foco dos games deixou de ser criança faz tempo.
Já comentaram sobre isso aqui, que a indústria de plasti deveria focar de vez no público adulto.
Acho que isso já está acontecendo faz algum tempo. Kit com mais de 100 peças não é para criança/adolescente.
Os recentes lançamentos, caros e hiper detalhados são mais uma prova.
De forma geral, toda a produção cultural está estagnada.
Nada mais se firma. Tudo é passageiro e imediato.
Está assim na música e na produção cinematográfica.
Eu venho pensando seriamente sobre isso e penso que ainda haverá uma "implosão" desse modelo, o que resultará em uma espécie de "big bang" cultural.
Essa estagnação gera uma forte apatia no seio social. É preciso inovação.
O jovem está sem referência e quando acha alguma, é uma referência do passado.
Querem um exemplo?
Monsters of Rock em SP...com Ozzy, Judas Priest, MotorHead e Kiss.
Só velho. Motorhead cancelou porque Lemmy já é um senhor de idade sem condição física para continuar tocando...
E havia muito jovem lá.
Por isso eu venho pensando que veremos esse movimento de retorno às origens e daí, veremos novamente uma renovação da produção cultural.
Talvez vejamos o renascer da valorização da habilidade manual e saber tocar um parafuso seja visto como algo bom. rs
O que acontece com o plasti aqui no Brasil, já conhecemos.
Mas gostaria de saber dos senhores, que costumam viajar. o que acontece em outros países, como o plasti se desenvolve.
Sabemos que vez por outra surge alguma novidade, mas (falando não como consumidor) será que é um negócio promissor? Será que, atualmente, vale a pena investir nisso, mesmo lá fora?
Nos paises onde ainda há interesse grande pelo modelismo, acho que ainda é negócio abrir uma loja sim, pois além da ausencia do "estado vampiro", que só pensa em arrancar o máximo sem dar condições de um negócio existir, ainda há um público cativo altamente especializado, e pelas outras condições favoráveis: nivel socio-cultural melhor, valorização da história e das habilidades técnicas e manuais, que não são vistas como coisa de serviçal ou gente inferior. Basta ver, por exemplo, que os museus compram/contratam modelistas e maquetistas para fazer dioramas de batalhas, navios, aviões etc..., para figurar em suas exposições, e os bons são considerados produtores de peças "museum quality". Aqui, os museus mal se mantem, não tem sequer política de compra de acervos, quanto mais peças comprar peças auxiliares. Mandei fazer certa vez, maquetes dos templos egipcios de onde vieram as estelas que temos: nunca usaram, quebraram e jogaram tudo fora!! "Qualidade de museu" aqui, quer dizer: coisa velha e mofada, caindo aos pedaços. Viram a diferença?
Tenho um amigo na Argentina que produz peças de figuras para a MacFarlane, ele produz a "master", manda p/ USA onde é escaneada, produzido o molde das partes e então enviado pra produção em Taiwan ou onde for. Ou seja: ele faz dentro de casa na Argentina, de lá vai pro mundo; imagina tentar fabricar e comercializar lá, com aquela outra louca presidente!!
Eu e amigos estamos tentando fazer o mesmo, no caso, fazer a master de figuras, e produzir para enviar para fora, via comercio eletronico, mas de forma artesanal; oficializar aqui neste buraco de sanguessugas? Nem pensar!! Não quero o sócio bandido que só faz atrapalhar=Estado Brasileiro. Dispenso.
Lembrei de outras coisas que constrangem o hobby: a dificuldade em obter tbem os "insumos básicos" do modelismo, como cola, tintas boas, aparelhos que não tem ou são caros, peças em resina e PE, future, rebimboca da parafuseta ou tudo mais que for relevante.
Ainda tem vagar na internet que é útil mas come um tempo...
De tudo que li até agora o que se pode ter em mente é que hoje, o modelismo é hobby para adultos com estabilidade socioeconômica e já com seus filhos encaminhados para faculdade.
Os jovens nos tempos atuais estão sendo bombardeados por tecnologias e mais tecnologias que saciem o seus ímpetos exploradores por coisas novas.
São games, celulares, tablets, Notebooks e muitas outras coisas efêmeras e que cada 8 meses são substituídas por uma atualização.
Gosto de tecnologia?!? Claro que gosto mas já não acompanho meu sobrinho de 10 anos que num intervalo de 10min usa o celular, o tablet o note e ainda dá tempo para jogar XBox c/ kinectic (sei eu se é assim).
Coloca um guri desses em uma bancada com um kit de poucas peças e v~e se ele fica 1min?
[]s!!!