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Esse vai ser minha próxima vítima.

Venho pensando nele há algum tempo e quando começa assim é porque já ficou definido que é quem eu vou estragar.

Há um ano sem fazer uma montagem de cabo a rabo sem interrupções, fiquei olhando essa montoeira.

Então, isso sempre encarei como desafio.

Mas confesso que me assustei um pouco. E esse tem pouca coisa perto de outros monstrinhos que descobri guardados no meu armário. Tem um transporte lançador de misseis que tem um aftermarket em PE's com quase o mesmo número de peças do kit.

(putz será que fui eu mesmo quem comprei?)

Edu

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Anderson e Pak, grato pela visita e vamos montar juntos.

Espero daqui a um ano não estar terminando como foi o caso do Sheridan; afff!!

Mas, 80% da culpa da demora foram das esteiras.

E por falar em esteiras, estive olhando as deste cara aqui, e cada elo tem 4 peças além da sapata. Vai de link by length aí?

Edu

Eu fico pensando sera que tem tanta gente que gosta de um desafio destes,se eu puder evitar eu evito,recentemente comprei umas esteiras link by link da RFM para substituir as da AFV  no kit do M40 segundo consta o modelo é para a versão usada na Coreia ,é muito trabalho este tá na fila tambem.

Interessante esse Caterpillar. Não conhecia esse kit.

Pela quantidade de peças vai dar uma bela mão de obra mas aparentemente o resultado vai compensar.

Gostei do bicho, mas não seria para mim.

Vou acompanhar com certeza. Boa sorte!

[]s.

@Zé Victor posted:

É esse aí né?



[]s.

Aí Zé, bom tê-lo por aqui.

Então, não sei se é esse não porque não tem a grade de proteção da cabine. É que eu não recebo a caixa porque ela faz muito volume na mala, então quando vem, as árvores são colocadas onde tem espaço e a caixa fica pra trás.

Pelo menos não pago o frete.

Edu

@pak43 posted:

Eu fico pensando sera que tem tanta gente que gosta de um desafio destes,se eu puder evitar eu evito,recentemente comprei umas esteiras link by link da RFM para substituir as da AFV  no kit do M40 segundo consta o modelo é para a versão usada na Coreia ,é muito trabalho este tá na fila tambem.

bom, as esteiras LBL são "polêmicas"........  no caso da MENG, tive problemas com as que vieram no AMX30 deles... acabei JOGANDO FORA!!! encostando o blindado semi-finalizado (só faltando as "benditas" esteiras!) enquanto aguardava chegarem outras LBL da Bronco (estas com apenas UMA PEÇA para cada link) muito mais fáceis de montar.



Desde que usei LBL em um dos M113 da Academy, sempre que tenho essa opção tenho preferido, mas, enfim, vou com o que tenho aqui rsrsrsrs

O problema não é a link by link e sim algumas,logo que a Meng apareceu no mercado ouvi de modelistas que as esteiras do leopard I eram complicadas,como não sou fâ deste blindado nem pensei em comprar,mas de modernos eu tenho um T72 deles nem me lembro como são as esteiras,pois ainda não tem data para sair da caixa,enfim ligar um elo em outro sem problema,realmente é um upgrade no modelo,agora cinco ou quatro ´peças para fazer um link realmente é saco. Felizmente o que tenho para montar com esteiras em sua maioria é link by link ou link by length,recentemente comprei umas link by link para dar um upgrade nos RSO da Dragon que eu tenho, as magic tracks vou colocar nos dois Italeri que eu tenho.

@Zé Victor posted:

Não é porque eu tenha uma preferência maior por veículos com uma aparência de mais usados, mais sujos, longe disso, mas fica aí a dica...

[]s.

Zé, grande contribuição.

Se tem uma coisa que tenho preguiça, até porque preciso aprender a fazer, é buscar esse tipo de material de referência, aí chega na hora de adicionar o intemperismo, fico sem referência, não tenho ideias do que fazer e acabo deixando com poucas marcas.

Preciso aprender de uma vez a procurar essas fontes para facilitar a minha vida.

Edu

Então, resolvi colocar um pouco de história desse equipamento para situar o dito. Tive, em minha vida profissional, oportunidades de conviver com o D8 L e o D8 K e falávamos nesse monstrinho e até no D 10 quando surgiu no início dos anos 70 e foi ele, o D 10 que introduziu esse conceito de roda motriz elevada, que diminui o desgaste do material rodante bem como aumenta a vida útil do comando final (a redução que transmite o torque do motor para a roda motriz)  por adotar o comando final com sistema de transmissão por planetárias, diferente dos comandos finais de até então, que tinham o par de engrenagens - pinhão e coroa - por solução.

Especificamente o D9 foi introduzido pela Caterpillar em 1954 que era principalmente usado para remoção da camada superior do solo da área de trabalho em construções de estradas e nas minas a céu aberto. O D9 tem como motor diesel um 8 cilindros em linha e quando sua lâmina é montada com os cantos adicionais pode empurrar um volume de até 33,5 metros cúbicos de material e um peso máximo de 74 ton. Há variações desse modelo de trator, sendo que o R tem 298 kw ou 405 CV.

A versão que faremos é a utilizada pela IDF (Israel Defense Forces), que inicialmente combatia basicamente com equipamento civil. Em 1956 durante a Crise de Suez, o Combat Engineers Corps expropriou bulldozers D9 que eram utilizados em construção de estradas, pavimentação de acessos e para construção de fortificações, limpeza de campos minados e de obstáculos anti-tanques. Desde então os tratores D9 viram ação com a IDF nos campos de batalha no meio leste.

Durante a Operação Paz para a Galiléia em 1982, os membros da tripulação dos bulldozers da IDF deram suporte às forças aliadas na A'wali Beach sofrendo pesados danos sob o fogo da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) quando os tratores operaram sem nenhuma proteção. A partir daí a IDF resolveu colocar proteção blindada nas cabines, que deveriam ter as seguintes características: operar sem afetar a performance do trator, dar proteção ao operador na cabine, com no máximo de 5,5 ton de peso adicional, blindagem nas janelas e entradas de ar e sistema de proteção máxima.

Essas modificações deram surgimento ao D9 N. Um grande número de bulldozers foram adquiridos pela IDF (D9L, D9N e D9R); a versão blindada podia remover obstáculos sob fogo inimigo e destruir suas construções golpeando, empurrando ou esmagando o que encontrasse pela frente. Podia também se livrar de artefatos perigosos como minas terrestres e explosivos caseiros. (fonte parcial - o próprio manual e mais fontes externas)

Ao longo da jornada adicionarei mais detalhes.

Last edited by edufari

E que comecem os jogos

Eu sei que é cedo ainda pra falar, mas os primeiros encaixes são perfeitos. Fiquei muito impressionado com a preocupação da engenharia para colocar os  pinos de ejeção em locais absolutamente incríveis e que não prejudicam a peça em seu acabamento e encaixe.

Uhmm! Não sei não, mas está me cutucando aqui uma ideia que vai multiplicar a dificuldade e aumentar exponencialmente o desafio.

Eu estou pensando em não terminar esse fechamento porque depois fica difícil de realizar: colocar aí dentro uma central de iluminação e levar a luz para o painel de instrumentos e, quem sabe, até para os faróis.

Se eu fechar, vai ficar impossível. Mas como não sei se vou mesmo fazer, não vou fechar já. Sei lá, vai que.

E, pronto. A Misha disse que é hora de eu comer alguma coisa e que a partir de então, estou proibido de continuar, então como obedece quem tem juízo, vou nessa.

Edu

Last edited by edufari
@edufari poste

Eu estou pensando em não terminar esse fechamento porque depois fica difícil de realizar: colocar aí dentro uma central de iluminação e levar a luz para o painel de instrumentos e, quem sabe, até para os faróis.

[]s.

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  • blobid0

Bah sempre ache esse kit fantástico

Já namorei ele inúmeras vezes mas xomo disse o amigo acima caro ... bem fora do meu teto que estabeleci

Mas quero muito ver essa montagem

E vai tranquilo que Meng é muito bom

@edufari posted:

Eu sei que é cedo ainda pra falar, mas os primeiros encaixes são perfeitos. Fiquei muito impressionado com a preocupação da engenharia para colocar os  pinos de ejeção em locais absolutamente incríveis e que não prejudicam a peça em seu acabamento e encaixe.

Montei três Meng e em todos eles a qualidade do plástico, clareza do manual, engenharia da montagem e a qualidade do encaixe são ótimos. Verdadeira Tamiya chinesa

@Zé Victor posted:

Consideração correta.

Tendo uma ideia luminosa. Literalmente no caso.



[]s.

Espero ser exequível pelo menos. Comprei há algum tempo uns abajures feitos com uma fibra ótica, aqueles que têm uma base luminosa e um feixe de fibras saindo dela e quando acende as pontas ficam iluminadas.

É uma fibra de 2a ou 3a linha, então como eu não sei os raios de curva que vou precisar, é possível que não sirvam, mas se tudo conjuminar, vou tentar.

Edu

Pois é, animado com o novo projeto arranjei tempo para mais uma etapa, o riper.

O que seria a nossa vida sem um CAD. Precisão de relojoaria.

Detalhes excelentes. Se eu conseguir fazer uma pintura razoável, vai ficar show, porque o modelo é.

As partes que seguram o ripper ainda não estão coladas, mas tem até os estalinhos no encaixe, ou seja, segura praticamente sozinho.

Segue o féretro.

Edu

Um pouco mais da história.

Ao entrar no século XXI a IDF solicitou novas modificações no sistema de blindagem, tomando por base a experiência  na operação da blindagem do D9N . Em outubro de 2003 a Divisão Ramta da Indústria Aeroespacial de Israel (IAI), desenvolveu uma blindagem totalmente nova - Daqhpor Memugan - para os D9R bulldozers que eram a maioria na frota da IDF e que consistiu em uma cabine blindada com uma alta visibilidade bem como um sistema de proteção para o motor, combustível, tanque de óleo do sistema hidráulico e para o sistema elétrico.

A blindagem de 15 ton era efetiva contra o fogo de armas leves6 de uso pessoal. A partir de 2005 aos D9R foi adicionada a blindagem Sulamot que era efetiva na proteção contra ataques de RPG-7 além de proteção contra armas tipo metralhadoras e lançadores de granada no teto da cabine.

Os bulldozers D9R entraram em serviço na IDF como equipamento standart no Batalhão de Engenharia de Combate ao final de 2003 e começo de 2004. Durante a Segunda Guerra do Líbano em 2006, os D9R com a proteção adicional Sulamot foram usados em tarefas como demolição de posições e construções do Hezbollah, limpeza de campos minados, construção de fortificações para forças amigas. (fonte Manual)

Edu

Last edited by edufari

E eu fico aqui matutando, não sou modelista das primeiras levas, sou relativamente novo no hobby quando comparado a outros mestres aqui da WK, comecei em 2009 e já havia no mercado kits de muito boa qualidade, e nunca até hoje, peguei uma goiaba daquelas bem antigas, o que será que sente esses desbravadores quando pegam esses modelos mais modernos onde a quantidade de detalhes chega a ser impressionante.

Digo isso porque achei esse kit sensacional, até agora, com detalhes realmente muito bem feitos.

Quem gosta de um scratch fica meio decepcionado, porque não dá coragem de arriscar desmelhorar algo que, no meu julgamento pelo menos, está muito bom.

Como disse tive a oportunidade de trabalhar com tratores de esteiras em empreiteiras e o ripper era peça chave no canteiro de obras em algumas situações tão fundamental quanto o próprio trator.

Desculpa aí se pareço meio deslumbrado, mas é real.

Bom, tive que mudar um pouco a sequência da montagem porque a próxima do manual pede a pintura das hastes dos cilindros hidráulicos e me pareceu uma media prudente essa operação nesse momento e como a tinta que tenho não atende às minhas expectativas, fui atrás da Molotow, que felizmente tem no Mercado Livre, nem sei se é a melhor opção, mas gostei do que estava escrito, embora hoje seja sábado, dizia: Entrega hoje.

Sei não, mas na pior hipótese, 2a ou 3a.

É a base da cabine. Vamos prosseguir um pouco a partir daí e ver se o sistema do ML sabe mesmo que hj é sábado

Mais tarde tem mais.

Edu

Toca eu pará de novo. O burro aqui nem se deu conta de que cabine, parte interna, tem que pintar antes de fechar, e a tinta Sinai Grey que é a certa, chegará apenas no dia 23 próximo, portanto, nada de cabine ainda.

Edu