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Estou abrindo este tópico para que possamos contar, e apresentar imagens se possível, de Acidentes nas Montagens ou Pinturas. Sempre estou as voltas com algum percalço nestes momentos, até o momento tenho me saído razoável, mas deve haver companheiros que passam apertados nas suas aventuras modelisticas, e não tem um norte a seguir. Assim, creio será uma boa compartilharmos este assunto.

Também poderemos relatar as bobeiras que algumas vezes damos, eu mesmo demorei um pouco de colocar uma peça metálica, que aliais já estava com o cianoacrilato, em seu lugar certo, fiquei conversando e quando percebi ela já estava colada, em meu dedo.

Vamos lá turma, o que não faltará é conversa.

Abs.

 

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Pois bem....

Iniciei a montagem do meu primeiro submarino, um Classe Gato 1/72.

Para fechar o casco, além de uns pinos, há dois anéis que vão no interior para ajudar na colagem. Pois bem, só percebi que eles existiam depois de colocar os pinos e fechar o casco.

Bisonhisse minha.... Não olhei bem o manual e já não tinha o que fazer. deixei como estava... Ainda bem que não fez tanta falta, pois reforcei o casco com cola.

Mas volta e meia dou umas ratas dessas e vejo somente depois....

Já aconteceu muitas vezes comigo,em uma fase já adiantada da montagem,percebi que havia deixado uma peça para trás,o que comprometia o correto prosseguimento da...obra!

Agora faço do manual de instruções meu "livrinho de pintar",a cada peça e a cada passo marco o número da peça com um "marcador de textos".

Quase impossível errar,mas vejam bem,"quase impossível",sou muito distraído.

100_1628

Faço o mesmo com os decais quando são muitos.

Abç

Orlando

 

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  • 100_1628

Depois do modelo pintado e envernizado, deixei escorrer muito solvaset até o dedo encostado no modelo. Quando soltei, havia desfeito parte da pintura !!!

Esfriei a cabeça, disse muitos palavrões para extravasar, deixei secar ( o modelo e a raiva ), lixei tudo e refiz todo o processo novamente só na área afetada.

Funcionou perfeitamente, não se nota absolutamente nada !!!

Abraço !!!

. Estou rindo das estórias de vcs, pq não existe coisa pior do que terminar um modelo e acontecer alguma coisa no trabalho. Vc fica puto, tenta consertar e acaba fazendo mais merda. 

Eu não sei dizer qual é o pior? Fazer uma merda na montagem por displicência e trabalhar o dobro para desfazê-la ou chegar em um evento com o modelo pronto e ao tirá-lo da caixa, ver que aconteceu alguma merda?

Ano passado fui expor no evento em BH, levei três modelos (uma vinheta e duas figuras - 54 mm e 120 mm). Botei os tês trabalhos dentro de uma caixa, colados com fita adesiva e separados por jornal e plásticos bolha. Quando cheguei em BH vi que a figura de chumbo (54 mm) havia soltado da base, nada que uma Superbond não resolva. No entanto, quando eu a estava colando, dei uma bobeira e a figura caiu quebrando a cabeça, a vontade de pisar e xingar aquela fdp foi imensa, que por ser uma figura genérica (péssima), dos três modelos, foi o que me deu mais trabalho para montar e no final aconteceu esta merda.   

Eu monto no quarto de visitas... 

minha escrivaninha é do lado de uma cama de solteiro. 

Um dia, durante uma montagem, avião já na fase final, faltando trens de pouso e outros pequenos detalhes, deixei o  mesmo em cima da cama, enquanto trabalhava nos trens.

algumas horas depois, com o trem montado, fui até a cozinha com o trem na mão, admirando o belo trabalho. Tomei agua, sentei no sofá, admirei mais um pouco e voltei pro quarto. 

Sentei na cama pra admirar o trem de novo... e adivinhem... 

sentei em cima do avião.... sem comentários.

 

 

Last edited by Diogo

Vários....vou contar só três casos para não ficar cansativo, um deles eu colei as rodas do veículo ao contrário por distração (lado direito no lado esquerdo), só percebi anos depois, quando tirei fotos dele e vi a cagada, porém tá lá na estante.

Outro, foi um Typhoon 1/48 da ProModeler, estava prontinho interior detalhado, montagem perfeita...hora da pintura da camuflagem, o que vou usar para mascarar? Fita crepe? Não...vamos inovar...que tal massa de modelar, acho que rola...depois de pintar a cor base, fiz a máscara e pintei a segunda cor...putz ficou lindo...agora é só tacar os decalques e pronto. No outro dia, a pintura seca, vai o coió aqui tentar tirar a massa de modelar....puta, fiquei tão louco, peguei o modelo pela asa e atirei na parede que nem um boomerang...foi só pedaço do bicho voando pra tudo quanto é lado...

Tem muito mais, mas este foi memorável foi um veículo alemão 1/35 aqueles de Sdkfz da vida, de transporte de carga (não me lembro o nome da porra) da Italeri. Ao terminar a pintura base do veículo, fui inventar moda de fazer a camuflagem à mão livre com aerógrafo...hoje até rola, mas na época ao invés de treinar numa sucata antes não, o bonzão foi direto no modelo pronto...ficou uma merda só. A hora que terminei, olhei para o negócio, meu sangue foi subindo, subindo, fui ficando vermelho...bicho... dei um murro no Sdkfz sei lá o que...que até hoje deve ter pedaço dele enfiado em algum lugar do quarto...minha mulher tava na sala assistindo novela, tomou um susto com o barulho da porrada.

Histórias que só quem monta tem pra contar....

Last edited by Fabio Moretti

causos  e  cagadas  tenho minhas  e  de outros

mil cortes  com  x atco   só  nao  me degolei  ainda   mas quem  faz  scracht  sabe  que  isto é  comum  -  resina  catalisada demais  e de repente   catalizar   em  quase combustão, queimando a mão,    putz ....  quantas e  quantas  vezes, aerografo entupir   de repente  e  espirrar   uma  gota enorme  estragando a pintura  quase no fim, algumas vezes e digo,  putz  dá  um odio mas  hj  já levo na sacanagem , mangueira  do aerografo  explodir....  1  vez -   mas as mais  hilárias   foram  1  comigo e 3  com 2 modelista das  antigas , vou contar 

eu  ali pintando   um  dos   meus  primeiros  tanques  com  uma  tinta  que  comprara  na extinta loja do Marzio uma  pactra  em olive drab -  este olive drab  era mais  claro  e  dava  um  tom   de  tinta desgastada etc (veja foto abaixo ela é a da direita ) eu   pintei  e   faltava a ultima  demão e acabou o álcool  isopropílico   eu coloquei a  tinta  no aerografo e  fui atrás  de  algum álcool mesmo o álcool comercial  e  necas.

E olha aqui e ali  e nada com álcool até  que olhei  tinha  um desodorante  com  alcool -  pensei  assim  esta porra tem alcool - vou usar taquei  e  disparei  o  gatilho  do aerografo   - PQP  talhou  a  tinta  toda no ato (pois  eu  usei  com  um aerografo daquele tipo  que  aceita o próprio vidro da tinta) e pior  o  jato  caiu  em cima  do  modelo  e talhou a que  já estava nele , resumindo   fudeu  a porra  toda !  resultado  modelo para  soda caustica  e  toda   tinta  pro lixo  e o Valls  e o ajax  por esta me apelidaram de  big  strong  lambão  boy   por esta big cagada rsrsr

ah  antes das  outras   antes que o Valls venha aqui  me sacanear  -  vou  contar  uma dele  tb  ele  cismou   de  cultivar  FUNGOS  musgo sei lá   que  po... era aquela   e    ele achava  que  podia aplicar aquilo em dioramas e que depois  de morrer  ficava a  fibra  e  era  só aerografar  e  tharam!  eis a  folhagem ideal de dioramas -  ai parou de molhar  para a coisa  morrer, mas  tacou  no  sol para morrer  e secar mais  rápido  -  pois  bem segundo relatos  do pai dele   a casa  fedia a  podre   e eles  buscavam  a  porra da origem do fedor  e depois de  horas  descobriram que a  fonte  do  budum  na casa  toda  era a experiência  do  Valls  rsrs

mas as  duas  melhores  vem  de um modelista  que  sumiu   o MUller   ele  ia muito na loja  red coat  do  beto no  largo da segunda  feira  -   ele   fazia tantas e tantas  besteiras   que de muller  passou a ser chamado de mULLAR

 e  uma das  que  fez   foi o seguinte  estava  pintando com aerografo  com  tinta  base  thinner  e  acabou a  luz  e  na  fissura  de   acabar  o modelo   pq  o   compressor  ainda  tinha  ar  acendeu  uma  vela  para  terminar  pois  bem aproximou  a  vela  e  TCHUMMMM  o aerografo  virou  um lança  chamas   que  incendiou  o modelo    a mesa  e  parte  da  cortina  kkkk  imagina isto

uma  outra  dele   foi   quando  pintou   primeiro  thinner  e depois com  acrilica  por  cima   -  tinha tanto  thinner  que  ao tacar  o acrilico  por  cima   a primeira demao  nao estava 100%  seca  resultado craquelou o modelo  todinho

uma  do ajax  ele   é  chegado a experiências  e   se meteu  a   fazer  uma  resina    com a   cor da resina  do verlindem  (nos anos  80  nao  conseguíamos resina  de  poliuretano aqui no BR)   e  usávamos  uma  de   epoxi  ele  foi  e tacou  colubiazol  na  resina  ....caceta a  resina  começou a expandir  e pra terminar  a   conversa, ela  tomou  conta  da mesa  toda  e ele  teve  de   mandar  lixar repintar  e envernizar a mesa da  mulher dele  todinha....

outra  do muller  -  quando a tamiya  lançou  tinta em lata  spray  alguem  disse ou inventaram  que  era  pra  aquecer em banho  maria  a lata, que a tinta  saia  melhor   e  super  fina  - pois  bem  ele foi  fazer   isto  e   chamou  sei  lá  quem para  ver   - quando aqueceu  ele  foi  e  agitou a  lata   (igual  fazem com  colorjet) a lata que era  verde  ingles  explodiu  e segundo  o  relato deste amigo   tanto a  área   como ele  ficaram parecendo  um  leprechaum em tom verde jaguar  saído de   fabrica  naquele  dia, pq tudo era  verde  ingles  lindo,  brilhante,  perfeito  rsrsrs

 

O  Vallone  (aqui na wk  bunga) tb  já cometeu este  erro  só que vermelho  ferrari rsrsr

 

enfim  só quem   não tentou  é que  não erra

 

 

 

 

Last edited by jgap

"e  uma das  que  fez   foi o seguinte  estava  pintando com aerografo  com  tinta  base  thinner  e  acabou a  luz  e  na  fissura  de   acabar  o modelo   pq  o   compressor  ainda  tinha  ar  acendeu  uma  vela  para  terminar  pois  bem aproximou  a  vala  e  TCHUMMMM  o aerografo  virou  um lança  chamas   que  incendiou  o modelo    a mesa  e  parte  da  cortina  kkkk  imagina isto"

Tó morto!

Quase me engasguei de tanto ri, é uma turma muito, mais muito irada mesmo.

Faz uns 6 anos que "finalizei" um Mig-21 mesmo! No puro sentido da palavra! Estava pronto, já em processo de envelhecimento, quando bati minha mão na xícara com thinner 237 e cobri o modelo....literalmente virou uma gelatina....

Foi o Sisca,

Espero que ele passe por aqui e a coloque novamente

Apenas recomendo de irem ao banheiro antes de iniciar a leitura, para não ficarem molhados ou algo pior...

PlastiAbraços

Vish... muitos erros... o pior pra mim, foi derrubar o removedor revell por acidente, em um canopy de A6M2b Zero 1/72... infelizmente este não tinha concerto, o canopy esbranquiçou inteiro e se tornou quebradiço ao toque... maaaasss ainda bem que podemos recorrer a outros métodos para concertar, eu usei o vacuum forming que ajudou bastante! 

Last edited by Böðvar

Por%@, eu também tive uma com  o ciment extra thin da tamiya, esta eu todo empolgado na montagem de um Panzer IV, tinha diversas peças pequenas e as ferramentas do blindado espalhadas sobre a base de corte, onde eu realizava a montagem, em uma bobeira minha bati a mão no frasco da cola e ai pronto cola a vontade sobre tudo. Não houve jeito para muitas peças e ferramentas. Passei uns dias montando outro kit para esfriar a cabeça com o Panzer, depois de aceitar o ocorrido tentei consertar o que dava e substituir os que ficaram inrestauráveis.

É assim, se fosse tudo normal não seria normal.

Abs.

Eu anos atrás quando estava nos primeiro kits, perdi a transparência do canopi de meu A-7 Corsair II 1/72 da Revell. 

Aí tive a ideia de fazer outro com acetato. Passei um fim de semana inteiro esculpindo um toco de pinus para depois aquecer o acetato e empurrá-lo no macho havia feito de madeira. Depois recortei uma carta de baralho para colar no dito cujo para imitar o frame, mas o cianoacrilato embaçou o acetato e tive que fazer outro. O primeiro foi fácil, mas o segundo rasgou. O terceiro enrugou, e quinto queimou. O sexto queimou meu dedo e joguei longe. O sétimo ficou meia boca e foi esse mesmo. Lá se foram dois finais de semana, pois trabalhava de dia e estudava a noite. mascarei e pintei no pincel pra ficar grosso e parece o degrau da tinta onde fiz o traço preto do frame. 

Terminado o modelo, coloquei na minha cristaleira artesanal, que eu mesmo fiz. 

Numa bela manhã de sábado, sobre meu aparelho de som estava o canopi do kit. Perguntei pra minha mãe se ela que tinha colocado aquilo lá e ela disse que tinha achado fazia umas três semanas debaixo da mesa da sala. 

Foi a primeira vez que minha mãe me ouviu falar um palavrão. 

A minha pior cagada, foi finalizando um Merkava de primeira geração da Academy, que eu comprei na loja da Gibiteria no Ed Central aqui no RJ, onde tbm havia a Hobbylândia (ô saudades)...

Quando cheguei na fase da pintura, descobri que o Merkava era revestido com uma textura semelhante ao zimmerit, mas não sabia como fazer aquela coisa... Foi quando vi uma dica, não me lembro onde, de usar bicarbonato, misturado com cola branca...

Resolvi seguir à risca e depois de deixar um tempo pra secar a cola, joguei a tinta por cima e ficou show de bola.... Finalizei o kit e depois coloquei ele na estante...

Passado uns meses, resolvi tirar a poeira dos kits e, quando fui mexer no Merkava vi que ele parecia estranho, estava todo empolado e, quando passei o pincel de leve pra tirar a poeira, saíram pedaços do revestimento... foi quando descobri que ele havia mofado todo...arrrrrrrr

O que eu fiz então? Lavei tudo debaixo da bica, esfregando com a brocha e depois de seco, desmontei o que pude e guardei numa caixa... Até hoje continua lá... As lagartas ressecaram e quebraram, mas foi tão certinho nos links que dá pra usá-las como lbl...

Até hoje eu não sei o que houve, se errei na proporção da cola e do bicarbonato, ou se foi outra coisa... E tbm não sei se existe outra técnica de como fazer o tal revestimento...

Nesta atual montagem ao colocar as lagartas consegui a façanha de quebrar as rodas tensoras. Refiz as hastes e agora aguardo a cola curar totalmente contando com um pequeno apoio para mante-las no lugar. É o que dá querer fazer as coisas fora de hora.

 

 

té hoje eu não sei o que houve, se errei na proporção da cola e do bicarbonato, ou se foi outra coisa... E tbm não sei se existe outra técnica de como fazer o tal revestimento... Não se deve utilizar o bicarbonato para estes fins, ele tem propriedade higroscópica, ou seja absorve água. Agora qto a textura, seus "pobremas se acabauram" chegou a nova massa de textura da MIG Antiskid.

Correia valeu pela postagem.

Sobre esse assunto agora estou muito interessado, pois acabei de comprar um Merkava IV, e como sendo meu primeiro, e talvez único, blindado moderno a montar, quero fazer bonito, assim nesta parte do ante-derrapante irei me aplicar. Tinha pensado naquele polímero, creio ser isso, utilizado pelos dentistas, para fazer esse serviço, mas não sei se daria certo. Com a palavra os doutores no assunto.

Abs.

dentro das várias c...das (censurado) que eu fiz , a maior foi a uns 15 anos atrás estava montando um  blindado caça tanque Marder II da tamiya, depois da fase de montagem, aplicação de putty e lixa, lavei o kit e para acelerar a secagem para pintar logo, tive a grande ideia de usar um secador na temperatura máxima, o kit se transformou numa coisa toda retorcida.

Last edited by JohnnyJensen

Rolei de rir com a história do lança-chamas, kkk!

Numa tarde de 2000, quando eu trabalhava na Fiocruz fazendo aquele diorama do laboratório medieval de alquimia, aconteceu um desses lances que só achamos graça depois que já se passou um bom tempo.

Eu estava terminando a montagem da grande fornalha do laboratório, toda feita em estireno, gêsso de dentista, resina, etc. Era uma peça grande e pesada, medindo uns 80 cm de altura e precisava de mãos extras para aplicar bastante cianocrilato, enquanto eu mantinha as partes presas com as minhas.

Eu estava empregando um excelente cianocrilato importado, Zap-bonder, do tipo muito, muito líquido, feito água. Minha assistente (nacional, fornecida pela Fundação), não era exatamente do tipo que se notabilizava pelo brilho do raciocínio, mas era o que eu tinha no momento. Eu disse a ela para ir aplicando e deixando a cola correr até que eu mandasse parar, enquanto meu braço passava por dentro da chaminé e segurava as peças no lugar.

Nesse exato momento alguém entrou para falar comigo e eu tive que dar atenção, sem soltar a bagaça. A moçoila esvaziou o grande frasco inteiro na peça, mesmo VENDO aquele líquido fatal se espalhando em todas as direções e juntas possíveis. Não senti nada. Dez segundos depois, a fornalha fazia parte do meu braço esquerdo.

Vou te contar, que cola boa, viu? Meu novo apêndice não descolava de jeito nenhum, não importando quanta água quente, sabão, ou éter eu derramasse ali. Depois que parou de arder e secou geral, eu podia sacudir o braço ou levantar coisas à vontade com aquilo, feito filme sci-fi.

Depois que todos pararam com o ataque histérico de riso, consideramos ir a um hospital para remover aquela merda. Como eu ia dirigir de volta pra casa? "Não, seu guarda, não estou bêbado. É uma doença rara, eu nasci com esse braço em forma de fornalha medieval assim mesmo...!"

Não lembro como, alguém chegou com vários frascos de Debonder, e foi o que me salvou de uma provável amputação. À medida em que rios do debonder foram transformando o cianocrilato em geléia, pude ir puxando e soltando o braço aos poucos, até que saiu. Durou mais de uma hora e não sobrou cabelo algum nele, mas fora isso estava intacto. E o modelo também.

Moral da história: Cuidado quando fornalhas medievais e assistentes burras estiverem juntas.

Last edited by Carlos Chagas

Caro companheiro, se isto me acontece a alguns anos atrás, quando eu era muito mais nervoso, eu desgrudava tudo de tanto bater na assistente, eu não gosto do sacolas, mochila ou qualquer coisa que eu leve comigo a não ser eu mesmo, imagina um treco destes, eu pirava. Hoje estou bem melhor, só batia umas duas vezes.

Sem gozação, ter tanta cola impregnando parte do corpo e ainda por cima grudando a pessoa em algo grotesco ao nosso corpo, deve ser uma amarga experiência. Mas a vida é assim.

Nossa, eu sou normal.

Ri muito.

Minha pequena contribuição foi uma tentativa de montar um bimotor da Primeira Guerra da Airfix.

Eventualmente a asa superior veio empenada.

Tinha lido que se aquecesse próximo a uma vela, você poderia desempenar.

Beleza.

Acendi a vela, aproximei o modelo e fui observando.

Aos poucos foi amolecendo, mas não desempenava.

Deixei mais um pouco e ela formou uma leve bolha.

Fiz movimento para afastar da vela e ela entortou de vez, caindo em cima da chama e pegou fogo.

Até hoje não sei onde foi parar o kit...

 

Bom, eu já cometi uma infinidade de erros e cagadas, inclusive essa que o Rubens falou da peça colada no dedo com bonder... Essa é clássica por sinal...

Meus erros abrangem todas as escalas e categorias, então fica difícil dizer qual foi a pior, mas uma que me lembro, foi de um erro duplo montando um Merkava da Tamiya 1/35... O interessante, é que um desses erros, acabou sendo benvindo...

O primeiro, foi na hora de finalizar o kit...  eu precisava reproduzir um revestimento que cobria o tanque, e usei uma técnica que não me lembro onde eu vi, que usava uma mistura de cola branca e bicarbonato de sódio, que uma vez seca, deixava a superfície do tanque com aparência rugosa... Uma que que ficara seca ao toque, apliquei uma tinta acrílica por cima e pronto...

Ocorre que, uma semana depois, a superfície estava toda empolada e estufada e, ao passar um pincel para tirar a poeira, partes do revestimento saíram junto... foi quando descobri que estava tudo mofado... Sem escolha, tive que remover tudo debaixo da água corrente, e acabei quebrando várias pecinhas...  

Precisei desmontar parte do tanque, e desolado, acabei deixando ele encostado pegando poeira, numa prateleira alta da minha estante.... Foi aí que aconteceu o segundo erro...

Passado sei lá quanto tempo, resolvi dar uma geral na estante, principalmente nas prateleiras mais altas, que já não viam um paninho há séculos, e redescobri o tanque... Nem preciso dizer como ele estava...   

Na hora que fui mexer nas lagartas, a coisa toda despencou!!! Por não ter guardado elas de forma adequada, as ditas ressecaram e se quebraram, mas o mais interessante, é que elas quebraram certinho nos links, o que me permite montá-las novamente como LBL... Esse meu erro acabou sendo bom no final das contas...

O kit agora está bem guardado, mas ainda não sei se vou voltar a mexer nele... quem sabe um dia eu tome coragem...   

 

Carlos Chagas posted:

Numa tarde de 2000, quando eu trabalhava na Fiocruz fazendo aquele diorama do laboratório medieval de alquimia, aconteceu um desses lances que só achamos graça depois que já se passou um bom tempo.......

Moral da história: Cuidado quando fornalhas medievais e assistentes burras estiverem juntas.

Chagas, a única resposta pra isso é...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!

Olha, que pena não ter uma FOTO disso!!! Fiquei imaginando mas apesar da sua descrição não consegui entender direito, talvez por eu não fazer idéia de como seja uma fornalha medieval...

Um dia eu vou à Fiocruz ver o seu trabalho pra entender melhor!

Brumbar, a peça lembra uma lareira rústica, com uma grande chaminé larga e coifa em cima. Eu a fiz oca, como deveria ser.

Estou de saída agora. Logo mais eu procuro uma foto da peça e posto aqui.

Last edited by Carlos Chagas
CORREA posted:

té hoje eu não sei o que houve, se errei na proporção da cola e do bicarbonato, ou se foi outra coisa... E tbm não sei se existe outra técnica de como fazer o tal revestimento... Não se deve utilizar o bicarbonato para estes fins, ele tem propriedade higroscópica, ou seja absorve água. Agora qto a textura, seus "pobremas se acabauram" chegou a nova massa de textura da MIG Antiskid.

Correa Vc caiu do céu!!!  

Agora que eu vi que já havia postado sobre o Merkava... Ô memória fraca sô...

Vou já colocando esse Antiskid na minha lista...

Valeu pela dica!!! A galera agradece...   

Um dos meus primeiros modelos que comprei no Beto qdo no Largo da Segunda Feira foi um Camel na 1/72. Tinha ganho uma xerox de um profile de Camel na Palestina em que um deles era branco com uma figura feminina de cabelo comprido nos lados. Eu não tinha cor branca em spray para plasti aí usei tinta de geladeira. Ficou muito bom até eu colocar o raio do aviãozinho na janela (10° andar) para secar. Só achei a asa superior quando desci os dez andares.

Com a mesma tinta branco-geladeira pintei o teto do Jaguar Type E da Revell (acho que é na 1/24), sorte minha que testei primeiro no teto, que depois de pintado, o plástico vermelho do kit ficou rosa... 

" Eu não tinha cor branca em spray para plasti aí usei tinta de geladeira. Ficou muito bom até eu colocar o raio do aviãozinho na janela (10° andar) para secar. Só achei a asa superior quando desci os dez andares. "

Não se pode negar, esse voou mesmo!

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