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A Marinha do Brasil assinou um contrato de R$ 60 milhÕes (US$27 milhÕes) com a empresa Avibras para desenvolver uma nova versão do mÍssil ar-superfÍcie Exocet AM39 B2, produzida pela europeia MBDA, anunciaram as autoridades no final de abril.

 

O mÍssil serÁ usado no helicÓptero Eurocopter EC725, que estÁ sendo produzido para a Marinha do Brasil pela Helibras em ItajubÁ, Minas Gerais.

 

Patrick La ReveliÈr, vice-presidente de vendas para a AmÉrica Latina da MBDA, disse que o motor estÁ sendo produzido totalmente no Brasil e estarÁ pronto para testes na metade de 2016. Ele tambÉm revelou que o AM39 terÁ um conteúdo nacional de 50% alÉm do motor feito no Brasil.

 

FONTE: IHS Jane’s 

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não é não amigo é a integração total dele   e  nacionalização completa - em razão de pacote de armas  comprados junto com   o projeto  do Scorpene

 

o motor faz tempo que estamos  fabricando integralmente  olha ai https://www.youtube.com/watch?v=ESZN3rUBij8

 ele inclusive é maior que o  mm39 ele  é do tamanho  do  mm40block 3 (com a vantagem de não tem  o estágio buster) olha a foto dele  ai  - o mm38 já foi  desativado  e  hoje os que nao foram empregados   estao se tornando  peças de decoração e museu - em frete   o predio da diretoria de manutençaõ em mocanque tem um em um pedestal

 

 

anoticia mais detalhada é esta  -

O Brasil se tornou um país independente na construção e certificação de motores para mísseis Exocet MM40, artefato antinavio de superfície de médio alcance. A informação foi dada em entrevista hoje (03) pela Marinha do Brasil, ao informar que os testes de lançamento do motor brasileiro foram realizados com sucesso no último dia 18 de abril.

A independência foi obtida  a partir de parceria tecnológica envolvendo, além da Marinha do Brasil, a Avibras (empresa aeroespacial brasileira de capital privado 100% nacional)  e o grupo europeu MBDA – líder mundial em fabricação de mísseis e sistemas de mísseis. Para o desenvolvimento do motor, fabricado e certificado pela Avibras em parceria com o grupo europeu, foram investidos R$ 75 milhões.

O projeto possibilitará que, no futuro, os motores possam ser exportados e ainda utilizados em outros modelos de mísseis, nacionais e internacionais. Na avaliação do vice-almirante Ronaldo Fiúza de Castro, o principal êxito do programa foi o de conseguir acordo entre as empresas envolvidas para a transferência de tecnologia em uma área complexa como é a de fabricação de armamentos de guerra.

“Nós precisamos entender que transferência de tecnologia só acontece quando duas cabeças estão dispostas a cooperar. Ela não acontece via computador, ou mesmo em sala de aula. A transferência de tecnologia só acontece quando alguém que não tem o conhecimento necessário tenta fazer alguma coisa e tem outro alguém que sabe e se prontifica a dar as respostas adequadas”.

Para ele, o fato em questão tem grande importância, “pois representa a possibilidade de estender, por muitos anos, a vida útil dos mísseis que o Brasil possui”. O vice-almirante afirmou ainda que a parceria também representa a possibilidade de exportação de produtos e serviços, pela Base Logística de Defesa Brasileira, relacionados a esse míssil e, no futuro, a outros equipamentos desse gênero.

O vice-almirante ressaltou o fato de que o domínio de tecnologia de fabricação dos motores para o Exocet MM40 poderá resultar em um possível desdobramento que venha a beneficiar o projeto AM39, um outro modelo de Exocet. “E isto faz parte de um processo de melhoramento da aquisição das aeronaves EC-725 (helicóptero militar comprado na empresa francesa Marignane para uso da Marinha, Aeronáutica e Exército).

Outro detalhe do projeto utilizado no teste de avaliação de risco foi a substituição da cabeça de combate do míssil (a carga explosiva) por um sistema de telemetria fabricado pela Mectron, empresa brasileira que atua nos mercados de defesa e aeroespacial, e que também participou do desenvolvimento do projeto.

O lançamento e o desenvolvimento cooperativos entre as empresas Avibras e MBDA, que resultaram na fabricação, com tecnologia desenvolvida no país, dos motores para mísseis Exocet MM40, fazem parte do ciclo de manutenção e renovação do míssil e dos planos, por parte da MBDA, de criar parcerias duradouras com empresas nacionais brasileiras.

Last edited by jgap

Essa é um PÉSSIMA novidade, compramos um projeto de mais de 30 anos, demos uma recauchutada nele, o MM40 que o Brasil usa foi considerado obsoleto, os franceses usam agora a versão MM40 mk 3, que tem MUITO mais alcance e é muito mais eficáz, o Brasil esta comprando sucata a preço de item novo, o "direito" de fabricar um motor que foi DESCONTINUADO por estar obsoleto.

 

 

 

Last edited by Cesar de Aquino

É curioso como associamos as coisas: quando li o header do tópico pensei: "pombas, o Brasil somente AGORA vai usar Exocet, coisa da década de 80 ?"

 

Depois você pára pra pensar e percebe que apesar do nome o míssil evoluiu, oras...

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