SAN DIEGO (CBS 8) – A Marinha estÁ exibindo sua última arma – que usa forÇa eletromagnÉtica (assista ao vÍdeo acima). Os “railguns” disparam a distâncias maiores e são menos caros de operar. Podem disparar um projÉtil a Mach 7 – que É cerca de 5.300 quilÔmetros por hora. Isso poderia voar de Nova York a Washington DC em cerca de 6 minutos.
A Marinha chama de uma virada de jogo (“game changer"), uma arma que usa rajadas de energia eletromagnÉtica em vez de pÓlvora. Por disparar projÉteis tão rÁpido, o alvo se desintegra com o impacto.
“Ele pode abater mÍsseis balÍsticos. Pode abater mÍsseis de cruzeiro muito avanÇados. Pode abater aeronaves rÁpidas. Pode abater navios rÁpidos. Ele pode atÉ mesmo apoiar os soldados e fuzileiros navais a 100 quilÔmetros de distãncia em terra”, disse o contra-almirante Matt Klunder.
A Marinha diz que a arma É eficaz e acessÍvel. Os projÉteis – que tÊm eletrÔnicos de navegaÇão dentro deles – custam cerca de US$ 25.000 cada. Um único mÍssil de cruzeiro pode facilmente chegar a US$ 1,5 milhão.
“Queremos que o público americano saiba agora que temos um sistema de armas que, francamente, vai ser tão eficaz e acessÍvel, que agora nossos adversÁrios vão saber … eles vão saber antes mesmo de tentar fazer alguma coisa contra a nossa naÇão, que eles nunca vencerão”, disse Klunder.
O que faz vocÊ se perguntar se os nossos inimigos estão no processo de construir isso tambÉm, mas Klunder estÁ confiante de que eles não tÊm a tecnologia.
“HÁ um pouco de molho secreto nestes sistemas de armas em desenvolvimento. NÓs temos protegido”, disse ele.
Atualmente, os projÉteis são carregados à mão, um de cada vez, mas, eventualmente, o sistema serÁ automatizado, com a capacidade de disparar cerca de 10 vezes por minuto. E porque os projÉteis são tão pequenos, não hÁ medo ficar sem muniÇão no calor da batalha.
“Eu posso armazenar centenas e centenas desses projÉteis em nossos navios. Posso defender nossos navios. Posso defender nossa naÇão. É extremamente seguro, e É extremamente eficaz”, disse Klunder.
AtÉ agora, todos os testes do “railgun” tÊm sido feitos em terra. A Marinha planeja tentar seu primeiro teste em um navio em 2016, e se tudo correr bem, eles esperam comeÇar a usÁ-lo para valer em 2018.