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Mil Mi-35M - "O Trovão Alado" do Brasil

 

No Brasil, o Mil Mi-35M É denominado AH-2 Sabre pela FAB

O Mil Mi-35M É uma aeronave Ímpar no inventÁrio desta forÇa, constituindo o único vetor de asas rotativas dedicado ao ataque presente nas Armas nacionais. Derivado do Mi-24, sendo deste a última atualizaÇão, exibe uma folha de combate extensa ao redor do mundo, e um grande número de operadores. De sucesso inegÁvel, dotado de robustez legendÁria, tornou-se um verdadeiro sinÔnimo de helicÓptero de ataque pelo mundo todo.

O contrato para aquisiÇão dos helicÓpteros foi firmado em 2008 e as aeronaves comeÇaram a chegar ao Brasil a partir de abril de 2010, em lotes de trÊs aeronaves.

Os helicÓpteros foram entregues em voos diretos atravÉs da companhia cargueira Volga-Dnepr em aeronaves AN-124, que vem a ser o 2º maior avião cargueiro em operaÇão no mundo, na Base AÉrea de Porto Velho, lar do 2º Esquadrão do 8º Grupo de aviaÇão, Esquadrão Poti.

 

O Esquadrão Poti conta com 29 pilotos habilitados, hoje. Os primeiros pilotos aptos a operar o AH-2 Sabre finalizaram o curso em solo brasileiro nas novas aeronaves do Esquadrão assim que estas chegaram.

 

A partir disso, passaram a lapidar todo o envelope operacional do vetor a ponto de se ter feito lanÇamentos de armas anti-carro guiadas, uso de FLIR e NVG, em campanhas de tiro realizadas em Cachimbo, bem como na Restinga de Marambaia. Nestes exercÍcios foi possÍvel notar a precisão dos sistemas de armas da aeronave, responsÁveis pela pontaria excepcional do vetor, eficiente em 100% dos lanÇamentos com mÍsseis, foguetes e acertos com os disparos efetuados pelos canhÕes geminados. No exercÍcio Zarabatana IV o Mi-35M exibiu 100% de acertos! O seu último exercÍcio envolveu o uso de NVG (Zarabatana V). Um detalhe curioso observado É o costume por parte dos membros do Esquadrão Poti de utilizar o compartimento de assalto como um espaÇo para transporte de carga ligeira nos deslocamentos do Esquadrão.

 

Fabricante

Mil Moscow Helicopter Plant

PerÍodo produÇão

1969-presente

Quant. produzida

Estimados 2300 unidade(s)

Primeiro voo em

19 de setembro de 1969 (46 anos)

Introduzido em

1972

TripulaÇão

2-3

Soldados

8 tropas ou 4 macas ou 2 400 kg (5 290 lb)

Comprimento

17,5 m (57,4 ft)

Envergadura

6,5 m (21,3 ft)

Altura

6,5 m (21,3 ft)

Área do rotor

235 m² (2 530 ft)

Diâmetro do rotor

17,3 m (56,8 ft)

Peso vazio

8 500 kg (18 700 lb)

Peso decolagem

Max. 12 000 kg (26 500 lb)

Motores

2 x turbinas Isotov TV3-117

PotÊncia por motor

2 200 hp (1 640 kW)

Velocidade mÁxima

335 km/h (181 kn)

Alcance (MTOW)

450 km (280 mi)

Teto mÁximo

4 900 m (16 100 ft)

 

A aeronave É motorizada por duas turbinas Klimov VK-2500, quem vem a ser a versão aperfeiÇoada da afamada RV-3117VMA-SB3. Exibindo a conhecida robustez desta famÍlia de motores, a sÉrie VK-2500 equipa tambÉm os helicÓpteros de ataque Mi-28 e Ka-50/52. A VK-2500 apresenta uma vida útil da ordem de 6.000 horas

Conta como arma primÁria o canhão geminado Gryazev Shipunov Gsh-23L, arma potente e precisa que exibe uma cadÊncia de tiro de 3.400 disparos por minuto (ambos os tubos juntos), cuja velocidade do projÉtil É de 715m/s. O cofre de muniÇão da referida arma compreende 470 cartuchos

O Mi-35 possui uma banheira blindada para proteÇão dos tripulantes; essa proteÇão, inclusive, se estende para os motores, caixa de transmissão principal e intermediÁria, sendo homologada contra impactos de muniÇÕes atÉ 20mm. Os pilotos contam com a blindagem transparente (canopy blindado) dotada de proteÇão contra projÉteis de calibre 0.50 (12,7mm); como proteÇão ativa o vetor conta com uma suÍte de contra-medidas eletrÔnicas

O Mi-35M É operado no momento pelo Brasil, Venezuela, Rússia e Iraque.

Veja tambÉm: Chegaram os Russos - Mil Mi-35M "Tanque Voador" Chegou a SÍria

As fotos internas são de Mi-35M Venezuela, demais fotos crÉditos nos links. Parte da matÉria foi escrita por Cesar Ferreira. 

 

Last edited by CASTR0
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Um detalhe curioso observado é o costume por parte dos membros do Esquadrão Poti de utilizar o compartimento de assalto como um espaço para transporte de carga ligeira nos deslocamentos do Esquadrão.

O que será que isso aqui quer dizer? 

Contrabando? 

Last edited by Fravin

O 2º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (2º/8º GAV) ou Esquadrão Poti 

Até o final de 2010, esteve sediado na Base Aérea de Recife, quando então se mudou para a Base Aérea de Porto Velho. O esquadrão operou as aeronaves ,UH-1 Iroquoise e HB-50 Esquilo.

Em 2009, cinco oficiais aviadores do Esquadrão Poti (2º/8º GAV) concluíram o curso teórico da aeronave MI-35M (AH-02 Sabre), na Rússia, e iniciaram os preparativos para a instrução aérea. Abaixo, primeira turma estuda na Rússia.

Em dois meses e meio de aulas teóricas diárias, a equipe conheceu a aerodinâmica, a construção do helicóptero, o motor, o armamento, o emprego em combate e os instrumentos, entre outros. Abaixo, Mi­35 da FAB na fábrica da Rostvertol.

Ultrapassada esta etapa, iniciaram a preparação em solo, que teve a duração de duas semanas. Nesta fase, foram apresentados aos seus instrutores e receberam informações específicas sobre o voo nas áreas de instrução de Torzhok e os procedimentos para a correta operação na aeronave. A primeira decolagem dos pilotos brasileiros foi em 24 de agosto de 2009. Abaixo, militares brasileiros estudam os Motores do Mi-35.

Em Dezembro de 2014 chegaram a Porto Velho (RO) os três últimos helicópteros AH-2 Sabre da Força Aérea Brasileira. As aeronaves foram transportadas da Rússia a bordo de um cargueiro Antonov 124. Abaixo fotos do Antonov em Porto Velho.

Com a entrega, o Esquadrão Poti completa a sua dotação de doze helicópteros AH-2 Sabre, recebidos a partir do final de 2009. O contrato vai envolver ainda o recebimento de um simulador e de apoio logístico dos fornecedores russos.

A compra, formalizada em outubro de 2008, envolve um pacote formado por 12 helicópteros, mais armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões.

Como compensação comercial, os russos investirão metade do valor da compra na instalação de ferramentas, bancadas e treinamentos parta manutenção, que será feita majoritariamente no Brasil, e treinamento de pilotos e mecânicos, além de um simulador de vôo.

A tarefa principal do Esquadrão Poti é a de Superioridade Aérea, sendo a missão de Busca e Resgate relegada ao passado. A Unidade é treinada para realizar combates contra helicópteros e aviões, emprego ar-solo e ar-ar e realiza a Escolta nos pacotes de CSAR, Interceptação, além da Patrulha Aérea de Combate.

Seus pilotos têm características um pouco mais agressivas, comuns nos pilotos de caça, devido ao tipo de treinamento pelo qual passam desde sua chegada na Unidade. Características marcantes do grupo são o espírito de corpo ativo, combatividade muito acirrada, preparo teórico e habilidade manual acima da média, capacidade de liderança grande e cumplicidade alta entre seus pilotos.

Todos os pilotos que já passaram pela Unidade ostentam com orgulho os distintivos de operacionalidade mesmo quando já fora do Esquadrão ou, quando na reserva da Força Aérea.

         

Last edited by CASTR0

Kit do Mi35 para 1/48 parece que ainda não tem, não é?Estive vendo  e lendo, e assim lendo parece que o rotor ou as pás do rotor principal seriam de outro helicóptero russo, e o trem de pouso do Mi-35 é fixo ao contrário do Mi-24, e a conversão a partir de um kit seria mais nos canhões, asas e trem de pouso.

Last edited by Guacyr.

Nesta foto muito bem tirada, pelo PAMPA 14 - TIGER 12 para seu blog, podemos notar que carenagem sobre as saídas das turbinas estão sendo suprimidas como podemos ver nas fotos anteriores, e pintando de preto onde suja, as asas suporte de cabides de armas terminam no segundo cabide, no Mi-24, mais comprida com terceiro cabide e frontal do trem de pouso fixo.

 

 

 

Mitos sobre o AH-2 da FAB:

1) Mito: Pilotos e mecânicos não conheciam as aeronaves, não sabiam voá-las e/ou mantê-las e por isso elas ficaram inoperantes por muito tempo.
Fato: boato nascido de uma nota jocosa publicada pelo jornalista Claudio Humberto. Pilotos e mecânicos iniciaram as suas instruções ainda em solo russo, seis meses antes da entrega do primeiro lote, enfrentando temperaturas de até 30° Celsius negativos.

2) Mito: As aeronaves ficaram inoperantes por falta de APU, pois a alimentação das aeronaves se dá em um padrão diferente do adotado pela FAB, equivalente ao da OTAN.
Fato: a aeronave conta com APU orgânico, e todas elas giraram motores assim que foram aprontadas pelos mecânicos e especialistas de suporte da fábrica.

3) Mito: Parafusos e porcas são no padrão métrico, que difere das medidas das ferramentas da FAB que são no padrão imperial. Os russos não mandaram ferramentas.
Fato: o padrão métrico é utilizado pela indústria automotiva no Brasil, e o que não falta são ferramentas com ambas as medidas em qualquer loja de autos. As ferramentas foram adquiridas.

4) Mito: A pós-venda não é adequada, a operacionalidade é baixa e o custo de hora de voo é alto.
Fato: o custo de hora de voo está dentro dos parâmetros esperados para uma aeronave da categoria do AH-2 Sabre e todos os requerimentos de peças e/ou componentes foram atendidos pelo fabricante. Jamais houve falta de peças, ou de suprimento de qualquer ordem. A operacionalidade do esquadrão é de 6 aeronaves em rampa para três em reserva (0,67%), sendo possível aumentar a disponibilidade para sete aeronave em qualquer situação (0,77%). No caso de uma emergência não seria impossível o apronto das nove aeronaves, ou seja, de se ter todas elas disponíveis (100%).

5) Mito: Os mecânicos russos vivem de bebedeira pelas ruas de Porto Velho, não existem tradutores, a comunicação é por mímica e os manuais são em inglês, ou em espanhol.
Fato: não existe reportagem, ou menção alguma de desordens feitas pelos técnicos russos, no trabalho, ou em folga. O comportamento dos especialistas da fábrica não possui reparo algum a ser feito. Tradutores acompanham estes técnicos e manuais em inglês nunca foram um problema para a FAB, que convive com os mesmos desde a sua infância.

6) Mito: O serviço de pós-venda entregou mísseis ultrapassados e não os mísseis ATAKA, previstos no contrato.
Fato: as armas entregues foram o 9M120 ATAKA (6 km de alcance), conforme especificado no contrato.

7) Mito: A aeronave é de difícil manutenção. É odiada pelos mecânicos e pilotos.
Fato: a aeronave é adorada pelos pilotos, devido a sua capacidade e robustez, e os mecânicos se assombram com a praticidade e a simplicidade de algumas soluções de engenharia. Por exemplo: para a retirada de um motor, basta pouco mais do que uma chave e uma grua. O serviço é feito em 30 minutos, ou menos. Além do mais, as asas de suporte para armamentos permite trabalho acima das mesmas, ou seja, não existem avisos de No Step”, por não serem necessários. Abaixo, Notar a preseça sobre uma das asas Foto: Sargento Prado. DETCEA – CG.

8) Mito: A aeronave foi entregue sem os supressores de calor.
Fato: os supressores foram entregues, conforme previsto em contrato, e só não são vistos com frequência por não ser necessário o seu uso com constância em tempos de paz.

Mitos sobre o AH-2 da FAB:  Foi publicada no Portal Defesa por César A. Ferreira, os Mitos e fatos advêm de dados coletados pelo autor a partir de fontes especializadas. As fotos são de livre acesso na internet e seus autores estão nos respectivos links.

Last edited by CASTR0

Como máquina não há dúvida que o helicóptero seja mais que capaz de cumprir as missões que lhe são dadas.

O problema é a aproximação ideológica com a Rússia. Se for "just business" tudo bem. O problema é o que vem no resto do pacote (vide Venezuela).

Eu preferiria uma aproximação com os EUA e não com um país sem tradições comerciais ou culturais com o Brasil.

Eu não levo fé nesse aparelho para as condições brasileiras... o fato de ter sido intermediado por um negociante de armas paquistanês envolvendo outros franceses é nebuloso para kct, de uma hora para outra se resolve comprar um elefante branco desse, por que?

Pampa posted:

Acho que não, Paulo. Pelo menos não me lembro de ter visto. O que mais próximo deve ter chegado é o Rafael do Pantera. 

Valeu meu amigo! Agradeço o esclarecimento. 

Carnavalli posted:

Muito legal os esclarecimentos...muito bom mesmo!

Pensei que o maior cargueiro voando era o An-225...

É verdade, o Antonov An-225 Mriya, com duas unidades operacionais, ainda é o maior. Vou corrigir..

paulors posted:
Pampa posted:

Acho que não, Paulo. Pelo menos não me lembro de ter visto. O que mais próximo deve ter chegado é o Rafael do Pantera. 

Valeu meu amigo! Agradeço o esclarecimento. 

Além do que militares destas e outras unidades fazem boca de siri a respeito de tudo, amiguinha de minha filha, morava com ela, dividiam ap, casou com namorado de juventude, piloto da FAB na amazônia, cancelou FB, e nem email mais manda.

Guacyr. posted:
paulors posted:
Pampa posted:

Acho que não, Paulo. Pelo menos não me lembro de ter visto. O que mais próximo deve ter chegado é o Rafael do Pantera. 

Valeu meu amigo! Agradeço o esclarecimento. 

Além do que militares destas e outras unidades fazem boca de siri a respeito de tudo, amiguinha de minha filha, morava com ela, dividiam ap, casou com namorado de juventude, piloto da FAB na amazônia, cancelou FB, e nem email mais manda.

É mais um sinal dos tempos. É cada vez mais raro vermos alguém fardado pelas ruas.

Primeira mulher a comandar um Helicóptero de ataque Mi-35 na FAB

 

2º Tenente-Aviadora Vitória Bernal Cavalcanti entrou para a história da aviação militar brasileira ao se tornar a primeira mulher no comando de um helicóptero de ataque. Em Março de 2015, ela realizou a sua primeira instrução no cockpit da aeronave AH-2 Sabre, na Base Aérea de Porto Velho.

“É uma grande honra e responsabilidade ser a primeira mulher a pilotar um helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira. Espero que isso sirva de inspiração para todas as mulheres, mostrando que, por meio do esforço e da dedicação, nós podemos alcançar qualquer objetivo”, ressaltou.

Formada pela Academia da Força Aérea (AFA) em 2013, a Tenente Vitória, hoje aos 23 anos, é natural de São Paulo (SP). Ela é a primeira aviadora do Esquadrão Poti, equipado com os helicópteros de ataque AH-2. A aeronave, armada com um canhão de 23mm e capaz de lançar mísseis e foguetes, é blindada e pesa 12 toneladas.

Após voar aviões T-25 e T-27 na AFA, a Tenente Vitória passou um ano em Natal (RN), no comando de helicópteros H-50 Esquilo. 

Transferida em 2015 para Porto Velho, seu primeiro desafio foi o curso teórico da aeronave AH-2 Sabre. Agora, ela treina para atuar como POSA (Piloto Operador de Sistemas de Armas), responsável por acionar o armamento do AH-2.

Fonte e Fotos: FAB

Hey .. 

 

Muito legal a primeira mulher a bordo , mas ..

    Aos entendidos do mil mi e sua operação no Brasil ... Que no caso a operação dessas aeronaves , existe um revezamento entre armeiros e pilotos , pois me corrijam se eu estiver errado, cada um tem seu papel bem distinto ... O da frente cuida de "pregar fogo nôs coitado" ..  .. E o cara de trás é o que leva a galera ...

  Ou no caso dos aparelhos do Brasil todos têm duplo comando e o artilheiro também "voa" a aeronave ....

 

FT

Macoy posted:

Uma coisa que não entendo é a seguinte: Qual a função de um helicóptero de ataque na FAB e não no EB? O ideal seria que fossem do Exército. Eles já operam asas rotativas há décadas.

Parece que o EB estudava a aquisição de helis de ataque, uma opção seria este:

http://www.forte.jor.br/2015/0...exercito-brasileiro/

 

Macoy posted:

Uma coisa que não entendo é a seguinte: Qual a função de um helicóptero de ataque na FAB e não no EB? O ideal seria que fossem do Exército. Eles já operam asas rotativas há décadas.

Pensei nisto também.

Creio que a FAB integrou o heli ao sistema de vigilância, em especial a amazônica, daí que são sediados em Porto Velho.

Também a FAB oferece apoio aéreo tanto para o EB, como para a MB e FN.

Assim, seria racional que tivessem um vetor de ataque integrado e de fácil deslocamento.

Se ficasse no exército teria outro perfil primário de missão (apoio a tropas e ataque ao solo), o qual talvez não compensasse sua compra.

Não sou especialista, apenas um leitor... 

O Esquadrão Poti (2º/8º GAV), sediado em Porto Velho (RO), realizou a formação de novos líderes de esquadrão. A elevação operacional dos pilotos aconteceu em 8 de Outubro ultimo, durante um voo que envolveu 10 helicópteros AH-2 Sabre.

Força Aérea também é lugar de Mulher

 

No começo, elas eram exceções. Mas agora, a presença de mulheres na Força Aérea Brasileira já é uma realidade em praticamente todos os setores: das cabines de aeronaves de combate até o comando de uma organização militar. Desde 2003, houve um aumento de 277% da participação feminina. Hoje são 10.160 mulheres na FAB, o equivalente a 14,55% do efetivo de militares. Para se ter uma ideia, dos Terceiros-Sargentos formados na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) nos últimos sete anos 5.739 são homens e 3.057, mulheres.

E cada vez mais jovens se interessam pela carreira, como Williany Cássia Oliveira da Silva, de 17 anos. Ela mora em Guaratinguetá (SP), onde está localizada a EEAR, e, de tanto ver jovens de todo o Brasil iniciarem a carreira militar, decidiu seguir o mesmo caminho. “Acho interessante e me empolgo quando falam sobre a rotina dentro da escola. Sei que nós, mulheres, podemos mostrar toda a capacidade que temos para exercer as mesmas profissões e as mesmas funções que um sexo masculino dentro do militarismo", ressalta. Abaixo capitã-aviadora Daniele Lins

As pioneiras na FAB ingressaram em 1982, quando foram criados os quadros femininos de oficiais e de graduadas. A entrada de mulheres na Academia da Força Aérea (AFA) no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizada em 1995. Oito anos depois, em 2003, a AFA recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. Já na Escola de Especialistas de Aeronáutica, a primeira vez que elas puderam ingressar foi em 2002. Abaixo- Força Aérea forma primeira mulher piloto de C-130 Hércules

E, aos poucos, elas foram conquistando espaço dentro da instituição. Em 2003, a então Cadete Gisele Cristina Coelho de Oliveira foi a primeira piloto militar a voar sozinha em uma aeronave da FAB. Já em 2009, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão: as tenentes Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Abaixo, Sargento Elizângela Secco, 1ª paraquedista militar.

No futuro, toda a Força Aérea Brasileira poderá ser comandada por uma mulher. Isso porque a FAB já tem mulheres no quadro de Oficiais-Aviadores desde 2006, quando foi formada a primeira turma. Hoje, elas são 40 Oficiais e Aspirantes-a-Oficial e podem voar em todos os tipos de aeronaves, como caças, helicópteros e aviões de transporte. Outras oito cadetes-aviadoras estão em treinamento na AFA. As pioneiras atingiram, em 2014, o posto de Capitão. Abaixo, Primeira Vez Blackhawk Pilotado Somente Por Mulheres Fab.

C-105 Amazonas é tripulada por duas mulheres.

Os postos de Brigadeiro e de Major-Brigadeiro também podem ser alcançados por oficiais intendentes, infantes, médicos e engenheiros.

Mas o posto de Tenente-Brigadeiro do Ar, designa a patente mais alta da força, e é exclusivo de oficiais aviadores. E elas vem ai...

É como dizem, "mulher no manche, perigo constante"... para quem estiver sob o ataque delas!!!

Parabéns a essas moças valorosas (e bonitas tambem) por abrirem mais esta fronteira com competencia e dignidade!!

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