Lussari e Araguenet, muito obrigado pelos cumprimentos.
Araguenet, conseguir modelo vivo para posar é difícil mesmo. Tem a questão do tipo físico, da disponibilidade de cada um, a dificuldade de arranjar o vestuário, equipamentos e objetos, o local para as fotos (fazer isso no meio da rua é uma maneira rápida de ficar sem a câmera fotográfica), a luz disponível, etc. Quando você tem uma coisa dessa lista, na certa vão faltar outras duas.
Eu já fotografei o Rogério duas vezes, apenas porque ele não tem mais nada para fazer mesmo, carrega o peso para mim, e ainda me paga para aparecer.
Uma vez eu tirava fotos do Walter (o "SS" daqui) em cima do teto do meu prédio, para ter um restinho de luz do sol, posando como soldado inglês na Africa do Norte, para um livro da Osprey. Algo, que poderia ter consequências permanentes, aconteceu.
Fui salvo quando vi a namorada dele arregalando os olhos, assim que ela percebeu que, distraidamente, eu andava para trás, ficando a menos de um passo da beirada. Ia ser uma queda de 6 andares sem tempo nem para dizer tchau ao mundo. Nunca mais fotografo coisa alguma em tetos de prédios.
O Volstad me disse que muitos soldados tinham a mesma cara porque os modelos são os vizinhos dele. Às vezes é o mesmo sujeito na tampa da caixa toda, eheh.
Gilberto, eu saquei a intenção da Meng ao destacar somente o produto que vem na caixa. Aliás, eu refleti muito sobre isso enquanto fazia a ilustração e cheguei a começar um desenho apenas com linhas, no caso do tanque. Algo como um "tanque-fantasma", com apenas as figuras e a moto renderizados normalmente.
Mas aí bateu a velha mania do perfeccionismo, e da vontade antiga de pintar a minha primeira ilustração de tanque para tampa de caixa, do jeito que eu sempre quis. São os brios, fazer o quê?
Abraço a todos.