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Preciso de um favor. Se algum dos

colegas for à LAAD, agradeÇo se puder

tirar e enviar fotos de todos os detalhes

do Mock-up e armas expostas.

 

RÉplica em tamanho real do Gripen NG

estarÁ na LAAD 2015

 

Farnborough - maquete Gripen - foto 10 Saab

SAAB DIVULGOU NOTAS SOBRE MAQUETE E SIMULADOR DO GRIPEN NG NA FEIRA LAAD 2015, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO ENTRE 14 E 17 DE ABRIL, E SOBRE A INFLUÊNCIA QUE A DECISãO BRASILEIRA PELO CAÇA PODERÁ TER EM OUTROS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA – SEM MENCIONAR, PORÉM, A ARGENTINA

Em notas divulgadas em seu site nesta quinta-feira, 9 de abril, a Saab trouxe alguns detalhessobre sua presenÇa na Feira Internacional de Defesa e SeguranÇa LAAD 2015, que ocorrerÁ na prÓxima semana no Rio de Janeiro (de 14 a 17 de abril), e tambÉm sobre a influÊncia que  a decisão brasileira pelo caÇa Gripen NG poderÁ ter sobre processos semelhantes em outros paÍses da AmÉrica Latina. Na lista de naÇÕes mencionadas, porÉm, não estava a Argentina,sobre a qual uma nota do MinistÉrio da Defesa do Brasil, divulgada no último dia 7, afirmou ter aberto “negociaÇÕes para a compra” de 24 caÇas Gripen NG.

 

Sobre a presenÇa na LAAD, a empresa informou que apresentarÁ uma completa gama de sistemas e soluÇÕes para ar, mar e terra, tendo como centro o Saab Gripen, selecionado pelo Brasil no programa F-X2 para a aquisiÇão de 36 exemplares. Pela primeira vez no paÍs, a rÉplica em escala real do Gripen NG estarÁ em exibiÇão, representando a aeronave que serÁ entregue para a ForÇa AÉrea Brasileira (FAB). TambÉm estarÁ na feira um simulador da cabine do Gripen NG, sendo outro destaque o conceito do caÇa embarcado multitarefa Sea Gripen.

 

Farnborough - maquete Gripen - foto 7 Saab

 

Ainda sobre os produtos em exibiÇão na LAAD, a empresa sueca informou que apresentarÁ o sistema AviCom de gerenciamento de comunicaÇÕes (com simulador) o veÍculo remotamente operado DoubleEagle, o sistema de vigilância aeroembarcado Erieye, os sistemas de guerra eletrÔnica e autodefesa Estel, Idas e Cidas, armas terrestres Mapam, AT4 e Carl-Gustaf, navios e sistemas de contramedidas de minagem, tecnologias de materias compÓsitos navais, o sistema de comunicaÇÕes integradas TActiCall, mÍsseis RBS15 MkIII (ar-superfÍcie e mar-mar) e RBS 70NG (superfÍcie-ar), entre outros.

 

Sobre a escolha do Gripen pelo Brasil, em uma das notas o chefe da Saab para a região da AmÉrica Latina, Bo Torrestedt, destacou que o caÇa traz “diversos melhoramentos que fazem dele uma nova aeronave” e que “certos trabalhos de desenvolvimento e de engenharia serão feitos no Brasil, enquanto outras partes do trabalho são feitas na SuÉcia”. Ele destacou que, por muito tempo, o interesse da Europa na AmÉrica Latina ficou em segundo plano em relaÇão à Ásia, mas que esse interesse cresceu muito nos últimos anos.

 

Farnborough - maquete Gripen - foto 4 Saab

 

CadÊ a Argentina? – A nota enfatiza tambÉm o histÓrico da Saab no Brasil, mencionando o sistema Erieye, simuladores, mÍsseis superfÍcie-ar, equipamentos navais e de guerra eletrÔnica, e que a combinaÇão desse histÓrico com o longo processo de seleÇão que levou à escolha do Gripen ampliou a visibilidade da empresa no Brasil. Tudo isso, segundo a nota da Saab, traz a possibilidade de influenciar decisÕes de paÍses da região, como “Chile, MÉxico, Peru e ColÔmbia.”

 

Ou seja, nenhuma menÇão à Argentina, dois dias depois do MinistÉrio da Defesa do Brasil ter divulgado nota afirmando que “os ministÉrios da Defesa do Brasil e da Argentina assinaram declaraÇão conjunta  iniciando conversaÇÕes para a venda de 24 caÇas Gripen NG para a ForÇa AÉrea do paÍs platino.” Curiosamente, nota divulgada no dia 7 pelo MinistÉrio da Defesa da Argentina não menciona o Gripen entre os diversos pontos de destaque tratados na reunião dos ministros dos dois paÍses, Jaques Wagner e AugustÍn Rossi.

 

Como nesses últimos dias nem a Saab mencionou a Argentina, nem a Argentina mencionou oficialmente o Gripen, fica reforÇada a visão de que o anúncio do inÍcio de negociaÇÕes do Gripen com os argentinos seja um jogo de cena, como jÁ opinaram fontes diplomÁticas ouvidas pelo Poder AÉreo – ainda mais levando em conta o jÁ conturbado e arrastado processo de adquirir um novo caÇa para a Argentina, tambÉm noticiado aqui em diversas oportunidades, e que parece apontar cada vez mais para uma soluÇão chinesa.

 

Independentemente do Gripen algum dia pousar na Argentina, como parece desejar o MinistÉrio da Defesa do Brasil, ou mesmo no Chile, MÉxico, Peru e ColÔmbia, como desejaria a empresa sueca, o fato É que, ao menos para a semana que vem, uma bela maquete como a apresentada no ano passado em Farnborough estÁ com presenÇa marcada na LAAD 2015. As duas localizaÇÕes da Saab na feira são Q20 (estande principal na Área interna) e L125 (Área externa).

 

Farnborough - maquete Gripen - foto 3 Saab

 

 

FOTOS (em carÁter meramente ilustrativo, da rÉplica exposta em Farnborough em 2014): Saab

 

COLABOROU (nota do MD da Argentina): Justin Case

Original Post

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Nota Oficial da FAB sobre a aquisição de

caças Gripen NG

 

Gripen JAS 39E - mock-up

 

Com relação às recentes matérias publicadas na imprensa sobre o contrato de compra dos caças Gripen NG, este Centro esclarece que:

 

1. O Comando da Aeronáutica não reconhece que houve irregularidades no processo de aquisição dos caças Gripen NG, e está pronto para prestar os esclarecimentos necessários às autoridades competentes.

 

2. Em janeiro de 2009, a proposta final foi apresentada pela empresa Saab no valor de US$ 4,531 bilhões.

 

3. Em 18 de dezembro de 2013, o Governo Brasileiro anunciou a empresa Saab como vencedora para equipar a Força Aérea Brasileira com novos caças. A partir de então, o Comando da Aeronáutica e a Saab iniciaram as tratativas para a formalização do contrato, momento este em que foram realizadas atualizações, tendo em vista a defasagem tecnológica do período (2009 a 2013).

 

4. Em 24 de outubro de 2014, o contrato de aquisição das 36 aeronaves Gripen NG foi firmado em coroas suecas, em um valor total de SEK 39.882.335.471,65, conforme publicado no Diário Oficial da União de 27 de outubro de 2014. Além das 36 aeronaves, o contrato inclui apoio e suporte logístico, simuladores de voo e sistemas embarcados (como radar, Wide Area Display – WAD, guerra eletrônica, etc).

 

5. Naquela data (24 de outubro de 2014), o valor de coroas suecas correspondia a US$ 5.4 bilhões. Porém, hoje, o valor equivale a cerca de US$ 4.6 bilhões, já que o contrato foi firmado em coroas suecas e houve significativa variação na taxa de câmbio entre as moedas (dólar americano x coroa sueca). A taxa de conversão utilizada foi a do Banco Central do Brasil.

 

6. Cabe destacar que o novo caça vai atuar na Defesa Aérea Brasileira por, no mínimo, 30 anos.

 

Por fim, este Centro enfatiza que o processo de aquisição em questão envolve mais de 30.000 páginas de estudos técnicos pautados na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (offset) e transferência de tecnologia.

 

Brasília, 10 de abril de 2015.

 

Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

É uma incógnita Fábio. São duas empresas sem experiência nenhuma em aviação embarcada, mas que têm competência comprovada em projetos de aeronaves. Agora, é um mercado muito limitado. Seria só para atender o Brasil e, talvez, a Índia. Quem mais tem PA com aeronaves ocidentais ? A França usa o Rafale e o Reino Unido já escolheu o F-35. Não sei se vale a pena investir tempo e dinheiro neste projeto. Penso que seria mais interessante desenvolver um Tucanão naval. Poderia ser mais uma opção para os U.S.Marines e quem sabe quais outros países.

Originally Posted by Rogerio77:

Penso que seria mais interessante desenvolver um Tucanão naval. Poderia ser mais uma opção para os U.S.Marines e quem sabe quais outros países.

 

Não consigo pensar em como um Super Tucano embarcado poderia ser útil.

 

Não serviria para defesa da frota, dada a baixa velocidade e pouca, quase nula, capacidade de disparar AAMs. Os A-4 já eram mais pra "inglês ver"!!!

 

Como atacante, pra sair de águas internacionais e alcançar alvos na costa inimiga (lembremos que porta-aviões são para projeção de força, não pra defesa) teria que levar tantos tanques externos que a carga de armas seria mínima.

 

A única função que vejo é de busca submarina, e mesmo assim, há uma "penca" de anvs muito mais adequadas à função.

 

http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html

 

A opção pros Marines, e pode ter certeza que pensam, e muito nisso, são os utilizados em apoio, reconhecimento, ataque, etc., mas operando a partir de bases em áreas controladas na frente de combate.

 

Ou vc acha que a compra das 20 unidades pro Afeganistão é só isso??? Compra pros outros???

Last edited by FІЯЭFФЖ
Originally Posted by Rogerio77:

É uma incógnita Fábio. São duas empresas sem experiência nenhuma em aviação embarcada, mas que têm competência comprovada em projetos de aeronaves. Agora, é um mercado muito limitado. Seria só para atender o Brasil e, talvez, a Índia. Quem mais tem PA com aeronaves ocidentais ?...

 

...e o Reino Unido já escolheu o F-35. Não sei se vale a pena investir tempo e dinheiro neste projeto.

Bom, como já falamos no outro tópico, especialistas ingleses, ex-Royal Navy, estão encabeçando o projeto...

 

...e creio que a SAAB está mais de olho na UK, pois o F-35 é caro de comprar, manter, voar, e por já voarem o Gripen na Escola de Pilotos de Teste (ETPS), vislumbram a possibilidade de operarem o Sea Gripen também (lembre-se que a UK fornece 28% dos componentes do Gripen)...

 

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Last edited by FІЯЭFФЖ
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:
Originally Posted by Rogerio77:

É uma incógnita Fábio. São duas empresas sem experiência nenhuma em aviação embarcada, mas que têm competência comprovada em projetos de aeronaves. Agora, é um mercado muito limitado. Seria só para atender o Brasil e, talvez, a Índia. Quem mais tem PA com aeronaves ocidentais ?...

 

...e o Reino Unido já escolheu o F-35. Não sei se vale a pena investir tempo e dinheiro neste projeto.

Bom, como já falamos no outro tópico, especialistas ingleses, ex-Royal Navy, estão encabeçando o projeto...

 

...e creio que a SAAB está mais de olho na UK, pois o F-35 é caro de comprar, manter, voar, e por já voarem o Gripen na Escola de Pilotos de Teste (ETPS), vislumbram a possibilidade de operarem o Sea Gripen também (lembre-se que a UK fornece 28% dos componentes do Gripen)...

 

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Uma pergunta:

 

Mesmo o Gripen Naval sendo viabilizado, os sistemas usados em ambos navios é diferente.

O São Paulo usa um sistema de catapultas antigo, enquanto que o sistema atual é diferente...

Numa hipótese, daria para ser adaptado para uso em ambos navios...

 

Originally Posted by Eduardo Boldo:

Uma pergunta:

 

Mesmo o Gripen Naval sendo viabilizado, os sistemas usados em ambos navios é diferente.

O São Paulo usa um sistema de catapultas antigo, enquanto que o sistema atual é diferente...

Numa hipótese, daria para ser adaptado para uso em ambos navios...

 

 

 

SeaGripenCapac

 

As possibilidades então, são:

 

_ braziu;

- Índia (mais difícil, dado o Rafale vencer lá. );

- Itália;

- Tailândia;

- Reino Unido.

 

Creio que gastar com esse desenvolvimento é um investimento de risco, mas interessante.

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  • SeaGripenCapac
Last edited by FІЯЭFФЖ

A maquete do Grippen virá para Brasília e ficará por aqui!! Será usada nos eventos das Bases Aéreas como nos Portões Abertos... Leva 2 dias para ser montada!! Então acredito que esse ano ela vai fazer parte ou dos PA da BAAN ou o de BSB, isso se o mesmo for no mesmo final de semana, como tem sido nos últimos anos... Mas espero que por causa dessa maquete eles resolvam fazer em finais de semana separados!

 

Abraços,

 

Matte

Originally Posted by fabinhoAN:

Aproveitando gancho.... também alguem, por favor explique as diferenças externas/fisicas do NG, não equipamentos.

Acho que o que eu vi  e percebi para o modelismo é relevante, todos os gripens que vi até hoje, possuem uma bequilha com dois pneus  e o Mock-up

é uma bequilha com um pneu (rodado) só.

- Comprimento maior, 15,2m contra 14,1m do C/D.

- Envergadura maior, 8,6m contra 8,4m, causado pela parte mais bojuda da raiz da asa.

- Trem de pouso principal diferentes recolhiveis pra frente, na nova parte bojuda, e não mais pra dentro da fuselagem.

- Bequilha com 1 roda, contra 2 do anterior.

- Tomadas de ar com áreas maiores, para alimentar motor mais potente.

- Sensor IRST à frente e a direita do canopy.

- 10 cabides de arma, contra 8.

- Cabides dos mísseis nas pontas das asas com desenho mais orgânico para acomodar novos sensores.

 

São as mudanças mais significativas, que lembro.

Last edited by FІЯЭFФЖ
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

- Comprimento maior, 15,2m contra 14,1m do C/D.

- Envergadura maior, 8,6m contra 8,4m, causado pela parte mais bojuda da raiz da asa.

- Trem de pouso principal diferentes recolhiveis pra frente, na nova parte bojuda, e não mais pra dentro da fuselagem.

- Bequilha com 1 roda, contra 2 do anterior.

- Tomadas de ar com áreas maiores, para alimentar motor mais potente.

- Sensor IRST à frente e a direita do canopy.

- 10 cabides de arma, contra 8.

- Cabides dos mísseis nas pontas das asas com desenho mais orgânico para acomodar novos sensores.

 

São as mudanças mais significativas, que lembro.

Acho bem significativo uma bequilha com dois rodados e uma com um,  a título de modelismo considerando que modelismo é detalhe.

Last edited by vlamir batista

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