Excelente compra Raul.
Valeu Ricardo!!!
Organizando as fotos que o Raul postou nos meus arquivos agora a pouco, me deparei com 2 curiosidades:
- Comparando as mesmas laterais da caixa do P-38 Lightning dele com o meu, observei uma diferença interessante:
O meu não tem a propaganda do estojo de tintas, o que pode significar que os dois kits foram produzidos ou pelo menos embalados em épocas diferentes.
- Comparando o P-36 dele com as imagens que eu tenho aqui, observei que eu não conhecia essa versão com edição em caixa dura. Com isso concluí que esse kit saiu aqui em 5 caixas diferentes:
1) Na caixa do 3 em 1:
2) Caixa dura com a suástica finlandesa nas marcações:
3) Caixa dura sem a suástica:
4) A mesma versão com a caixa mole:
5) Caixa mole com foto do kit montado no oval:
Aproveitando o tópico, não resisti, precisava sentir o gostinho tão comum lá nos anos 80, quando abria um kit lacrado da Kiko, agora só sobrou um P-51D 1/32 lacrado, o último antes desse foi um P-47B RAF que abri. Não dá pra descrever a emoção, mesmo sabendo exatamente o que vai achar lá dentro
Nostalgia pura!!!!
Aproveitando o tópico, não resisti, precisava sentir o gostinho tão comum lá nos anos 80, quando abria um kit lacrado da Kiko, agora só sobrou um P-51D 1/32 lacrado, o último antes desse foi um P-47B RAF que abri. Não dá pra descrever a emoção, mesmo sabendo exatamente o que vai achar lá dentro
Eu estava pensando justamente nisso outro dia, tenho comprado vários desses kits de outros modelistas ou ainda com o lacre externo ou com o bag interno ainda lacrado depois de tantos anos. Eu lembro que na época em que eu montava esses kits, nenhum sobrevivia mais que um par de horas depois de eu chegar em casa com os lacres fechados, a ansiedade de ver os detalhes do kit era grande demais para eu conseguir resistir a tentação de abrí-lo logo.
Bags internos lacrados são bem comums, pelos menos pros que eu tenho, esses dificilmente eu abro. Se pensar bem, na época não fazíamos a menor ideia que esses kits durariam tanto tempo. Os meus tb, abria imediatamente, até hoje não entendo como guardei a parte de cima da caixa desmontada e as instruções, sendo um moleque que nunca imaginaria que isso viria a se tornar uma coleção. Hoje quando pego um kit tenho todo um cuidado, chegando a reformar a caixa dos Kikolers quando necessário, ná época era na porrada kkkk, o próprio fabricante já começava a destruição do kit com a plastificação que mais esmagava que protegia (pelo menos no caso das caixas moles), era um bem de consumo imediato. O fato é que é característico desse hobby com poucas excessões, se comprar muito mais do que se consegue montar, dai esse mar de kits sobrevivendo tantos anos no mercado, pra nossa sorte.
Bags internos lacrados são bem comums, pelos menos pros que eu tenho, esses dificilmente eu abro. Se pensar bem, na época não fazíamos a menor ideia que esses kits durariam tanto tempo. Os meus tb, abria imediatamente, até hoje não entendo como guardei a parte de cima da caixa desmontada e as instruções, sendo um moleque que nunca imaginaria que isso viria a se tornar uma coleção. Hoje quando pego um kit tenho todo um cuidado, chegando a reformar a caixa dos Kikolers quando necessário, ná época era na porrada kkkk, o próprio fabricante já começava a destruição do kit com a plastificação que mais esmagava que protegia (pelo menos no caso das caixas moles), era um bem de consumo imediato. O fato é que é característico desse hobby com poucas excessões, se comprar muito mais do que se consegue montar, dai esse mar de kits sobrevivendo tantos anos no mercado, pra nossa sorte.
Na época também nunca me passou a ideia de preservar nada, a minha única preocupação era montar logo o kit. Com isso joguei fora todas as caixas e instruções daquele tempo, os poucos kits da Kikoler que me restaram eu vendí nos anos 80 quando migrei para 1/48. Tudo o que está agora na coleção foi recomprado recentemente. Por outro lado, comparando as caixas moles feitas aqui, principalmente as com o logo KIKO, elas eram muito inferiores em qualidade as equivalentes feitas lá fora. Raramente se encontra uma caixa dessas aqui no mesmo estado de conservação de uma feita lá fora na mesma época, principalmente as da KIKO-Heller.
Observando essas duas versões... Lembro que quando criança montei essa versão SEM a suástica... Pensando nisso agora: afinal, qual era a versão REAL???
Ou esses aviões existiram nas duas versões?
Ou a vesão sem suástica foi para "adocicar" o kit, uma coisa "politicamente correta" num tempo em que isso não era o DRAMA que é hoje????
Observando essas duas versões... Lembro que quando criança montei essa versão SEM a suástica... Pensando nisso agora: afinal, qual era a versão REAL???
Ou esses aviões existiram nas duas versões?
Ou a vesão sem suástica foi para "adocicar" o kit, uma coisa "politicamente correta" num tempo em que isso não era o DRAMA que é hoje????
Essa box art foi modificada provavelmente para atender as restrições que começaram a aparecer em alguns países da Europa no final dos anos 60 e início dos 70, mais especificamente na França e Alemanha, quanto a a exibição da suástica nas embalagens e decalques dos kits.
Os Hawk 75 usavam durante a guerra a marcação com a suástica, como pode ser constatado em inúmeras fotos. Na verdade, eu nunca ví fotos do Hawk 75 com essas novas marcações, mas acho possível que no pós guerra a Finlândia tenha trocado as marcações dos Hawk 75 que ainda restavam, tal como fizeram com os Me 109.
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Os Hawk 75 usavam durante a guerra a marcação com a suástica, como pode ser constatado em inúmeras fotos. Na verdade, eu nunca ví fotos do Hawk 75 com essas novas marcações, mas acho possível que no pós guerra a Finlândia tenha trocado as marcações dos Hawk 75 que ainda restavam, tal como fizeram com os Me 109.
O wikipedia diz que os Hawk estiveram em serviço até 1948. Certamente teriam recebido as marcações novas, adotadas em 1945.
O que não significa que o esquema proposto pela Revell seja certo...
Muito bom Raul, eu lembrava desse Savannah, mas não estava certo se ele tinha saído aqui, tanto é que nem pus na lista, agora esta aí a prova. Mais tarde vou postar alguns kits também.
Abs.
Sim eu já tive outro desse há pouco tempo,tive que vender.Esta semana também perdi um navio no ML que nunca tiNha visto,o SMS SEEDLER!Foi vc que comprou?hehehehehe
Sim eu já tive outro desse há pouco tempo,tive que vender.Esta semana também perdi um navio no ML que nunca tiNha visto,o SMS SEEDLER!Foi vc que comprou?hehehehehe
Não, se foi o dessa foto, eu deixei passar por causa do rasgo na lateral da caixa, não teria como consertar. Eu já tive um desses a muitos anos atrás, basicamente é o mesmo kit do Gorch Foch que eu postei acima com uma outra caixa.
ESTE DA FOTO MESMO!!Pedi um amigo pra comprar pra mim,porque estou de mudança,mas acho que ele fez algo errado e alguém comprou na frente!!!
OK, aí vão os novos kits dos últimos dias:
1 - Cruzader com a caixa Kiko 1/72.
2 - Prinz Eugen com a caixa Kiko.
Uma curiosidade, a ilustração é basicamente a mesma da caixa da década de 60, mas por alguma razão desconhecida, quando foi revista na Revell alemã o splash do impacto do torpedo foi removido.
3 - Super Etendard 1/72 da Heller/Kiko.
4 - Scharnhorst com a primeira caixa de 1979,
5 - Heinkel He 219 com caixa dura dos anos 60.
Nos He 219 com caixa dura o plástico era sempre cinza claro:
Na edição caixa mole, geralmente era azul claro:
Fico pensando como faziam a época essas modificações nas pinturas? No exemplo do Prinz parece ter sido a mão mesmo, mesmo assim tenho imensa curiosidade de saber como era o processo, Talvez algum artista contratado, trabalhava sobre um impresso, depois fotografavam e com isso tinham uma nova matriz, fotolito ou sei lá o que usavam.
Boa Ricardo,mais um lote de kits bacanas conseguido!!também não entendo porque modificar a pintura,seria pra não pagar direitos?!!
Boa Ricardo,mais um lote de kits bacanas conseguido!!também não entendo porque modificar a pintura,seria pra não pagar direitos?!!
Acho que não Raul, acredito que quando a Revell encomendava as ilustrações, adquiria junto os direitos. No caso do Tirpitz, sei que a Revell alemã modificou a arte por que a versão da pintura representada na arte anterior, nunca foi usada pelo Tirpitz. Mas no caso do Prinz Eugen, não vejo motivo, ele foi de fato atingido na popa por um torpedo do submarino Trident quando patrulhava ao largo de Trondheimsfjord. A arte anterior me parece bastante coerente ao representar isso.
Nesse caso do Prinz Eugen, me parece que a ilustração da Kiko é uma cópia da ilustração original (o porquê disso eu nem desconfio).
Reparem que o fundo é parecido, mas tem características diferentes. Não vejo sentido em se mudar o fundo da ilustração, daria um trabalho hercúleo se fosse a ilustração original retrabalhada. Tirar o torpedo ainda vai, dá menos trabalho.
Pra mim é uma cópia com pequenas alterações.
Uma dúvida Ricardo,dessa linha do Sikorsky s-55 teve 4 versões,aqui me lembro de ter tido 3 deles,essa daí de cima,o laranjado da neve e o de salvamento.O azul da aeronáutica saiu lá nos EUA, este saiu aqui também?
O azul não é da Força Aérea, mas dos Marines. Eu também tinha essa dúvida, até que o outro dia o Marcus me mandou as fotos de uma instrução da Kikoler que ele pensava ser do helicóptero laranja. Reparei que o código na instrução (H-181) não batia com o do kit (H-172), depois olhando com calma a instrução, vi que eles mandam por um decalque dos Marines na cauda. Essa instrução é do helicóptero azul, me parece ser dos anos 70. Tenho a breve impressão de ter visto isso a venda na época, mas não me liguei muito, também não achei ainda foto da caixa dele e nem menção nos catálogos que eu tenho.
Como sempre as traduções fantásticas da Kikoler, observe que traduziram Marines por Marinha...
Primeiro Kit que montei. 1963, acho!
Tópico fantástico, para quem montou todos os Revell até o início dos 70.
Revendo estas instruções do helicóptero me transportei para uns 45 anos atrás, num piscar de olhos tive a impressão que a caixa com o modelo estava na minha frente prestes a ser montado...que saudades.
Revendo estas instruções do helicóptero me transportei para uns 45 anos atrás, num piscar de olhos tive a impressão que a caixa com o modelo estava na minha frente prestes a ser montado...que saudades.
Sei exatamente como é isso, lembro muito bem do dia em que cheguei a tarde em casa com uma caixa da Revell nacional igual a essa e antes de dormir o kit já estava todo montado, isso aconteceu por volta de 1969 ou 70.
Algumas coisas que chegaram nos últimos dias:
Mirage IIIE 1/72 - 2ª Edição dos anos 80 com a mesma caixa da 1ª e o logo KIKO:
Focke Wulf Ta 152 1/72 - Rebox do kit da Frog com a mesma caixa da Revell alemã lançada aqui no início dos anos 80.
Tirpitz 1/575 - 3ª Edição com o logo KIKO e arte corrigida pela Revell alemã, nas edições anteriores o navio estava representado com a pintura que o Bismarck usou na Operação Rheineübung.
Normalmente eu tiraria o lacre externo do kit e consertaria a caixa com o ferro de passar, mas a presença dessa etiqueta de preço do Mapping no celofane me fez mudar de ideia.
Me 109F 1/32 da 3ª edição do final dos anos 80, Logo KIKO e arte do Carlos Chagas: