Skip to main content

Por muito tempo tem-se visto que uma postagem ou outra sobre a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial provoca uma discussão acalorada sobre aquele motivo que se tornou o estopim de nosso envolvimento militar: os afundamentos dos navios.



Apesar de os fatos serem claros, atestando que os ataques foram realizados por submarinos do Eixo em nossa costa e em águas do Hemisfério Norte e da África do Sul, ainda persiste a insistente alegação de que, na verdade, nós fomos “ludibriados” a entrar na guerra por submarinos americanos, que afundaram nossos navios e puseram a culpa nos alemães.


Primeiro, esta história de “submarinos americanos nos atacando” surgiu anos depois da guerra, na forma da conhecida ofensiva revisionista de esquerda que tanto afeta o Brasil desde longa data, e que também é responsável pelo famoso mito de que o Império Brasileiro lutou a Guerra do Paraguai a mando da Inglaterra (nem tínhamos relações diplomáticas com a Inglaterra na época, só para vocês verem até onde esse pessoal é capaz de ir para denegrir a imagem do próprio país), mas isso é assunto para outra discussão.



É normal (infelizmente) que num país que não investe em educação, os mitos populares se tornem conhecimento científico, e mesmo penetrem em sala de aula. Isso contribui para perpetuar muitas mentiras a respeito da nossa história nacional.



Mas vamos aos fatos.



O Brasil era grande parceiro comercial da Alemanha na década de 1930. A Alemanha precisava de matérias-primas e o Brasil precisava de produtos industrializados. Era quase uma relação perfeita. Para completar, o Ministério das Finanças da Alemanha iniciou um programa de comércio exterior utilizando uma moeda paralela chamada Marco Aski (Auslander Sonderkonten für Inlandzählung). Neste programa, os países faziam pagamentos de compras em sua moeda nacional, que eram então convertidos em Aski e trocados no Reichsbank por créditos. Desta maneira, não era necessário ter reservas em moeda estrangeira para fazer negócios, o que ampliava bastante a margem comercial que o Brasil tinha com a Alemanha. Apesar dos protestos norte-americanos, Vargas sabia que este comércio era essencial para o Brasil e não tomou medidas para diminuí-lo.







Vargas: soube manter os americanos à baila enquanto mantinha negócios com a Alemanha.



Foi somente em setembro de 1939, com o início da guerra na Europa, que Vargas percebeu que não mais poderia contar com a Alemanha como parceira comercial de porte. Afinal, com sua situação geográfica pouco privilegiada, os alemães estariam bloqueados pela Marinha Inglesa de acessar o Atlântico. Por pragmatismo geopolítico, Vargas sabia que os Estados Unidos seriam a potência a exercer influência no Hemisfério Ocidental até o término do conflito europeu. Se terminasse com uma vitória alemã, entretanto, não seria prudente rasgar as boas relações com o Reich tão depressa.



Mas os Estados Unidos já haviam se decidido em dar apoio aos Aliados, e sua influência geopolítica não podia ser negada. As coisas ficaram mais tensas após a rápida vitória alemã contra a França em junho de 1940, que levou a um rápido crescimento de prestígio da Alemanha nos países sul-americanos. Os EUA não perderam tempo e convocaram uma conferência para o mês seguinte em Havana, Cuba, onde foi decidido por todos os estados americanos que o ataque de uma potência estrangeira a qualquer um deles significaria uma agressão a todos.



Neste mesmo ínterim, os EUA assinaram um acordo comercialcom o Brasil para compra de toda sua produção de matéria-prima, visando impedir qualquer suprimento para a Alemanha ou Itália. Em julho de 1941, os americanos iniciaram a ocupação das bases aeronavais do nordeste, em Recife e Natal, para combater os submarinos do Eixo que operavam na área. No mês anterior, os EUA também já haviam ocupado a Islândia, na zona europeia do Atlântico Norte.



Como podem ver, apesar de oficialmente neutro, o Brasil já cooperava claramente com os EUA, cedendo-lhes bases em seu território e também matérias-primas importantíssimas, sendo a maior delas a borracha. Já com o Lend-Lease em pleno funcionamento, os Estados Unidos estavam neste ponto suprindo com armas Grã-Bretanha, União Soviética e Brasil, fechando um cordão global de contenção contra o Terceiro Reich – o que não poderia deixar de ser notado pelos alemães.



Em 22 de março de 1941, o primeiro navio brasileiro foi atacado: o Taubaté, que navegava no Mediterrâneo Oriental. O navio foi vítima de um ataque aéreo da Luftwaffe, enquanto portava a bandeira nacional no topo do mastro, segundo relatos do capitão Mário Fonseca Tinoco. O Taubaté seguia para Alexandria, numa zona de guerra, e embora o ataque tenha se dado contra uma embarcação de um país neutro, a Embaixada Alemã no Rio de Janeiro recusou-se a dar explicações quando inquirida. A degradação de relações bilaterais a este ponto é clara.



Quando os EUA foram atacados em Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, Hitler rapidamente viu que a escalada armamentista do país que supria seus inimigos seria vertiginosa, então declarou-lhes guerra quatro dias depois, para poder agir diretamente contra as forças americanas.



E claro, respingos desta decisão afetariam diretamente o Brasil. Ora, se a preocupação de Hitler com os EUA era seu contínuo suprimento de material bélico para os Aliados, é claro que a fonte de matéria-prima desse material bélico se tornaria um alvo primordial. E note como é logo a partir daí que começa a série de afundamentos de navios brasileiros.






Paukenschlag: submarinos alemães rumam para a costa dos EUA pela primeira vez. Lá seriam afundados os primeiros navios brasileiros.



Foi justamente durante a Operação Paukenschlag (“Rufar dos Tambores”) que os primeiros navios brasileiros foram a pique, na costa leste dos EUA: o Buarque, em 15 de fevereiro de 1942 e o Olinda três dias depois; ambos vítimas do U-432 do Kapitänleutnant Heinz-Otto Schultze.



É importante ressaltar que o esforço de guerra submarina contra os navios brasileiros não advém de alguma “birra” alemã com Brasil, mas sim de um esforço naval coordenado do Eixo. Isso mesmo, Alemanha e Itália.



Embora presa no Mediterrâneo pela presença inglesa em Gibraltar, a Regia Marina conseguiu passar um número de seus grandes submarinos para o Atlântico, operando a partir de Bordeaux, na França, uma unidade chamada BETASOM (Bordeaux Sommergibile) sob comando do Almirante Angelo Parona, que respondia diretamente a Karl Doenitz em Berlim.

Desta maneira, não é de se estranhar que o próximo navio brasileiro a ser afundado, o Cabedelo, o foi pelo italiano RS Da Vinci no Atlântico Norte, em 25 de fevereiro. Este afundamento foi inclusive o primeiro a apresentar um grande número de baixas: 54, toda a tripulação.




Capitão Gianfranco Gazzana-Priaroggia, comandante do Da Vinci, que afundou o Cabedelo. Mais bem-sucedido submarinista italiano da guerra, foi condecorado pelos alemães com a Cruz do Cavaleiro.



Os afundamentos seguiram em passo firme até o mês de agosto, com mais 12 embarcações nacionais destruídas. Mas o que realmente devemos analisar são os fatos ocorridos em agosto de 1942, que levaram definitivamente o governo Vargas a declarar guerra ao Eixo.



Sabemos que neste estágio a cooperação Brasil-EUA estava num ponto bastante alto, inclusive com a troca de personalidades da área de cultura entre os dois países, como a conhecida vinda de Walt Disney ao Rio, que culminou na criação do personagem Zé Carioca. Sabemos também das negociações para financiamento americano da construção da primeira siderúrgica nacional, obra da hábil capacidade diplomática varguista. Mas aí entra em cena a série de afundamentos de 16 e 17 de agosto.



Os cinco navios brasileiros que foram ao fundo neste período (Baependi, Araraquara, Aníbal Benevolo, Itagiba e Arará) vitimaram 600 pessoas. O governo declarou guerra à Alemanha e Itália em 22 de agosto.





Baependi: o primeiro dos navios brasileiros afundados pelo U-507.



Aí vem a famosa alegação: os americanos desejavam atrair o Brasil para a guerra, então afundou-lhes os navios e jogou a culpa nos alemães. E isso faz sentido? Vejamos: em agosto de 1942, o Brasil já recebia em seu próprio território a maior base americana fora dos EUA; já havia aeronaves e navios americanos operando por todo o litoral, desde Natal até Florianópolis; já vendia para os EUA todo tipo de matéria-prima que estes necessitavam; e ainda era suprido pelos EUA com as armas que havia solicitado.

Mas vimos que os alemães não viam com bons olhos a questão do suprimento de matérias-primas brasileiras aos Estados Unidos (afinal, sem borracha para fazer pneu nenhum exército se move), e desde o começo do ano vinham atacando os mercantes que faziam este suprimento para os EUA. Repare que eu escrevi “os mercantes”, e não “os navios brasileiros”. Isso porque os alemães atacaram qualquer navio que suprisse os EUA. Os mexicanos entraram em guerra até antes de nós, em 22 de maio de 1942, porque dois petroleiros seus foram afundados por U-Boots. Então, percebemos aí a clara política alemã de não distinguir bandeiras de navios, visto que o importante era prejudicar o esforço de guerra norte-americano. E esta é uma decisão puramente prática, porque neste estágio não restavam mais grandes potências que a Alemanha pudesse temer: todas já eram suas inimigas. Desta forma, o risco calculado de afundar navios de nações neutras era, para a Alemanha, baixo, quando comparado aos benefícios de prejudicar o abastecimento dos EUA.



E o mais interessante de tudo: os alemães e italianos nunca negaram sua responsabilidade pelos afundamentos! Está tudo bastante claro e descrito nos arquivos navais de ambos os países. A “bíblia virtual” para qualquer pesquisador da Kriegsmarine é o site www.uboat.net, que publica uma quantidade espantosa de dados sobre a guerra dos submarinos alemães tendo como uma de suas bases os arquivos do Deutsches U-Boot Museum em Cuxhaven, acessível em www.dubm.de. Os registros italianos podem ser conferidos no excelente www.regiamarina.net. Nos dois websites, você pode fazer uma pesquisa detalhada da folha de serviços de cada submarino, e ver que lá estão registrados os afundamentos dos navios brasileiros.



O protagonista dos afundamentos de agosto de 1942 foi o Korvettenkapitän Harro Schacht, em seu U-507. Em sua terceira patrulha, ele havia zarpado de Lorient, na França, em 4 de julho de 1942, com destino ao Atlântico Sul. Esta área já era um destino comum para os submarinos, visto a grande quantidade de navegação Aliada na região, tanto para suprir os EUA, quanto de comboios que passavam pelo Cabo da Boa Esperança rumo ao Índico ou à Inglaterra.





Korvettenkapitän Harro Schacht, comandante do submarino U-507, cujos afundamentos de navios brasileiros levou o governo Vargas a declarar guerra à Alemanha.



Schacht se aproximou da costa brasileira em 12 de agosto, afundando o Baependi na costa sergipana quatro dias depois. Em apenas 48 horas ele afundaria 6 navios brasileiros (incluindo a barcaça de pesca Jacira), todos devidamente comunicados ao QG da Kriegsmarine na Alemanha. No dia em que o Brasil fez sua declaração de guerra, 22 de agosto, Schacht ainda afundaria o cargueiro sueco Hammaren, na costa da Bahia (também devidamente telegrafado a Berlim). Fica aí a pergunta: se fossem os americanos, teriam eles também afundado o navio sueco, para “forçar a Suécia a entrar em guerra”? Somente para conhecimento, 88 navios suecos foram afundados durante a guerra por submarinos alemães – seria por acaso uma “guerra fantasma” norte-americana, contra a navegação sueca, para forçar este país a declarar guerra à Alemanha? Será que os alemães tomariam a culpa por 88 navios afundados em 6 anos de guerra, quando na verdade nada tinham a ver com o caso? Se soa absurdo é porque é.



Você pode conferir dia-a-dia o progresso da 3ª patrulha de Schacht no U-507 simplesmente clicando aqui: http://uboat.net/boats/patrols/patrol_1099.html. Vai ver ainda que ele, após afundar os navios na costa brasileira, auxiliou no resgate dos sobreviventes do navio de passageiros inglês SS Laconia, ao sul de Dakar. Não se tratava, também, de um “demônio sem alma” submarino. Ressalto isso porque fica bem mais clara qualquer compreensão quando é feita à luz dos fatos, e não do folclore da época.



Como se não bastasse, vamos agora a um relato de alto-escalão (o mais alto possível), para comprovar que a Alemanha sim, planejou, aprovou e executou os afundamentos dos navios brasileiros na Segunda Guerra. Seguem as palavras do próprio Almirante Karl Doenitz, comandante da arma de submarinos (Ubootwaffe) e, a partir de 1943 comandante da própria Kriegsmarine, em seu livro de memórias “Zehn Jahre und zwanzig Tage” ("Dez Anos e Doze Dias"):





Almirante Karl Doenitz.

“Finalmente, havia a possibilidade de operações na costa do Brasil. Nossas relações políticas com aquele país vinham há algum tempo se deteriorando cada vez mais, e ordens do Alto Comando Naval com relação à nossa atitude para com a navegação brasileira enrijeceram-se de acordo.


Em 27 de janeiro de 1942, como resultado do estado de guerra que existia entre nós e os EUA, o Brasil rompeu relações diplomáticas conosco. Até então, nenhum navio brasileiro havia sido afundado por um submarino alemão.


No entanto, entre fevereiro e abril de 1942, nossos submarinos torpedearam e afundaram sete navios brasileiros, já que tinham todo o direito de fazê-lo, visto que os capitães não conseguiram determinar sua natureza neutra. Eles navegavam sem luzes e em zig-zag, alguns armados e pintados de cinza, e sem bandeira nacional.


Depois disso, mais e mais navios brasileiros instalaram armas, até que toda sua frota estava armada.


No fim de maio, o Ministério da Aeronáutica do Brasil anunciou que todas as aeronaves brasileiras estavam atacando submarinos do Eixo, e continuariam a fazê-lo.


Sem qualquer declaração formal, estávamos então em guerra contra o Brasil, e em 4 de julho os U-Boots receberam ordens de nossa liderança política para atacar todos os navios brasileiros.


Do outro lado dos estreitos entre a África e a América do Sul operava o U-507 (Korvettenkapitän Schacht). Lá, fora de águas territoriais, ele afundou cinco navios brasileiros. Nisto ele agiu de acordo com as instruções que recebera, com a anuência do Ministério do Exterior e do OKW. O governo brasileiro tomou estes afundamentos como razão para declarar guerra contra a Alemanha.


Embora isso não alterasse em nada nossas relações existentes com o Brasil, que já tomava parte em ações hostis contra nós, foi sem dúvidas um erro ter trazido o Brasil a uma declaração oficial; politicamente deveríamos ter sido aconselhados a evitar isso. O comandante dos submarinos, no entanto, e o capitão do U-Boot em questão, como membros das forças armadas, não tinham escolha a não ser obedecer as ordens que haviam recebido; não cabia a eles pesar e medir as consequências políticas.”



Está aí, bem claro. Vemos com todas as palavras o testemunho de Doenitz sobre como progrediram (ou deterioraram, se preferir) os eventos navais que levaram o Brasil a declarar guerra à Alemanha em 1942.



As provas documentais dos ataques vão de acordo com o desenrolar da situação política da época: o crescente alinhamento político e estratégico do Brasil com os Estados Unidos fez com que a Alemanha e Itália começassem a atacar os navios brasileiros, o que eventualmente levou o Brasil à beligerância.

E às provas documentais somam-se as evidências físicas: 11 submarinos do Eixo encontram-se afundados nas costas brasileiras, e um deles (U-513) foi localizado na costa de Santa Catarina em 2011. Não é difícil concluir que 11 submarinos afundados em nossas costas demonstram que um esforço naval de porte foi montado contra nós.



Dadas as evidências históricas, físicas e documentais, não há razão para questionar a autoria ítalo-germânica dos ataques aos nossos navios. A fantasia de que os americanos provocaram os afundamentos para nos tragar para a guerra não passa de “sabedoria popular”, desprovida de qualquer suporte.



Cada ação acarreta uma reação, e na cadeia de eventos da Segunda Guerra Mundial, nossa crescente aliança com os americanos nos levou às garras da arma submarina do Eixo.


fonte: blog Salade Guerra
Original Post

Replies sorted oldest to newest

Sabe o que me deixa horrorizado, é que ainda há professores defendendo a asneira dos torpedamentos americanos.

Um jovem do ensino médio veio me procurar dizendo que um determinado professor tinha comentado que esse negócio do Brasil ter sido atacado pelos alemães era uma estória inventada na época dos afundamentos e que a verdade é que ninguém pode provar realmente quem atacou esses navios, mas que ele achava que tudo era um jogo sujo dos americanos.

Detalhe: "O DITO PROFESSOR É MEMBRO DO PARTIDO COMUNISTA E ANTI-AMERICANISTA DECLARADO..."


Passei quase uma hora dando uma aula individual para o garoto.

Agora vou fazer uma pergunta de Edward Carr que título de seu livro que é básico da formação de qualquer historiador:

QUE É HISTÓRIA?


Captou ???
Parabéns pela pesquisa histórica.
O meu Avô, Luiz, português radicado no Brasil desde 1.930 era exportador de alimentos e frutas para a Europa (Portugal e espanha) e fazia fortuna, quando do início dos afundamentos, as seguradoras negaram-se a segurar duas cargas já contratadas a ele (naquele tempo, o pagamento era feito na entrega do produto pelo importador, ou seja essencialmente uma atividade de risco).
Ele precisava do dinheiro dessas vendas para pagar seus fornecedores aqui no Brasil, mas, pagou caro por sua imprudência.
Ambos os navios foram afundados, ele perdeu toda a carga, e para honrar (isso acontecia naquela época) seus pagamentos, vendeu carros, imóveis, enfim, tudo para pagar suas dívidas, falecendo poucas semanas depois do coração, deixando viúva e três filhas...
Quantos mais não sofreram nesse período negro da humanidade atrocidades ainda maiores que essas.
Parabéns pelo artigo e as intervenções dos colegas! Sou professor de História, no espectro político...De esquerda. Tenho profundas ressalvas a histórica política intervencionista estadunidense, sem deixar isto descambar para o anti-americanismo primário, logo...Deixo claro, que em minhas aulas foram os "lobos cinzentos" os autores dos afundamentos, dentro de uma lógica muito mais embasada que a do professor citado anteriormente, cortar linhas de suprimento para a indústria bélica Aliada, etc. Ter uma interpretação diferente é uma coisa, falsear fatos é outra!
Um abraço!
Cesar
Tem que ser muito bitolado, mesmo para acreditar que os americanos torpedeariam navios brasileiros para nos forcar a entrar em guerra contra o eixo...Hum... sei....!!!...

Mas como tem "uns" que acreditam de carteirinha que o 11 de setembro foi obra do governo americano, ou que eles nunca pousaram na lua, e de se esperar que estes defendam ate o fim esse tipo de idiotice...

Otima analise do assunto...
Edilson
quote:
Originalmente publicado por Sgt. Garcia:
Parabéns pelo artigo e as intervenções dos colegas! Sou professor de História, no espectro político...De esquerda. Tenho profundas ressalvas a histórica política intervencionista estadunidense, sem deixar isto descambar para o anti-americanismo primário, logo...Deixo claro, que em minhas aulas foram os "lobos cinzentos" os autores dos afundamentos, dentro de uma lógica muito mais embasada que a do professor citado anteriormente, cortar linhas de suprimento para a indústria bélica Aliada, etc. Ter uma interpretação diferente é uma coisa, falsear fatos é outra!
Um abraço!
Cesar


Exatamente.
A verdade nunca está nos extremos nem daqueles que alegadamente odeiam tudo que é estaduniense e nem daqueles que acreditam piamente que os EUA são os santos do mundo e só querem o bem da humanidade. Da mesma foram como tem professores que defendem a idéia sem sentido de submarinos norte-americanos disfarçados de alemãs torpedeando os navios brasileiros, existem aqueles que até hoje defendem que os EUA não tiveram qualquer tipo de envolvimento com o golpe de 64 no Brasil e também com a implementação de diversas ditaduras de extrema direita na América latina ao longo de boa parte do séc. XX ... ou seja, existem mal intencionados e/ou bitolados caminhando por ambas as bordas - tanto na esquerda quanto na direita radicais... Captou ???



Abs - Manoel Henriques
A única coisa estranha é o momento dos afundamentos.

Se pensarmos que Getúlio rompeu com a política do alinhamento automático do Rio Branco, que a Alemanha do III Reich era o maior parceiro econômico do Brasil nos anos 30. Que não existe documento que ateste nenhuma operação militar no atlântico sul pós batalha da prata nos moldes de uma operação clássica do III Reich, bem n~~ao é de duvidar.

O que fica difícil de acreditar é que pra que os EUA iriam precisar de tal subterfúgio pra obter apoio de uma de suas colônias? Isso que é estranho, pra que afundar os navios, bastava emitir uma ordem.

Bem, ai pensamos no segundo governo Vargas, no afastamento do colonizador, no programa petróleo é nosso, do financiamento do golpe militar que foi impedido pelo suicídio ou assassinato do Vargas, na renúncia do Jânio e finalmente 64.

Temos a impressão que Vargas tentou um rompimento severo com o alinhamento automático da República Velha e isso pode ser a causa dos afundamentos dos navios como medidas drásticas americanas.

O que falta nessa história são motivos plausíveis para os alemães atacarem seu parceiro econômico e que possuía o maior partido nazista fora da Alemanha na época.

Acho inconclusiva essa história e bem fortes os motivos americanos, bem mais do que os dos alemães. Mas ainda acredito que os EUA não precisavam disso pra emitir uma diretriz pra uma de suas colônias.
quote:
Originalmente publicado por Antonio Luiz:
A única coisa estranha é o momento dos afundamentos.

Se pensarmos que Getúlio rompeu com a política do alinhamento automático do Rio Branco, que a Alemanha do III Reich era o maior parceiro econômico do Brasil nos anos 30. Que não existe documento que ateste nenhuma operação militar no atlântico sul pós batalha da prata nos moldes de uma operação clássica do III Reich, bem n~~ao é de duvidar.

O que fica difícil de acreditar é que pra que os EUA iriam precisar de tal subterfúgio pra obter apoio de uma de suas colônias? Isso que é estranho, pra que afundar os navios, bastava emitir uma ordem.

Bem, ai pensamos no segundo governo Vargas, no afastamento do colonizador, no programa petróleo é nosso, do financiamento do golpe militar que foi impedido pelo suicídio ou assassinato do Vargas, na renúncia do Jânio e finalmente 64.

Temos a impressão que Vargas tentou um rompimento severo com o alinhamento automático da República Velha e isso pode ser a causa dos afundamentos dos navios como medidas drásticas americanas.

O que falta nessa história são motivos plausíveis para os alemães atacarem seu parceiro econômico e que possuía o maior partido nazista fora da Alemanha na época.

Acho inconclusiva essa história e bem fortes os motivos americanos, bem mais do que os dos alemães. Mas ainda acredito que os EUA não precisavam disso pra emitir uma diretriz pra uma de suas colônias.



um conselho de um professor de história que sabe bem como funciona a doutrinação marxista nos cursos superiores de licenciatura e bacharelado em ciências humanas???


ESQUEÇA tudo o que você leu naqueles livros didáticos escritos por historiadores marxistas! Eles sempre tendem a colocar vargas como nazista só porque entregou a Olga para Hitler!


dê uma lida nestes livros aqui e verá que de fato o Brasil manteve sim relações COMERCIAIS com a Alemanha mas, havia uma série de outros problemas que já em 1938 levou o Brasil a EXPULSAR o embaixador do Reich no Brasil e já em fins desse mesmo ano a negociar com os EUA um pacto de defesa continental contra o Eixo!

e é claro, já em abril de 1941 aeronaves de combate vinda dos EUA destinada aos ingleses transitavam pelo nordeste para chegar à Àfrica e serem entregues á RAF!



O Brasil vai à Guerra; Ricardo Seitenfuss - Editora Manole
O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: História de um envolvimenot forçado; Wagner Camilo Alves - Edições Loyola
Aliança Brasil-Estados Unidos; Frank D. McCann jr - Bibliex


depois dessas três leituras, acredite, verá que os nazis tiveram mais do que motivo para torpedear nossos mercantes que, inclusive, já em março de 1942 começaram a ser ARMADOS pelos americanos para dar combate aos U-Boats, afinal de conta, estavam transportando materias primas indispensáveis para a industria bélica estadunidense! Captou ???



Vargas já via a Alemanha nazista como inimiga inevitavel em fins de 1937, e após o fracasso do golpe integralista, isto apenas ficou mais forte! mas sabe como é, "mantenha os amigos próximos (EUA) e os inimigos (Alemanha nazista) mais próximo ainda"
quote:
Originalmente publicado por Henriques:
quote:
Eles sempre tendem a colocar vargas como nazista só porque entregou a Olga para Hitler!



Nazista?! Nah... Não passou de um ditatorzinho muito do fdp.


Abs - Manoel Henriques


vargas chegou ao poder por meio da revolução de 1930 que alijou as oligarquias paulistas e mineiras do poder, isto é, pôs fim a uma república que vivia uma falsa democracia onde eleições farudulentas asseguraram a perpetuação destes oligarcas no poder e que usavam o aparato estatal em beneficio proprio (mantendo o modelo agroexportador na economia e minando qualquer tentativa de industrialização do país) ou seja, uma ditadura disfarçada de uma democracia para poucos....


Vargas postergou as eleições de 1934 e em 1937 instaurou o Estado Novo.

Sim, vargas foi um ditador porém, mais preocupado do que implantar um regime totalitarista nos moldes nazi-fascistas (com uma forte lavagem cerebral na sociedade, militarização e belicosidade explicitas) sua preocupação era a de assegurar a integração das diferentes regiões do país (finalmente pondo fim à afirmação de que haviam vários brasis!) lançando as bases da industrialização e, principalmente, assegurando o Estado de bem estar social que impediu que o comunismo (ou pior ainda, o anarquismo, tendência seguida pelos nossos movimentos sindicais na década de 1920) se implantasse por aqui.....


e se vargas tinha alguma simpatia por alguma ideologia totalitarista, era pelo fascismo italiano e não o nazismo alemão.


mas é claro que certos fatos da história são ignorados para se construir uma "falsa verdade" que beneficie quem redige os livros....
quote:
ESQUEÇA tudo o que você leu naqueles livros didáticos escritos por historiadores marxistas! Eles sempre tendem a colocar vargas como nazista só porque entregou a Olga para Hitler!


Negativo, o polícia política do Estado Novo foi toda formada pela Gestapo.
quote:
Originalmente publicado por Antonio Luiz:
quote:
ESQUEÇA tudo o que você leu naqueles livros didáticos escritos por historiadores marxistas! Eles sempre tendem a colocar vargas como nazista só porque entregou a Olga para Hitler!


Negativo, o polícia política do Estado Novo foi toda formada pela Gestapo.




E porque esta cooperação na luta contra o comunismo? insira esta "cooperação" no contexto da década de 1930 e verá como a parceria contra o comunismo era prioridade!

Daladier e Chamberlain fizeram "vistas grossas" ao crescimento do nazismo pois preferiam uma ditadura de EXTREMA DIREITA à um novo regime comunista no centro da europa!


E lhe lanço uma questão nobre colega: Se Vargas era tão nazista como pregam os historiadores marxistas, porque diabos ele recusou POR DUAS VEZES o convite da Italia e depois da Alemanha para integrar o Pacto anti comunista que veio a se converter no EIXO????? Ta loco sô !!!! Ta loco sô !!!! Ta loco sô !!!! Ta loco sô !!!!



e só pra dar mais dor de cabeça ainda: porque será que, ao examinar toda a correspondência diplomática entre Vargas e Roosevelt se constata que já em 1938 ambos faziam planos para a defesa do nordeste contra uma invasão nazista e..... em 1939 os proprios americanos intercederam junto aos ingleses para liberar um mercante alemão carregado de armas da Krupp comprados pelo brasil??????



realmente assim fica dificil crer que Vargas era nazista ou pró-Eixo como alegam por ai....
quote:
E porque esta cooperação na luta contra o comunismo? insira esta "cooperação" no contexto da década de 1930 e verá como a parceria contra o comunismo era prioridade!

Daladier e Chamberlain fizeram "vistas grossas" ao crescimento do nazismo pois preferiam uma ditadura de EXTREMA DIREITA à um novo regime comunista no centro da europa!


E lhe lanço uma questão nobre colega: Se Vargas era tão nazista como pregam os historiadores marxistas, porque diabos ele recusou POR DUAS VEZES o convite da Italia e depois da Alemanha para integrar o Pacto anti comunista que veio a se converter no EIXO?????



e só pra dar mais dor de cabeça ainda: porque será que, ao examinar toda a correspondência diplomática entre Vargas e Roosevelt se constata que já em 1938 ambos faziam planos para a defesa do nordeste contra uma invasão nazista e..... em 1939 os proprios americanos intercederam junto aos ingleses para liberar um mercante alemão carregado de armas da Krupp comprados pelo brasil??????



realmente assim fica dificil crer que Vargas era nazista ou pró-Eixo como alegam por ai....



Concordo é estranha a teoria dos afundamentos. O Brasil sendo colônia americana deveria se alinhar automaticamente aos EUA como iniciou Rio Branco. Mas que Vargas rompeu, não resta dúvida e seu rompimento aliado a outros fatores maiores culminaram com o golpe em 64.

Talvez Vargas não tenha conseguido nos anos 30 o rompimento com os EUA, e é verdade que ele rompeu com o eixo mais ou menos em 38. Talvez os afundamentos servissem pra opinião pública ou por objetivos obscuros ainda.

Mas também é fato que não existe qualquer ordem de batalha documentada para os U-boats no atlântico Sul, se houver me mostre que tenho curiosidade de ver.

De qualquer forma vargas cutou os EUA e pagou com a vida, sua morte adiou o golpe militar. Jango seu pupilo também pagou com a vida e a exumação se for feita de forma verdadeira irá mostrar isso.

Tudo começou ali em 38, mas é estranho os afundamentos, muito dirigido, muito pontual.
quote:
Originalmente publicado por Anderson Salafia:
quote:
Originalmente publicado por Henriques:
quote:
Eles sempre tendem a colocar vargas como nazista só porque entregou a Olga para Hitler!



Nazista?! Nah... Não passou de um ditatorzinho muito do fdp.


Abs - Manoel Henriques


vargas chegou ao poder por meio da revolução de 1930 que alijou as oligarquias paulistas e mineiras do poder, isto é, pôs fim a uma república que vivia uma falsa democracia onde eleições farudulentas asseguraram a perpetuação destes oligarcas no poder e que usavam o aparato estatal em beneficio proprio (mantendo o modelo agroexportador na economia e minando qualquer tentativa de industrialização do país) ou seja, uma ditadura disfarçada de uma democracia para poucos....


Vargas postergou as eleições de 1934 e em 1937 instaurou o Estado Novo.

Sim, vargas foi um ditador porém, mais preocupado do que implantar um regime totalitarista nos moldes nazi-fascistas (com uma forte lavagem cerebral na sociedade, militarização e belicosidade explicitas) sua preocupação era a de assegurar a integração das diferentes regiões do país (finalmente pondo fim à afirmação de que haviam vários brasis!) lançando as bases da industrialização e, principalmente, assegurando o Estado de bem estar social que impediu que o comunismo (ou pior ainda, o anarquismo, tendência seguida pelos nossos movimentos sindicais na década de 1920) se implantasse por aqui.....


e se vargas tinha alguma simpatia por alguma ideologia totalitarista, era pelo fascismo italiano e não o nazismo alemão.


mas é claro que certos fatos da história são ignorados para se construir uma "falsa verdade" que beneficie quem redige os livros....


Anderson - Eu assim como Rui Barbosa (""Abomino as ditaduras de todo gênero, militares ou científicas, coroadas ou populares." ), não faço concessões a ditadores de qualquer vertente: ditadores são ditadores e ponto final e como disse Churchill: "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos"



Abs - Manoel Henriques
quote:
Originalmente publicado por Antonio Luiz:
quote:
E porque esta cooperação na luta contra o comunismo? insira esta "cooperação" no contexto da década de 1930 e verá como a parceria contra o comunismo era prioridade!

Daladier e Chamberlain fizeram "vistas grossas" ao crescimento do nazismo pois preferiam uma ditadura de EXTREMA DIREITA à um novo regime comunista no centro da europa!


E lhe lanço uma questão nobre colega: Se Vargas era tão nazista como pregam os historiadores marxistas, porque diabos ele recusou POR DUAS VEZES o convite da Italia e depois da Alemanha para integrar o Pacto anti comunista que veio a se converter no EIXO?????



e só pra dar mais dor de cabeça ainda: porque será que, ao examinar toda a correspondência diplomática entre Vargas e Roosevelt se constata que já em 1938 ambos faziam planos para a defesa do nordeste contra uma invasão nazista e..... em 1939 os proprios americanos intercederam junto aos ingleses para liberar um mercante alemão carregado de armas da Krupp comprados pelo brasil??????



realmente assim fica dificil crer que Vargas era nazista ou pró-Eixo como alegam por ai....



Concordo é estranha a teoria dos afundamentos. O Brasil sendo colônia americana deveria se alinhar automaticamente aos EUA como iniciou Rio Branco. Mas que Vargas rompeu, não resta dúvida e seu rompimento aliado a outros fatores maiores culminaram com o golpe em 64.

Talvez Vargas não tenha conseguido nos anos 30 o rompimento com os EUA, e é verdade que ele rompeu com o eixo mais ou menos em 38. Talvez os afundamentos servissem pra opinião pública ou por objetivos obscuros ainda.

Mas também é fato que não existe qualquer ordem de batalha documentada para os U-boats no atlântico Sul, se houver me mostre que tenho curiosidade de ver.

De qualquer forma vargas cutou os EUA e pagou com a vida, sua morte adiou o golpe militar. Jango seu pupilo também pagou com a vida e a exumação se for feita de forma verdadeira irá mostrar isso.

Tudo começou ali em 38, mas é estranho os afundamentos, muito dirigido, muito pontual.



não existem ordens de batalha para enviar os U-Boats para cá????? por favor, isto é fato mais do que conhecido e inclusive foi confirmado em vasta documentação gerada pela propria Kriegsmarine. Tudo bem documentado.

á medida que as defesas ASW americanas se fortaleceram em seu proprio litoral, a área de caça dos U-boats foi migrando para o sul, até que não restou outro local que não nosso litoral, por estar fracamente guarnecido por forças ASW.


E diante do rompimento do Brasil com o Eixo em 1942 (na conferência de consulta) e a insistente remessa de materias primas para os americanos Hitler ORDENOU que o U.502 desse um "recado" ao Brasil, que desde março daquele ano vinha camuflando e artilhando os mercantes.

Atente ainda que em maio aviões da FAB localizaram e atacaram um submersivel italiano próximo ao atol das rocas e, o ministro da aeronautica foi á público e disse que a FAB iria atacar os submarinos inimigos!!!!


qualquer duvida, leia os livros que lhe indiquei e verá que qualquer teoria da conspiração de que tudo foi forjado é coisa de comunista/neo nazista desmiolado!
Eu não li o texto mas já percebi mais ou menos do que se trata. Já tinha ouvido, como outros, esta estória de afundamentos feito pelo tio sam, embora eu considere o tio sam 9o grande satã' (rsrsrsrs) nunca acreditei ou sequer pensei que tais estórias pudessem ser verdadeiras. Acho que os subarinistas alemães e italianos atiravam em tudo que se mexia assim como o fizeram outros capitães submarinistas de outras nações.
quote:
Originalmente publicado por MÁRCIO PINHO:
Por muito tempo tem-se visto que uma postagem ou outra sobre a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial provoca uma discussão acalorada sobre aquele motivo que se tornou o estopim de nosso envolvimento militar: os afundamentos dos navios.



Apesar de os fatos serem claros, atestando que os ataques foram realizados por submarinos do Eixo em nossa costa e em águas do Hemisfério Norte e da África do Sul, ainda persiste a insistente alegação de que, na verdade, nós fomos “ludibriados” a entrar na guerra por submarinos americanos, que afundaram nossos navios e puseram a culpa nos alemães.


Primeiro, esta história de “submarinos americanos nos atacando” surgiu anos depois da guerra, na forma da conhecida ofensiva revisionista de esquerda que tanto afeta o Brasil desde longa data, e que também é responsável pelo famoso mito de que o Império Brasileiro lutou a Guerra do Paraguai a mando da Inglaterra (nem tínhamos relações diplomáticas com a Inglaterra na época, só para vocês verem até onde esse pessoal é capaz de ir para denegrir a imagem do próprio país), mas isso é assunto para outra discussão.



É normal (infelizmente) que num país que não investe em educação, os mitos populares se tornem conhecimento científico, e mesmo penetrem em sala de aula. Isso contribui para perpetuar muitas mentiras a respeito da nossa história nacional.



Perfeito!
Infelizmente as cadeiras história nas escolas e universidades brasileiras estão eivadas de Marxistas que só fazem é divulgar a história conforme seu ponto de vista tendencioso e distorcido. O ódio aos EUA e o anti-americanismo vem deste pessoal, que não consegue suportar progresso e desenvolvimento americanos.

Incluir Resposta

×
×
×
×
Link copied to your clipboard.
×