Bom dia.
Complementando...
O transporte de motores, externamente, sob a asa, não é uma atividade padrão, ainda mais envolvendo, voo regular, com passageiros.
O aumento do arrasto aerodinâmico, mesmo com o motor extra parcialmente coberto, internamente, ou com cobertura externa, conformes as fotos acima, refletia no consumo de forma bem marcante. Algumas companhias, quando do uso do pod 5, restringem a velocidade de cruzeiro a 78-81% da padrão para diminuir o consumo. Também há a necessidade de maiores cuidados da tripulação quanto a pilotagem e as condições atmosféricas.
Somente aspectos de emergência é que força tal procedimento. Apenas para confirmar. Esse motor é absolutamente inerte, não tendo nenhuma ligação com o sistema de combustível.
Sabe-se que é possível transportar os grandes motores B777 (incluindo os GE-90) nesta posição do pod 5.
Apenas para se ver algo que realmente impressiona...
A GE possui ou possuía um velho B747 que eles usam ou usavam para testes de voo de novos motores, incluindo o GE90-115 para o novo B777-LR. Em um teste ao final de 2014 ou começo de 2015, em voo de cruzeiro, três motores foram postos em marcha lenta e o 747 foi pilotado usando apenas um motor.
Voltando ao assunto do tópico e finalizar, para fazer esse transporte externo, algumas aeronaves, por solicitação das empresas compradoras, vinham com reforços internos nas asas e pontos de encaixe para os motores, conforme a foto abaixo, marca bem. São pontos muito discretos e facilmente não detectáveis se o observador não estiver procurando-os.
Espero que isso ajude aos amigos.
Abs.