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Sai  de casa cedo,  08:00 estava no  trevo de acesso pelas Anhanguera.  Tudo travado.  As 11:00 estava passando por sobre a rodovia,  quase três horas em fila e a EDA  ja se apresentando.  Quando deu 13:45 ainda  não tínhamos sequer avistado a AFA. Adriana  começou a sentir -se mal no carro,  viramos de volta.  Durante todo o trecho e por mais de cinco horas de  fila não vimos um soldado sequer ou um dos pi... s multadores de motoristas  DA base de Santa Rita ordenando o trânsito, apenas  olhando de longe.  Organização padrão Fifa,  respeito ao  cidadão padrão Dilma  e pouco caso com o motorista padrão Alckmin,  fora  os Gersons furando fila pelo acostamento sem nenhuma punição. DECEPCIONANTE.  Nunca mais. Fico com vergonha de dizer quer perdi meu domingo por essa merd@.  Voltei pra casa.
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Originally Posted by oswaldo antonelli:
???????

o comentario doi caustico,  mas muito bem aplicado. Se numa atividade dessas o serviço de transito seja em que e quais niveis for não se organiza.. é um pandemonio.

Ano passado também tentei chegar, e mesma coisa que aconteceu com você, cheguei a cruzar a rodovia indo para AFA mas estava tudo cheio, fiz meia volta e fui ao evento do Vinhedo que ano passado coincidiu a mesma data, então, para ir a este evento tem que madrugar, sair umas 4hs da matina e levar merenda, água no isopor etc...

olha, vou á AFA desde 2010, já estive em Anápolis (em 2012) CAvEx (em 2012) além do PAMA-SP desde 2003.

 

Sempre optei por pernoitar na cidade, podendo assim ir mais descansado para lá (são 208km até lá desde SP!)

 

Em 2010 encaramos um transito de uma hora até a base, saindo as oito horas da cidade.

 

No ano seguinte, de carro, saimos do hotel as sete da manhã e entramos sem fila ou problemas. Em 2012 a coisa foi atípica por causa do aniversário do EDA (chuva, dois dias....) e seguimos o mesmo roteiro (sair cedo) sem problemas.

 

Em 2013 a mesma coisa.

 

Sempre vimos uma presença maior da Policia Rodoviaria na estrada de acesso á Base, sendo que desde o trevo, quem assume é a PA (que estava lá organizando o transito dentro dos seus limites legais!!!).

 

Neste ano a estrada estava realmente abandonada, no trecho de cuidado da PM. Não sei o que houve mas, algo não foi acertado este ano....  O acesso à base é simples, gente, basta consultar um mapa..... e como tantos usam GPS, não estamos falando da Area 51....

 

A questão aqui é que houve uma expectativa por parte do público com o retorno do EDA a ponto que já as sete da manhã pegamos um movimento mais pesado e antes das oito da manhã o movimento era grande!!!! Saimos de lá pouco antes das 16 horas para evitar o transito após as 17 horas e constatamos que haviam carro estacionados antes da portaria!!!!!! COM CERTEZA muita gente da região que NUNCA FOI OU IRIA ao evento se deslocou para lá neste ano, até porque havia ampla divulgação na TV (enquanto estavamos em uma pizzaria jantando vimos na afiliada da globo por duas vezes o anuncio do evento!!!!!) perai galera, quando que emissoras abertas iriam fazer tamanha publicidade a um evento MILITAR?????????

 

 

A questão aqui é: o acesso à base é ADEQUADO A FUNÇÃO A QUE ELA SE PRESTA: receber os cadetes e seus instrutores e atender as missões dela!

 

A Rodovia de acesso, é simples, pois certamente o movimento de veiculos nos outros 354 dias do ano é minimo!!!!!

 

Bom, a coisa se complicou toda. Muita gente ficou de fora? com certeza........ mas não se pode colocar a AFA como o "bode espiatorio" por uma soma de fatores que se somaram.

 

Dentro estava super lotado, a área de alimentação estava um caos e era impossível se sentar mas, ainda assim, no horario de maior movimento não perdemos mais que dez minutos na fila para pegar nossos lanches e bebidas dado o numero de barracas e, as 15 horas, ainda havia comida de sobra (e sem filas, pois todos já estavam saciados!!!) e a bebida, bem, ainda era estupidamente gelada!!!!!

 

 

 

 

 

 

A ideia de chegar um dia antes e pernoitar é muito boa e pode evitar imprevistos indesejáveis, por outro lado apesar dos transtornos e até desistências mostra o interesse crescente de muita gente na aviação em geral. Agora é investir mais em infraestrutura e organização para atender a demanda. Tinha um modelo 1/1 do caça Saab Grippen no evento.

 

http://g1.globo.com/sp/sao-car...pirassununga-sp.html

Last edited by Warbird in scale
Originally Posted by Warbird in scale:

A ideia de chegar um dia antes e pernoitar é muito boa e pode evitar imprevistos indesejáveis, por outro lado apesar dos transtornos e até desistências mostra o interesse crescente de muita gente na aviação em geral. Agora é investir mais em infraestrutura e organização para atender a demanda. Tinha um modelo 1/1 do caça Saab Grippen no evento.

 

http://g1.globo.com/sp/sao-car...pirassununga-sp.html

 

 

exato, e no caso da AFA, sou TESTEMUNHA de como em pouco tempo o interesse cresceu!!!!

 

 

Só comecei a ir pra lá pois no PAMA-SP a coisa ficou chata, muitas vezes só tinhamos os velhos Bufalos desativados e os F.5 desmontados nas oficinas.....  muitos outros entusiastas "migraram" pra lá pois a fala corrente é de que lá "os caças voam e vem de tudo um pouco" pra motivar os cadetes.

 

Some a isso grupos diversos (motoqueiros, escoteiros, até excursões!!!!).

 

a AFA aglutina em torno de si o interesse das cidades ao redor, e certamente um evento ali ou no 13º de cavalaria ganha importância!!!!!

 

Para os próximos anos a AFA terá de pensar como sanar isso, pois vai faltar lugar!!!  Na cidade, se você não reservar hotel com semanas de antecedencia, ficará sem vaga!!!!

 

 

Havia sim o Mock up do Gripen (devidamente fotografado em seus detalhes, depois posto aqui!) mas a grande atração foi o retorno do EDA!!!!

 

 

    Eu trabalho na aviação, em São Carlos e não fui ao evento, meus colegas que já foram em outras ocasiões me disseram  para  que  eu  saísse de São Carlos às 06:00 hs da manhã e chegasse na AFA por volta das 07:00 hs, para não pegar fila e sair da academia, bem antes de terminar o evento, pois a saída é outro caos.

   Agora segundo eles de moto pode ser a qualquer hora.

   

 

Last edited by Eli

Como bem disse o Anderson, a estrada estava às moscas. 

 

O tanto de filhosdaput@ que furavam fila pelo acostamento, as alças de acesso totalmente bagunçadas. Os carros da polícia rodoviária da base de Santa Rita do Passa Quatro - seguramente a que mais multa em toda a Anhanguera - paradas nas laterais da pista ou passeando sem nada fazer, Pra multar eles são de primeira, pra trabalhar e orientar, nem a pau. 

 

Como disse, fiquei de pouco mais de oito horas até as onze só pra fazer o percurso entre a alça de acesso para a academia para quem vem pelo interior sentido capital até o viaduto sobre a Anhanguera. Dai são 10 km até a base, percurso por conta da própria AFA segundo consta, mas onde não tinha nenhum soldado sequer, um bucha de canhão que fosse, apenas mais alguns carros da policia rodoviária passeando e olhando o caos sem nada fazer.

 

Ficamos até perto de duas da tarde para percorrer 7 km e todo mundo que ia à pé até a base e voltava trazendo notícias dava conta de que estava um caos para se adentrar, falta de organização, de previsão do que poderia acontecer e do número de pessoas que iriam até lá. Se sabiam que estava um caos, não dava pra amenizar e ajudar um pouco pra resolver o problema?

 

A Adriana começou a passar mal, voltamos. Passei por dentro de Pirassununga. Fora o congestionamento monstro na estrada, muito maior que na hora que eu estava nela, o trânsito na cidade estava parado. A avenida que dá acesso a uma alça da rodovia ligando a cidade à AFA, que é maior que a distância do trevo à academia, estava totalmente parada, e com duas filas. Impossível de se chegar até lá antes das cinco horas da tarde.

 

Paramos em um posto de gasolina na cidade pra Adriana dar uma relaxada e melhorar um pouco. Conversei com uma turma de motociclistas que estava voltando da AFA, tinham vindo de SP e sairam após a primeira apresentação da EDA. Me disseram que não dava pra entrar, não teria como estacionar, que eles perceberam que mesmo de moto teriam dificuldades para tomarem a pista mais ao final e sairam bem mais cedo pra irem embora. Segundo todos que conversaram conosco estava um caos. Nisso chegou outro carro e uma van no posto, todos desceram excomungando a última geração do comandante da base, dos fdps que deixaram o trânsito ao leo, das autoridades municipais que permitiram essa zona toda. Um amigo daqui que estava na fila quando voltávamos me ligou à noite em casa e disse que às cinco horas ainda não tinha chegado aos portões, assistiu o que pode de dentro do carro e nem sabe o que tinha lá dentro. Homens e crianças saindo dos carros pra se aliviar nos matinhos ao longo da pista perdemos a conta, imagina as mulheres o que passaram nesse caos todo.

 

Sinceramente, foi como eu disse, uma organização padrão FIFA por parte da AFA, que se preocupou só com o que estava próximo ao seu umbigo e dane-se a parte de fora, um respeito ao cidadão padrão Dilma e um respeito ao motorista por parte da polícia rodoviária padrão Alckmin. Não me pegam mais, ver avião não vale tudo isso, é encher demais a bola de gente incompetente quanto à organização de um evento de massas desse porte, em todos os níveis de participação no ocorrido. Gostaria até de ver uma enquete em algum lugar sobre a impressão que quem ficou sofrendo nas filas no trânsito achou de tudo isso. 

 

Lamentável. 

 

E mais, não é por que a EDA voltou que vamos ser ufanistas e só elogiar, erraram, e feio. As reclamações precisam chegar até eles pra ver se acordam, se respeitam mais o cidadão. Hoje vou conversar com um amigo que já foi comandante da base de Santa Rita pra saber como posso reclamar e a quem, e o farei. Espero que a AFA também tenha conhecimento do que fez.

 

Decepcionado é pouco.

O RIAT - Air Tattoo é realizado numa cidadezinha a oeste de Londres, cerca de 2h de trem. Para se chegar ao local do evento é necessário ir de carro (como na AFA) ou de transporte público. A organização coloca ônibus saindo a cada 5 minutos da rodoviária de Swindon em direção a Fairford pelo custo de GBP5.00 (ida e volta). A rota dos onibus é diferente dos acessos por carros. É por uma outra pequena estrada, muito parecida com a que dá acesso à AFA. A viagem leva de 30 a 40 min.

 

Para quem vai de carro existem áreas imensas de estacionamento nos terrenos gramados próximos à base e alguns ônibus circulam nestes bolsões para levar as pessoas até a porta de entrada do evento. Outros ônibus ainda fazem um linha interna dentro do evento, tamanho é a área que ele ocupa.

 

Do outro lado da base existe uma imensa área de camping onde a turma pode ir dirigindo até lá e optar por apenas assistir os shows aéreos, sem pagar ou entrar no evento e andar por ele (é uma opção...)

 

Realizado anualmente, eles recebem entre 120-160 mil pessoas por evento.

 

Bom, são eventos diferentes? Sim, claro. Entretanto, poderíamos tentar copiar algumas coisas que comprovadamente funcionam no exterior em eventos como esses. Tudo é questão de planejamento e organização. É lógico que com maior divulgação e também devido ao fato de que esse evento na AFA tem se consolidado cada vez mais, o fuxo de pessoas será cada vez maior, demandando maior atenção dos organizadores (não só AFA, como também órgãos de segurança, prefeitura, etc).

 

A verdade é que ainda estamos longe de sabermos organizar um bom show aéreo. Poderíamos começar a pensar em, quem sabe, pelo menos colocar os aviões para voar...

 

Estive no Riat e no Flying Legends em 2007. Pretendo voltar.

 

Na AFA estivemos nos últimos 5 anos. Esse ano não me animei e acho que vou ficar sem ir lá por um bom tempo.

 

abs,

MASP

Last edited by MASP

Saí 4h15 de Sampa.

 

Tiracolo com câmera e embornal com bonés e três litros de água congelada.

 

Parei pra comer rápido e pouco depois das 7h00 já estava estacionado próximo ao Xavante da entrada.

 

Doze anos sem ir, queria chegar cedo pra fotografar alguma aeronave chegando, com o sol da manhã.

 

Tem que estar preparado psicologicamente pra estar no meio de uma multidão tão grande. Recorde: 95 mil pessoas. Na coletiva de imprensa o próprio Ten Cel Gobett disse que nunca imaginava que fossem ter um público tão grande.

 

Depois da coletiva, senti que a coisa poderia ficar feia, pois Wawá não chegava e já eram mais de 14h00, então resolvi picar a mula. Então vi a galera da coleta de alimentos carregando caminhão. Perguntei para a Ten Luana quanto arrecadaram: Até o momento 15 toneladas. "SHOW!"

 

Entrei no carro que estava mais quente que o motor do AF-1 que acabara de decolar e liguei o ar pra esperar um pouco. Havia ainda meia garrafa de água fresca. Dali até a Anhanguera foram uma hora de vinte minutos. A quantidade de carros afilados para entrar era absurda. Quatro horas da tarde e gente na fila. Mais gente, mais alimento e milhares de histórias de empolgação, alegria e tristeza, como a do Oswaldo e tudo por um único motivo, na minha humilde opinião: Falta de expectativa. Nem eles tinham noção que seriam mais de 95 mil pessoas. Isso é um Rock'n Rio. O estacionamento foi até o lado externo dos portões, na avenida de acesso, eram muitos carros estacionados.

 

Na minha opinião: Devem fazer o Show em dois dias para evitar esse colapso.

 

O Ten Cel Gobett pediu para que as pessoas ajudassem na divulgação do trabalho da AFA, EDA e da FAB. Eles, na minha opinião, são muito acessíveis, gente boa mesmo. Então, se alguém tiver alguma sugestão, acho muito pertinente encaminhar à AFA ou ao CECONSAER, que é o que farei.

 

Se eu não tivesse a Ideia de sair mais cedo, acho que chegaria em casa depois da meia noite.

 

Apesar de tudo, pra mim valeu muito a pena

 

 

 

UMA ÓTIMA SEMANA A TODOS!

 

Wawá, espero que a Adriana esteja bem. Abração.

Last edited by Gui Tavares
Originally Posted by Fernando Estanislau:

...e como foi a apresentação da Esquadrilha da Fumaça?

Muito boa.

 

Conforme comentários de pilotos, ainda estão se adequando à nova aeronave.

 

Mas na opinião de muitos, inclusive minha, o ronco do motor do T-27 deixa saudade. Esse Tucanão é muito silencioso. 

Acabei de passar um e-mail para o serviço de comunicação social da AFA.

 

scs.afa.fab@gmail.com

 

A íntegra do que escrevi:

 

"

Senhores,

 

Com meu respeito, desejaria apenas comentar sobre a expectativa frustrada em poder participar do evento do Domingo Aéreo de 23 de agosto último. Peço o obséquio de poder assim o fazer e, se possível, receber uma notificação deque tal foi lido e será levado às pessoas responsáveis por tal evento.

 

Como é do saber de todos, a aviação em geral alimenta o espírito de seus entusiastas, fascinante em todos os aspectos, mais ainda quando se fala em uma demonstração de nossa EDA, que leva o nome do Brasil avante e em momentos conturbados política e economicamente como vivemos é um dos poucos motivos de orgulho em dizermos que somos brasileiros. Longe das carlingas agora de seus Super Tucanos, não há como em uma simples passagem da EDA não se emocionar e se sentir próximo de um sonho que, acredito, muitos já tenham tido em suas infâncias, o sonho de voar, de carregar o emblema de nosso País em suas asas, de se fazer parte do avião como um todo.

 

Ver a EDA é um alimento para a alma, e logicamente não há a menor dúvida que seu retorno glorioso nas dependências da AFA iria trazer um número assustadoramente grande de visitantes. Expectativa alimentada por um tempo que pode até ter sido pequeno para a adaptação de seus Pilotos à nova aeronave, porém muito grande para nós, que como disse, vivemos longe de suas bases as próximos em coração.

 

Ai é que acontece a frustração. Explico...

 

Resido a exatos 150 km da base da AFA em Pirassununga, já estive em um evento semelhante no ano de 2.012, não poderíamos deixar de participar do evento de retorno da EDA. Triste ilusão. Estávamos na entrada do acesso à AFA pela rodovia Anhanguera sentido interior-capital por volta de 08:10, trânsito parado. Deste ponto até que fizemos o retorno no sentido AFA e chegássemos ao viaduto que passa por sobre a rodovia vimos cenas no mínimo inusitadas. Pessoas passando mal nos carros, homens e crianças se aliviando às margens da pista, mulheres se abanando em desespero pela impossibilidade de assim o fazê-lo, motoristas malandros, irresponsáveis e inconsequentes furando fila pelos acostamentos e ameaçando que os repreendesse, verdadeiros adeptos da Lei de Gerson, do jeitinho brasileiro que deveria ser motivo de vergonha e não de glória mundo afora. De perto do viaduto víamos a pista da rodovia sentido capital-interior congestionada em mais de 15 km. Fiscalização? Piada. As viaturas da polícia rodoviária nem se arriscavam a passar pelo acesso em que estávamos, apenas dois Saveiros e um guincho do DER. Após a passagem destes o trânsito começou a se movimentar. Chegamos ao viaduto às 11:00, com a EDA já se apresentando.

 

Nesse exato momento, meu menino com dez anos pediu para que saíssemos da pista e fôssemos embora. Iludido, achei que conseguiria chegar à AFA.

 

No trecho entre o viaduto da Anhanguera e a base aérea vimos algumas viaturas da polícia rodoviária passando ou parando embaixo de árvores frondosas e boa sombra, e o mais revoltante, com seus policiais rindo e apontando para um ou outro carro que abria as portas pra alguém sair e se aliviar, muitas pessoas caminhando pelo acostamento, deixando seus carros, os malandros ultrapassando pelo acostamento e nada. Orientação, punição aos malandros, nada. Demonstraram, claramente, que o que mais sabem fazer é ficar distribuindo multas em sua base em Santa Rita do Passa Quatro, mas que não estão nem um pouco preparados para orientar o trânsito e resolver o caos que se instalou na rodovia e seus acessos.

 

Quando já se passavam as 14:00 e sequer conseguíamos ver a entrada da base, minha esposa começou a sentir-se mal. Não restou alternativa, retornamos, tivemos que passar por dentro da cidade de Pirassununga para ganhar a Anhanguera e voltarmos para casa.

 

Paramos em um posto de abastecimento para que ela se recuperasse por alguns minutos e ai vem mais uma ingrata surpresa. Um grupo de motociclistas que lá estava nos informou que quem cuida da segurança e operacionalidade de todo o acesso entre a rodovia e a base aérea é a própria AFA e não a PMR.  Não havia um soldado sequer, um aspirante, um funcionário administrativo, um simples funcionário da AFA no trecho para tentar amenizar o caos. E nos disseram também que a entrada no pátio estava totalmente desorganizada, com controle que mais prejudicava que resolvia e que estava humanamente impossível de se permanecer no local.

 

As filas – duplas - de carros e ônibus no acesso entre Pirassununga e a estrada da AFA ultrapassavam 7 km, imagine-se o transtorno gerado na cidade.

 

Já à noite, um amigo de minha cidade que estava na mesma fila na expectativa de participar, disse-nos que quando o relógio marcou 17:00 ele ainda não havia chegado ao portão. Assistiu o que conseguiu na fila, dentro do carro, não retornou por teimosia.

 

Não acho coerente apenas reclamar-se das coisas sem apresentar alternativas, porém, como cidadão, como fã incondicional de nossa EDA e sabedor da responsabilidade que predomina em nossas Forças Armadas, senti-me frustrado, desrespeitado. Sei, logicamente, que não haveria como se ter uma previsão do número de pessoas que participariam de tal evento, mas me pergunto: por que não dividiram o evento em dois dias, a exemplo de 2.012, considerando-se que o retorno da EDA e a divulgação que foi feita poderia trazer visitantes em número assustadoramente elevado? Por que não se criou uma logística de controle juntamente com a polícia rodoviária, que simplesmente riu da situação? Por que não se colocou alguém da própria AFA para tentar organizar o descalabro gerado nos acessos à Academia? Não sou capaz de comentar nada sobre o evento em si, sua organização e quantidade de pessoas, visto que, infelizmente, não consegui acessá-lo.

 

De tudo restou-nos a frustração, a expectativa quebrada de podermos ver nossa gloriosa EDA em seu retorno, a esperança de uma criança de dez anos e uma adolescente de quinze de poderem estar perto das aeronaves, de poder comprar um boné da EDA, de ver os Pilotos de perto. Quando conseguiremos fazer isso? Não sei. Por mais que eles tenham voltado com a esperança de outro dia poderem ver de perto a EDA em seu ninho não sei mais se tenho coragem de colocar minha família na estrada novamente para participar de um evento como esses, não com a organização externa e o sofrimento pelo qual passamos.

 

Sei que sou uma voz isolada na multidão e não sei se outras pessoas terão acesso ao e-mail da Comunicação Social da AFA ou mesmo coragem de se posicionar a respeito, mas entendo que, como cidadão e fã incondicional da EDA, precisaria ecoar meu sentimento e, quem sabe, vê-lo chegar a quem de direito nesse caso. Um dia, talvez, consiga levar novamente meus filhos à Academia que tanto orgulho traz para os brasileiros e para que vejam o emblema de nosso País nas asas de nossos Super Tucanos.

 

Atenciosamente,

 

Oswaldo Luiz Antonelli.

24/08/2.015"

 

Vai resolver alguma coisa? Não, o evento já foi, mas acho que se todo mundo só elogiar e não apontar os problemas estes continuarão a existir. A única maneira de resolvê-los é tomando conhecimento do problema e  enfrentado-o. Fiz minha parte. Qual vai ser a acolhida? Não imagino.

Bom, são eventos diferentes? Sim, claro. Entretanto, poderíamos tentar copiar algumas coisas que comprovadamente funcionam no exterior em eventos como esses. Tudo é questão de planejamento e organização. É lógico que com maior divulgação e também devido ao fato de que esse evento na AFA tem se consolidado cada vez mais, o fuxo de pessoas será cada vez maior, demandando maior atenção dos organizadores (não só AFA, como também órgãos de segurança, prefeitura, etc).

 

 

Tem uma diferença fundamental, os eventos na Inglaterra são pagos, e a entrada não é barata. Com isso gera-se renda e é possível organizar melhor a festa.

eu não usaria o dinheiro com o viés de filtro.. mas sim comouma forma minima que fosse de compensação peslos custos envolvidos. Aonde todos pagam pouco... o caixa retorna aos mesmos na atividade seguinte,

Voltei também. Após uma hora e meia na fila do acostamento para deslocar 1 (um) quilômetro. Chegando no acesso para Aguaí ás 10:48h.  O policial rodoviário me disse que estava lotado. 

Voltei.

Nem na Cachoeira de Emas consegui almoçar. Centenas de carros na fila até lá.

O que salvou o "passeio" com a família foi o Jequitibá de Vassununga.

 

Só volto á AFA quando vierem A-10 ou F-18 ou algum avião mais legal.

Fora isto, passo longe dali. E de qualquer evento que ali aconteça.

 

Originally Posted by Guacyr.:
Originally Posted by oswaldo antonelli:
Acho que  aqui também deveriam ser pagos.

R$10 por pessoa continuaria acessível e filtraria público!

 

"Eliminaria público" é mais correto.

 

Uma família já gastaria R$ 40, R$ 50 e por aí vai...pode ter certeza que é impraticável para grande parte da população.

 

Minha opinião que será transmitida AFA:

 

1- Fazer o evento em dois dias, sábado e domingo.

 

2- Melhorar o acesso ao público que realmente curte aviação, deixando um dia especialmente para pré-cadastrador e limitando esse dia em 40 mil pessoas. Há uma quantidade enorme de gente que não tem coisa melhor pra fazer e vão pra lá chamar F-5 de "fantom" e Extra 330 de jato. 

 

3- Limitar o público geral em outro tanto.

 

4- Cobrar entrada de R$ 15,00. R$ 1.425.000,00 (95 mil pagantes) já dá uma receita boa pro EDA e pra AFA.

 

5- Colocar banheiros na via de acesso, para não acontecer de vermos gente cagando atrás de árvores.

 

6- Federalizar a via de acesso com comodato para o Comando da Aeronáutica e colocar mais efetivo de apoio.

 

Acho que assim criar-se-à a viabilidade do evento para quem realmente tem paixão por aeronáutica.

 

 

 

 

Para limitar público, somente com venda de ingressos, como é feita em shows.

 

De outra forma, não vejo como viabilizar.

 

A venda de ingresso, como é feita em shows, gera vários problemas, mas funciona.

 

Com cobrança de ingresso, tenho certeza que o evento não teria 1/3 do público que foi estimado.

 

O que seria interessante é um esquema como foi falado, de parar o carro em um estacionamento e usar um serviço de ônibus entre o estacionamento e o local do show.

Last edited by Foks

Bom, meu relato vai ser curto...

 

Sai de RC as 07:30 chegando na anhanguera as 08:20 (nesse trevo citado pelo Osvaldo) quase uma hora parado lá e nada. Se estivesse de carro, voltaria para trás, já prevendo o furduncio....  mas estava de van.

 

Convenci a esposa e uma amiga a ir a pé. 12km feitos em 2:20hs e vendo a primeira apresentação do EDA na estrada. A van adentrou a base as 15:00...

 

Quase atropelados por motoqueiros, sim motoqueiros (e não motociclistas) com coletes de clubes e tudo mais, aqueles que dizem quem respeitam as leis, que andam certinhos  e blá blá blá, andando pelo acostamento, buzinando e acelerando bem na sua orelha pq vc demorou um segundo pra dar passagem pra eles. Um bando de FDP e agora torço pra que achem seu fim num caminhão. Eles tinham meu respeito, mas depois de ontem, nenhum mais terá.

 

E outros de 4x4 passando pelo meio do mato, pra tirar vantagem de tudo. O problema foi fora da base, muita gente e nenhuma fiscalização. Lá dentro, o erro foi que eles não esperavam um publico tão grande, as vias de acesso dentro da base eram abertas e fechadas quando vc menos esperava.

 

Do mais, um belo show do EDA e aeronaves belas pra serem vistas (Hercules, Orion e Amazonas) muito perto do publico, só não podia entrar, do mais. Black Hawk, Pantera, A-4, A-1, F-5, Aguia da PM e Esquilo da FAB um pouco longe, mas bem visiveis.

 

O gripen só olhei de longe. Alimentos e Bebidas a preço justo e sempre quentes ou geladas.

 

Mas não volto mais. 

É...

 

Não podemos esquecer que todo evento no Brasil, por melhor organizado que seja, sempre será vitimado pelo fator "comportamento de brasileiro".

 

Eu também evito aglomerações faz tempo...

Olá pessoal

 

Também fui ao Domingo Aéreo, esperei um pouco mas foi muito mais rápido pra entrar do que com a maioria de vocês. É que tem outra entrada lá por trás, pelo portão de acesso à vila dos oficiais, no caminho pra Cachoeira de Emas. Moro em Campinas. Saí de casa por volta das 07:30hs. Tive que ir na cidade, em Pirassununga, pra pegar uma coisa com um amigo meu. Então, se eu tivesse ido pela entrada principal, teria me dado mal. Mas, fui pela outra e cheguei a tempo de ver toda a apresentação da manhã da Esquadrilha.

 

Então, a título de ajudar os companheiros, fica a dica: na próxima, vão pela outra entrada que é muitíssimo mais rápido do que pelo outro lado.

 

Por falar em Esquadrilha, ela deu um show, como sempre. Assisti as duas apresentações de ontem. Nunca me canso de assistir. Vejo desde criança. Nasci em Rio Claro, que é perto de Pirassunga. Aliás, pra quem não sabe, Rio Claro é área de instrução da AFA. Então, vejo as asas da nossa briosa Força Aérea baterem por lá desde que eu me conheço por gente.

 

Espero que eu tenha ajudado.

 

Abraço a todos.

Last edited by saul

Eu nunca havia ido a um evento desse. Já havia assistido shows da Esquadrilha em Juiz de Fora-MG mas para um público pequeno. 

 

Fui com a esposa e um filho de 5 anos e aproveitamos o final de semana em Poços de Caldas-MG. Fica a 120km da AFA.

 

Como sou precavido, me programei para chegar à AFA às 7:30 da manhã. Saímos às 6 do Hotel em Poços. Chegamos sem problemas. Mas era absurdo o número de carros já chegando neste horário. E já tinha muita, mas muita gente lá dentro. 

 

Assiste a programação na parte da manhã, esperei apenas a Esquadrilha BR que se apresentou por volta de 12:30 e 13:00 já estávamos no carro para irmos embora. Mesmo neste momento levamos 2 horas para sair da área da AFA. O número de carros chegando e pessoas a pé, distantes ainda da AFA era absurda. 

 

Demos sorte demais. 

 

Pelo que estou lendo hoje, para quem não tinha experiência, chegamos na hora certa e saímos na hora certa. 

Quando saímos da AFA e eu vi a fila de gente tentando chegar e o congestionamento naquelas estradinhas para sair foi a primeira coisa que pensei:

 

Se uma pessoa passa mal aqui, o que fazer? Celular sem sinal algum. 

 

Só um helicóptero turava ela dali.

 

Tem que agradecer de ainda não acontecer uma tragédia.

 

Por isso eu digo, eu sou cagão medroso e podem me chamar de bobo. Mas só fui porque eu não conhecia. Porque sabendo como é, eu não colocaria meu filho de 5 anos numa dessa nunca.

 

Aliás acho que não conhecer acabou me ajudando. Talvez se eu conhecesse eu "saberia" que chegando as 8:30 ainda "estava" tranquilo. 

 

 

Oswaldo, sou solidário com sua frustração. Vamos analisar pelo lado bom, na Inglaterra no show aéreo do domingo, o avião que se apresentava caiu em cima do pessoal que se dirigiam ao evento. Até ontem 7mortes. Portanto....existirá uma nova oportunidade.

 

 

 

 

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Last edited by Benva

Agora para descontrair. 

 

O foda foi descobrir que a Ivete Sangalo é madrinha dos P-3 Orions.

 

E tem um baita emblema dela na lateral do avião escrito a Rainha, a princesa (sei lá dos Orions.

 

KKKKK.

 

Fiquei imaginando fazer uma versão e um decal dessa porra para colocar no avião.  

Eu perguntei pra Ten Luana às 15h00 e eles haviam arrecadado até o momento 15 toneladas de alimentos não perecíveis para doação à famílias carentes.

 

Pra mim foi algo muito bonito e poucos dão a devida atenção a este fato.

Confesso que além da decepção das pessoas que não chegaram lá, eu também me decepcionei um pouco com a programação

 

- 80% do tempo ocupado com aviãozinho acrobático (Extra, Sukkoi, etc) fazendo acrobacia à "20Km" de altura. 

 

- Até às 13h, 14h, de aviação de caça só um F5 dando três passagens.

 

- Nada de Hércules, nada de C-105, nada do Pantera, nada dos Black Hawk até este horário. 

 

- Ou seja, ou você fica lá até as 18:00 e chega em casa na segunda de manhã com uma criança de 5 anos devido ao congestionamento

 

- Ou que vimos de bom foi só a Esquadrilha. 

 

Vale mesmo só pela Esquadrilha da Fumaça. 

bom, com certeza o volume de visitantes foi além do esperado e, olha que ao menos no tocante à alimentação, pelo que vi, eles estavam muito bem preparados!!!!

 

 

Outra coisa, o problema foi justamente o ACESSO à Base. Temos que ter em mente que aquilo ali não é uma arena de shows, mas sim uma ACADEMIA MILITAR!!!  Por isso, está corretamente dimensionada para isso.....

 

 

o maior problema sempre será o ACESSO à Base. Ainda que se coloque algum sistema de transporte especial, lembrem-se de que diferente da cidade de São Paulo, onde em grandes eventos se pode instalar bolsões de estacionamento e escalar parte da frota de coletivos para o transporte dos visitantes, certamente Pirassununga não teria como arcar com tantos ônibus direcionados para este fim (a cidade é pequena!!!!).

 

 

Quanto a cobrar ingressos.....  eis uma questão polêmica! Geraria algum recursos para custear o evento? Sim! Mas certamente também geraria comentarios, desconfiança e acusações diversas sobre o destino do que fora arrecadado!

 

 

A questão ali é que não se previu que haveria tanto público (com certeza eles se pautaram pelo aniversario de 60 anos do EDA para se organizarem!) o acesso é o maior gargalo e é claro, a FALTA DE EDUCAÇÃO do brasileiro ajudou a ferrar com tudo!

 

 

Soluções? Dificil apontar, pois se formos ver, simplesmente abrir os dois acessos para os visitantes significa não manter uma via de saida para emergências ou mesmo reabastecimento de alimentos para o evento.

 

 

Uma coisa é certa, para o próximo ano eles terão que repensar e muito sobre a organização do evento e, podem anotar ai: muitos só vão saber que o evento OCORREU quando sairem fotos em algum lugar! 

Rapaz, em São Paulo tudo é mais complicado mesmo...

Aqui no evento de portões aéreos da BACO, em Canoas, as coisas são demoradas, mas não a esse ponto.

Aqui, os portões da base são abertos às 09:00h e se o caboclo chegar até a avenida de acesso lá pelas 08:30h, vai ficar na fila de acesso. Mas basta os portões abrirem, que em poucos minutos se entra na base e se consegue estacionar lá dentro. E os eventos são muitos: durante todo o dia tempos pousos e decolagens, além dos rasantes dos F5 do Pampa.

À tarde, esse ano, teremos novamente o show do EDA. Tomara que esse evento não complique tudo.

Normalmente é tudo tranquilo e sem stress. A organização do evento é perfeita. Dezenas de soldados orientando dentro da base, com a polícia militar e a EPTC(empresa de controle de tráfego) coordenando do lado de fora.

Há uma fila, mas organizada e sempre se movendo.

Mal posso esperar pelo 12 de Outubro...

Lamento pelos transtornos que os paulistas passaram.

 

Um Abração.

Com todo respeito a FAB, mas todo evento que envolve a EDA é uma verdadeira bagunça. Sempre falta organização.

Aqui em Curitiba, onde o evento é realizado no Aeroclube do Paraná, junto ao aeroporto do Bacacheri que fica do outro lado da pista do Cindacta II, é uma doideira também. Aglomeração, trânsito, falta de educação, etc.Até nem sei dizer até que ponto a FAB está envolvida na organização aqui em Curitiba.

 

É triste o que acontece com o cidadão de bem no Brasil.

Espero que os amigos já estejam mais calmos e a esposa do Oswaldo já esteja plenamente recuperada. Fico revoltado só de ler os amigos. E com certeza irei encaminhar minha indignação quanto a tais eventos aos responsáveis.

 

Abraços

Art

Infelizmente é padrão "brazíu".

 

Último show de rock que fui na vida me revoltou...

Mochilas fiscalizadas na entrada para confisco de água e comida, para forçar o público a comprar dentro do show! 

Sim, isso é verdade e aconteceu comigo e com todos que estavam entrando no local.

Lá dentro...copinho de água por R$ 5! Um calor infernal...

 

A venda de ingressos pela internet vem se mostrando problemática em todo tipo de evento. Há sempre milhares de pessoas com problemas no recebimento. Seja pelo não envio, seja por problemas nos Correios, problemas no sistema que gera o pagamento/envio do ingresso.

 

Anderson está certo no tocante à condição da cidade.

É interior, é cidade pequena. Pode sobrar espaço para fazer estacionamento, mas, com certeza faltará condição para garantir o transporte.

Pois, infelizmente, a ideia mais racional é a de estacionamento deslocado da base com serviço de transporte indo e voltando a todo tempo.

 

Agora, para isso, precisa cobrar o ingresso e aí a coisa já complica...

 

Aqui não é lugar para isso.

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