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E esse ministro ainda tem o desplante e a cara de pau de levar junto a cumpincha que fez a m.... do decreto !

 

"Na visita de Jaques Wagner a Santa Maria chamou a atenção a presença, na comitiva oficial, da secretária-geral do Ministério da Defesa, Eva Maria Chiavon, mal vista pelos chefes militares desde que foi identificada como a pessoa que articulou o decreto nº 8.515, que tirou dos comandantes militares os poderes de nomear, promover e transferir militares para a reserva."

 

E, o mais surpreendente:

 

"Na comitiva do ministro estiveram presentes, além do comandante do Exército e do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos De Nardi, o comandante Militar do Sul, general Antonio Hamilton Martins Mourão, o comandante do Estado-Maior do Exército, general Sérgio Westphalen Etchegoyen, e o chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, general Gerson Menandro."

  

Isso não pode ser sério !

 

Valls

Last edited by Valls

Amigos, pelo que foi noticiado, esse Ministro Wagner deve ir para a casa Civil, substituindo o Mercadante, já bem desgastado com a briga com o Vice-Presidente. Logo as FFAA estarão livres do Grande Ministro Chefe e da secretária, que assim, cairá também. 

Originally Posted by xavante57:

Amigos, pelo que foi noticiado, esse Ministro Wagner deve ir para a casa Civil, substituindo o Mercadante, já bem desgastado com a briga com o Vice-Presidente. Logo as FFAA estarão livres do Grande Ministro Chefe e da secretária, que assim, cairá também. 

Talvez...

Resta saber a BOMBA que a presidanta vai colocar no lugar!

Se fosse desenvolvido um novo tanque baseado no Puma, algo como o TAM era para o Marder, acho que seria uma boa pedida, para cenários onde a mobilidade fosse mais importante que a proteção blindada um tanque assim seria interessante.

 

Ele parece até um tanque, da a impressão que bastaria colocar uma torreta nova e pronto.

 

Last edited by Cesar de Aquino

Bacana !

 

Até nisso vamos copiar os "hermanos", e gastar $ (que tá faltando muito) para ter um CC de segunda categoria. E da mesma forma como eles, não adquirir nenhuma tecnologia nesse acordo com os alemães, tanto que para modernizar os TAM (protótipo do TAM II) eles tiveram que recorrer aos israelenses. Típico negocio caracu. Para se ter uma ideia, na antiga fábrica do TAMSE, em Boulonge sur Mer, perto de BBAA, (que eu visitei) ainda têm um monte de carcaças sem montar, armazenadas em um pavilhão.

 

Serviu para quê o acordo deles com os alemães ?

 

Além disso, na época em começarem a pensar nisso por aqui, vai acontecer o de sempre, vai ter um monte de CC sobrando em algum lugar que vamos comprar a preço de xepa.

 

Por puro preconceito, não se parte do que já se teve e onde se colocou um bocado de grana, o Tamoio ou o Osório, para termos tecnologia local e um MBT nas nossas condições e pagos em reais.

 

Valls

 

 

Last edited by Valls

Hoje com novos conceitos,calcados em uma troca de informações com o VALLS,e baseado na vivência própria ,vejo como ideal o redimencionamento do projeto Osório,um meio termo entre P1  P2,destinado a realidade do EB,ou até  como argumanta o mestre,o mesmo com o Tamoyo.

Originally Posted by gularte:

Hoje com novos conceitos,calcados em uma troca de informações com o VALLS,e baseado na vivência própria ,vejo como ideal o redimencionamento do projeto Osório,um meio termo entre P1  P2,destinado a realidade do EB,ou até  como argumanta o mestre,o mesmo com o Tamoyo.

É exatamente isso, meu caro amigo. Resgatar uma tecnologia que é nossa e não vai custar mais grana, para desenvolver algo que atenda as necessidades operacionais e logísticas do EB.

 

Valls

Concordo plenamente. Já temos a base tecnológica, com o Osório. É brasileira, já foi provada a sua sustentabilidade e assim, seria bem mais racional, rápido e econômico, o processo de retomada do upgrade do projeto original, adequando-o às necessidades atuais e futuras do EB. Abs., Marcos.

Uma pergunta sobre o Osório: Ainda existem plantas, especificações, gabaritos, etc. do Osório ou só o q resta são os protótipos? Se houvessem as informações, seria interessante usar ele como ponto de partida para um MBT novo e q pudesse ser uma opção viável econômica e tecnologicamente. Acho q uma upgrades nele, poderiam trazer resultados bastante interessantes.

 

Abraço a todos.

A algum tempo atras assisti uma reportagem (sem não me engano do Otávio Mesquita) sobre o Osório, e o fundo da matéria estava claramente baseada no fechamento a Engesa, sensibilizando de forma velada a grande perca para o Brasil... bem, o que ficou de forma muito triste em mim foi o relato do Odilon Lobo (dir. téc. da Engesa) citando a grandeza dos projeto da época, o desempenho fantástico do Osório superando os demais carros de combate, e na época nossa posição de destaque na harmonização eletrônica/mecânica... dai vem a suspensão de incentivos, recursos, etc, e mais uma vez nosso governo deixa tudo para outro país explorar ou "continuar explorando"... é mais um desabafo do que o relato histórico... extremamente lamentável.

No projeto do Osório o governo da época colocou mais de 100 milhoes de dólares, o EB era sócio no projeto, se desse certo ia ganhar com isso... como não deu foi dinheiro jogado fora.

 

Quanto a "nacionalidade" do Osório, canhão e visores franceses, suspensão inglesa e, se não me engano, motorização alemã... sem desmerecer o projeto ele é uma coletânea de itens importados e pagos em dolar.

Last edited by Cesar de Aquino

Aos amigos, permitam minha modesta opinião de quem não é expert em armamento.

Lembro de uma história de quando o Brasil produzia o Astros, aqueles caminhões lançadores de misseis, tinha vendido uma boa quantidade para um daqueles paises arabes, se não me engano era Iraque. Por favor quem lembrar melhor tem todo o direito de me corrigir.  Este tinha entrado em guerra contra um outro país da região cujo o fornecedor de armamento eram os americanos. Pois o maldito lançador estava dando uma surra nos americanos. Resultado. Quando os americanos descobriram forçaram o Brasil a parar de fabricar o armamento e obrigaram que o oficial militar de dava suporte voltasse para o Brasil e ficasse bem quietinho.

Moral da história. De Collor até hoje o Brasil está condenado a comprar sucata de outros países sob pena de retaliação. Além disso teve que desmontar todo seu parque de fabricas de material bélico, Engesa entre outras. Também forçado pelo populacho que acha que é mais barato comprar sucata americana, alemã entre outras a investir em tecnologia nacional.

Tristes tempos estes de hoje que somos governados por tristes figuras desde o tempos de Sarney

PS: Não sou saudosista da DItadura mas de grandes estadistas que obviamente os militares também não foram.

Last edited by Rubens Weyne

Rubens, ao assistir a reportagem que citei sobre o Osório me passou esta impressão... Com relação ao uso e "estudo" de outras tecnologia não vejo como negativo, o fato ruim seria manter eternamente a tecnologia gringa sem trabalhos reais para migração. Veja o caso do Japão, 'muitíssimo' do que se tem lá são melhorias de projetos de outros países. Acredito que muito já foi criado.

Rubens o Iraque neste período estava em guerra com o Irã dos Aiotolás sendo o mesmo inimigo declarado dos EUA. Os EUA apoiavam o Iraque (que já tinha Saddam no poder) nessa guerra e este país tinha comprado o Astros. Tendo isso em vista, essa história carece de lógica......


Abs - Manoel Henriques
Originally Posted by CLEDSONSALES:

Realmente Cesar, acredito que seria uma excelente opção.

 

Em tempo, JG para Ministério da Defesa, eu apóio!    

Cara, o único IFV moderno com DNA de tanque é o T-15BMP, filhote do armata, o resto, não tem nada a ver com tanque.

 

Last edited by Andre Mattos
Originally Posted by Rubens Weyne:
Ola, em primeiro lugar o ASTROS é um lançador de foguetes, portanto, não guiados. O ASTROS era uma pedra no sapato assim como os SCUD por se tratar de um lançador de foguetes móvel, ou seja, ele pode não estar no mesmo lugar que estava a 1 minuto atras, tornando difícil a sua destruição com mísseis de longo alcance ou artilharia. Dessa forma a Coalizão era obrigada a procurar os lançadores para destruí-los ou tentar abater os foguetes lançados com os sistemas Patriot. No caso do ASTROS, os foguetes SS-60, eram muito menores que os SCUD, logo era mais difícil abate-los. Não creio que os americanos forçaram o Brasil a para de fabrica-los, mas sim, talvez, chutando muito, de solicitar ao Brasil pra não vender para nações com intenções belicosas contra os interesses americanos. E  na época que os ASTROS  foram vendidos aos Iraquianos, o Iraque era "do bem" e o Irã "do mal". Mas como disse o colega, as coisas mudam muito rápido no oriente médio haja vista que o mesmo Irã, em um certo momento era queridinho dos americanos, ao ponto que foi o único país a possuir os f-14 Tomcat além dos EUA.

Aos amigos, permitam minha modesta opinião de quem não é expert em armamento.

Lembro de uma história de quando o Brasil produzia o Astros, aqueles caminhões lançadores de misseis, tinha vendido uma boa quantidade para um daqueles paises arabes, se não me engano era Iraque. Por favor quem lembrar melhor tem todo o direito de me corrigir.  Este tinha entrado em guerra contra um outro país da região cujo o fornecedor de armamento eram os americanos. Pois o maldito lançador estava dando uma surra nos americanos. Resultado. Quando os americanos descobriram forçaram o Brasil a parar de fabricar o armamento e obrigaram que o oficial militar de dava suporte voltasse para o Brasil e ficasse bem quietinho.

Moral da história. De Collor até hoje o Brasil está condenado a comprar sucata de outros países sob pena de retaliação. Além disso teve que desmontar todo seu parque de fabricas de material bélico, Engesa entre outras. Também forçado pelo populacho que acha que é mais barato comprar sucata americana, alemã entre outras a investir em tecnologia nacional.

Tristes tempos estes de hoje que somos governados por tristes figuras desde o tempos de Sarney

PS: Não sou saudosista da DItadura mas de grandes estadistas que obviamente os militares também não foram.

 

Tecnologia nossa? O cerne do Osório era todo importado! Do canhão até os optrônicos, até as lagartas! O desenho era brasileiro, mas como disse o Furlam, engenheiro da ENGESA, O Osório foi montado como que tinha de melhor no mercado na época. O Osório era um carro muito bem feito, mas ja teve seus dias de glória. E lembrem-se que o o EB ia receber o modelo 105mm a cada 10 vendidos ao Oriente Médio.
Também não ouvi de nenhum oficial da cavalaria ou do CETEx o desejo de desenvolver uma VBC nacional, mas sim, comprar a série 2 dos Leopard, carro de escolha do EB. 
Originally Posted by Valls:
Originally Posted by gularte:

Hoje com novos conceitos,calcados em uma troca de informações com o VALLS,e baseado na vivência própria ,vejo como ideal o redimencionamento do projeto Osório,um meio termo entre P1  P2,destinado a realidade do EB,ou até  como argumanta o mestre,o mesmo com o Tamoyo.

É exatamente isso, meu caro amigo. Resgatar uma tecnologia que é nossa e não vai custar mais grana, para desenvolver algo que atenda as necessidades operacionais e logísticas do EB.

 

Valls

 

Originally Posted by Cesar de Aquino:

No projeto do Osório o governo da época colocou mais de 100 milhoes de dólares, o EB era sócio no projeto, se desse certo ia ganhar com isso... como não deu foi dinheiro jogado fora.

 

Quanto a "nacionalidade" do Osório, canhão e visores franceses, suspensão inglesa e, se não me engano, motorização alemã... sem desmerecer o projeto ele é uma coletânea de itens importados e pagos em dolar.

O governo brasileiro não botou um p... no projeto do Osório. Se tivesse sido assim, ela não teria quebrado. O EB estava sim esperando pegar uma carona na venda para os sauditas para ter os seus.

 

Quanto a ter componentes importados, para quem tiver um mínimo de informação sem preconceito, vai ver que isso acontece com todos os MBT's do mundo. O canhão de 120mm por exemplo, é alemão e é usado por todo o mundo, americanos, japoneses, coreanos, israelenses, etc.

O motor era nacional, da MWM, um estacionário ajustado para veicular, já que a MTU se recusou a fornecer o do Leo II. Mas o Leclerc e o Merkava, por exemplo, usam motores alemães. As lagartas eram da Diehl, que todo o mundo também usa, até os franceses e ingleses.

A suspensão, por ser inovadora, ninguém tinha, mas os ingleses acabaram usando ela no Challenger.

A blindagem Chobham foi desenvolvida pelos ingleses e todo o ocidente agora usa essa tecnologia.

Quanto ao equipamento ótico-eletrônico, acontece a mesma coisa. Basta folhear um Jane's para ver a variedade de equipamentos disponíveis. Um exemplo, parte da eletrônica do Abrams é da Toshiba. Nenhum pais, nem mesmo a Rússia, fabrica tudo o que precisa.

 

O grande mérito da ENGESA foi conseguir fazer a integração de sucesso desses diversos equipamentos a um custo compatível, e que a exemplo do canhão Cockerill de 90mm, seriam todos fabricados no país, se o projeto tivesse êxito. 

 

Mas talvez tenha sido melhor o que acabou acontecendo. Muita gente ficou feliz e o EB acabou comprando sucata de novo.

 

Valls

Originally Posted by Ten.Rocha:
 
Tecnologia nossa? O cerne do Osório era todo importado! Do canhão até os optrônicos, até as lagartas! O desenho era brasileiro, mas como disse o Furlam, engenheiro da ENGESA, O Osório foi montado como que tinha de melhor no mercado na época. O Osório era um carro muito bem feito, mas ja teve seus dias de glória. E lembrem-se que o o EB ia receber o modelo 105mm a cada 10 vendidos ao Oriente Médio.
Também não ouvi de nenhum oficial da cavalaria ou do CETEx o desejo de desenvolver uma VBC nacional, mas sim, comprar a série 2 dos Leopard, carro de escolha do EB. 
Originally Posted by Valls:
Originally Posted by gularte:

Hoje com novos conceitos,calcados em uma troca de informações com o VALLS,e baseado na vivência própria ,vejo como ideal o redimencionamento do projeto Osório,um meio termo entre P1  P2,destinado a realidade do EB,ou até  como argumanta o mestre,o mesmo com o Tamoyo.

É exatamente isso, meu caro amigo. Resgatar uma tecnologia que é nossa e não vai custar mais grana, para desenvolver algo que atenda as necessidades operacionais e logísticas do EB.

 

Valls

Naturalmente é mais fácil comprar pronto do que suar a camisa e desenvolver tecnologia local. Além disso há que se ter recursos, o que não acontece. 

 

A ENGESA não desenvolveu o Osório para o EB e nem pensando nele. A oportunidade era a concorrência da Arábia Saudita, o grande comprador (para quem não sabe, eles queriam comprar o Leo II direto, para substituir seus AMX30, mas os americanos e Israel disseram que não).

Quanto à tecnologia "não ser nossa" vide minha resposta anterior.

Se para manter uma frota de CC usados já não se tem recursos, imagina desenvolver cada um das centenas ou talvez milhares de itens que compõem um MBT.

Como já disse, o gênio da ENGESA foi ser capaz de fazer a integração desses componentes com êxito, para alguém que não tinha tradição ou "expertise" nessa área. 

 

O problema aqui é que se fala de assuntos nos quais não se conhece de fato como "a coisa acontece" e baseado no "ouvir falar". Eu mesmo presenciei situações como essas dentro de unidades do EB na época que trabalhava na ENGESA, e dito por pessoas que, era de se supor, tivessem conhecimento do assunto.

Uma pena mesmo !

 

Felizmente, tenho a impressão que no EB, isso vem mudando.

 

Valls

Last edited by Valls
Originally Posted by Ten.Rocha:
Originally Posted by Rubens Weyne:
Ola, em primeiro lugar o ASTROS é um lançador de foguetes, portanto, não guiados. O ASTROS era uma pedra no sapato assim como os SCUD por se tratar de um lançador de foguetes móvel, ou seja, ele pode não estar no mesmo lugar que estava a 1 minuto atras, tornando difícil a sua destruição com mísseis de longo alcance ou artilharia. Dessa forma a Coalizão era obrigada a procurar os lançadores para destruí-los ou tentar abater os foguetes lançados com os sistemas Patriot. No caso do ASTROS, os foguetes SS-60, eram muito menores que os SCUD, logo era mais difícil abate-los. Não creio que os americanos forçaram o Brasil a para de fabrica-los, mas sim, talvez, chutando muito, de solicitar ao Brasil pra não vender para nações com intenções belicosas contra os interesses americanos. E  na época que os ASTROS  foram vendidos aos Iraquianos, o Iraque era "do bem" e o Irã "do mal". Mas como disse o colega, as coisas mudam muito rápido no oriente médio haja vista que o mesmo Irã, em um certo momento era queridinho dos americanos, ao ponto que foi o único país a possuir os f-14 Tomcat além dos EUA.

Aos amigos, permitam minha modesta opinião de quem não é expert em armamento.

Lembro de uma história de quando o Brasil produzia o Astros, aqueles caminhões lançadores de misseis, tinha vendido uma boa quantidade para um daqueles paises arabes, se não me engano era Iraque. Por favor quem lembrar melhor tem todo o direito de me corrigir.  Este tinha entrado em guerra contra um outro país da região cujo o fornecedor de armamento eram os americanos. Pois o maldito lançador estava dando uma surra nos americanos. Resultado. Quando os americanos descobriram forçaram o Brasil a parar de fabricar o armamento e obrigaram que o oficial militar de dava suporte voltasse para o Brasil e ficasse bem quietinho.

Moral da história. De Collor até hoje o Brasil está condenado a comprar sucata de outros países sob pena de retaliação. Além disso teve que desmontar todo seu parque de fabricas de material bélico, Engesa entre outras. Também forçado pelo populacho que acha que é mais barato comprar sucata americana, alemã entre outras a investir em tecnologia nacional.

Tristes tempos estes de hoje que somos governados por tristes figuras desde o tempos de Sarney

PS: Não sou saudosista da DItadura mas de grandes estadistas que obviamente os militares também não foram.

 

O sistema ASTROS é um lançador de foguetes balísticos. Ele é móvel e sua grande vantagem em relação aos diversos outros sistemas lançadores é que ele pode lançar, se não me engano, três tipos diferentes de foguetes, conforme o emprego.

 

Valls

Last edited by Valls
Menos emoção meu caro,
 
O meu comentario foi no sentido de desmistificar a idéia de que o EE-T1 foi desenvolvido a partir da pedra lascada, o que não aconteceu como você mesmo disse, uma vez que empregava componentes importados, coisa normal num mundo globalizado e Pós Guerra Fria. Sou um entusiasta de nossa indústria bélica e acho lamentável que o governo não ocasiões e que podia ajudar tenha virado as costas para a ENGESA, como já fez com a AVIBRÁS e com própria EMBRAER. 
Discordo quando voce diz que o EB comprou sucata, foi o melhor que poderíamos ter comprado. Mas nenhum de nós do EB vai dizer que sempre sonhou com um Leo1a5, ainda mais os que foram para a Alemanha e fizeram o curso tendo contato direto com os Leo2... 
Ainda acho que no caso do Leo fomos mais felizes que na piada da modernização do m113, sou qualificado nos 2 modelos e prefiro o antigo com motor Mercedes Benz e com a polia tensora mais baixa... 
Resumindo: quem decide não e o pessoal do operacional e sim os políticos e demais interessados em levar alguma vantagem.
 
Aço
 
Originally Posted by Valls:
Originally Posted by Cesar de Aquino:

No projeto do Osório o governo da época colocou mais de 100 milhoes de dólares, o EB era sócio no projeto, se desse certo ia ganhar com isso... como não deu foi dinheiro jogado fora.

 

Quanto a "nacionalidade" do Osório, canhão e visores franceses, suspensão inglesa e, se não me engano, motorização alemã... sem desmerecer o projeto ele é uma coletânea de itens importados e pagos em dolar.

O governo brasileiro não botou um p... no projeto do Osório. Se tivesse sido assim, ela não teria quebrado. O EB estava sim esperando pegar uma carona na venda para os sauditas para ter os seus.

 

Quanto a ter componentes importados, para quem tiver um mínimo de informação sem preconceito, vai ver que isso acontece com todos os MBT's do mundo. O canhão de 120mm por exemplo, é alemão e é usado por todo o mundo, americanos, japoneses, coreanos, israelenses, etc.

O motor era nacional, da MWM, um estacionário ajustado para veicular, já que a MTU se recusou a fornecer o do Leo II. Mas o Leclerc e o Merkava, por exemplo, usam motores alemães. As lagartas eram da Diehl, que todo o mundo também usa, até os franceses e ingleses.

A suspensão, por ser inovadora, ninguém tinha, mas os ingleses acabaram usando ela no Challenger.

A blindagem Chobham foi desenvolvida pelos ingleses e todo o ocidente agora usa essa tecnologia.

Quanto ao equipamento ótico-eletrônico, acontece a mesma coisa. Basta folhear um Jane's para ver a variedade de equipamentos disponíveis. Um exemplo, parte da eletrônica do Abrams é da Toshiba. Nenhum pais, nem mesmo a Rússia, fabrica tudo o que precisa.

 

O grande mérito da ENGESA foi conseguir fazer a integração de sucesso desses diversos equipamentos a um custo compatível, e que a exemplo do canhão Cockerill de 90mm, seriam todos fabricados no país, se o projeto tivesse êxito. 

 

Mas talvez tenha sido melhor o que acabou acontecendo. Muita gente ficou feliz e o EB acabou comprando sucata de novo.

 

Valls

 

Originally Posted by Ten.Rocha:
Menos emoção meu caro,
 
O meu comentario foi no sentido de desmistificar a idéia de que o EE-T1 foi desenvolvido a partir da pedra lascada, o que não aconteceu como você mesmo disse, uma vez que empregava componentes importados, coisa normal num mundo globalizado e Pós Guerra Fria. Sou um entusiasta de nossa indústria bélica e acho lamentável que o governo não ocasiões e que podia ajudar tenha virado as costas para a ENGESA, como já fez com a AVIBRÁS e com própria EMBRAER. 
Discordo quando voce diz que o EB comprou sucata, foi o melhor que poderíamos ter comprado. Mas nenhum de nós do EB vai dizer que sempre sonhou com um Leo1a5, ainda mais os que foram para a Alemanha e fizeram o curso tendo contato direto com os Leo2... 
Ainda acho que no caso do Leo fomos mais felizes que na piada da modernização do m113, sou qualificado nos 2 modelos e prefiro o antigo com motor Mercedes Benz e com a polia tensora mais baixa... 
Resumindo: quem decide não e o pessoal do operacional e sim os políticos e demais interessados em levar alguma vantagem.
 
Aço
 
Originally Posted by Valls:
Originally Posted by Cesar de Aquino:

No projeto do Osório o governo da época colocou mais de 100 milhoes de dólares, o EB era sócio no projeto, se desse certo ia ganhar com isso... como não deu foi dinheiro jogado fora.

 

Quanto a "nacionalidade" do Osório, canhão e visores franceses, suspensão inglesa e, se não me engano, motorização alemã... sem desmerecer o projeto ele é uma coletânea de itens importados e pagos em dolar.

O governo brasileiro não botou um p... no projeto do Osório. Se tivesse sido assim, ela não teria quebrado. O EB estava sim esperando pegar uma carona na venda para os sauditas para ter os seus.

O projeto do Osório sim foi a partir do zero. A ENGESA não tinha experiência de desenvolver um MBT daquele porte. Assim como, imagino, aconteceu com a Bernardini com o Tamoio.

 

Quanto a ter componentes importados, para quem tiver um mínimo de informação sem preconceito, vai ver que isso acontece com todos os MBT's do mundo. O canhão de 120mm por exemplo, é alemão e é usado por todo o mundo, americanos, japoneses, coreanos, israelenses, etc.

O motor era nacional, da MWM, um estacionário ajustado para veicular, já que a MTU se recusou a fornecer o do Leo II. Mas o Leclerc e o Merkava, por exemplo, usam motores alemães. As lagartas eram da Diehl, que todo o mundo também usa, até os franceses e ingleses.

A suspensão, por ser inovadora, ninguém tinha, mas os ingleses acabaram usando ela no Challenger.

A blindagem Chobham foi desenvolvida pelos ingleses e todo o ocidente agora usa essa tecnologia.

Quanto ao equipamento ótico-eletrônico, acontece a mesma coisa. Basta folhear um Jane's para ver a variedade de equipamentos disponíveis. Um exemplo, parte da eletrônica do Abrams é da Toshiba. Nenhum pais, nem mesmo a Rússia, fabrica tudo o que precisa.

 

O grande mérito da ENGESA foi conseguir fazer a integração de sucesso desses diversos equipamentos a um custo compatível, e que a exemplo do canhão Cockerill de 90mm, seriam todos fabricados no país, se o projeto tivesse êxito. 

 

Mas talvez tenha sido melhor o que acabou acontecendo. Muita gente ficou feliz e o EB acabou comprando sucata de novo.

 

Valls

 

O que eu escrevo tem sentido técnico, não emotivo.

Já não posso afirmar o mesmo em muito do que leio com relação a esse e a outros assuntos do tipo, aliado a bastante desconhecimento.

 

O Leo I ter sido o melhor que se podia comprar, quando esse veiculo já faz parte do acervo de mais de um museu (Bovington, Saumur e Münster), surpreende. Mas se olharmos nossos vizinhos, talvez vc. tenha razão.

Mas fico imaginando como seria a manutenção de um Leo II por aqui !

 

Valls

Last edited by Valls