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Alenia Aermacchi M-346

 

Aermacchi M-346 ou Yakovlev Yak-130 É uma aeronave bimotora a jato para o treinamento militar desenvolvida pelas companhias italiana Aermacchi e russa Yakovlev.

 

Projetado como aeronave de treino para as ForÇas AÉreas da Rússia e da ItÁlia, em 1993 foi assinado o acordo para o desenvolvimento conjunto. Esta aeronave irÁ substituir o Aermacchi MB-339 na ForÇa AÉrea Italiana e o Aero L-39 na russa, sendo ainda oferecido para exportaÇão.

 

DiferenÇas com relaÇão ao desenvolvimento levaram a separaÇão do projeto em duas versÕes baseadas em um único projeto inicial.

 

Aermacchi M-346 receberÁ exclusivamente equipamentos ocidentais para o mercado mundial, enquanto o Yak-130 serÁ oferecido para os tradicionais clientes russos.

 

Em 2013, a empresa brasileira Mectron, subsidiÁria da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), responsÁvel pela produÇão dos radares Scipio-01, manteve negociaÇÕes para fornecer os radares que equiparariam as Yakovlev Yak-130. O equipamento de radar É o mesmo jÁ utilizado com sucesso nas aeronaves militares produzidas pela Embraer.

 

O radar pode identificar um mÍnimo de 4 objetivos (e, talvez, no mÁximo 8) simultaneamente. Alvos aÉreos de 5 metros quadrados podem ser encontrados a 32 quilÔmetros de distância, e terrestres de 100 metros quadrados, a atÉ 80 quilÔmetros.

 

Primeiro voo15 de julho de 2004
MissãoTreinador avanÇado / ataque leve
TripulaÇão2 - instrutor e aluno
DimensÕes
Comprimento11,49 m
Envergadura9,72 m
Altura4,76 m
Área (asas)23,52 m²
Peso
Tara4610 kg
Peso total6700 kg
Peso bruto mÁximo9500 kg
Propulsão
Motores2x Honeywell F-214-GA-2001
ForÇa <small>(por motor)</small>281 kN
Performance
Velocidade mÁxima1059 km/h [Mach 1.2]
Alcance bÉlico1981 km
Alcance2722 km
Autonomia2.75 hs
Tecto mÁximo13716 m
RelaÇão de subida6,705 m/s
Armamento: 
9 pontos duros (2 nos trilhos da asa, 1 embaixo da fuselagem e mais 6 sob as asas, um total de 3 000 kg (6 600 lb)
Last edited by Milan
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Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Com o histórico de desenvolvimento de treinadores avançados turboélices, é uma heresia a Embraer não ter um treinador avançado dessa classe.

E o pior, com a enorme elevação dos custos para as modernas aeronaves de combate, inúmeras nações do Terceiro Mundo farão opção por esta classe "advanced trainers and multirole light fighters", ou seja, um mercado em aberto e muito promissor. 

 

Desta classe há o KAI T-50 Golden Eagle, o HAL Tejas, o Hongdu JL-8, o Hongdu L-15, o Yakovlev Yak-130

Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Com o histórico de desenvolvimento de treinadores avançados turboélices, é uma heresia a Embraer não ter um treinador avançado dessa classe.

Concordo em gênero, número e grau.

 

 

 

 

[]s!!!

Bonitinho mas acho pequeno demais, nunca vi nenhum detalhe sobre ele, mas a julgar pelas fotos, parece que só tem uma estação de transporte em cada asa, que fica perdida pela necessidade de usar tanques externos, não tem canhão, daí não serve para treinar tiro aéreo.  Em suma, muito limitado.  O A-1B, que já está na mão, bota ele no chinelo.

 Ele tem uma certa capacidade em ataque.Mas lembremos que é um avião para treinamento avançado com opção secundária de ataque ou defesa!

 Israel já começou receber os deles.

 

Last edited by A.Bell
Originally Posted by Felipe C. Miranda:

Bonitinho mas acho pequeno demais, nunca vi nenhum detalhe sobre ele, mas a julgar pelas fotos, parece que só tem uma estação de transporte em cada asa, que fica perdida pela necessidade de usar tanques externos, não tem canhão, daí não serve para treinar tiro aéreo.  Em suma, muito limitado.  O A-1B, que já está na mão, bota ele no chinelo.

a linha de producao do A-1B poderia ser reaberta?

Last edited by Los

Não precisa montar o AMX-T aqui, basta comprar os italianos que estão sendo desativados, trocar seus motores, instrumentos, e "boa".

 

AMX para LIFT

Durante o projeto ALX a FAB planejava usar a aeronave para substituir os Xavantes na função de transição para jatos. A experiência mostrou que os pilotos não podiam ir do ALX para os F-5 e Mirage com facilidade, pois o "gap" de envelope de vôo era muito grande. Usar o F-5 como LIFT também não deu certo por ser mais “zangado”. Já passar do ALX para o AMX foi bem mais fácil, pois era um jato mais dócil e o AMX-T/AMX-ATA foi até proposto como LIFT (Lead-In Flight Trainer). A Itália estudou usar o AMX-T na função com um lote de 51 AMX-T que não foi adquirido.

Com a retirada de serviço dos Xavantes uma opção seria usar o AMX biposto como LIFT aproveitando a retirada de serviço dos AMX italianos que poderiam ser comprados para a função. O Esquadrão1/4 GAV, Esquadrão Pacau, responsável pela transição para jatos, recebeu um total de doze aeronaves Impalas, sendo 10 monoplace (Impala Mk.2) e dois biplace (Impala Mk.1). Originalmente foram comprados como fontes de peças de reposição, mas estavam em condições melhores que os AT-26 Xavantes operando pela FAB. Os pilotos podem voar em aeronaves monopostos após a conversão o que significa que os AMX monopostos também podem ser usados na missão. A FAB já pensou em equipar o Esquadrão Pacau com o F-5E e F-5F para LIFT.

Um misto de AMX monoposto e biposto serviria visto que depois de solar a aeronave o piloto pode voar no monoposto. A vantagem seria uma padronização já com os AMX da FAB e já facilitava a transição nos esquadrões de AMX facilitando o processo de "download" do treinamento. A FAB já faz isso com o treino nos ALX nos esquadrões do Terceiro e com os pilotos chegando nos esquadrões de jatos bem experientes.

As células italianas têm as mesmas configurações estruturais e dos sistemas básicos da aeronave brasileira. As opções da configuração das aeronaves italianas seria direcionadas para a transição operacional com várias opções de modificações:

- Pouca modificação, como a instalações de novos rádios e com retirada de vários itens não necessários para a tarefa de transição como o radar, alerta radar, guerra eletrônica e canhão. O objetivo é diminuir os custos ao mínimo.

- Modernização parcial, com um padrão similar ao ALX, com aviônicos semelhantes, e sem sistemas sofisticados e caros do A-1M como o radar e sistemas de guerra eletrônica. A modernização de parte da frota de bispostos da FAB para este padrão cobriria os custos das células Italianas.

- Modernização para o padrão A-1M, bem mais cara e com o esquadrão também tendo outra função operacional de ataque.

O canhão Vulcan de 20mm pode ser mantido, retirado, desativado, ou trocado por um ou dois de 30mm. O motivo para retirada do canhão é não ser necessário para a missão de transição e diminuiria os custos. Casulos de metralhadora 12,7mm poderiam ser usadas para treinamento. O AMX é bem mais caro de operar que o Xavante, que também é considerado caro, e a retirada de sistemas desnecessários para a missão ajudaria a diminuir os custos ao mesmo tempo em que padronizaria a frota sem a necessidade de comprar um novo tipo de aeronave.

Os italianos tem 14 bipostos e 67 monopostos, sem considerar as perdas, estocados. A FAB tem 10 bipostos. Considerando a necessidade de dois bipostos em cada base então irão sobrar seis A-1BM para transição para jatos. As células italianas podem completar o estoque com pelo menos 10 bipostos e 10 monopostos. Os seis A-1BM podem ser usados para conversão operacional para o A-1AM sendo que está é a quantidade disponível em Santa Maria visto terem também a função de conversão operacional. Com pelo menos 25 aeronaves o esquadrão teria fôlego para operar por mais 20 anos e manter certa padronização com o resto da frota ao invés da introdução de um novo tipo de aeronave. O Esquadrão Pacau ainda teria uma certa capacidade operacional de ataque com uma aeronave bem mais capaz que os AT-26 Xavante.

Last edited by FІЯЭFФЖ
Originally Posted by A.Bell:

 Ele tem uma certa capacidade em ataque.Mas lembremos que é um avião para treinamento avançado com opção secundária de ataque ou defesa!

 Israel já começou receber os deles.

 

Ué, mas o Xavante também não tem opção secundária como aeronave de ataque? Acho eu na minha modesta opinião e santa ignorância que o futuro treinador da FAB deve sim ter opção polivalente, o MB-346 seria uma opção ideal, até pelo fato de ter sido adotada também por Israel, e a nossa indústria de defesa tem uma parceria com os israelenses de longa data. Muito dos aviônicos, sistemas e suite de armamentos, de origem israelense e que serão empregados nos MB-346 de lá poderiam também ser empregados por nós, seria um caso a se pensar, ou não?

Originally Posted by Eduardo Boldo:

Vovozinha, porque vc tem um leme tão grande ????

 

Achei bem legal esse avião...

Bem que poderia ser verdade ea FAb usá-lo como treinador para o Gripen.

 

 

Empenagem alta, ou duas....faz parte do estudo aerodinâmico e não é de agora, observar a as B-24 e o Privateer.

Originally Posted by MÁRCIO PINHO:
Originally Posted by guacyr:
Originally Posted by Rogerio77:

Se fosse fabricado por aqui podia ganhar o nome de Super Xavante 

Temos mais tribos índios bem aguerridas...

Falou quem entende

Quando servi na Amazônia ficamos quase dois meses bem perto dos  Korubos.

Originally Posted by Felipe C. Miranda:

Bonitinho mas acho pequeno demais, nunca vi nenhum detalhe sobre ele, mas a julgar pelas fotos, parece que só tem uma estação de transporte em cada asa, que fica perdida pela necessidade de usar tanques externos, não tem canhão, daí não serve para treinar tiro aéreo.  Em suma, muito limitado.  O A-1B, que já está na mão, bota ele no chinelo.

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