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Qual era o tipo de antena de radio que era utilizado no King Tiger?

Aquela tipo uma vara de pescar acreditava que não era.

No kit não tem e em várias fotos que vi tanto de kits montados como também dos próprios veículos também não, mas agora encontrei essa foto aí.

E agora José?

[]s.

Last edited by Zé Victor
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Basicamente falando, pois não sou expert, as antenas que você precisa para este kit teriam 2 m de comprimento, tendo-se em vista que são para o rádio padrão dos tanques, Fu 5.

Contudo, existem outras antenas que eram usadas em diferentes rádios, a exemplo dos tanques de comando e/ou para contato com a Luftwaffe, mas o Fu 5 era o rádio padrão mais frequentemente visto a nível de companhia e pelotão.

Você poderá encontrar muitas opções no mercado na escala 1/35.

Saudações,

Cesar

Last edited by Carius

É isso mesmo, atenção apenas para um detalhe: em blindados mais antigos (early production) a base da antena geralmente é a grande e o nas versões mais recentes (geralmente após fevereiro de 1945) tinha-se a base menor. Esse set abaixo vem com as duas bases.

Veja o desenho esquemático

bed4e05e06d8.jpg (2088×1417) (drawingdatabase.com)

A base utilizada no desenho é a pequena.

[ ]s
Ricardo Duarte

Valeu Carius e Ricardo. Obrigado pela indicação. Não conhecia.

Mas minha dúvida permanece. Esse modelo tinha ou não a antena?

O kit é igual a esse abaixo junto com um modelo montado (não é o meu). Reparem que nem na caixa e tão pouco no modelo aparece a antena.

Procurei fotos no Google e em praticamente todas não mostram a antena, nem em modelos e nem em tanques reais, com exceção da que postei acima.

Já estou terminando de montar o kit e na dúvida, pelo menos por enquanto, vou deixar sem antena.

[]s.

Last edited by Zé Victor

Zé,

Geralmente não existem antenas em fotos de kits, especialmente por muitas delas nós mesmos termos de providenciar, seja com sprue ou algo similar.

Particularmente não coloco antenas na maioria dos meus, pois cansei de quebra-las.

Mas normalmente, a base está no modelo, nos Tiger IIs Tamiya por exemplo, ela fica no lado direito do compartimento do motor, ao lado do extintor.

Verifique nas instruções do seu kit se não há nenhuma menção dela.

Lembrando ainda que como eram facilmente desmontáveis, provavelmente eram retiradas para evitar danos, então nem sempre aparecem em boas fotos.

Em fotos ruins, a chance de não aparecerem é ainda maior, estejam elas lá ou não.

PlastiAbraços

Ricardo e Rúbens tem razão.

Zé vale a pena destacar que as divisões blindadas alemãs levaram muita vantagem tática sobre os aliados no início da guerra porque todos os blindados foram equipados com rádios.

Assim, não é diferente no caso dos Tiger II que eram equipados com o Fu 5.

Ademais, a antena é uma parte importante do conjunto para possibilitar comunicações mais eficientes.

Humildemente, aconselho que  coloque uma antena no veículo, contudo fica a seu critério.

Abraço,

Cesar

Também caindo de gaiato no assunto, porque eu de fato não sou expert no detalhe, mas se fosse eu montando, colocaria no final.

Não sei se as antenas eram pintadas, portanto quando eu as coloco, se de sprue pinto de metálica ou quando não, faço-as com agulha de acupuntura e daí, claro, já fica no shape.

A vantagem da feita com o sprue é poder variar o diâmetro da base para a ponta, fica mais como a real, mas como eu não conto rebites, a de acupuntura também vai bem.

A agulha tem comprimento para simular o tamanho da original. (2 m que na escala fica 5,7 cm).

Edu

Last edited by edufari

Indo por partes e sem imagens...

Os tanques alemães empregavam uma variedade de sistemas de rádio, dependendo do modelo do tanque e da época em que foram produzidos. Os sistemas de rádio mais comuns utilizados pelos tanques alemães eram conhecidos como Funkgerät (Funk) e foram desenvolvidos para fornecer comunicações confiáveis entre as unidades de tanques, bem como com as unidades de comando e controle.

Os sistemas de rádio alemães eram geralmente montados em compartimentos internos do tanque e os operadores de rádio dentro do veículo eram os responsáveis por transmitir e receber mensagens de rádio.

Os sistemas eram projetados para operar em diferentes faixas de frequência, como HF (alta frequência), VHF (frequência muito alta) e UHF (frequência ultra alta). Cada faixa de frequência tinha suas vantagens e limitações em termos de alcance, capacidade de penetração de obstáculos e interferência.

Alguns dados interessantes sobre esses sistema :

  1. Freqüências de rádio: Os tanques alemães operavam em diferentes frequências de rádio, incluindo as faixas HF, VHF e UHF. Cada faixa tinha suas características e alcance específicos. A frequência HF era adequada para comunicações de longo alcance, enquanto a VHF era usada para comunicação de curto a médio alcance.
  2. Comunicação interna: Além da comunicação externa entre tanques e unidades de comando, os tanques alemães também possuíam sistemas de rádio para permitir a comunicação interna entre os membros da tripulação. Isso era essencial para o trabalho em equipe e a coordenação dentro do tanque durante o combate.
  3. Comunicação com infantaria: Os sistemas de rádio nos tanques permitiam a comunicação com as unidades de infantaria que avançavam junto com os tanques. Isso era importante para a coordenação de ataques conjuntos, fornecimento de apoio mútuo e compartilhamento de informações sobre a situação do campo de batalha.
  4. Rádios de comando: Além dos rádios instalados nos tanques individuais, os comandantes de unidades de tanques alemães geralmente possuíam rádios especiais de maior potência e alcance para se comunicarem com outras unidades e comandantes superiores. Isso permitia uma coordenação mais eficaz das operações em larga escala.
  5. Melhorias tecnológicas: Ao longo da guerra, os sistemas de rádio nos tanques alemães passaram por melhorias tecnológicas. Por exemplo, foram desenvolvidos rádios mais compactos e leves, com melhor qualidade de som e maior resistência a interferências.
  6. Importância estratégica: A capacidade de comunicação por rádio desempenhou um papel crucial nas táticas de guerra alemãs. Os tanques alemães foram frequentemente empregados em formações táticas combinadas, como as famosas blitzkriegs, onde a comunicação rápida e eficaz era essencial para coordenar ataques surpresa e manobras rápidas.

As antenas dos sistemas de rádio eram montadas externamente nos tanques e, além das antenas principais montadas no topo do casco ou na torre, também eram comuns antenas secundárias, conhecidas como whip antennas (antenas de chicote), que eram montadas em suportes nos lados do casco ou na parte traseira da torre. Essas antenas adicionais permitiam uma melhor recepção de sinal em diferentes direções e melhoravam o alcance de comunicação.

É importante destacar que, embora os sistemas de rádio fossem essenciais para a comunicação entre os tanques e outras unidades, a qualidade e o alcance das comunicações por rádio durante a Segunda Guerra Mundial eram limitados devido à tecnologia disponível na época. A qualidade das comunicações por rádio era afetada por interferências, ruídos e obstruções geográficas, como colinas, florestas densas e áreas urbanas.

Além disso, a operação dos sistemas de rádio dentro de um tanque em combate apresentava desafios adicionais devido ao ruído do motor, aos impactos das armas e ao estresse do combate, que podiam dificultar a clareza da comunicação.

Esses sistemas de rádio eram vitais para a coordenação tática, a transmissão de ordens e a manutenção da consciência situacional das unidades no campo de batalha.

No geral, os sistemas de rádio nos tanques alemães desempenharam um papel crucial na coordenação e na eficácia das unidades de combate. Eles permitiram a transmissão de ordens, informações táticas e atualizações de situação em tempo real, contribuindo para a capacidade de resposta e a efetividade dos tanques durante a guerra.

Os tanques alemães também possuíam recursos para criptografia de comunicação, como o uso de códigos e cifras para garantir a segurança das mensagens transmitidas. Essas medidas eram importantes para evitar a interceptação e a decodificação de informações sensíveis pelo inimigo.

Os tanques alemães na versão de comando, como o Tiger e o Panther, geralmente eram também equipados com sistemas de rádio de longo alcance, FuG 12, permitindo a comunicação com unidades de comando situadas a várias dezenas de quilômetros de distância. Isso era especialmente importante para operações de combate em grande escala, onde a coordenação entre as unidades era essencial. Também eram equipamento padrão das unidades de reconhecimento de longa distância, que entravam profundamente nas linhas inimigas.

No caso especifico do Tiger I e Tiger II, que eram agrupados em batalhões, muitas vezes, ligados diretamente ao comando de Grupo de Exércitos, tal elo de comunicação era vital para um correto emprego dessas unidades, poucas, mas capazes de inverter situações perigosas para a linha de frente.

Continuando...

Quanto ao material e a sua utilização em campo:

  1. Equipamentos de rádio: Os tanques alemães, como o famoso Panzer IV e o Tiger II, eram equipados com rádios como o FuG 5 e o FuG 7. Esses rádios operavam em diferentes frequências e tinham recursos como modulação de amplitude (AM) e modulação de frequência (FM).
  1. Antenas: As antenas dos sistemas de rádio nos tanques alemães eram montadas externamente, geralmente na parte traseira ou no topo do veículo. As antenas eram projetadas para serem retráteis ou dobráveis, permitindo que fossem recolhidas quando não estavam em uso ou para evitar danos durante o combate.

Pelo texto acima, já se pode ter uma ideia do porque a grande maioria das fotos de tanques alemães não mostrar as antenas posicionadas. Mais à frente, uma melhor explicação.

  1. Comunicação entre tanques: Os sistemas de rádio permitiam a comunicação eficaz entre os tanques em uma unidade blindada. Isso era crucial para coordenar os movimentos táticos, compartilhar informações sobre alvos inimigos, solicitar apoio e garantir a cooperação entre as tripulações dos tanques.
  1. Comunicação com a infantaria: Os sistemas de rádio nos tanques também possibilitavam a comunicação com as unidades de infantaria que avançavam junto com os tanques. Isso permitia uma colaboração estreita entre os tanques e a infantaria, aumentando a eficácia das operações conjuntas.
  1. Comunicação em diferentes terrenos: Os sistemas de rádio alemães eram projetados para operar em diversos terrenos, incluindo áreas urbanas, florestas densas e terrenos montanhosos. No entanto, a qualidade e o alcance das comunicações podiam ser afetados por obstáculos naturais, interferência eletromagnética ou condições atmosféricas adversas.
  1. Importância estratégica: A comunicação por rádio nos tanques alemães desempenhou um papel vital em suas táticas de guerra. Os tanques eram frequentemente empregados em unidades de ataque rápidas e móveis, e a comunicação eficaz era essencial para coordenar esses ataques, explorar brechas nas linhas inimigas e manter a iniciativa no campo de batalha.
  2. Criptografia e segurança: Os alemães reconheceram a importância da segurança nas comunicações por rádio e empregaram técnicas de criptografia para proteger suas transmissões de serem interceptadas e decifradas pelos inimigos. Eles usavam máquinas de criptografia, como a famosa Enigma, para codificar suas mensagens.
  3. Capacidade de comunicação em movimento: Os sistemas de rádio nos tanques alemães foram projetados para permitir a comunicação contínua, mesmo durante o movimento. Isso era essencial para coordenar as ações dos tanques em tempo real, especialmente durante avanços rápidos ou manobras evasivas.
  4. Estações de retransmissão: Para superar as limitações de alcance das comunicações de rádio, os alemães também empregaram estações de rádio de retransmissão. Essas estações, localizadas em pontos estratégicos, captavam e retransmitiam os sinais de rádio entre os tanques e as unidades de comando, estendendo o alcance das comunicações.
  5. Treinamento e procedimentos: A importância da comunicação eficaz era enfatizada no treinamento das tripulações de tanques alemães. Os comandantes e operadores de rádio recebiam treinamento específico para operar os sistemas de rádio, seguir protocolos de comunicação e lidar com situações de combate que exigiam rápidas trocas de informações.
  6. Manutenção e reparos: Os sistemas de rádio nos tanques alemães exigiam manutenção e reparos regulares para garantir seu funcionamento adequado. As tripulações eram treinadas para realizar verificações de rotina nos equipamentos de rádio, solucionar problemas básicos e realizar reparos de emergência sempre que necessário.
  7. Variedade de modelos e soluções: Durante a guerra, os alemães desenvolveram e implantaram uma variedade de modelos e soluções de rádio em seus tanques, adaptando-se às necessidades operacionais e às limitações tecnológicas da época. Isso demonstra o contínuo esforço para melhorar e inovar os sistemas de comunicação.
Last edited by artemius111

Continuando...

Temos alguns outros elementos que explicam melhor a importãnica das coomunicações em campo por parte das unidades blindadas alemãs:

  1. Interferência inimiga: Durante a guerra, tanto os alemães quanto os Aliados empregaram técnicas de guerra eletrônica para interferir nas comunicações inimigas. Os alemães desenvolveram equipamentos para detectar e contrariar os esforços de interferência inimiga, como dispositivos de anulação de interferência e receptores de rádio especializados.
  2. Comunicação com a aviação: Os sistemas de rádio nos tanques alemães também permitiam a comunicação com a aviação, facilitando a coordenação entre os tanques e o apoio aéreo. Isso era especialmente importante para a estratégia de Blitzkrieg alemã, que combinava ataques rápidos de tanques com apoio aéreo para obter vantagem tática.
  3. Rádios de longo alcance: Além dos sistemas de rádio internos dos tanques, os alemães também desenvolveram rádios de longo alcance para comunicação entre as unidades de tanques e as forças de comando e controle. Esses rádios, como o FuG 12, tinham maior potência e alcance, permitindo a transmissão de informações a grandes distâncias.
  4. Rádios de emergência: Os tanques alemães também eram equipados com rádios de emergência, como o Notek, que permitiam que as tripulações pedissem ajuda ou transmitissem informações urgentes em situações críticas. Esses rádios eram projetados para serem operados com facilidade e rapidez, garantindo uma comunicação eficiente em momentos de perigo iminente.
  5. Evolução tecnológica contínua: Durante a guerra, os alemães continuaram a aprimorar seus sistemas de rádio nos tanques, incorporando avanços tecnológicos e feedback das tripulações de tanques. Isso levou ao desenvolvimento de rádios mais compactos, eficientes e confiáveis, capazes de resistir às condições adversas do campo de batalha.
  6. Influência pós-guerra: Os avanços tecnológicos e os conhecimentos adquiridos com os sistemas de rádio dos tanques alemães durante a Segunda Guerra Mundial tiveram um impacto significativo no desenvolvimento de comunicações militares pós-guerra. Muitas das técnicas e tecnologias desenvolvidas pelos alemães foram estudadas e adotadas por outras nações ao longo do tempo.

Para entender melhor do porque as antenas não aparecem na maior parte das  fotos de veículos alemães em combate, refere-se ao alcance dos seus sistemas de rádio padrão Fug 5 e Fug 7.

Então, temos que o alcance dos rádios alemães na Segunda Guerra Mundial variava dependendo de vários fatores, incluindo o modelo específico do rádio, a potência de transmissão, o terreno e as condições atmosféricas. O uso de antenas claro que era crucial para estender o alcance das comunicações.

Sem antena, o alcance efetivo dos rádios alemães nos tanques era geralmente limitado a distâncias relativamente curtas, variando de algumas centenas de metros a alguns quilômetros. Isso ocorria porque as antenas eram responsáveis por emitir e receber os sinais de rádio, ampliando a capacidade de transmissão e recepção dos rádios.

Ao estender a antena dos rádios, o alcance poderia ser significativamente aumentado. No entanto, o alcance exato variava dependendo do tipo de antena utilizada e das condições mencionadas anteriormente. Em média, com antenas totalmente estendidas, os rádios alemães poderiam alcançar distâncias de até 10 a 20 quilômetros.

É importante ressaltar que esses números são apenas estimativas gerais e não se aplicam a todos os modelos de rádio alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, o alcance real das comunicações poderia ser afetado por interferência inimiga, terreno montanhoso, densas áreas urbanas, vegetação densa e condições atmosféricas adversas, como tempestades ou neblina.

Os alemães enfrentaram desafios em manter a comunicação confiável em longas distâncias, especialmente em áreas onde a interferência era intensa ou em terrenos desfavoráveis. Portanto, eles frequentemente recorriam ao uso de estações de rádio de retransmissão para estender o alcance das comunicações e superar essas limitações.

Completando o raciocinio acima, temos que

  1. Frequências e bandas de rádio: Os rádios alemães utilizavam uma variedade de frequências e bandas de rádio para suas comunicações. As frequências mais comumente utilizadas incluíam VHF (Very High Frequency) e HF (High Frequency). A escolha da frequência dependia do alcance desejado, das condições atmosféricas e da disponibilidade de canais não interceptados.
  2. Rádios de comunicação interna: Os tanques alemães eram equipados com rádios de comunicação interna, permitindo a comunicação entre os membros da tripulação dentro do veículo. Isso era essencial para coordenar as ações do tanque durante o combate.
  3. Rádios de comunicação externa: Além dos rádios internos, os tanques alemães também estavam equipados com rádios de comunicação externa para se comunicar com outras unidades e comandos superiores. Esses rádios permitiam a transmissão de informações táticas, solicitação de apoio e coordenação com outras forças em campo.
  4. Técnicas de codificação e criptografia: A criptografia era uma parte importante das comunicações alemãs para garantir a segurança das mensagens transmitidas. A máquina de criptografia Enigma era amplamente utilizada para codificar as mensagens, tornando-as mais difíceis de serem interceptadas e decifradas pelos inimigos.
  5. Equipamentos de detecção e contramedidas: Tanto os alemães quanto os Aliados empregavam equipamentos de detecção e contramedidas eletrônicas para interceptar e interferir nas comunicações inimigas. Os alemães desenvolveram equipamentos para detectar e anular essas interferências, permitindo uma comunicação mais segura e confiável.
  6. Evolução tecnológica: Ao longo da guerra, os alemães continuaram a desenvolver e aprimorar seus sistemas de rádio. Isso incluiu o uso de rádios mais compactos, eficientes e confiáveis, além de técnicas avançadas de criptografia e antenas direcionais para melhorar o alcance e a segurança das comunicações.


As unidades blindadas alemãs usavam antenas estendidas sempre que  atacavam em amplas frentes de combate, estando, principalmente, os Abteilung de Tigers I e Königtigers, ligados diretamente ao comando de Corpos de Exércitos. Olhando os veículos envolvidos na batalha de Prokhorovka, nota-se a existência de alguns veículos com antenas estendidas mas a maioria está sem antena, pois a geografia do local era plana e o ataque com os Tiger seguia o padrão do emprego de blindados em movimentação em cunha para romper as defesas soviéticas.

Quanto temos movimentação dentro de ambiente urbano ou areas boscosas, as antenas também estão, na maioria dos casos, recolhidas para evitar sofrerem danos.

Semelhante a outros sistemas de rádio, o FuG 5 dependia de uma antena para transmitir e receber sinais de rádio. A antena servia como componente crucial para enviar e receber ondas eletromagnéticas, possibilitando a comunicação entre o tanque e outros veículos ou centros de comando.

O tipo específico e a configuração da antena usada com o sistema FuG 5 em tanques podia variar. Em alguns casos, os tanques empregavam uma antena chicote ou whip antenna, montada externamente no veículo. Esse tipo de antena era normalmente constituída de uma haste ou mastro de metal que se estendia verticalmente a partir do casco do tanque. Era projetado para otimizar a transmissão e recepção de sinais dentro da faixa de frequência do sistema FuG 5.

O posicionamento da antena era importante para garantir a propagação eficiente do sinal e minimizar a interferência da estrutura metálica do tanque. As tripulações dos tanques tinham que estar atentas a quaisquer obstruções ou danos à antena que pudessem prejudicar as capacidades de comunicação.



Quanto às cores da antena, talvez tivessemos a ideia de que a maioria das antenas AFV alemãs da Segunda Guerra Mundial fossem pintadas em cinza escuro industrial, verde escuro ou preto acetinado pelo OEM, já que essas antenas eram feitas de tubo de cobre rígido pintado. Essas antenas eram um item removível/substituível, e os veículos muitas vezes carregavam peças sobressalentes, obtidas nos depósitos de acessórios e nas fábricas de equipamentos. Como outros itens anexados aos tanques alemães, como ferramentas, extintores, latas de gasolina, peças de lagartas sobressalente, etc., as antenas não faziam parte do blindado para serem pintadas no momento da montagem, mas eram instaladas posteriormente em um veículo acabado> Assim, é racional se pensar que continuavam na cor com a qual foram feitos.

Modernamente, as antenas americanas da Segunda Guerra Mundial e aquelas que aparecem em equipamentos mais modernos, eram e são feitas de vários materiais não metálicos e geralmente flexíveis. As antenas encontradas em tanques dos EUA na década de 1975, por exemplo, não eram pintadas, vindo em  cores verde-oliva escura ou esverdeadas ou quase pretas, nada parecidas com o OD em que um veículo foi pintado. Pela flexibilidade que possuem, é claro que não segurariam a tinta por muito tempo.

O material mais recente, que inclui fibra de vidro e diversos plásticos, vem com cores tingidas. Todos esses itens também são adicionados após a montagem e pintura do tanque, então é aceitável achar-se que não são anexadas na cor pintada do tanque.

Last edited by artemius111
@artemius111 posted:

Indo por partes esem imagens...

Agradeço novamente pela tua atenção, dedicação e também pelo put@ trabalhão que você teve mas fiquei sem entender esse "sem imagens" no teu comentário.

O que quer/quis dizer?

Em tempo. Salvei toda tua postagem e só não imprimi porque parece que minha impressora acabou de falecer.

[]s.

Last edited by Zé Victor

Um ponto que me chamou a atenção foi o uso dos rádios sem antena. Não é minha área de formação, mas tive alguma experiência cuidando de uma rede de rádio complexa em uma usina de açúcar onde trabalhei além de ter sido usuário durante um bom tempo do antigo faixa do cidadão.

Os rádios com os quais mexi e estudei um pouco, necessitavam obrigatoriamente de uma antena e de comprimento bem específico associado à frequência em que se transmite e o uso na forma transmissão sem antena ou mesmo com uma fora de medida, provocava um evento no rádio chamado de onda estacionária que poderia até queimar as saídas de potência.

Bem, pelo menos na tecnologia com a qual lidei, talvez os antigões à válvula fossem mais resistentes a esse fenômeno. Quem sabe algum eletrônico de plantão possa sanar a dúvida.

Edu

@Zé Victor posted:

Agradeço novamente pela tua atenção, dedicação e também pelo put@ trabalhão que você teve mas fiquei sem entender esse "sem imagens" no teu comentário.

O que quer/quis dizer?

Em tempo. Salvei toda tua postagem e só não imprimi porque parece que minha impressora acabou de falecer.

[]s.

Zé, é que, normalmente, nas minhas Introduções Históricas e nas minhas postagens sempre uso figuras e fotos para um melhor entendimento.

Mas, dessa vez, fugi de detalhamento maior, via imagens, pois teria que procurar muita coisa, já que minhas fontes são livros e revistas com fotos não muito boas. São escuras.

Então, a colocação de "sem imagens"...

Last edited by artemius111
@edufari posted:

Um ponto que me chamou a atenção foi o uso dos rádios sem antena. Não é minha área de formação, mas tive alguma experiência cuidando de uma rede de rádio complexa em uma usina de açúcar onde trabalhei além de ter sido usuário durante um bom tempo do antigo faixa do cidadão.

Os rádios com os quais mexi e estudei um pouco, necessitavam obrigatoriamente de uma antena e de comprimento bem específico associado à frequência em que se transmite e o uso na forma transmissão sem antena ou mesmo com uma fora de medida, provocava um evento no rádio chamado de onda estacionária que poderia até queimar as saídas de potência.

Bem, pelo menos na tecnologia com a qual lidei, talvez os antigões à válvula fossem mais resistentes a esse fenômeno. Quem sabe algum eletrônico de plantão possa sanar a dúvida.

Edu

Essa foi uma parte do texto que me chamou a atenção também.

Estou buscando material adicional no Panzer Tracts e outras fontes. Por enquanto, peço que não se fixem nesse detalhe, pois pode ser erro de tradução, já que duas obras eram em russo e uma em alemão.

Acho que até o fim da tarde, se não chover muito forte por aqui, já terei mais material sobre os sistemas de comunicação dos veículos alemães.

Abs.

Depois que postei no tópico sobre o assunto, lembrei que poderia dar uma fuçada no Youtube e achei vários vídeos sobre estacionária, dos quais esse foi o mais didático, digamos assim.

https://www.youtube.com/watch?...Tr4CbrYeU&t=250s

Mas, de novo, não sou expert na área. Só achei estranho.

Edu

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