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Também de maneira bem sucinta, alguns aspectos da assim chamada Camuflagem Tripla Alemã



A Camuflagem Tripla Alemã na Segunda Guerra Mundial

A camuflagem desempenhou um papel crucial na Segunda Guerra Mundial, tanto para ocultar tropas e equipamentos quanto para confundir o inimigo. A Alemanha, conhecida por sua inovação militar, desenvolveu diversos esquemas de camuflagem, incluindo a chamada "camuflagem tripla".

O que era a camuflagem tripla?

A camuflagem tripla era um padrão de pintura complexa aplicado a veículos militares alemães, especialmente tanques e veículos blindados. Ela consistia em três cores principais, geralmente tons de verde, marrom e amarelo, aplicados em formas irregulares e sobrepostas. O objetivo era quebrar a forma do veículo, dificultando sua identificação a distância e tornando-o mais difícil de ser alvejada.

Por que a camuflagem tripla era eficaz?

  • Disrupção visual: As formas irregulares e a combinação de cores quebravam a silhueta do veículo, dificultando para o inimigo determinar sua forma e tamanho exatos.
  • Adaptação ao ambiente: As cores escolhidas eram geralmente inspiradas no ambiente onde o veículo operaria, ajudando-o a se misturar com a vegetação e o terreno.
  • Confusão sobre o movimento: A camuflagem tripla podia criar a ilusão de movimento, mesmo quando o veículo estava parado, confundindo o inimigo sobre sua direção e velocidade.
Imagem de German tank with triple camouflage in a field

Tipos de camuflagem tripla:

Existiram diversas variações da camuflagem tripla, cada uma adaptada a diferentes ambientes e tipos de veículos. Alguns dos padrões mais comuns incluíam:

  • Splinter: Caracterizado por grandes manchas irregulares e contrastantes, o splinter era um dos padrões mais utilizados.
  • Einheitsmuster: Um padrão mais uniforme, com manchas menores e cores mais suaves, ideal para ambientes com menos vegetação.
  • Ponto: Um padrão com pequenas manchas circulares, utilizado em algumas unidades especiais. A chamada camuflagem de emboscada.

Por que a camuflagem tripla foi abandonada?

A camuflagem tripla foi uma inovação militar alemã que desempenhou um papel importante na Segunda Guerra Mundial. Sua eficácia em ocultar veículos e confundir o inimigo a tornou uma marca registrada dos veículos blindados alemães. Embora tenha sido superada por tecnologias mais modernas, a camuflagem tripla continua sendo um exemplo fascinante de como a criatividade e a engenhosidade podem ser aplicadas à guerra.

Após a Segunda Guerra Mundial, a camuflagem tripla foi gradualmente substituída por padrões mais modernos e eficazes. A introdução de novas tecnologias, como a infravermelho e o radar, tornou a camuflagem visual menos importante. Além disso, a padronização dos padrões de camuflagem facilitou a produção em massa e a logística.

Quanto a tua montagem, basta que vejas no manual de montagem do teu kit e já verás as falhas.

Era preciso apenas que as cores ficassem espalhadas sobre o veículo, sobrepostas e criando padrões que alterassem, visualmente, a silhueta do veículo. Com isso, principalmente, nas amplas e profundas estepes russas, ele tinha possibilidades de "sumir", ganhando proteção ao carro e a sua tripulação.

A pintura sprinter, com suas linhas retas e cores contrastantes, foi a mais aplicada durante a guerra e ajudava bastante em regiões amplas.

A Einheitsmuster, com suas linhas suaves e cores em padrões menores, era excelente para ambientes mais restritos como em luta urbana e zonas com pouca vegetação.

Minha sugestão seria corrigir a pintura. Vais sempre ficar com uma visão distorcida do modelo se não o fizeres.

Corrigir não é difícil. Basta diluir bem a tinta que estás usando e aplicar sem o cap do aerógrafo para que a aplicação seja bem próxima e feita com cuidado. Acho que estás usando tinta acrílica. Tens que ter atenção para a diluição, usando água de boa procedência ou Veja azul e coar a tinta com gaze antes de colocar no aerógrafo.

Como o Dale postou acima, retro lavagens periódicas são essenciais para que o aerógrafo não cuspa no modelo e a pintura a curta distância flua bem.

Espero ter ajudado. Qualquer coisa, falamos por MP.

Abraços.

A vcs, colegas, agradeço à visita e incentivo.

Mestre Artemius, não te ensinaram a brincar quando pequeno? Sim senhor uma aula pela qual agradeço imensamente.

É preciso sim melhorar o padrão das manchas que não estão atendendo ao quesito de camuflar a forma.

Diante do exposto esforçar-me-ei um pouco na busca de melhorar. Ainda está no ponto em que dá para fazer isso, porque depois de aplicado o filtro dificilmente conseguirei uniformidade.

Quanto ao aerógrafo vi certa vez no centro da cidade um sujeito fazendo pintura em tecido e ele usava o aparelho sem a capa de proteção da agulha e limpava o bico constantemente. Foi isso que fiz. Sem a protecção na ponta, fica chato fazer a retrolavagem.

Terei que fazer o trabalho sem tirar a proteção e ver se consigo precisão. As vezes, por um trecho, fica bom mas logo volta o problema.

De novo, agradeço.

Edu

Last edited by edufari

"Sem a protecção na ponta, fica chato fazer a retrolavagem."

Bem chato, mas pinta, coloca a capa, faz a retro lavagem e remove a capa novamente. Os benefícios finais ultrapassam as dificuldades.

Grande abraço e acompanhando.

Edu.

Para fazer a retrolavagem sem a capa da agulha dobro um pedaço de toalha de papel várias vezes fazendo uma almofadinha fofinha e com ela vou tampando e destampando a saída de ar/solvente do aerógrafo. Evidentemente faço isso com muito cuidado.

Repito esse processo algumas vezes até o solvente ficar limpinho.

No G@tti esse processo é quase obrigatório porque mesmo com a capa colocada você "não consegue" fazer a retrolavagem pois ele tem a capa toda vazada. Tipo uma coroa.

Para mim funciona e faço isso a muito tempo sem nunca ter estragado nenhuma agulha.

[]s.

Last edited by Zé Victor

Pois então, Zé, vou ter que encontrar o meu jeito de fazer isso. Mas deve de ter mais porque entre o momento em que começo a usar o aerógrafo à pequena distância do modelo para dar precisão e o momento que entope, é muito pouco, não sei se a diluição não está muito certa ou se a pressão não está muito certa, só sei que tem ora que fico de saco cheio.

É quando começa a ir do jeito que der.

Edu

É, pensei nisso, como disse; o que acontece é que se aumento a diluição, ou seja, coloco mais diluente, começa a fazer pata de aranha. Talvez porque deva diminuir ainda mais a pressão.

Um detalhe é que eu uso thiner como diluente.

Edu

"Um detalhe é que eu uso thinner como diluente."

Edu, para meu consumo, se for tinta acrílica, Tamiya, Mig, ou Acrilex, uso água do meu poço, sem nada de produto químico adicionado ou Veja Cristal azul. Com essa combinação, são mais de 290 modelos pintados, sem nenhuma intercorrência após o término. Alguns, têm mais de 15 anos de montagem.

Com tinta diluída na consistência dita de ponto de leite e coada com gaze, se for tinta mais antiga, deves, em seguida, buscar a regulagem adequada do compressor para que a tinta não escorra por excesso de pressão.

Trabalhar com tinta acrílica, principalmente as nacionais, exige uma série de experimentos até chegar ao ponto certo da diluição e pressão. Mas o resultado compensa, em custo e em resultado.

Na internet, existem inúmeras propostas de diluentes, algumas exóticas. Recomendo que experimente e procure se adaptar com alguma.

Abs.

Artemius, agradeço todas as contribuições que vc tem dado a este tópico e a este aspirante a modelista. Como disse há muitos anos utilizo o thiner 237 da Luksnova que por sinal, era um porre de achar, mas agora com a internet dá pra receber em casa.

Ele tem dado bons resultados principalmente nas minhas pinturas em que não é preciso detalhes pequenos, o que no caso é bem provável que o problema não seja tanto o diluente, mas o diluidor que não se sai tão bem.

Já me propus a treinar em sucatas e peças excedentes, mas quando faço sinto como se tivesse perdendo um tempo que poderia estar fazendo algo mais produtivo. Acho que é a TDAH.

Mas nesse momento estou começando a achar que já deu para esse projeto e até já fiz o expurgo final no que sobrou de peças, vou fazer algo que para mim é um suplício que é deixá-lo em standby até comprar as esteiras em metal e terminar a montagem.

Para não dizer que foi abandono, apliquei um filtro, acho até que melhorou um pouco, isso significa que não vou tentar melhorar as manchas, vou pintar as linhas de corte de vermelho, aplicar o verniz brilhante, marcações e talvez um wash, que pode não ser muito indicado já que nada até agora em termos de interior foi envelhecido, verniz fosco e pronto.

E aí dou por trabalho em suspenso até o evento das esteiras.

Edu

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