"A aeronave P-47 Thunderbolt da FAB ficarÁ exposta no Aterro do Flamengo atÉ o dia 9 de maio"
Reportagem aqui:
http://revistaaerolatina.blogs...posicao-de-caca.html
"A aeronave P-47 Thunderbolt da FAB ficarÁ exposta no Aterro do Flamengo atÉ o dia 9 de maio"
Reportagem aqui:
http://revistaaerolatina.blogs...posicao-de-caca.html
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Quem da Zona Sul e Centro que nunca quis se dispor a ir a Marechal Hermes Sulacap, terá um gostinho no Aterro!
Todo ano eles levam este P-47 para lá, infelizmente, como foi me dito, este avião que era completamente capaz para o voo, depois de tantos apertos e desapertos nos parafusos que seguram as asas, ficou com trincas nestes locais e jamais poderá voar novamente.
Augusto,
Não sei quem te disse isso, mas o fato é que o P-47 do MUSAL que "era completamente capaz para o voo" é o B4 (P-47D-40-RA n° 45-49151, ex-FAB 4184), enquanto que o P-47 que todo ano é desmontado e levado para o Aterro no Flamengo para as comemorações do Dia da Vitória é o D5 (P-47D-28-RE n° 44-19663, ex-FAB 4119 e A6 na da Itália). São duas aeronaves diferentes. O 19663, depois que foi retirado de serviço, esteve exposto em Guaratinguetá e de lá foi pro Musal. Faz algumas décadas que ele não está mais em condições de vôo.
Eu ri, vou pro inferno?
Augusto,
Não sei quem te disse isso, mas o fato é que o P-47 do MUSAL que "era completamente capaz para o voo" é o B4 (P-47D-40-RA n° 45-49151, ex-FAB 4184), enquanto que o P-47 que todo ano é desmontado e levado para o Aterro no Flamengo para as comemorações do Dia da Vitória é o D5 (P-47D-28-RE n° 44-19663, ex-FAB 4119 e A6 na da Itália). São duas aeronaves diferentes. O 19663, depois que foi retirado de serviço, esteve exposto em Guaratinguetá e de lá foi pro Musal. Faz algumas décadas que ele não está mais em condições de vôo.
Vazquez
Isso foi me dito pelo próprio pessoal do Musal quando fizemos a exposição dentro da oficina de reparos, tinha mais gente comigo que ouviu esta mesma história. Vendi o peixe como comprei.
"Vendi o peixe como comprei."
...como era mesmo a história do idiota com a corda?
Bem... Então alguém lá do Musal misturou a história do que voa (ou estava em condições de voar) com o que mandam pro Aterro, porque são duas aeronaves diferentes. Pode ter certeza que o D5 já não tem condições de vôo desde antes de eu e você nascermos...
Bem... Então alguém lá do Musal misturou a história do que voa (ou estava em condições de voar) com o que mandam pro Aterro, porque são duas aeronaves diferentes. Pode ter certeza que o D5 já não tem condições de vôo desde antes de eu e você nascermos...
O assunto era realmente este avião que esta indo pro aterro, me lembrei disso porque na reportagem eles falam da montagem das asas e este procedimento repetitivo seria o impedimento para que o avião voltasse a voar.
Eu já vi aviões em condições muito piores que este p-47 que foram recuperados e postos para voar. Ano passado tive e felicidade de ver um P-26 totalmente restaurado e colocado em voo depois de ser vendido praticamente como sucata. Talvez fosse pensando nisso que se fez a afirmação, que o avião teria plenas condições de ser colocado novamente em voo não fosse pelo problema das rachaduras na raiz da asas.
O P-26 esta ai nos final do vídeo que eu fiz em Duxford
"Então alguém lá do Musal misturou a história (...)"
Impressionante como o Augusto sempre tem uma desculpa, e é sempre fora dele mesmo: leu em algum lugar (não lembra onde), viu em algum filme (não lembra qual), alguém misturou a história (não lembra quem).
Quosque tandem, Augustus?
Quem disse que alguém misturou a história foi o Vazquez.
Lembra da corda, eu sei que lembra.
Tem razão, sua desculpa foi outra, mas de mesma conotação:
"Vendi o peixe como comprei."
Como não vai se lembrar de quem comprou o tal peixe, eu cá me pergunto se serão os odores do cânhamo...
...e me pergunto também porque será que você veio a um post que eu publiquei só para escrever mais uma bobagem? Essa eu sei a resposta mas não vou dizer, tá todo mundo olhando e você tem passado vergonha suficiente, não é mesmo?
Como diz o ditado a emenda saiu pior que o soneto.
Peraí. VOCÊ mais uma vez começa com uma afirmação completamente errada, escutou falar e distribui a bobagem, leva a devida consertada, disfarça e termina com um vídeo de outro avião em outro lugar, de que emenda você está mesmo falando?
Até aqui nenhuma novidade, de novo mesmo só ter vindo atrás do esculacho, isso você não fazia. Seu caso está piorando...
Se levar pros EUA colocam pra voar rapidinho!!!
A uns 20 ou mais anos, não me recordo, eu estive no musal nas comemorações do dia da asa e eles não só ligaram um P-47, como também ele chegou a taxiar um pequeno pedaço de pista onde ficaria exposto ao público. Se não me engano, quem fez isso foi um senhor em traje civil, que foi um dos pilotos desses aviões na segunda guerra. Tanto eu como outro amigo presenciamos isso junto ao público que estava presente na parte da manhã no musal. Não sei se ele poderia voar ou não, mais foi muito legal ver um desses funcionando.
Bem certinho! Vou lá vê-lo!
Aproveitando, alguém sabe dizer se o Espaço Cultural da Marinha já reabriu?
"não só ligaram um P-47, como também ele chegou a taxiar um pequeno pedaço de pista"
Isso seria uma beleza de se ver. Se tanto o Musal quando o Asas de Um Sonho fizessem uma "cerimônia de girar motor", nem que fosse uma vez por ano, ia ser um barato.
Nessa época, os eventos do musal eram muito bons. Nesse mesmo dia, teve a passagem de um F-5 por cima do público. Ele passou muito baixo e rápido, vindo por trás do hangar, de surpresa (apesar de que o cara com o microfone ficasse anunciando que ele passaria por ali brevemente). Assustou todo mundo com aquele estrondo. A própria esquadrilha da fumaça fazia exibições mais próximas do público. Hoje, acho que é proibido, apenas fazendo poucas passagens longe, sobre a pista.
Se levar pros EUA colocam pra voar rapidinho!!!
Era essa a ideia, o avião estava em perfeitas condições para ser colocado em voo novamente até ter sua integridade estrutural comprometida. Como o P-26 que esta no filme que eu mostrei (ainda que um idiota tenha dificuldade em entender isto)
Augusto, Augusto, você está se embaraçando e envergonhando a todos nesse tópico.
Continua falando bobagem e se declarando inocente. Vão acabar elegendo você o Collor da webkits... a patologia de ambos é muito parecida.
Meus queridos, por gentileza, lembremo-nos daquele reiterado pedido de "bom senso e uma linguagem apropriada", sem "críticas pessoais" ou "termos indelicados", sim?
Meus sempre cordiais amplexos a ambos.
Augusto,
Bem... Pelo que vejo, a maneira que você escreveu é que me fez entender outra coisa. Eu entendi que o avião "estava em condições de voar" mas, pelo que entendo agora, ele "estava em condições de ser restaurado para, futuramente, estar em condição de vôo". Pode até ser, mas isso jamais ocorreria, a meu ver, por dois motivos:
1) Já houve um projeto de restauração de um P-47 para plenas condições de vôo, o "Heróica Uno", que foi a restauração do B4, que é esse que alguém aí em cima viu com o motor girando e taxiando. O avião nunca voou (pelo menos oficialmente ) por questões puramente administrativas (ou políticas, ou o que seja) e não por questões técnicas. Foram nove anos de restauração, mas esta foi muito bem sucedida. Não faz o menor sentido restaurar outro P-47 se hoje ainda é válida a diretiva do antigo Ministério da Aeronáutica de que nenhuma aeronave do MUSAL deve voar.
2) Ao contrário do B4 (que é um P-47 recebido no pós-guerra, como o A4 de Curitiba), o D5 é um legítimo veterano de guerra (como o C5 da BASC e o B5 da TAM) cujo código original era A6 na Itália, aeronave do Asp.Av. Fernando Pereyron Mocellin. É a mesmíssima aeronave daquela famosa foto onde aparece sem metro e pouco de asa, depois de colidir contra uma chaminé quando pilotada pelo Asp.Av. Raymundo da Costa Canário. Não se arrisca uma aeronave com esse valor histórico em vôo.
Assim sendo, se o "aperta - desaperta" fez com que ele tenha se tornado inviável para vôo, a meu ver é até bom...
Abs
Vazquez
"Não se arrisca uma aeronave com esse valor histórico em vôo."
Concordo absolutamente.
Pelos nossos veteranos merecíamos ter pelo menos um voando...
Caso fosse a única, ok, mas, havendo mais de uma...um rasante na Baía de Guanabara seria lindo!
Vazquez
Eu nunca entendi porque restauraram o avião colocando em condição de voo e depois o impediram de voar, principalmente se não é o único. Quem como eu já viu esta joias voando não pode deixar de sentir uma certa frustração com isso.
Eu discordo de que seja bom o D-5 ter perdido a condição de ser colocado em voo. Ainda que concorde com você sobre o risco, acho aviões são feitos para voar e esse deveria, se houvessem condições corretas de manutenção, estar voando. Mas ainda que não esse porque não o outro?
Imagine uma cena como estas, que também tive o prazer de ver, com o nosso P-47.
Questão de ponto de vista. Aviões foram feitos para voar, assim como a história foi feita para ser preservada. Você substitui um P-47 por outro, caso dê caca, mas você não substitui um veterano de guerra. Diga-se de passagem, acho incompreensível termos três P-47 "italianos" e nenhum pintado em suas cores originais.
O ponto pode ser o porquê do B4 não ser colocado em vôo, ainda mais se o museu tem outro P-47. Isso também eu não compreendo, ainda mais depois de todo o trabalho com a restauração. Depois de nove anos de restauração a tal ordem de não voar veio questão de horas antes do bicho ir pros ares. Vai entender... Ou melhor nem tentar.
Outro ponto, inevitável, são os custos. Pra começar, é necessário um piloto habilitado em P-47. Depois vem os custos pra manter o bicho voando. Lembrem-se que o motor do B4 precisou ser mandado aos EUA pra poder voltar a funcionar, depois de outras tentativas com outros motores. Peças de reposição não são conseguidas aqui com a mesma facilidade e custo que os americanos tem. Não à toa o preço de um Warbird em condições de vôo é dado em dígitos acima de 1 milhão de obamas. Comparar nossa realidade com a deles é comparar alhos com bugalhos (nessa ordem)...
Não à toa o preço de um Warbird em condições de vôo é dado em dígitos acima de 1 milhão de obamas. Comparar nossa realidade com a deles é comparar alhos com bugalhos (nessa ordem)...
Não acho que seja bem por ai, muitos destes aviões antigos lá fora são de coleções particulares, ou de pequenas empresas que os exploram comercialmente, não da para comparar com a capacidade financeira do Estado Brasileiro. Agora se você esta se referindo a vontade política e preocupação com preservação histórica, não posso concordar mais.
2) Ao contrário do B4 (que é um P-47 recebido no pós-guerra, como o A4 de Curitiba), o D5 é um legítimo veterano de guerra (como o C5 da BASC e o B5 da TAM) cujo código original era A6 na Itália, aeronave do Asp.Av. Fernando Pereyron Mocellin. É a mesmíssima aeronave daquela famosa foto onde aparece sem metro e pouco de asa, depois de colidir contra uma chaminé quando pilotada pelo Asp.Av. Raymundo da Costa Canário. Não se arrisca uma aeronave com esse valor histórico em vôo.
Eu desconhecia esse detalhe. Seria muito legal se esse P-47 fosse restaurado nas cores e esquema original do A6, mesmo em condição estática. Ficaria bem seguro, preservado e original.
Abraços
Eu desconhecia esse detalhe. Seria muito legal se esse P-47 fosse restaurado nas cores e esquema original do A6, mesmo em condição estática. Ficaria bem seguro, preservado e original.
Abraços
Armando,
Ainda tenho que colocar as fotos, mas o que tenho sobre os P-47 preservados no Brasil está aqui:
http://www.jambock.com.br/v4/m...nderboltspreservados
Diga-se de passagem, acho incompreensível termos três P-47 "italianos" e nenhum pintado em suas cores originais.
Concordo plenamente!!!
Em um evento de entrega do L-4 e do Fw, no Musal, alguns veteranos estiveram presentes e um deles era o Brig. Meira. Depois da cerimônia, o Brig. resolveu dar uma volta pelo hangar e o acompanhei, até que ele deu de cara com o D-5 e explanou sua emoção, ao reencontrá-lo. Depois de uma segunda olhada, ele logo percebeu que não se tratava do D-5 original, o que me deixou bastante frustrado.
Penso exatamente como você! Que deixassem as identidades originais das aeronaves "italianas".
Abraços!
Uma vez comentei com o Brig. Meira que, curiosamente, o A6 (44-19663) que está no MUSAL e o D5 verdadeiro (44-19662) tinham números de série consecutivos. Ele, em tom de brincadeira, respondeu: "Bem... Então pelo menos é QUASE o D5" .
Mas Duxford é uma das instalações do Imperial War Museum, ou seja, estão voando no museu.
Olha as fotos que eu tirei no museu.
Seu Gugu, voar, podem até voar, mas tem um bocado de restrições, né?
Lembro quando colocou um tópico sobre um Spit a venda, original, mas que devido a idade, não podia ultrapassar não lembro quantos "Gs", e que não era pra acelerar o bichinho a mais de 1/3 da potência.
Será que todos os originais tem restrições similares, por conta da idade?
Se eu tivesse grana, mas muita grana mesmo, e fosse um apaixonado por vôo, teria um original, para dar uma voltinha de fim de semana, sem pressa nem compromisso, e uma réplica, como aqueles caras fizeram com o 262, para poder sentir a sensação de estar num caça mesmo, acelerando com tudo.
Pelo que se vê em Oshkosh, por exemplo, nem todos possuem um envelope tão restrito para o voo.
Outra coisa...vocês falam com um "medo" muito grande por conta da idade dos aviões.
Vocês fazem ideia da idade da frota dos paulistinhas que povoam os aeroclubes do Brasil, usados na instrução primária, judiados, surrados e estressados todo santo dia???
O que esse L-4 fez é brincadeira perto do que eu fazia treinando glissada!
Estalava asa para tudo quanto é lado...
Melzi
Tem várias restrições sim, como é de se esperar. Por exemplo: No voo final em Duxford que reúne todas as aeronaves que se apresentaram individualmente, o P-26 não participou, a explicação é que naquele momento o vento estava acima da velocidade máxima considerada segura para que ele voasse.
Uma coisa que tirou um bocado da graça destes shows é que agora, por questões de seguro, os aviões não podem mais passar sobre o público. Ainda assim é uma experiência única