Skip to main content

Replies sorted oldest to newest

Mutley,
 
Acho que sempre foi assim, também aparecem novos modelistas ou praticantes de outros hobbies que acabam adotando plastimodelismo, tem inclusive alguns ex plastimodelistas que retornam, depois de anos de inatividade.
 
E com o momento econômico que atravessamos, é esperado que hajam menos praticantes, seja pelo custo ou pela falta de tempo.
 
Trocar de Hobby é complicado, alguns até exigem menos tempo, mas poucos apresentam investimento muito mais baixo.
 
Desde há um bom tempo mantinha sem nenhuma pretensão uma coleção de uma meia dúzia de Batmóveis da Hot-Wheels, com a alta de preço dos kits ampliei e comecei também com alguns 1/43, pois se encontrava muita coisa boa com preços atrativos...
 
Passado um tempo os preços dos die-casts "explodiram", agora além do plasti, viciei nos HW, nos 1/43 e todos me parecem caros 
 
Fazer o que? Hmmm, acho que ainda tenho um trem elétrico antigo em algum lugar 
 
PlastiAbraços

Conheci um senhor, quando tive loja, lá em 1998, que viveu na França por muitos anos e lá mantinha uma grande coleção de ferreomodelismo. Quando teve de voltar pro Brasil, vendeu tudo para amigos de lá e veio, aqui chegando viu uma loja de kits (na época havia 7 delas no Rio) e comprou um F-14 1/48, depois descobriu minha loja e passou dois anos muito intensos no plasti. Quando fechei minha segunda loja ele perdeu o interesse e, quando nos reencontramos a dois anos, ele me disse que estava com todos os kits parados desde 2001, só ocupando espaço. O hobby atual dele é música, percussão para ser exato.

Outro modelista que era um dos mais talentosos do Rio da década de 90, mas não aceitava críticas a seus trabalhos, largou o hobby por achar injusto os resultados que conseguia em eventos. Atualmente faz esculturas e pinturas em tela.

Eu mesmo já passei por fases de total desânimo com o hobby, confesso que já fui muito mais entusiasmado com ele. A alta do Dólar e minha situação econômica desanimam muito. Só que não posso ficar sem hobby se não vou pirar, e começar um hobby do zero é muito caro, então vou levando o plasti mesmo, aos trancos e barrancos.

Last edited by Rogerio77

Acho normal essa "troca de ares", nós humanos mudamos muito durante a trajetória de nossa vida, em vários aspectos, perdemos ou adquirimos novas características. Eu quando mais jovem adorava comer os alimentos chamados "bombas calóricas", lanches, salgadinhos, refrigerante. Hoje quando vejo algo muito gorduroso ou até mesmo o cheiro me faz passar um pouco mal, em contra partida eu adquiri mais gosto por queijos, vinho, entretanto nada disso impede que de vez em quando eu sinta vontade de comer uma porcaria ou outra. A música era muito mais presente antigamente para mim, eu passava meu tempo sempre ouvindo grunge na adolescência, hoje ouvir música já não me é tão prazeroso e conforme o tempo passou o gosto por outros gêneros foram surgindo.

Acho que o mesmo se aplica para nossos hobbies, perdemos interesse em certas coisas, eventualmente acabamos nos interessando por outras ou até mesmo com o passar do tempo voltamos a readquirir gostos perdidos, acho que é um ciclo natural que afeta a todos.

Aqui em minha cidade só tem eu agora no hobby, eramos um grupinho de 5 ou 6 anos atras, para uma capital de estado já era pouco...ha não ser que tenha alguém escondido na cidade, o que eu acho difícil, pois plastimodelista sempre acaba descobrindo o outro... sou o ultimo dos "moicanos" aqui .

Tenho um amigo que se desfez de todos os seus kits e se dedica atualmente ao modelismo em papel. Acho que foi um caso de "amor a primeira vista". Se apaixonou pelo novo hobby e seus trabalhos são sensacionais.

Eu já pensei diversas vezes em parar com o plasti e ir para o férreo, mas o custo para mim, é proibitivo.

A primeira vez que vi um kit montado era um p-40 na casa de um primo meu,não tenho nem idéia da escala,na época era impossivel eu ter um, faltava money,o tempo passou  , fui trabalhar ganhei  money ai apareceram os Revell que eu comprava nas lojas americanas,fiquei anos montando avioes e barcos,não  havia militaria.larguei tudo e nem me lembro o que coloquei no lugar,em 1995 estava na espanha e ao voltar ao Brasil vi um stuart 1/35 Tamiya no free shop,na epoca carissimo us 20,00 meu  primeiro tamiya.Dai em diante me dediquei a militaria na 1/35 do meu jeito né para me divertir,sempre tentando ser mais fiel possivel ao real mas sem estress.dei uma segurada em 2008 e há quatro voltei e acabei optando por asas por um tempo.apesar de ter um bocado  de militaria 1/35 na fila.Estou  recomeçando para mim montar é uma terapia ,eu monto sentado no chão em uma mesa ,eu tinha um cachorro que ficava ao meu lado muitas vezes quando eu montava sentado no chão era diversão pura ele vivia se jogando em cima de mim para brincar e parecia que ele queria participar do processo, Como mentalmente eu não tenho conserto, não adianta eu gastar em psiocologo é melhor quando dá montar algo é divertido.

Eu conheci o modelismo muito criança, antes mesmo de ouvir falar em futebol.  Por isso o modelismo está enraizado em mim de tal forma que não seria mais eu se renunciasse ao hobby.  Já houveram altos e baixos, seja por falta de tempo ou de grana, até houve um tempo que um conhecido tentou "fazer a minha cabeça" na direção dos diecast, e acabei pendendo naquela direção por conta de meu gosto por carros antigos até 1930, raros no plasti.  Mas no final diecast são o mesmo que comprar kits montados.  Não via graça, e logo que me afastei daquele conhecido o interesse cessou.    

O mesmo se deu com vários colegas que por estarem próximos de mim se interessaram pelo plasti e montaram kits, mas quando a vida nos afastou, eles também largaram o plasti.  Por conta disso eu sinto que o enraizamento do hobby acontece quando ele começa bem cedo, antes dos dez anos.  Qualquer habito que voce adquire até essa idade, dificilmente voce vai abandonar.  Voce pode até ser afastado pelas contingências, mas na primeira brecha, ele volta...

Comecei no hobby quando tinha uns 11,12 anos, mas lá em casa sempre teve revistas de aviação, Mecânica Popular, nacional e estrangeira, além de meu pai trabalhar na Base Aérea do Galeão e ser ex FEB...

Já pensei por várias vezes em largar o plastimodelismo, nada contra ele em si, pois gosto muito e é a minha válvula de escape, mas as pessoas são o maior motivo em querer deixar esse hobby e isso não está muito longe de acontecer.

Eu comecei no plasti com 13 anos de idade e nunca parei de verdade. Teve fases na juventude onde dava prioridade para outros hobbies (correr atrás da mulherada   ) mas minha esposa sempre me apoiou no hobby e nunca parei.

Hoje na casa que construimos no ano passado fiz meu cantinho de modelismo, que apesar de pequeno é mais do que necessário para fazer o hobby.

Tenho outros hobbies que intercalo com o plasti tais como: Tiro esportivo (skeet e Trap), caminhadas e churrascos

Já parei de montar aviação e troquei por militaria que acho mais fácil, mas confesso que não acho mais tempo e nem paciência, à muito não monto nada e o pensamento em abandonar o plasti me vem a cabeça toda hora, só a dificuldade de vender as coisas por um preço justo é que emperra a idéia. Novo hobby ? Algo mais light e que dê menos trabalho  e que não fique rabicho para o outro dia como as montagens.

 

Comecei tarde, com 23 anos, estou hoje com 47. Quando coordenava GBs aqui na WK e em outros foruns, além das tabelas de pesos dos GBs daqui, cheguei a ser até meio compulsivo. Montei 54 kits em um ano, tenho mais de 400 montados na coleção. Depois, vivi aqui neste forum uma palhaçada sem tamanho feita por um determinado cidadão e foi-lhe passada a mão na cabeça, aí parei de coordenar e desanimei muito, quase abandonei o plasti, tomei birra de alguns determinados "colegas" daqui. Algum tempo depois minha esposa fez uma cirurgia simples e quase morreu, fui obrigado a ficar meses longe da bancada por conta da tinta que poderia prejudicá-la, e lá se vão mais de dois anos e meio que não termino um kit sequer. Hoje tem acontecido o seguinte, tento dar andamento a algo, organizo, limpo tudo, preparo as coisas, começo a montar, aí vem um dos meus filhos ou a chefa e fala se a gente não poderia ir assistir a algum filme, shopping, supermercado, passeio à toa. Paro na hora e vou. O plasti é muito legal, desestressante, mas é um hobby solitário, só eu estou comigo nesse momento, e ví, depois dessa cirurgia dela, que é muito fácil perder alguém que amamos, hoje não troco mais meus momentos em família por uma bancada solitária. Estou hoje também participando de um clube de antigomobilismo, tenho um Opala 78 que está recebendo sua placa preta esse mês, adoro ele. Fazemos alguns passeios em família com ele, vamos a encontros e exposições, enfim, é outro hobby que comecei, e esse dá pra fazer em familia mais facilmente. Não abandonei o plasti, mas sinto que meu ritmo nele nunca mais será o mesmo.

Eu também notei isso, muita solidão. Meus filhos crescendo e eu deixando de acompanhar....

Vendi tudo, kis montados e na caixa. E o tempo passou.....

Arrumava alguns brinquedos, melhorava alguns detalhes, comecei adicionar leds, deixando brinquedos comuns, mais atrativos.

Então o mercado se inundou de veículos brasileiros na escala 1/43.

Carros Inesquecíveis do Brasil
Veículos de Serviço
Chevrolet Collection
Caminhões Brasileiros de Outros Tempos
Coleção Ônibus do mundo

Comprei alguns pelo preço atrativo, ML, Ebay ajudou muito e logo me vi customizando e fazendo bases....

Hoje minha coleção ultrapassa 200 modelos, originais e customizados.

Meus primeiros modelos foram montados ainda criança na década de 80. Morava em Curitiba mas ia no Natal para uma cidadezinha no interior do Estado. Lembro-me de ter ganhado um kit da revel l (uma Kombi com uma prancha de surfista) e ter montando no carro (isto mesmo) na viagem de volta até Curitiba. Montei vários modelos até o final da adolescência e depois fiquei parado.  As montagens na época eram sem compromisso, pintando os modelos com o que tivesse a mão (até esmalte da mãe).  Mas sempre gostei do platimodelismo. Passados alguns anos, comecei a comprar algumas revistas de modelismo e vi alguns modelos (dioramas) do Gelson e do outro modelista que não me lembro do nome e fiquei fascinado com os dioramas. Então em 2003 comprei um kit tamiya (meu primeiro da marca), composto de 4 soldados e um canhão e montei o primeiro diorama. Foi paixão instantânea, mesmo com os bonecos com olhos de zumbi (eh, eh). A partir daí até hoje faço alguma coisa. Porém nos últimos 3 anos  meu ritmo de montagem diminuiu muito, sem falar na questão de dimdim para gastar com modelos. Aliado a isto, tem a questão dos meus outros hobbies, que são diecast (que sempre toquei junto com o plasti, mas que está parado) e playmobil. No inicio de 2013 encontrei no  porão da casa da minha mãe meus bonecos playmobil trol antigos da década de 80 e veio aquele saudosismo clássico. Resultado: resolvi colecionar playmobil da trol e ai o plasti ficou mais prejudicado ainda, pois os recursos ainda disponíveis acabavam sendo redirecionados para compra dos bonecos da trol. Atualmente meus hobbies andam meio lentos (todos), por razões como família, dinheiro e o principal: espaço para tudo isto (ainda sou “ajuntador” de gibis, tenho mais de 3 mil deles). Mas sempre tento pelo menos fazer alguma coisa, pois realmente é a minha higiene mental. Ainda gosto muito do sequencia: projetar/montar/admirar meus dioramas.

Então me parece e também perceptível, nas redações aqui...que questões familiares, sociais, e mudança de fases pessoais pesem mais que dinheiro, eu tava achando que o maior peso era o de dinheiro...mas são muitos fatores pessoais, e de mudança de "rumo"....eu tenho vários Hobbies , mas o plasti é uma das principais válvulas de "escape", acho que vou montar kits até morrer...   

também comecei tardiamente (29 anos) e acho que grana nem é problema, ja tive melhor e pior financeiramente, tem grana compra, não tem monta o que tem, tem grana compra resina, não tem monta OOB e assim vai levando, no meu caso fiquei 7 para 8 anos fora por conta de problema de saúde, estou comprando e montando (mal e porcamente ) sem estresse, como diz minha esposa, "não é encomenda então para que se afobar".

Tenho notado o contrario.  No RS  aumenta a cada ano. O plastimodelismo deu um salto em nosso estados nos últimos anos,  hoje bem mais  aberto com muitos grupos se formando e cada qual buscando adeptos o numero de evento triplicou em 1 ano chega se  ter  4 OPENS e 3 exposições  nível  tanto regional como nacional  e internacional  depende o que cada grupo ira programar em seu calendário.  A desistência  no hobby , sim ela ocorre na  mesma  velocidade que atrai novos adeptos.

Eu fiquei quase um ano sem montar praticamente nada! Só curtindo a família e indo pescar todo fim de semana! Não sobrou tempo pra nada! Daí apareceram os macumbeiros e me ressuscitaram no hobby! Acho que o que faltava era isto, um desafio! Este ano voltei com tudo, montei mais de 30 modelos na 1/35 e pretendo montar mais! No fim só tenho a agradecer aos macumbeiros!

Comecei no hobby graças a coleção Asas de Guerra do fim dos anos 90. Porém, os modelos ficaram guardados e só montei o primeiro, o Spitfire Mk.IX, em 2008, quando já beirava os 30 anos. Entrei para um grupo lá do Pará (GPP-PA) e ficou mais fácil interagir e aprender com os veteranos. Já participei de dois opens, os de Campinas/Valinhos em 2011 e 2015.

Como a maioria, eu comprei mais caixas do que montei. Acho que hoje devem ser em torno de 200 kits guardados.

Embora tenha preferência por aviação, em especial II Guerra, passei a comprar militaria 1/72 graças à coleção Blindados de Combate e, vendo principalmente as montagens do PAULORS, comecei a me interessar por naval também.

Outros hobbys surgiram, como diecast, mas o plasti continua a ser o carro chefe.

Devido à crise em que o país se encontra, fui demitido em julho de 2015 e decidi que me tornaria servidor público. Desde então tenho me dedicado ao estudo para concursos públicos e isso, somado ao fato de ter me mudado para o Amapá, onde ainda não possuo residência própria, me afastou do hobby (estou há mais de um ano sem montar).

Assim que for nomeado em algum concurso que já passei, volto a colar plástico.