Pessoal:
É a primeira vez que posto neste fÓrum de embarcaÇÕes e peÇo a gentileza dos amigos especialistas, de me informarem se conhecem algum kit do navio Windhuk.
Ele tem uma bela histÓria, ligada à minha vida que explicarei em breve.
Pessoal:
É a primeira vez que posto neste fÓrum de embarcaÇÕes e peÇo a gentileza dos amigos especialistas, de me informarem se conhecem algum kit do navio Windhuk.
Ele tem uma bela histÓria, ligada à minha vida que explicarei em breve.
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Suely,
Nas escalas mais populares - 1/700 e 1/350 - não lembro de ter visto esse navio.
Dando uma olhada em minhas fontes, descobri apenas um modelo pronto da CSC, em metal, na escala 1/1250. Precinho de Mercado Livre - mais de 200 verdes.
Veja aqui:
http://www.msmships.com/produc...f87870d3c57ce7c867b5
Ele foi usado na US Navy com o nome de Lejeune. Nada encontrei com esse nome.
Existe uma forte ligação desse navio com o Brasil.
Também desconheço kit dele...
Suely,
Não lembro de haver visto em escala maiores do que 1/1200 ou 1/1250.
Nos links a seguir você encontra o modelo na 1/1200 por preços mais razoáveis:
Configuração original:
http://www.ebay.de/itm/Wiking-...r-7-K3-/400411544790
Com a configuração dos EUA
http://www.ships-and-more.de/W...jr1jknn8c8hvu95hp2n6
Não são tão detalhados como aquele que o Paulo indicou, que é a top de linha dos kits 1/1200.
Caros, mas com preços um pouco melhores:
http://www.ebay.de/sch/i.html?...huk&_sacat=22128
Procure por "Windhuk Modellbau" ou "Windhuk Schiffsmodell" no Google que pode aparecer mais alguma coisa.
Fui algumas vezes ao restaurante "Windhuk" que ficava ali em Santo Amaro e fora aberto por um dos ex-tripulantes. Não sei se ainda existe.
À época, princípio dos anos 90, a melhor comida alemã de SP.
Perdão, mas que kit horrível!!!
Não seria melhor tentar conseguir as plantas e fazer um trabalho em scratch?
Desculpa, mas falei! hehehehehehehehe
Aliás, váris restaurantes alemães de Santo Amaro alegavam ter tripulantes do Windhuk na equipe, como pedigree da comida.
"restaurantes alemães de Santo Amaro alegavam ter tripulantes do Windhuk na equipe, como pedigree da comida."
Mas creio que o dono do "Windhuk" era legítimo. Pelo que vi na Internet ainda existe.
O interessante é que havia um quadro a óleo do navio em uma das salas do restaurante, salvo engano na entrada.
Meninos, obrigada pela pronta resposta.
Staffa: obrigada pelos links. O restaurante Windhuk ainda existe sim, com uma ótima comida alemã, aliás talvez o único alemão com boa comida que resistiu em Moema. Quem comanda hoje é descendente de um sobrevivente do navio.
Logo ao lado direito da porta, um quadro com a foto original do Windhuk.
Edson: concordo com você quanto à qualidade dos kits. E pensei no scratch, mas é um trabalho e tanto. Se me decidir por isso espero contar com ajuda de vocês.
[ ]s
Suely
Ele tem uma bela história, ligada à minha vida que explicarei em breve.
Agora fiquei curioso...
Um dos tripulantes do Windhuk era carpinteiro e fixou residência no Brasil depois que saiu do campo de internação onde estava em 1945, segundo um número antigo da revista "Aventuras na História", ele chegou a voltar para a Alemanha, mas "não gostou nada" do que viu, voltou novamente ao Brasil e se aposentou como carpinteiro mesmo...já tinha se acostumado com o país...Ele por sinal é dos muitos estrangeiros que a Grande Guerra tornou brasileiro...E me lembro de outra historinha da minha terra, um grande amigo meu, na época da faculdade, estava fazendo um trabalho de conclusão de curso em História sobre o campo de prisoneiros de Tomé-Açu, onde ficaram reclusos por conta da II Guerra mutos cidadãos do eixo e seus descendentes, especialmente nisseis (até hoje, Tomé-Açu é um grande produtor de pimenta-do-reino, especiaria que os imigrantes japoneses trouxeram da Índia). Um dos internados, era o tripulante de um navio alemão(seria o Windhuk?) que ficou apresado nos portos brasileiros por conta da entrada do Brasil ao lado dos aliados...Nessa época(como até hoje) o sistema de saúde era precário, e esse cidadão era médico! Acabou se tornando médico não só do campo de Tomé-Açu como atendia toda a vizinhança, muito pobre e sem recursos...quando terminou a guerra ele acabou fixando residência em Tomé-Açu e se casou com uma filha da terra, constituindo família e residência por lá mesmo...esse meu conhecido chegou a pegar um depoimento desse cidadão, de origem alemã, sempre muito benquisto entre os caboclos da região, pelas atividades de medicina e filantropia....Não sei se ele ainda está vivo...
Parte do documentário da TV Sesc: Windhuk - a 13ª Viagem (2002):
http://www.youtube.com/watch?v=MtZMuKjV5oM
Eu assisti inteiro e é muito bom.
Suely,
O problema é conseguir as plantas, ou planos, da embarcação, especialmente o transversal ("plano de cavernas").
Se conseguir isso, terá praticamente percorrido 80% do caminho.
Aqui eu consigo transformar estes planos em peças de madeira já cortadas a laser, bastando, então, você seguir com a montagem do modelo.
Deve ficar bonito na entrada deste restaurante, heim?
Qualquer coisa, estou à disposição.
Abraço.
Edson,
estou começando a achar a idéia do scratch bem interessante. Não só pela raridade do modelo em si, mas por ser modelista de aviação. O desafio de enveredar por técnicas e modelos diferentes me é atraente.
Vamos ver o que conseguimos e contarei com sua ajuda.
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Suely
Sem problemas.
Pode contar comigo sim.
Acrescentando, acho que algum filho de tripulante possa ajudar conseguindo os planos. Especialmente o que está na administração do restaurante. Ele pode considerar isso como um patrocínio.
Abraço.
Não havia pensado em patrocínio mas na conversa com alguém que descende da tripulação sim.
Já o imaginei exposto no restaurante, e também em algum dos Opens por aí...
Legal!! Fico no aguardo então! Abraço.
Só para inspirar, esse é o ''Windhuk'' fundeado no estuário, no dia da entrada no Porto de Santos, em 7 de dezembro de 1939. (Foto: João Gabriel Camacho, acervo: Laire J. Giraud)
E nesta foto abaixo, o Windhuk fundeado no estuário do cais santista, camuflado nas cores do navio japonês Santos Maru, também no dia de sua chegada, 07/12/1939.
Suely,
No Museu Marítimo tem um modelo montado por um ex tripulante. É uma boa fonte de pesquisa. Vale a pena.
O Museu Marítimo fica na Rua Governador Fernando Costa, 343, na Ponta da Praia, em Santos/SP.
Ou se preferir, ligue: (13) 3261-4808
Dá uma olhada no link abaixo:
http://www.museumaritimo.com.b...so-do-navio-windhuk/
Tem mais dois artigos legais e um livro.
Primeiro artigo:
http://portogente.com.br/colun...muita-historia-50113
Continuação:
http://portogente.com.br/colun...ia-continuacao-50114
Segundo artigo:
http://portogente.com.br/colun...ventos-70-anos-26395
O livro:
Edson,
mais uma vez obrigada por todas as informações. Verei todas com calma.
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Suely
Edson,
estou começando a achar a idéia do scratch bem interessante. Não só pela raridade do modelo em si, mas por ser modelista de aviação. O desafio de enveredar por técnicas e modelos diferentes me é atraente.
Vamos ver o que conseguimos e contarei com sua ajuda.
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Suely
Terlizi também gosta destas empreitadas...
Edson,
estou começando a achar a idéia do scratch bem interessante. Não só pela raridade do modelo em si, mas por ser modelista de aviação. O desafio de enveredar por técnicas e modelos diferentes me é atraente.
Vamos ver o que conseguimos e contarei com sua ajuda.
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Suely
Terlizi também gosta destas empreitadas...
Falei com ele hoje... que sabe ele pode me ajudar...
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Suely
Ele tem uma bela história, ligada à minha vida que explicarei em breve.
Agora fiquei curioso...
Como bom leonino, também estou curioso!
Con-ta! Con-ta!
Con-ta! Con-ta!
Con-ta! Con-ta!
Con-ta! Con-ta!
Chegou hoje pelo correio...
Novidades?
Achei um povo montando um em papel.
O site do cara que, entendo, criou o modelo:
Um caminho é usar o modelo em papel como gabarito para as peças em scratch.
Adrix e Staffa, obrigada pelas informações e, quantos aos gabaritos, pensei a mesma coisa. Lendo o livro descobri que o Windhuk tinha um irmão gêmeo, o Pretoria, que teve um fim trágico:afundou com todo os passageiros . Tentei também achar alguma coisa do Lejeune, o nome dele depois que foi vendido e transformado em navio da marinha americana na II Guerra e depois utilizado na Coréia. Mas, nada. Quem sabe vocês conseguem descobrir algo.
Milan, acabei de ler. Você vai descobrir que a vida dos tripulantes do Windhuk não foi fácil por aqui.
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Suely
O sino do Lejeune(ex-Windhuk) está no Campo de LeJeune dos fuzileiros navais, na Califórnia. Ele toca 2 vezes, todos os dias.
Um detalhe, quando foi colocado para navegar pelos USA, foi retirado uma das chaminés. Veja as fotos:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Lejeune_(AP-74)
Outra coisa, seu navio irmão, o TS Pretória, não afundou não...veja aqui:
O sino do Lejeune(ex-Windhuk) está no Campo de LeJeune dos fuzileiros navais, na Califórnia. Ele toca 2 vezes, todos os dias.
Um detalhe, quando foi colocado para navegar pelos USA, foi retirado uma das chaminés. Veja as fotos:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Lejeune_(AP-74)
A chaminé foi arrancada porque os tripulantes do Windhuk quando souberam que o navio fora vendido para a US Navy, encheram máquinas e chaminés com cimento e água para inutilizar as máquinas.
Suely,
Há tempos venho vasculhando atrás das plantas do Windhuk, para lhe ajudar, mas não encontrei absolutamente nada, nem no Bundesarquiv.
Talvez escrever para Blohm & Voss seja um meio de obter uma cópia das plantas.
Suely....a como anda seu projeto???
Hoje foi a reunião anual dos idosos ex-tripulantes do navio no restaurante do mesmo nome...
Eis um pedaço do documentário "Windkuk a 13ª viagem" do SescTV:
Tomo uns schnaps no Winduck desde 1970, comecei no buteco mais antigo e sigo no mais novo até hoje, gosto muito, comida exelente , já testei com alemães, os velhinhos alemães já se foram.
Adrix e Staffa, obrigada pelas informações e, quantos aos gabaritos, pensei a mesma coisa. Lendo o livro descobri que o Windhuk tinha um irmão gêmeo, o Pretoria, que teve um fim trágico:afundou com todo os passageiros . Tentei também achar alguma coisa do Lejeune, o nome dele depois que foi vendido e transformado em navio da marinha americana na II Guerra e depois utilizado na Coréia. Mas, nada. Quem sabe vocês conseguem descobrir algo.
Milan, acabei de ler. Você vai descobrir que a vida dos tripulantes do Windhuk não foi fácil por aqui.
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Suely
aqui Suely o que vc quer do Lejeune
https://www.google.com.br/sear...biw=1366&bih=634
http://www.shipscribe.com/usnaux/AP/AP74.html http://www.navsource.org/archives/09/22/22074.htm
seguindo...boa história e boa empreitada, talvez seja mais facil, rapido usando o papermodelismo como gabarito, encurtaria muito a trabalheira...plastiresiabços, paulo r. morgado , sp -sp