Bom, acabei comprando a esteira.
Vamos ver quanto tempo vai demorar.
Mas vamos dando continuidade pelo menos.
Edu
Então, comprei as esteiras no dia 19/10 e acabei de saber que já estão no Brasil.
Quero ver quanto tempo vai demorar para transitar em nossas terras.
Dez dias demorou para vir da China ao Brasil. Agora é com nossos correios 
Edu
Seis pensô qui nóis fumo imbora, né?
Era somente uma pausa para relaxar 
segue a saga.
Pintura. A dificuldade de mascarar é proporcional à de montar. Bom, pelo menos para mim, que não vi outra maneira de fazer isso sem fazer igual ao esquartejador só que de mansinho.
Essa parte de baixo foi a mais chata. Mas creio que vai dar bom. De outro ângulo.
A torre também tem elementos bem sensíveis e foi buscar soluções como papel higiênico (limpo é claro) sulfite, fita Tamyia, fita crepe e até aquela massa preta de mascarar.
Bom, se pelo menos eu não fizer nenhuma c@g@da na pintura, o papel higiênico é só jogar fora mesmo.
E finalmente
A massinha de mascarar aí.
Por último e não menos importante.
Ainda falta terminar, mas isso me dará tempo para pensar se faço ele com cara de palhaço que nem a tampa ou cinza nazi mesmo. Que é ao que estou mais inclinado.
Edu
Se a promessa de entrega que foi dada na compra se concretizar, amanhã, 11/11 deverá chegar a esteira.
Aí sim vai virar bicho.
Edu
E tome mais um pouco.
A massa preta de fazer mascaramento ela tem uma consistência quando a gente pega nela para aplicar, mas se ficar um tempo na mesma posição, se ela tiver em uma condição de escoar, é isso que ela faz e pra tirar é um pé no saco.
Um pré shading antes de tacar o cinza nazi.
A esteira que estava prevista a chegada para hoje, nem sombra. Espero não ter ficado sem ela.
Edu
É o que dá não ouvir os mais velhos.
Nada como conversar com quem entende.
Agradeço a visita aos dois e à recomendação, aceita por sinal, para correção com base histórica. Aproveitando, conseguem me dar uma referência desse Dark Yellow?
Seria esta? (#DEC20B)
Tá bom, então vou fazer assim.
Dá mais trabalho, mas o que é mais uma semana pra quem já tem mais de um ano? Sem dizer que a esteira está com a entrega atrasada mesmo.
Será que numa mascarada só dá pra fazer o marron e o verde em cima do amarelo?
Edu
Edu,
Nem sei, ao certo, dá para escrever uma enciclopédia sobre isso...
Sempre gostei das tintas Tamiya e até hoje, procuro fazer tonalidades similares.
Comprei um lote da Migs e nunca usei, vieram uns 2 ou 3 "Dark Yellows" e achei todos muito claros, mesmo depois de envelhecimento, ficaria bem diferente dos restantes que tenho montados.
Considerando, além disso, o efeito escala, em tese tonalidades deviam ser mesmo mais claras.
Se eu fosse começar a montar hoje, provavelmente usaria estes tons mais "pálidos", mas agora é tarde...
Pode reparar, compare todos Dark Yellows de qualquer marca, nenhum é igual, uns são claros, outros escuros, puxam para o laranja e até para verde... E provavelmente todas, se bem trabalhadas, ficam boas 
Numa camuflagem é mais complexo, usar uma marca "escura" como base e camuflar com uma marca "pálida", fica mais estranho ainda... Tem que tentar combinar, nem que usando licença poética
Isso é claro, na minha humilde opinião, outros colegas podem completar, com códigos exatos e outras informações.
PlastiAbraços
@Zé Victor posted:Se eu tivesse que apostar, apostaria que você consegue fazer sem mascaramento nenhum.
E plagiando nosso digníssimo xerife:
- Você é um modelista ou um rato?
[]s.
Caro Ze
Diante das alternativas eu diria que sou um rato preguiçoso. 😊
Rubens grato pelas diretivas, creio ter o Dark Yellow da Tamiya por aqui e será ele mesmo.
Edu
A variedade de tintas que eu tenho até que não é pequena pelo tanto de modelos que faço, mas infelilzmente o tal do dark yellow, eu não tenho.
Procurando achei um que fiz uma vez e até que estou gostand da tonalidade, mas tem pouco.
Vambora fazê ele então.
Edu
Rubens.
A ideia é essa mesmo utilizar em outro projeto. Nunca fiz esse tipo de operação plástica mas quero muito fazer. Estes seus parecem muito bons. Com o tempo quem sabe consigo fazer algo aceitável. Acabo deixando para o próximo.
Bem, voltando ao assunto, fiz a dark yellow para testar e aprovei. Comparativo com a tonalidade acima,
Não estou falando em brilho, que a da tela tem que ter mais, mas sim na tonalidade, me parece bastante próxima.
E como se pesquisarmos pela cor vai aparecer um monte de tonalidades, inclusive do mesmo fabricante, para mim está ótimo.
Olha a turma aí. Estão achando que vão para a praia.
Esse aqui dá uma ideia melhor da cor, já que dei uma iluminada melhor nele.
Essa é a cor bilhonária do momento: Yellow Musk. (sem graça)
Achei que tinha feito bastante mas agora já estou vendo que será insuficiente.
Vou ter que fazer mais.
Edu
E tome tinta. Achei que a quantidade seria insuficiente mas me enganei. Deu justo para lambuzar tudo.
E até comecei a pintar as partes emborrachadas, mas aí o saco encheu e tive que parar.
É, porque a partir de um ponto, o serviço, que já não é 5 estrelas, começa a dar sinais de que vai piorar, e aí é melhor perder um pouco de tinta que ter que refazer ou deixar c@g@do.
Edu
Aqui em casa está semelhante à cidade de São Paulo, pra qualquer lugar que vc vai tem uma obra pra encher o saco.
Estamos fazendo uma pequena obra e fui obrigado a desmontar metade do meu bunker, afetando obviamente, meu projeto que está provisoriamente parado.
Ainda bem que estou adiantado, né? Mal comecei.
Edu
@edufari posted:Ainda bem que estou adiantado, né? Mal comecei.
Nada como um kit que parece nunca terminar, pegamos um dia, desanimamos no outro, iniciamos projetos paralelos, acabam suprimentos vitais, algo dá muito errado, dentre outros.
Mas não desanime "Gafanhoto", como dizia aquele velho ditado Chinês:
Um kit com milhares de peças, começa sempre com a colagem da primeira parte.
Neste ponto já evoluiu bem até aqui, então permaneço acompanhando
Faz parte, houve uma época onde tive uns 10, nessa situação!
PlastiAbraços
@Rubens posted:Faz parte, houve uma época onde tive uns 10, nessa situação!
Eu já estaria no manicômio. Acontece que com esse tipo de pendência eu travo e acabo desanimando. Enquanto não termino não tenho sossego.
E obrigado pela visita e incentivo. É bom saber que a minha situação até que não é das mais complicadas. ( tive uns 10, nessa situação!)
Edu
@edufari posted:É bom saber que a minha situação até que não é das mais complicadas.
É verdade, mas zerei todos em 2016, achei alguns aqui:
"Encantados" (4 kits)
"Encantados" - Panzer IV Neu mit Schmallturm (+1)
Creio que tinha também um "T34/88", mas nem lembro dos outros, isso ainda é do tempo que usava o PhotoBucket (era grátis)... Tanto que editei os tópicos e reinseri as fotos, pois haviam sumido 
Se não tivesse insistido, provavelmente estariam "encantados" até agora, e desde então, nunca mais aconteceu, mas nem sempre foi fácil!
Espero que lhe sirva para alguma inspiração 
Acompanhando...
PlastiAbraços
Não aconselho a ninguém começar um kit sem ter terminado o anterior. É tiro no pé com certeza.
Nesse meu retorno ao hobby prometi para mim mesmo não fazer nunca mais essa c@g@d@.
Lá pelos idos dos anos 1990 e 2000 quando montava quase que exclusivamente aviação 1/48 cansei de fazer uso desse esquema. Enroscava alguma coisa na montagem encostava o kit para terminar depois e começava outro.
Conclusão. Vários não terminei nunca.
Força na peruca aí meu caro Edu. Estamos aqui acompanhando.
[]s.
Grato aos dois pela visita e considerações. No meu caso se houver um encantado por muito tempo é mais provável que vá para o lixo porque se não eu pararia de montar.
Exceto a base. Nessa fase até que consigo procrastinar e iniciar outro kit, como o caso de um D9 que parou porque eu não tinha as lixas para acabamento da madeira da base; comprei as ditas e ainda não usei.
Mas não sai da cabeça que preciso concluir. Até algumas peças estão prontas e dependem só de vontade política.
Edu
Jamais jóquei um modelo no lixo, exceto por uns poucos fatalmente acidentados ou destruídos...
Mas acho que vai de cada um, eu costumo montar entre 2 e 4, acima disso, geralmente desanimo.
Pelos meus registros, retomei minhas montagens no fim de 2015 num GB, com o tal T34/88, em 2016 inscrevi um LWS, que parecia tranquilo.
Como não foi, antes dele se "encantar" resolvi tentar zerar os demais (citados acima), antes de partir para outros.
Para não cair na monotonia, intercalei com a montagem de um Tamiya novo e tranquilo. Como tenho alguns kits de ficção, também montei uma figura 1/8.
Deu certo e até agora, tem dado certo
PlastiAbraços
Rubens, meu caro, se me permite, "inveja branca".
Nem disposição e nem espaço para tanto. Até dois eu precisaria ser bem mais organizado para conseguir, mais que isso, ia acabar encantando todos e até a mim mesmo.
E quanto a esse panther quer saber o que mais ? Comprei as esteiras em metal com previsão de chegada em 11/11, não chegou, me avisaram que estava atrasada a entrega e até ganhei um cupom de $5 por isso.
Maravilha. Chegou.
Comprei errado. Acabei adquirindo um set de photo etched que vou ter que devolver e comprar as esteiras novamente e esperar para ver se o papai noel dá uma forcinha para chegar antes do natal de 25.
Edu
No AliExpress, tem que haver muito cuidado na hora da compra, pois, alguns vendedores, abusam da desinformação, mostrando kits completos quando, na verdade, estão vendendo peças, figuras ou lagartas. Sofri algumas dessas safadezas em compras de kits, devolvi, fui reembolsado, mas tenho cuidado redobrado nas compras nesse site.
Por outro lado, como perdi 20 quilos por força de uma esteatose pancreática Grau III, tive de comprar algumas dezenas de peças de roupa, de meias e camisetas a calças e casacos, passando por roupas de exercício, sapatos e tênis. Não precisei devolver nenhum dos itens, pois todos vieram no tamanho correto e adequado. Na parte de vestuário, há um cuidado maior no que tange a vendas corretas dos itens escolhidos.
Minha esteatose sumiu e meus números nos exames de sangue estão excelentes para a minha idade. Valeu o esforço...
Qto ao Dark Yellow, amanhã dou a minha opinião a respeito.
Acompanhando a montagem.
Grande abraço, Edu,
Interessante saber que na compra de roupas funciona bem. A bem da verdade, mesmo nessa transação, funcionou bem apesar do atraso.
É que a filosofia chinesa não é muiot amigável com o comprador, pelo menos depois que ele comprou.
Eu comprei errado sem perceber, tudo bem, recebi o item e só percebi o engano quando o produto estava comigo. Aí fui tentar negociar a devolução arcando com todos os custos etc.
A resposta do vendedor foi a de não aceitar mesmo eu dizendo que iria comprar o item correto com ele. Fosse nos EUA e ele já teria quebrado há muito tempo.
Situação atual desse meu projeto: com a pequena obra que fiz em casa, o bunker está inativo. Quando retomar, devo evoluir até a pintura deixando a esteira para quando der certo de trazer a metálica.
Me ocorre agora, tentar gambiarrar as originais até quando aquelas chegarem.
Sei lá. Bagunçou um pouco o coreto.
Bom de qualquer forma, acabo de comprar outro conjunto que espero dessa vez venha correto.
Edu
Devagar ativando o bunker.
Impressionante como é rápido para desmontar mas como é dificil ativar tudo novamente do jeito que era (ou aproveitando a situação melhorar algumas coisas)
Mas logo estaremos novamente em ação.
As esteiras têm a previsão de chegada no dia 23 próximo. Se honrar o compromisso, creio que até a passagem desse ano termino.
Edu
PQP. Me sinto um perfeito imbecil
É impressão minha ou essa bosta dessa imagem sugere ou pelo menos permite supor que é a venda de uma esteira em metal com os pinos?
Pois é.
Chegou. São apenas os pinos.
Agora, por que cargas dágua alguém vai querer comprar somente os pinos? Essa desgraça dá pra fazer com arame, fio de cobre, agulha e de tantas maneiras que não consigo imaginar alguém comprando essa miséria. Acho que só o trouxa aqui comprou.
Toca entrar em contato com o vendedor pra mais uma sessão de desgaste.
Edu
Uau!! Escapei por pouco.
Sério! Já tinha até colocado no carrinho de compras.
Só estava cismado por conta do preço, mas achava seria por uma má qualidade do produto ou alguma coisa assim.
Mas que o anúncio te leva a acreditar que é o conjunto, aaa leva sim. FDPs.
[]s.
Bom, depoois de terminada a mini reforma, que acabou sendo bem mais que isso, o bunker foi meu próximo alvo. Ia tudo bem até que um de meus gatos resolveu treinar taekwondo em uma das peças de vidro de revestimento da bancada, por sinal a maior delas. Até aí, dor de cabeça, mas seria mais fácil se a bendita peça fosse regular, um quadrado, um retângulo sei lá, mas não, tem um formato especial por causa do processo construtivo da bancada.
Aí foi osso pra tirar molde, conseguir reproduzir em um mdf fino e levar para a empresa fazer a peça. Enquanto seu lobo não vem, fui arrumando o que dava e finalmente ontem, fui buscar a bendita. Coloquei na bancada e....?
Bateu como uma luva na mão correta, é claro; felizmente.
Retomando os trabalhos, aí está a turminha
E o resto da família. (nem precisa dizer que preciso melhorar as condições das fotos. O pior é que tenho tudo mas tenho também a preguiça).
Depois de tanta lambança com as esteiras, e gasto mais de $300 sem resultado, vou tentar colocar a original. Se tiver paciência para lidar com ela.
Edu
Não gostei do resultado, mas pelo menos está desencantando
Aí acabando esse eu já posso começar outro.
Sei lá, acho que as menchas ficaram meio pequenas, precisavam de ser maiores.
Penso que é possível melhorar, mas não sei se estou a fim de.
Refazer as borrachas das rodas e tentar acertar ao máximo as esteiras na esperança de aproveitá-las
Não sei o porquê ao fazer as manchas, o aerógrafo começo fazendo o contorno e para isso preciso de precisão no jato. Começa bem, aí antes de terminar o primeiro contorno, dá uma leve entupida, aí já era. Ou fica cuspindo ou fazendo pata de aranha.
Sei lá, tô achando que desaprendi a mecher com ele.
Edu
E vamos para a última volta do circuito.
Fechando o pastel e ajustando algumas coisas
Todas as rodas foram repintadas e tiveram o emborrachamento refeito.
Fica evidente a falta que faz as esteiras.
Acho esse sistema de roletes meio loucura, mas os alemães devem ter visto alguma vantagem que não enxergo nessa solução.
Depois de gastar um valor considerável na compra das esteiras (só que não) ver-me-ei utilizando (ou tentando utilizar) as originais.
Antes vou acender algumas velas e fazer alguma penitência antecipada.
Edu
@edufari posted:fazer alguma penitência antecipada.
Não precisa. A montagem já foi uma.
Sério agora. Você diz não ter gostado das manchas o que acho que entendo o porque.
Não está ruim. Muito longe disso, mas acho, eu disse ACHO (gosto pessoal) que o desenho geral ficou um pouco simétrico demais.
Por exemplo faltou uma verde colada com uma marrom, uma mais perto da outra, outra mais afastada. Uma certa "desordem organizada". Não sei se estou conseguindo me fazer entender.
Mas repito que não está ruim mesmo e esse é um gosto pessoal meu e que não tem a menor importância no andar da carruagem.
[]s.
É, foi mais ou menos isso que achei também, além do fato de que deveria haver algumas um pouco maiores, mas destacadas do que outras.
Desse jeito ficaram todas mais ou menos no mesmo status.
Edu
@edufari posted:Não gostei do resultado, mas pelo menos está desencantando
Aí acabando esse eu já posso começar outro.
Sei lá, acho que as menchas ficaram meio pequenas, precisavam de ser maiores.
Penso que é possível melhorar, mas não sei se estou a fim de.
Refazer as borrachas das rodas e tentar acertar ao máximo as esteiras na esperança de aproveitá-las
Não sei o porquê ao fazer as manchas, o aerógrafo começo fazendo o contorno e para isso preciso de precisão no jato. Começa bem, aí antes de terminar o primeiro contorno, dá uma leve entupida, aí já era. Ou fica cuspindo ou fazendo pata de aranha.
Sei lá, tô achando que desaprendi a mecher com ele.
Edu
Experimente, durante a pintura, fazer como se fosse uma retro lavagem.
Dependendo da diluição da tinta a tinta vai descendo muito rápido para o fundo do copo do aerógrafo.
Orlando
Francamente não há pintura de manchas "errada" num carro de combate alemão, uma vez que chegavam inteiramente em dark yellow e as manchas em marrom e verde eram aplicadas, em campo, por um ser humano, sem um padrão pré determinado.
O que eu te entendi foi a simetria entre as manchas, eu também não consigo ser assimétrico 
Alguns pitacos rápidos.....
Dark Yellow: como disse o @Rubens , existe uma ampla gama de cores que podem passar por Dark Yellow. A Tamiya é uma boa opção. Não sei se você ainda vai envelhecer/desgastar, mas ao fazer isso aí a cor original vai mudar muito. Então, qualquer coisa dentro de uma faixa de tolerância vai estar ok.
Manchas: realmente dá para fazer de diferentes formas, mas se está replicando um tanque em particular, seria bom procurar fotos do tanque real (aprendi que se lançaram decais para aquela versão, existe uma grande chance de ter pelo menos uma foto dele. Porque digo isso? Porque, como o @Rogerio77 disse, as manchas eram aplicadas em campo, mas este "campo" ia desde oficinas a pintura com brochas, e mesmo vassouras. Pintura com pistola tende a ter uma borda suave, pintura com brochas/pinceis e afins tendem a ter a borda dura.
Por fim, esta encomenda chinesa foi realmente um chute nas b@las, Depois diga que fim levou a conversa com o vendedor.
[ ]s
Sidney
Edu, boa noite.
Antes de chegar a tua montagem, é necessário um pouco de história sobre uma coisa chamada camuflagem, posteriormente, sobre, digamos assim, camuflagem tripla alemã.
Eis, de maneira muito sucinta, uma certa ideia do papel da camuflagem.
A camuflagem desempenhou um papel crucial na Segunda Guerra Mundial, e os alemães foram pioneiros em diversas técnicas e estratégias de disfarce. No caso dos veículos militares terrestres, a camuflagem tinha como principais objetivos:
1. Ocultação e Engano:
- Dificultar a detecção: A camuflagem tornava os veículos mais difíceis de serem vistos, tanto a olho nu quanto por equipamentos de observação.
- Disfarçar a identidade: Padrões e cores específicas podiam ajudar a confundir o inimigo sobre o tipo de veículo e suas capacidades.
- Simular o terreno: Alguns padrões imitavam o ambiente natural, fazendo com que os veículos se misturassem à paisagem.
2. Proteção:
- Reduzir as chances de ataque: Veículos camuflados eram menos propensos a serem alvos de artilharia, aviação ou infantaria inimiga.
- Aumentar a sobrevivência: A camuflagem contribuía para a segurança das tripulações e a preservação dos veículos.
3. Táticas e Estratégias:
- Emboscar: Veículos camuflados podiam ser utilizados para montar emboscadas, surpreendendo o inimigo.
- Manobras furtivas: A camuflagem permitia que os veículos se movessem por áreas expostas sem serem detectados.
- Infiltração: Em algumas operações especiais, a camuflagem era essencial para infiltrar veículos em território inimigo. Os balhões de reconhecimento blindado alemães (Panzer-Aufklärungs-Abteilung) eram mestres na arte de camuflagem dos seus veículos em missões de até 80-100km de profundidade em território inimigo. Suas ações, durante a batalha de Kursk, são para figurar em quaisquer manuais de operações de infiltração e reconhecimento blindado em grande profundidade.
4. Moral:
- Intimidação psicológica: A presença de veículos camuflados poderia causar um efeito psicológico negativo no inimigo, gerando incerteza e desmoralização.
Tipos de Camuflagem Utilizados:
- Camuflagem disruptiva: Padrões quebrados e contrastantes que dificultavam a percepção da forma e do movimento do veículo.
- Camuflagem mimética: Cores e padrões que imitavam o ambiente natural, como florestas, desertos ou áreas urbanas.
- Camuflagem térmica: Materiais e técnicas que reduziam a assinatura térmica dos veículos, dificultando sua detecção por equipamentos de visão noturna.
Exemplos de aplicações:
- Tanques: A camuflagem era aplicada em tanques para torná-los mais difíceis de serem avistados por aviões de reconhecimento e artilharia.
- Veículos blindados: Carros de combate, metralhadoras e outros veículos blindados também recebiam camuflagem para operar em diversas condições.
- Artilharia: Peças de artilharia eram camufladas para evitar ataques aéreos e facilitar a mudança de posição.
A camuflagem não foi apenas uma estética aplicada aos veículos militares alemães, mas uma ferramenta estratégica crucial que influenciava diretamente o desenrolar de diversas campanhas.
Alguns exemplos:
1. Campanha da Rússia:
- Adaptação às condições: A camuflagem de inverno, com tons claros e cinzentos, era fundamental para operar nas vastas extensões nevadas da Rússia.
- Disfarce em áreas urbanas: Em cidades como Stalingrado, a camuflagem permitia que os veículos se misturassem aos edifícios destruídos, oferecendo proteção contra ataques aéreos e emboscadas.
2. Campanha do Norte da África:
- Camuflagem em ambientes áridos: Os padrões de deserto, com tons de areia e marrom, eram essenciais para operar nas vastas extensões desérticas do Norte da África.
- Proteção contra reconhecimento aéreo: A camuflagem ajudava a ocultar os veículos dos aviões de reconhecimento aliados.
3. Campanha da França:
- Versatilidade dos padrões: Os alemães utilizavam padrões mais versáteis, capazes de se adaptar a diferentes tipos de terreno, como florestas, campos e áreas urbanas.
- Proteção contra ataques aliados: A camuflagem ajudava a proteger os veículos dos ataques aliados, tanto terrestres quanto aéreos.
4. Campanha na Frente Oriental:
- Adaptação às diferentes estações: Os alemães utilizavam diferentes padrões ao longo do ano, adaptando-se às mudanças nas condições climáticas.
- Disfarce em áreas pantanosas: Em regiões pantanosas, a camuflagem era utilizada para mimetizar a vegetação e o terreno.
Exemplos de Táticas e Estratégias:
- Emboscadas: Veículos camuflados eram utilizados para montar emboscadas, surpreendendo o inimigo.
- Infiltração: A camuflagem permitia que veículos se infiltrassem em linhas inimigas, realizando ataques surpresa.
- Proteção de pontos estratégicos: Veículos camuflados eram utilizados para proteger pontos estratégicos, como pontes e cruzamentos.
- Simulação de forças maiores: A camuflagem podia ser utilizada para criar a ilusão de uma força maior, confundindo o inimigo e desviando sua atenção.
A camuflagem, portanto, desempenhava um papel multifacetado nas campanhas alemãs:
- Aumento da sobrevivência: Protegia os veículos e as tripulações.
- Melhora da eficácia tática: Permitia a execução de diversas manobras e estratégias.
- Redução das baixas: Diminuía as chances de os veículos serem detectados e atacados.
- Elevação do moral: A sensação de estar protegido pela camuflagem aumentava a confiança das tropas.
A camuflagem, como uma ferramenta estratégica, não era estática durante a Segunda Guerra Mundial. Ela evoluiu constantemente em resposta às mudanças nas táticas militares, no desenvolvimento de novas tecnologias e nas experiências adquiridas em diferentes teatros de guerra.
Principais Etapas da Evolução:
Início da Guerra:
- Padrões simples: Inicialmente, os padrões de camuflagem eram mais simples, com cores sólidas ou listras horizontais.
- Foco na proteção contra aviação: A principal preocupação era se camuflar contra a aviação inimiga, que se tornava cada vez mais presente nos campos de batalha.
Meados da Guerra:
- Padrões mais complexos: Com a crescente importância da infantaria e da artilharia, os padrões de camuflagem se tornaram mais complexos, com a introdução de padrões disruptivos e miméticos.
- Adaptação a diferentes terrenos: Os alemães desenvolveram padrões específicos para diversos tipos de terreno, como florestas, desertos e áreas urbanas.
Final da Guerra:
- Inovação e experimentação: Nos últimos anos da guerra, os alemães experimentaram novas técnicas e materiais, como a utilização de tintas infravermelhas e a aplicação de padrões em três dimensões.
- Escassez de recursos: A falta de recursos levou à simplificação de alguns padrões e à reutilização de materiais.
Fatores que Influenciaram a Evolução:
- Experiência em combate: A experiência adquirida em diferentes teatros de guerra permitiu aos alemães ajustar e aperfeiçoar seus padrões de camuflagem.
- Desenvolvimento tecnológico: O surgimento de novas tecnologias, como a fotografia aérea e os equipamentos de visão noturna, exigiu o desenvolvimento de novas técnicas de camuflagem.
- Mudanças nas táticas militares: A evolução das táticas militares, como a guerra móvel e a guerra de desgaste, influenciou a forma como a camuflagem era utilizada.
- Disponibilidade de recursos: A escassez de recursos, especialmente no final da guerra, limitou as opções de materiais e técnicas utilizadas na camuflagem.
Principais Tendências da Evolução:
- Aumento da complexidade: Os padrões de camuflagem se tornaram cada vez mais complexos, com a utilização de cores e formas mais variadas.
- Adaptação ao ambiente: A camuflagem passou a ser mais adaptada ao ambiente específico onde os veículos operavam.
- Combinação de diferentes técnicas: Os alemães combinaram diferentes técnicas de camuflagem, como a disruptiva e a mimética, para obter resultados mais eficazes.
- Utilização de materiais inovadores: No final da guerra, os alemães experimentaram novos materiais e técnicas, como a utilização de tintas infravermelhas e a aplicação de padrões em três dimensões.
A camuflagem alemã evoluiu ao longo da Segunda Guerra Mundial em resposta às mudanças nas condições de combate e às novas tecnologias. A busca constante por maior eficácia e adaptabilidade levou ao desenvolvimento de padrões cada vez mais sofisticados e complexos.
Em resumo, a camuflagem desempenhou um papel fundamental nas operações militares alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, aumentando a eficácia dos veículos, protegendo as tripulações e contribuindo para o sucesso das táticas empregadas.