Aliás, a construção do 109 não difere em nada dos de construção semelhante atuais. Estrutura monocoque. Devia ser bem leve e frágil, principalmente na região da cauda. Quase descartável.
Principalmente em relação aos T-27, até no comportamento em vôo, certo Gilson ?
Acredito que são bem diferentes, Rogério, pois são máquinas que foram desenvolvidas com propósitos diversos.
Vamos analisar o GMP (grupo motopropulsor) das anvs. O DB 605 desenvolvia próximo de 1950 hp nas versões finais. Já o PT6A-25C gera 750 shp (menos da metade). O DB tem aceleração quase instantânea devido a ser um motor a pistão com injeção direta de combustível. Já a resposta do PT-6 (por ser um turbo-hélice) é lenta.
Peso do 109G: aprox. 3.150 kg (carregado). Peso do T-27: aprox. 2.500 kg (carregado).
Relação peso potência do 109G: 3150 : 1950 = 1,61 kg/hp. Relação peso potência do T-27: 2500 : 750 = 3,3 kg/hp. A diferença é brutal a favor do 109G (quanto menor o número, maior a eficiência).
Velocidade máxima 109G: 640 km/h. Velocidade máxima T-27: 448 km/h.
Ou seja (opinião minha, não sou piloto): o T-27 é um avião dócil, estável (por ser de treinamento), aceleração mais lenta, menos veloz, manobras mais harmoniosas. O 109G é um avião rápido, menos estável (por ser um caça), aceleração instantânea e manobras rápidas com alto teor de "G".
Mais um detalhe interessante: Apesar de ser um avião com motor a pistão, o 109G voa mais alto (devido ao supercharger): 12.000 m. O T-27 tem o teto máximo de 9.000 m.
Obs.: os dados foram conseguidos na internet.