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Essa taxa existe há alguns anos, alegadamente é a parte que cabe à ECT pela estocagem da mercadoria enquanto a RFB faz sua verificação (com posterior taxação ou liberação). Chama-se despacho postal e, curiosamente, remunera o tempo parado, e não o despacho em si, como o nome sugere...

Uma vez a ECT não tem participação nas taxas cobradas pela RFB, embora o trâmite alfandegário interfira nos procedimentos da empresa, houve, a certa altura, o entendimento de que, quando a encomenda tiver de permanecer nas dependências dos Correios mais tempo que o necessário para o direcionamento e entrega (isto é, quando for retida pela RFB por qq. motivo) uma taxa adicional deveria ser recolhida para cobrir esse período.

É claro que o cliente é quem tem de arcar com mais essa taxa, o que torna ainda mais caro importar qq. coisa. É um valor fixo, começou como R$ 12,00 e hoje está em R$ 15,85.

Pessoal a desculpa que dão é uma coisa a realidade é outra.Segundo um acordo postal que o Brasil é signatário diz o seguinte os correios locais não são remunerados para entregar encomendas ou cartas internacionais de remessas simples ou aquelas que iniciam com R.Quando não havia a enxurrada de importações que começou faz pouco tempo não tinha problema o fluxo era pequeno.Imaginem sai 10.000 encomendas simples do Brasil para a China e volta um milhão que deve ser entregue de graça quem sai perdendo.Isto não ocorre com outras modalidades de envio que são melhor remunerados,Quando eu comprava de uma loja na Polônia o cara sempre enviava da forma mais remunerada começa com L e ai não tinha taxa depois da pandemia o frete deve ter subido muitopor lá então o cara envia por R pagp os quinz]ao caso não haja taxa e o frete  de lá tá mais caro;

@pak43 posted:

Pessoal a desculpa que dão é uma coisa a realidade é outra.Segundo um acordo postal que o Brasil é signatário diz o seguinte os correios locais não são remunerados para entregar encomendas ou cartas internacionais de remessas simples ou aquelas que iniciam com R.Quando não havia a enxurrada de importações que começou faz pouco tempo não tinha problema o fluxo era pequeno.Imaginem sai 10.000 encomendas simples do Brasil para a China e volta um milhão que deve ser entregue de graça quem sai perdendo.Isto não ocorre com outras modalidades de envio que são melhor remunerados,Quando eu comprava de uma loja na Polônia o cara sempre enviava da forma mais remunerada começa com L e ai não tinha taxa depois da pandemia o frete deve ter subido muitopor lá então o cara envia por R pagp os quinz]ao caso não haja taxa e o frete  de lá tá mais caro;

Mais ou menos isso. Há muito tempo, lá por 2008/2010 encomendas que eu recebia da Eduard, por exemplo, vinham por Priority Mail, nunca caíam na RFB e vinham rapidíssimo, era a tarifa mais cara e não tinha miséria com os checos. Mais tarde mudaram a forma de envio pois todos os sistemas postais entraram em acordo para mais baratas (para o remetente) e prazos maiores. Nessa época os Correios daqui intensificaram a fiscalização, encomendas com inicial L, R, C, ou qq. outra eram taxadas sem dó, além do RJ (que centralizava tudo) foram criados outros grandes centros de Curitiba e São Paulo (Cajamar) para triagem e verificação por amostragem pela RFB. Quase nada escapava. Isso chamou a atenção dos Correios, afinal é o fluxo deles que é alterado pela fiscalização, e por fim conseguiram persuadir o governo federal a criar o maldito despacho postal, sobretaxando ainda mais o usuário. Toda encomenda que a RFB põe a mão (taxe ou não) paga despacho postal, e nos vemos na situação esdrúxula de torcer para que a encomenda pague “apenas” R$ 15,85 (o que significa que a RFB liberou), o que é o fim da picada!

Quando a modalidade de postagem é a mais barata, a ECT cobra a tarifa postal para complementar o valor dos serviços postais, pois o convênio com o correio de origem não cobre os custos.

Quando o valor da postagem na origem é mais caro, não incide a tarifa.

Vale dizer, para a ECT não existe almoço grátis.

Last edited by Staffa

Staffa

Não sei se dá para notar mas a empresa não se chama mais ECT e sim correios,modernizaram o nome mas a burocracia e desorganização é a mesma.A empresa não foi formatada para lidar com entrega de encomendas em massa nem nacionais nem internacionais e corre atrás do prejuizo.

@pak43 posted:

Staffa

Não sei se dá para notar mas a empresa não se chama mais ECT e sim correios,modernizaram o nome mas a burocracia e desorganização é a mesma.A empresa não foi formatada para lidar com entrega de encomendas em massa nem nacionais nem internacionais e corre atrás do prejuizo.

Não tem nenhuma importância, mas a denominação social continua a ser "Empresa Brasileira Brasileira de Correios e Telégrafos S/A", cuja abreviatura legal é  "ECT" (Art. 1º do DL 509/69).  Também não acho importante, mas "Correios" é só o nome comercial de uso imemorial.

Sim, a empresa não se reestruturou para lidar com o comércio eletrônico em massa vindo do exterior, não tenho dúvidas. Aliás, nenhum órgão público ou empresa pública e mesmo grande parte do setor privado brasileiro.

Sim, correram atrás do prejuízo com a tarifa, justamente porque os repasses dos convênios com outros países, que funcionam por compensação, estavam mantendo o setor de courier da ECT em déficit permanente (Recebemos inúmeras vezes  mais encomendas do que enviamos para o exterior).

Não me sinto confortável com isso, pois também pago a tarifa, quando a encomenda na origem teve um custo de frete menor.

Mas é algo objetivo com que temos que lidar (E desembolsar), se pagamos uma tarifa postal mais barata na origem.

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