Um amigo me perguntou se eu tinha referencias sobre o F-104 do Erich Hartmann, na Época que ele comandou um esquadrão, eu achei as referencias do F-86 ( JA-111 ), mas do F-104 nada 
.
AlguÉm saberia se o F-104 dele recebeu marcaÇão especial ou ele voava qualquer um ?????
Conto com a ajuda dos experts em Luftwaffe.
AbraÇão
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Ele voou o F-104 ???
Ele não ficou com medinho do avião ???
Pelo que eu entendi Eduardo, ele não só voou como fez um relatório chamando o 104 de sulfato de pó de meuda (pra ser, digamos, educado
)
Eu não sabia, mas morreram cerca de 115 pilotos da Luft no 104, geralmente no pouso ou em manobras a baixa altura.
Segundo o meu amigo, ele viu um doc no Youtube que fala sobre os 104 alemãs, mas não achei ainda.
se voou foi apenas como consultor, nao encontrei referencias
http://www.luftwaffe39-45.hist...br/ases/hartmann.htm
em tempo, comprei o kit 1/32 revell deste piloto
Diz a velha história que ele queria uma certa quantia da Lockheed.. mas.....como não recebeu......................
Fazendo uma busca no Google, aparecem imagens de 104 alemães.
Usando
Guacyr, valeu a ajuda, eu inclusive eu usei o titulo pra fazer a busca no Google, devo estar ficando cegueta.
Mas gostei da ilustração, e o que me atiçou foi o F-4, ele chegou a voar o Phantom ???????
Eduardo, esse detalhe eu não conhecia, mas mesmo assim o 104 era ardido no pouso, dizem que o Mirage era bem mais tranquilo
Valeu pessoal, algo mais ??????
Não sei, nada sei de Luftwaffe, alguns anos atrás li alguma coisa sobre oficiais pilotos alemães "recauchutados" da guerra para voarem o novos jatos americanos.
Erich Hartmann testou o F-104, sua função na época era de comando como kommodore do Jagdgeschwader 71 "Richthofen" e não mais piloto regular. Portanto não houve um F-104 com suas marcas pessoais.
Apos os testes com o 104, ele alertou que o avião nas mãos de um piloto novato seria uma combinação letal. Ele propôs então o uso de um caça de transição como o F- 100 até que a nova luftwaffe estivesse apta em termos humanos para usar um caça como o F-104.
A Lockheed então fez uma campanha de lobby maciço na Alemanha e venceu a concorrência para o contrato.
As operações com o 104G iniciaram em 1961 quando dois acidentes ocorreram, a seguir em 1962 sete acidentes aconteceram, doze em 1964 e vinte e oito em 1965. Até meados de 1966, 61 F-104G tinham caído resultando na morte de 35 pilotos.
Hartmann e Johannes Steinhoff estavam no calor desse processo e Hartmann não fez o jogo politico que Steinhoff fez. Ambos sabiam que o avião não poderia ser usado como um avião "Multitarefas". O avião quando muito era um interceptador regular, mas nunca um caça de baixa altitude para ataques ao solo.
As criticas de Hartmann custaram a ele sua posição de comando na Luftwaffe. Steinhoff muito mais acostumado com o processo politico desde os tempos da antiga Luftwaffe suportou a pressão. Ele buscou por todos os meios possíveis melhorar os acentos ejetores e as técnicas de treinamento do 104, isso resultou em uma melhora nos índices em 1968, mas isso foi por pouco tempo. Em 1970 Hartmann entrega o cargo e se retira da Luftwaffe; a partir de 1970 a taxa de acidentes chega de 9
a 11 por ano, isso durou até o ano de 1980 quando os 104 começaram a ser substituídos pelos excelentes Tornados.
Uma piada que corria entre os pilotos alemães da época era essa:
- Como conseguir seu próprio F-104?
- Compre um pedaço de terra e espere que um caia sobre ele!
Obviamente Erich Hartmann estava certo.
Muto, matou a pau !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Era essa informação que tava faltando, e que historia hein 
Se o pessoal da Luftwaffe sofreu assim, imagina o pessoal da Turquia, Bélgica, Holanda............................
Muto, OBRIGADÃO mesmo, valeu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A respeito da má fama que o F-104 tinha na Luftwaffe, uma opinião diferente:
"o F-104G ganhou o apelido de Witwenmacher (Fazedor de Viúvas) por parte dos pilotos alemães devido à perda de mais de 30% da frota da Luftwaffe em acidentes. No Canadá, a taxa de perdas foi ainda maior, de 46% (110 de 235). Na USAF, a taxa de perdas do F-104 foi a maior entre os chamados Century Series. Mas outros países, como Japão, Itália e Espanha (que nunca perdeu um de seus F-104) operaram os aviões sem problemas. A maior parte dos acidentes com F-104G na Alemanha e Canadá foram causados pelo perfil de voo adotado nas missões de bombardeio, com penetrações a baixa altitude e em alta velocidade. Não havia margem para erros, pois o avião simplesmente não tinha sustentação se perdesse motor, por exemplo. No Canadá, o F-104 substituiu os F-86, que tiveram taxa de perdas ainda maiores, com a perda de 282 de seus Sabres em 12 anos de operação. Logo, conclui-se que o problema não era o avião em si, mas como ele era voado..."
Em resumo, um avião tão crítico assim em certas situações ou está sendo utilizado errado ou foi projetado com erros.
Isso me lembra um piloto que quis usar um aero-buero para fazer manobras em um domingo de tarde. ao tentar fazer um looping o avião perdeu sustentação e caiu matando o artista.
Hartmann considerou o F-104 uma aeronave fundamentalmente defeituosa e insegura e se opôs fortemente à sua adoção pela força aérea. [93] Já em 1957, Hartmann havia recomendado a Kammhuber para primeiro comprar e avaliar algumas aeronaves novas e desconhecidas antes de comprometer a força aérea com um novo tipo de aeronave. [94] Embora os eventos posteriormente tenham validado sua opinião negativa sobre a aeronave (269 acidentes e 116 pilotos alemães mortos no F-104 em missões de não combate, juntamente com alegações de subornos que culminaram no escândalo Lockheed), as críticas abertas de Hartmann provaram ser impopulares entre seus superiores, [93] e ele foi colocado em uma aposentadoria precoce em 1970. [89]
https://en.wikipedia.org/wiki/Erich_Hartmann
Hartmann foi aos EUA onde voou várias aeronaves americanas, inclusive o f-104 em um total de 825 simulações de combate junto com pilotos americanos onde considerou o F-104 uma aeronave defeituosa, o que mais tarde ficou provado com 282 acidentes da luftwaffe e 115 pilotos alemães mortos no F-104 em missões não de combate; alegações de subornos que culminaram no escândalo da Lockheed que provou suborno para a compra dos caças da empresa, o que levou a aposentadoria precoce de Hartmann por se opor.
Atualmente Hartmann se tornou um ídolo dentro da Luftwaffe com caças levando a sua tulipa negra, até mesmo os erurofighter, não só pelo seu recode de 352 vitorias na segunda guerra mas pela sua ética em colocar seu emprego na luftwaffe em risco para defender a vida dos pilotos alemães abandonando sua carreira para fazer o que era certo e não ceder a corrupção dentro da luftwaffe e ao que virou a alemanha pós guerra, um paraíso para os EUA vender armas e usar a Alemanha na guerra fria contra a URSS colocando em risco os militares alemaes e não os americanos. As falhas do F-104 da Luftwaffe se deram pelo excesivo uso em missões em virtude da guerra fria, uma situação a que os caças dos EUA e outros países não eram submetidos que veio a mostrar as falhas no seu projeto.
Os f-86 sabre tinham erro de projeto por serem cópias do FW183 de kurt Tank assim como os mig não tinham washout nas asas o que mais tarde foi compensado com a adição de slots no bordo de ataque para voar em baixa velocidade e facilitar o pouso que era dificil na primeira versão. A versão do fw183 feita na argentina pelo proprio Kurt Tank e por Reimar Horten chamada Pulqui II apresentou este problema de sustentação e stol de ponta de asa em baixa velocidade sendo o corrigido pelo Dr. Horten na construção de uma nova asa. Os americanos e soviéticos copiavam os projetos alemães no pós-guerra sem muitas vezes ter os engenheiros que o fizeram para corrigir as falhas que levava a aeronaves com falhas e soluções improvisadas. Até mesmo as asas voadoras americanas nunca tiveram suscesso até que seus engenheiros foram a argentina aprender a teoria sobre asas voadoras com o proprrio Reimar Horten para contruir a B-2, sendo que a rianh elizabeth II mencionou em uma homenagem a Horten em 2003 sua colaboração para o desenvolvimento da tecnologia aeronautica e no projeto do bombardeiro B-2.
