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Gato e Rato:   Submarinos russos "caçaram" submarino britânico no Mar Mediterrâneo quando este tentava lançar mísseis Tomahawk em instalações na Síria.

Submarinos russos, apelidados pela OTAN de "buracos negros" por sua indefinição por radar, jogavam gato e rato com um submarino britânico no leste do Mediterrâneo. Abaixo, HMS Astute, um dos seis submarinos britânicos da classe Astute, com base na base naval de Clyde.

Segundo o jornal The Times , o Submarino da Marinha britânica deveria lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk em instalações localizadas na Síria. No entanto, o submarino teve que "correr" de um lugar para outro por causa de "um, e possivelmente dois" submarinos da classe "Varshavianka" Project 636.3.

De acordo com a publicação, além dos submarinos, duas fragatas russas e uma aeronave anti-submarina caçavam atrás do submarino da frota real. Durante vários dias os ingleses manobraram fugindo dos submarinos e aviões russos.  Abaixo Anti-submarino Tu-142 e Ilyushin Il-38.

Como resultado, o submarino não conseguiu cumprir a missão de combate e não participou do ataque à Síria.

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Todas essas histórias desse ataque estão parecendo, cada vez mais, que os russos o aproveitaram para testar seus equipamentos em situação real de combate contra as forças da OTAN. E, claro, colher um bocado de informações a respeito dos recursos tecnológicos de seus "inimigos", que estão passando de graça essas informações, feito patos.

Armando, isso vale pros dois lados. Não há patos nessa história, mas sim, como disse o Castro, um jogo de gato e rato, onde hora um é o gato, e depois passa a ser o rato. E eles estão envolvidos nesse xadrez há décadas.

 

Last edited by fernando frota melzi
fernando frota melzi posted:

Armando, isso vale pros dois lados. Não há patos nessa história, mas sim, como disse o Castro, um jogo de gato e rato, onde hora um é o gato, e depois passa a ser o rato. E eles estão envolvidos nesse xadrez há décadas.

 

Desde o auge da Guerra Fria..... concordo, faz parte para os dois lados. Ambos utilizam as missões para obtenção de informações impossíveis em condições de paz.

Abraços

Armando Vieira posted:
fernando frota melzi posted:

Armando, isso vale pros dois lados. Não há patos nessa história, mas sim, como disse o Castro, um jogo de gato e rato, onde hora um é o gato, e depois passa a ser o rato. E eles estão envolvidos nesse xadrez há décadas.

 

Desde o auge da Guerra Fria..... concordo, faz parte para os dois lados. Ambos utilizam as missões para obtenção de informações impossíveis em condições de paz.

Abraços

Isso sem falar na ostentação do poderio bélico para a restalha do mundo!!!

Para refletir:

Rússia desarmou a questão das armas químicas antes que ela pudesse ganhar força, fazendo com que Assad entregasse seu estoque de produtos químicos e desmantelasse suas instalações sob vigilância internacional anos atrás. 

Porque Assad iria agora; num momento em que ele está ganhando em todas as frentes usando armas convencionais, arriscar tudo usando armas químicas contra seu próprio povo? Essa proposição absurda de que ele usou armas químicas simplesmente mendiga a crença e foge contra todo o julgamento correto.

Alias, qual o objetivo de colocar o USS Donald Cook a 100 km da costa de Tartus?  

Isso realmente não faz sentido, o USS Donald Cook  possui mísseis Tomahawkcom alcance de cerca de 2.500 km. Poderia estar do outro lado do Mediterrâneo e ainda atingir alvos dentro da Síria sem se colocar em perigo de mísseis terra-a-terra baseados em Tartus. Seria um alvo provocativo?

O certo é que os "mísseis espertos" dos EUA estão garantindo grandes vitórias para a Rússia em muitas frentes, como o incremento da popularidade das armas russas. Por outro lado, veremos que as sanções antirrussas só aumentarão,  buscando equilibrar perdas nos EUA e seus aliados.

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CASTR0 posted:

 

 Podem chamar de velhos, mas aguardem para ver o estrago que eles podem ainda fazer...

Velhos mas eficientes! Pode ver pelo lado dos EUA que o B-52 está em operação desde os anos 50 do século passado e tem previsão de continuar em serviço até 2050.

https://airway.uol.com.br/forc...do-bombardeiro-b-52/

Para quem não leu e ainda se ilude com as posturas abobalhadas e desconexas das duas "superpotências" mundiais.

Deu ontem no The Guardian...

 

Três empresas belgas devem comparecer em maio à justiça por "declaração falsa", pois não informaram as autoridades sobre a exportação para a Síria de um produto químico que pode ser usado para produzir o gás sarin.

O produto é o isopropanol que, em uma concentração de 95%, é submetido a uma licença especial de exportação porque pode ser utilizado para fabricar armas químicas, entre elas o gás sarin. O regime sírio de Bashar al-Assad o teria utilizado durante o conflito na Síria.

Alertada pela Alfândega, a justiça belga suspeita que as três empresas do setor químico e de transportes não cumpriram com suas obrigações ao não declarar que exportavam este produto para Síria e Líbano, informou a porta-voz do ministério das Finanças.

O isopropanol, que também é utilizado habitualmente como um solvente para pintura, "não aparecia na declaração" da Receita belga, o que justifica a demanda apresentada por "declaração falsa", explicou Florence Angelici.

Uma audiência está programada par 15 de maio em um tribunal da Antuérpia.

De acordo com a revista Knack, as empresas teriam exportado 168 toneladas de isopropanol para Síria e Líbano entre 2014 e 2016.

As três empresas - a química A4E Chemie, a intermediária Anex Customs e a transportadora Danmar Logistics - alegam que agiram de boa fé, segundo a revista.

 

As companhias afirmaram ignorar que a legislação sobre determinados produtos mudou em 2013 e garantem que seus clientes eram empresas privadas da Síria e do Líbano, responsáveis por produzir tinta e verniz.

Washington considera que as forças sírias utilizaram cloro e gás sari durante o suposto ataque químico contra um reduto rebelde em 7 de abril na cidade de Duma. Em resposta, Estados Unidos, França e Reino Unido bombardearam alvos sírios no fim de semana.

O gás sarin a base de isopropanol, vetado pela Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), também teria sido utilizado em abril de 2017 em Khan Sheikhun, nordeste da Síria, onde morreram mais de 80 pessoas.

 

E com o dinheiro de quem essas 168 toneladas de isoprapanol foram compradas? Do Assad?

Tudo isso para tintas e vernizes? Na Síria e Líbano?

Ah, tá! Já entendi...

 

Pelo andar da carruagem, a China vai ultrapassá-los, militarmente, antes de 2030.

Quem viver... verá.

Abs.

ArmouredSprue posted:

Tio Sam tem que gastar os tomahawk, afinal esses mísseis tem data de validade.....

Eles têm de serem gastos e principalmente repostos... qual o custo atual de um tomahawk ? Um milhão de dólares? 

Berliner posted:
ArmouredSprue posted:

Tio Sam tem que gastar os tomahawk, afinal esses mísseis tem data de validade.....

Eles têm de serem gastos e principalmente repostos... qual o custo atual de um tomahawk ? Um milhão de dólares? 

O custo unitário é de $ 1.87 milhões de dólares 

Especialista militar desvenda como Rússia usa mísseis dos EUA recolhidos na Síria

Os militares russos, graças a dois mísseis de cruzeiro que não chegaram a explodir durante o ataque dos EUA e foram entregues pela Síria a Moscou, poderão saber as últimas elaborações ocidentais e aperfeiçoar seu sistema de defesa e luta radioeletrônica, opina o especialista militar Viktor Murakhovsky.

Antes, a mídia com referência a uma fonte no Ministério da Defesa sírio, comunicou que dois mísseis de cruzeiro norte-americanos que não explodiram durante o ataque contra a Síria em 14 de abril foram recolhidos pelo exército sírio e entregues aos militares russos. O transporte dos mísseis da Síria para a Rússia foi efetuado em 18 de abril. Abaixo supostas partes de um míssil Tomahawk foram encontradas perto de Tartus na província de Latakia:

Ministério da Defesa da Rússia: Apenas 23 dos 59 mísseis Tomahawk atingiram seu alvo na SíriaMinistério da Defesa da Rússia: Apenas 23 dos 59 mísseis Tomahawk atingiram seu alvo na SíriaMinistério da Defesa da Rússia: Apenas 23 dos 59 mísseis Tomahawk atingiram seu alvo na Síria

"Estas descobertas podem ser muito úteis para o nosso país. Os especialistas russonão copiam as armas ocidentais, já que temos a nossa própria linha de elaborações, mas será interessante para eles conhecer as últimas elaborações do Ocidente nesta esfera. Alguns mísseis usados durante o ataque contra a Síria já não eram novos, e alguns foram utilizados pela primeira vez", disse Murakhovsky.

Ele esclareceu que os mísseis usados pela França e Reino Unido foram elaborados recentemente. O míssil norte-americano Tomahawk Block IV, que foi empregado no ataque, também pode ser interessante, acha Murakhovsky.

"Também seria curioso olhar para o míssil estadunidense que foi usado pela primeira vez pelos EUA em combate — o JASSM-ER (abaixo). O exame destes mísseis pode ajudar a Rússia a aperfeiçoar os seus próprios sistemas antiaéreos e de guerra radioeletrônica. Poderemos ficar a conhecer em detalhe as novíssimas elaborações ocidentais, os construtores terão interesse em ver estes mísseis", concluiu o especialista.

Caças franceses apresentam problemas durante ataque à Síria.

Força Aérea e navios da França conseguiram lançar somente 12 de 16 mísseis no ataque à Síria, segundo reportagem da revista francesa Le Point.

"Dos 10 mísseis Scalp-EG que estavam programados, apenas 9 foram lançados. O problema foi do míssil ou do avião? Não sabemos isso, está decorrendo uma inspeção técnica para determinar a causa", cita a publicação as palavras de um representante da Força Aérea Francesa. Abaixo Rafale M Fighter Onboard Charles de Gaulle Aircraft Carrier

A operação da França na Síria envolvia no total cinco caças Rafale, cada um equipado com dois mísseis.

Além disso, houve problemas também no lançamento de mísseis de cruzeiro a partir das fragatas polivalentes. O comando francês planejou seis tiros, mas apenas três foram disparados.

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Rússia deixará OTAN sem aviões cargueiros devido às sanções

A companhia aérea russa de transporte de carga Volga-Dnepr não transportará mais cargas pesadas da OTAN com cargueiros An-124 Ruslan, relatou a revista francesa Challenges.

É reportado na mídia que a interrupção do transporte se trata de uma resposta às sanções impostas pelo Ocidente a Moscou.

Segundo a publicação, a Ucrânia também tem Ruslan, entretanto, "seu parque aeronáutico é menor, o preço de voo é muito mais caro e a confiabilidade em Kiev é uma preocupação crescente".

No total, há 20 aeronaves An-124 em operação em todo o mundo. A única alternativa para o transporte de cargas pesadas seria a aeronave militar Airbus A400M capaz de levantar 25 toneladas de carga. De qualquer modo, a medida de peso é inferior às 100 toneladas de cargas que a aeronave de concepção soviética consegue transportar.

Há também a opção de usar a aeronave norte-americanBoeing C-17 Globemaster III com capacidade de 77 toneladas, mas seria necessário refazer a infraestrutura do aeroporto francês para viabilizar a logística.

A União Europeia, EUA e outros países introduziram medidas restritivas contra a Rússia em 2014, relacionando-os à anexação da Crimeia e depois ao conflito no sudeste da Ucrânia.

Em resposta, Moscou impôs proibição sobre a importação de produtos de vários países apoiadores das sanções antirrussas. Moscou tem alegado repetidamente que toda a responsabilidade em relação a Donbass é de Kiev. E insiste que o procedimento de anexação da Crimeia atende todas as normas do direito internacional.

Posteriormente, a própria empresa Volga-Dnepr confirmou que não participará do concurso da OTAN para transporte de cargas militares.

É reportado na mídia que a interrupção do transporte se trata de uma resposta às sanções impostas pelo Ocidente a Moscou.

Segundo a publicação, a Ucrânia também tem Ruslan, entretanto, "seu parque aeronáutico é menor, o preço de voo é muito mais caro e a confiabilidade em Kiev é uma preocupação crescente".

Castro.

Com o colapso da União Soviética, muitas aeronaves ficaram onde estavam baseadas, lembro que havia uma república que tinha ficado com uns TU-160 e depois venderam para a Russia pois não tinha sentido ficar com eles, os Antonovs foram todos para a Russia ou ficou algum na Ucrânia ? Os Ucranianos e russos atualmente usam armamento de ambas as fontes, mas como não estão se bicando como fica o fornecimento de peças de um para o outro ou de outros veículos como tanques e caminhões ? Seria legal saber quem fabrica o quê e para quem vende dentro do cenário da falecida URSS.

Abs.

 

 

Alexandre Oliveira posted:

Castro.

Com o colapso da União Soviética, muitas aeronaves ficaram onde estavam baseadas, lembro que havia uma república que tinha ficado com uns TU-160 e depois venderam para a Russia pois não tinha sentido ficar com eles, os Antonovs foram todos para a Russia ou ficou algum na Ucrânia ? Os Ucranianos e russos atualmente usam armamento de ambas as fontes, mas como não estão se bicando como fica o fornecimento de peças de um para o outro ou de outros veículos como tanques e caminhões ? Seria legal saber quem fabrica o quê e para quem vende dentro do cenário da falecida URSS.

Abs.

 

 

Alexandre,

Muito boa observação. Realmente os Tu-160 estavam em uma base na Ucrânia quando ouve a queda da União Soviética, apos anos de indefinição, alguns foram até destruídos e outros restantes vendidos (ou permutados) para Rússia.

Alguns navios, como Pyotr Veliky (Pedro, o Grande, em russo), o maior cruzador do mundo e nau capitânia da Frota do Norte da Rússia, fugiu a noite com luzes apagadas para não ficar na Ucrânia, pois estava lá na queda Soviética.

Hoje, comentando por cima, muitas peças de veículos russos são fabricados na Ucrânia e vice-versa. A Antonov (não a Tupolev), passa por dificuldades, e muitos engenheiros cogitam em ir para Rússia ou já foram e iniciaram produção.

No papel, a força aérea de Kiev possuía uma impressionante linha de 507 aviões de guerra soviéticos e 121 helicópteros armados, incluindo 42 caças Su-27 e 80 MiG-29, 143 aeronaves Su-24 e 46 Su-25, 48 Helicópteros de caça Mi-24,  bombardeiros estratégicos Tu-160 (cerca de 20) + Tu-95 (cerca de 27) ,  Tu-16, Tu-22 i Tu-22M

Mas, na realidade, a maioria das aeronaves estava em condições materiais terríveis, tendo estado inativas por meses, anos ou até décadas. Apenas 16 Su-27s, 24 MiG-29s, 35 Su-24s e 24 Su-25 estavam em voo no momento da separação da Crimeia. 

 Mas também fiquei curioso e vou buscar mais informação, certamente são inúmeros veículos, navios e aeronaves, civis e militares.

Abs

Castro

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Após a Segunda Guerra, os Estados Unidos e, mais modernamente, a China, para ter acesso rápida à áreas de interesse econômico e militar, recorreram à alternativas logísticas para manter equipamento militar pesado aos alcance das mãos dos seus militares.

Nos anos subsequentes ao fim da guerra, os EUA passaram a manter em diversas bases no Japão, Filipinas e Austrália, grande quantidade de homens, tanques, carros blindados e munições, além de criar portos e instalações de manutenção de águas profundas para seus navios de maior tonelagem, leia-se encouraçados e porta-aviões.

Por esses canais, eles puderam responder rapidamente ao desafio coreano, vietnamita, iraquiano e afegão.

Antecipando a perda de bases nas Filipinas, Japão e Austrália, os EUA criaram a gigantesca base de Diego Garcia em 1971 e, mais recentemente, por Acordo de Defesa Comum, assinado em 1992, receberam uma base aérea de US$1.1 bilhão doada pelo governo do Catar, posicionando ali homens, ao redor de 10.000, e material pesado, em nível de uma brigada blindada. Foi também criado um gigantesco conjunto de armazéns de material e munições em Doha e abertas áreas para exercícios militares combinados, tudo isso na frente do Irã.

A partir desse enclave, em diversas ocasiões, houve o emprego temporário de unidades expedicionárias aéreas americanas para reforçar a cobertura dos porta-aviões americanos no Golfo, bem como voos rotineiros de aviões patrulha.

 

A China segue, embora mais discretamente, padrão semelhante, mas com outro objetivo em mente.

Ao formar as ilhas da discórdia, criando pontos de atrito com Vietnã, Filipinas, Brunei, Malásia e Taiwan, a China, na verdade, estava botando uma tranca marítima nas suas rotas comerciais e, pelo nível de comprometimento material no pequeno atol, claramente não vai mais sair de lá. Ao mesmo tempo, montava o seu grande porto de águas profundas em Sri Lanka, propiciando, ao assumir a cessão da área por 99 anos, um lugar estratégico para posicionar Grupos de Combate Navais que protegerão suas rotas comerciais através do Índico e Canal de Suez, o que reforçou ainda mais, em 2017, pela criação de uma base aeronaval em Djibuti.

 

Assim, sabendo-se que o mercado de transporte aéreo militar pesado é muito limitado, justamente por ser militar e exigir aeronaves que existem em número limitado, o que pode se depreender da negativa russa em ceder aviões para transporte da OTAN é mais um jogo de cena do pequeno títere russo que, a semelhança do seu parceiro americano, parecem continuar não entendendo as mudanças pelas quais o mundo está aceleradamente passando...

Quem viver... verá.

Last edited by artemius111

Uma pequena correção.

Esses aviões de carga são (foram) construídos pela Antonov, que fica em Kiev, na Ucrânia. Os aviões são construídos em Karkov (Ucrânia) e Novosibirsk (Russia). O curioso é como ficou isso depois do conflito entre os dois.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Antonov

Já a Tupolev fica em Moscou.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tupolev

Há ainda a Iliushin, também em Moscou.

https://es.wikipedia.org/wiki/Iliushin

Na época da URSS, essas empresas funcionavam como escritórios de projeto que se especializaram em segmentos definidos.

Valls

 

Last edited by Valls
Valls posted:

Uma pequena correção.

Esses aviões de carga são (foram) construídos pela Antonov, que fica em Kiev, na Ucrânia. Os aviões são construídos em Karkov (Ucrânia) e Novosibirsk (Russia). O curioso é como ficou isso depois do conflito entre os dois.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Antonov

Já a Tupolev fica em Moscou.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tupolev

Há ainda a Iliushin, também em Moscou.

https://es.wikipedia.org/wiki/Iliushin

Na época da URSS, essas empresas funcionavam como escritórios de projeto que se especializaram em segmentos definidos.

Valls

 

Valeu Valls 

Terroristas "Jaish al-Islam" na Siria, decidem destruir seus equipamentos antes de fugir.

Os militantes do grupo terrorista "Jays al-Islam" atiraram e incendiaram seus veículos blindados antes de deixar o leste da Síria. Assim, eles violaram rudemente o acordo sobre uma retirada pacífica, já que os veículos blindados tinham que ir à disposição do exército sírio. Imagens exclusivas são publicadas pelo canal de televisão Zvezda.

Tanque T-35: Réplica do primeiro tanque pesado soviético passa por testes.

Tanque T-35 é o primeiro tanque pesado do mundo desenvolvido na URSS em 1931-1932.

O T-35 tinha cinco torres, pesava 50 toneladas e tinha prevista uma tripulação de 11 militares.

No total, a União Soviética lançou 59 unidades de série do veículo.

O T-35 era o único tanque de cinco torres no mundo e o mais poderoso do Exército Vermelho nos anos 30.

Na época da Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945 e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados) quatro tanques T-35 participaram da batalha por Kharkov em 1941. Todos se perderam em combate.
O principal armamento de artilharia do T-35 era um canhão de 76,2 mm de modelo dos anos 1927-1932.
Fonte: Sputnik
 
 
T-35 era um tanque pesado de várias torres soviético do período entre guerras e do início da Segunda Guerra Mundial, que viu produção e serviços limitados com o Exército Vermelho
Muitas vezes chamado de navio de guerra terrestre, era o único tanque pesado de cinco torres do mundo a chegar à produção, mas provou ser lento e mecanicamente não confiável. 
A maioria dos tanques T-35 ainda em operação no momento da Operação Barbarossa foi perdida devido a falhas mecânicas, e não por ação do inimigo.
 
Especificações
Peso45 toneladas
comprimento9,72 m (31 pés 11 pol.)
Largura3,20 m (10 pés e 6 pol)
Altura3,43 m (11 ft 3 in)
Equipe técnica11

armaduras11-30 mm

Armamento principal
Modelo de pistola de 76,2 mm 27/32

Armamento secundário
2 × 45 mm 20k armas 
5 ou 6 × 7,62 mm DT metralhadoras
MotorMotor a gasolina Mikulin M-17MV-12 de
500 cv (370 kW)
Potência / peso11 hp / tonelada
SuspensãoMola de bobina

Alcance operacional
150 km
Rapidez30 km / h (19 mph)

CASTR0 posted:

 A única alternativa para o transporte de cargas pesadas seria a aeronave militar Airbus A400M capaz de levantar 25 toneladas de carga. 

Há também a opção de usar a aeronave norte-americanBoeing C-17 Globemaster III com capacidade de 77 toneladas, mas seria necessário refazer a infraestrutura do aeroporto francês para viabilizar a logística.

 

Faltou a alternativa mais próxima dos gigantes da Antonov, o C-5 Galaxy.

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Rogerio77 posted:
CASTR0 posted:

 A única alternativa para o transporte de cargas pesadas seria a aeronave militar Airbus A400M capaz de levantar 25 toneladas de carga. 

Há também a opção de usar a aeronave norte-americanBoeing C-17 Globemaster III com capacidade de 77 toneladas, mas seria necessário refazer a infraestrutura do aeroporto francês para viabilizar a logística.

 

Faltou a alternativa mais próxima dos gigantes da Antonov, o C-5 Galaxy.

Bem lembrado...

Nesta matéria não entendi quanto a reformar a infraestrutura do aeroporto francês

Será que se referem a pista? 

Mas porque? Se o Antonov, que é mais pesado pousa? Só consigo imaginar que seja pela distribuição do peso total pelos inúmeros pneus do trem de aterrizagem.

Eu acho que tem a ver com o fato da empresa que usa os Antonov ser privada, podendo alugar os transportes conforme demanda.

No caso dos Galaxy, acho que todos são militares e não estão para serem alugados. Embora, sendo todos "amigos" na OTAN, imagino que poderiam ajudar no transporte.

Valls

O fim da farsa: OPAQ confirma ausência de armas químicas em laboratório de Damasco

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) confirmou a ausência de armas químicas no Centro de Estudos Barza, em Damasco, onde, de acordo com dados de Washington, produziram substâncias tóxicas, afirmou a jornalistas durante briefing Sergei Rudskoy, chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas.

 

 

"Logo após os ataques, muitas pessoas visitaram as instalações destruídas sem quaisquer meios de proteção. Nenhum deles foi envenenado com substâncias tóxicas", disse.

 

"Se, para eles, se nas instalações houvesse realmente estoque de substâncias tóxicas, então, após os ataques com mísseis de cruzeiro, poderiam ter surgido grandes focos de contaminação do local. E em Damasco, sem dúvidas, teriam morrido dezenas de milhares de pessoas".

 

'Norte-americanos simplesmente sepultaram a fama de seus armamentos'

Estado-Maior russo fez uma demonstração de destroços dos mísseis lançados contra a Síria pelas forças da coalizão dos EUA e aliados.

De acordo com os militares russos, a maior parte dos mísseis lançados pela coalizão foi abatida pelos sistemas de defesa antiaérea de fabricação russa, enquanto outra parte ficou inoperacional na hora de voo. Como resultado, apenas 22 mísseis de 105 conseguiram atingir seu alvo.

Durante a apresentação, foram demonstradas partes dos mísseis de baseamento naval estadunidenses Tomahawk, bem como mísseis de cruzeiro de baseamento aéreo de produção britânica e francesa SCALP e Storm Shadow.

Os resultados dos ataques dos EUA e seus aliados contra a Síria simplesmente vão minar as posições dos norte-americanos no mercado de armamentos.

"A partir de agora, os EUA não podem dizer no mercado de armamentos que comprem os seus Tomahawk, que são os melhores e os mais modernos. A Turquia está disposta a adquirir os nossos sistemas S-400, enquanto os norte-americanos os tentaram convencer a desistir da compra — tipo, os armamentos norte-americanos são melhores. A Turquia não cedeu, e agora os turcos veem que tinham razão.

Trump convenceu a Arábia Saudita a fazer compras maciças de armas norte-americanas. Hoje em dia, os sauditas veem que gastaram dinheiro em vão. Porque as armas russas, que nem são as mais modernas ao serviço do exército sírio, lidam perfeitamente com os tão gabados mísseis norte-americanos", opinou.

A-222 BEREG : Sistema de Artilharia de defesa costeira - Fogo pesado contra invasores.

A-222 Bereg de 130 mm (em russo : Берег; "Coast") é uma arma de artilharia costeira autopropulsada russa de 130 mm , que foi desenvolvida na década de 1980.

sistema de artilharia Bereg consiste de um veículo de comando e controle (CPU), um veículo de apoio de combate (MOBD) e até seis sistemas de armas (SAU). Todos eles são montados em veículos todo-o-terreno com rodas 8 × 8, oferecendo excelente mobilidade. 

canhão AK-130 é montado em um chassi especial de rodas de alta mobilidade da MAZ-543M 8 × 8 e foi projetada para atingir navios de superfície e barcos de ataque rápido, bem como alvos terrestres. É capaz de atingir alvos em 1 a 2 minutos e pode disparar até 12 tiros por minuto. Abaixo carro de comando. 

Seu armamento e composto por um canhão de uso naval AK-130 de 130 mm com carregamento automático. Abaixo, Canhão AK-130 montado no Cruzador Pyotr Velikiy


O canhão AK-130 utiliza munição HE (Alto explosivo), HE FRAG (alto explosivo com fragmentação) ou munição antiaérea 3P (Pre-Fragmented, Programmable, Proximity). Existe a opção de se usar munições inteligentes para garantir uma maior precisão e uma menor margem de erro do ponto de impacto.

As informações sobre os alvos são fornecidas pelo veiculo de comando e controle no qual pode acompanhar  4 alvos simultaneamente e a bateria pode atacar 2 alvos diferentes ao mesmo tempo. 

A-222 Bereg é um veículo projetado para uma missão da qual ele não encontra um concorrente direto no mercado e foi tido como um complemento de baixo custo aos sistemas de misseis de defesa de costeira.

 

FICHA TÉCNICA 
Tripulação: 8 homens.
Motor: Um motor D12A-525 Diesel  com 525 hp de força.
Peso: 43,7 toneladas (carregado).
Comprimento: 12,95 m
Largura: 3,01 m.
Altura: 3,93 m.
Autonomia: 650 km.
Velocidade: 60 Km/h em estrada.
Obstáculo vertical: 0,60 m
Trincheira: 1,83
Inclinação frontal: 60º
Inclinação lateral: 30º
Armamento: Um canhão modelo AK-130  de 130 mm. Veiculos de apoio uma metralhadora PKT em calibre 7,62 X 54 mm
Alcance das granadas: 27 km
 

"Arma do Juízo Final" 

Um drone submarino russo equipado com uma bomba nuclear é capaz de destruir cidades costeiras inteiras, comunicou a edição Business Insider.

jornal escreveu sobre o sistema Status-6, batizado pela mídia ocidental como a "arma do Juízo Final", capaz de transportar ogivas nucleares de 100 megaton de TNT.

 
De acordo com a edição, uma bomba nuclear de 50- 100 megaton de TNT detonada perto da linha costeira terá uma potência equivalente ao tsunami ocorrido após o terramoto no Japão em março de 2011. Além disso, segundo especialistas, um ataque submarino pode causar ondas de até 100 metros de altura. Abaixo Status-6_KANYON

 

O Business Insider frisou que a explosão do torpedo do sistema Status-6 em posição submersa pode fazer levantar toneladas de água contaminada e causar uma chuva radioativa catastrófica.

Caso a explosão aconteça perto da costa da cidade de Los Angeles ou San Diego, o efeito destruidor das precipitações nucleares seria ainda mais forte devido ao vento frequente nestas zonas. 

No dia 1 de março, o líder russo, Vladimir Putin, proferiu o tradicional discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia. Durante o pronunciamento foram mostrados vários vídeos com os mais recentes desenvolvimentos do equipamento militar russo que nunca haviam sido publicados antes.

Entre estes, drones submarinos capazes de navegar a grandes profundidades e a distâncias intercontinentais, superando consideravelmente a velocidade dos submarinos, dos torpedos mais avançados, bem como de todos os tipos de embarcações.

 

Tais drones podem ser dotados de munições convencionais e nucleares, o que os torna capazes de destruir uma ampla gama de alvos, inclusive grupos de navios de combate, fortificações costeiras e outras infraestruturas. 

Motor de tanque WW2 T-34 arranque a frio

Início difícil para um T-34-85 após armazenamento deste 1944 na Inglaterra, é ligado esporadicamente, quando o mostro V12 diesel de 38 litros finalmente ruge para a vida. Veja este tanque em ação no Show Militar de Capel.

O show de veículos militares de Capel é executado pela companhia de veículos militares de Aldhurst.

Você sabia que a Marinha russa possui um dinossauro? 

 
Construída na época do Império Russo, embarcação continua em uso.
É inacreditável, mas esse navio de 104 anos não só pertence formalmente à Marinha russa, mas continua servindo ativamente o país. Conhecido como Volkhov (atual Kommuna), essa embarcação de resgate de submarinos foi construída em 1912, lançada ao mar no ano seguinte e juntou-se à Frota Báltica em 1915.

A construção do navio foi um processo único. Graças ao aço especial usado pela fabricante Putilov, o casco do navio permanece em condições perfeitas até hoje, mais de um século depois de seu lançamento. Infelizmente, esse método de produção de aço se perdendo em meio aos tumultos da Revolução Russa e da guerra civil no país.

O Volkhov não foi concebido para participar de guerras nem possuía armas. O objetivo principal desse barco tipo catamarã era resgatar, sobretudo, submarinos e prover assistência nas águas abertas.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Volkhov serviu como base flutuante para submarinos no mar Báltico. Levava até dez torpedos extra e reservas de combustível. Além disso, podia prover acomodação para 60 marinheiros.

Entre as embarcações resgatadas pelo navio estão os submarinos AG-15 (em condições muito difíceis) e submarino da classe Bars Unicórnio. Também resgatou o submarino britânico HMS L55, que afundou em 1919 no golfo da Finlândia durante uma colisão com os destróieres soviéticos Gavril e Azard.

Em 1922, o navio foi rebatizado como Kommuna, nome que sobreviveu à queda da URSS. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como base para conserto de submarinos e permitiu atracação de submarinos soviéticos classe M (classe Malyutka).

Desde 1967, o Kommuna faz parte da frota do Mar megro, baseada em Sevastopol, na Crimeia. Sua equipe aumentou de 23 para 41 pessoas em serviço.

O Kommuna já resgatou mais de 150 embarcações, mas os submarinos não são seu único foco. Em 1977, ele salvou uma aeronave Su-24 que afundara.

O tempo não tem sido favorável com o Kommuna, e hoje ele precisa passar por constantes renovações e modernizações. O navio era equipado com o sistema subaquático ROV Saab Seaeye Panther Plus, que pode estudar objetos a uma profundidade de até 1 km. Até mesmo o velho piano que foi dado ao navio em 1914 foi consertado e está funcionando de novo.

Avião russo cai na Síria

Um caça russo Su-30SM se acidentou na Síria, matando os dois pilotos da aeronave, comunicou o Ministério da Defesa da Rússia.

O incidente ocorreu por volta das 9h45 (às 3h45 em Brasília) sobre o mar Mediterrâneo, quando o caça estava aumentando a altitude após ter decolado da base aérea de Hmeymim.

"Ambos os pilotos, que lutaram pelo avião até os últimos minutos, morreram, segundo relataram do lugar", diz o comunicado do ministério russo.

Segundo dados recentes do ministério, o avião não foi abatido por fogo, mas teria caído devido a uma ave que entrou no motor.

Um recente grande acidente aéreo envolvendo aviões russos na Síria aconteceu em março passado, quando um avião de transporte An-26 caiu ao aterrissar na base de Hmeymim, matando 33 passageiros e 6 membros da tripulação que estavam a bordo.

O caça multifuncional Su-30SM é a última modificação do caça Su-30. O avião é desenhado para assegurar domínio no espaço aéreo, bloquear aeródromos inimigos e eliminar alvos aéreos, terrestres e marítimos.

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Perdas dos serviços de segurança militar russos durante a operação militar na Síria:

1. 24 de novembro de 2015 perto do lutador fronteira sírio-turca F-16 da Força Aérea da Turquia foi atingida pelo Su-24M, o comandante, foi baleado no ar, o piloto evacuados.

2. Em 12 de abril de 2016, o helicóptero Mi-28N caiu na área de Homs , ambos os membros da tripulação foram mortos.

3. Em 1º de agosto de 2016, como resultado do disparo do solo na província de Idlib , um helicóptero Mi-8AMTSh foi derrubado.

4. Em 3 de novembro de 2016, após um pouso forçado, o helicóptero Mi-35M VKS Russia foi destruído por terroristas por um míssil antitanque no solo.

5. Em 14 de novembro de 2016, durante um voo de treinamento no Mar Mediterrâneo, ele não voou para o convés do Almirante Kuznetsov e caiu na água Mig-29K , o piloto foi ejetado.

6. 03 de dezembro de 2016 caiu lutador transportadora baseada Su-33 , que é devido a um cabo quebra engrenagem prender derrapou fora do baralho de "Admiral Kuznetsov" - quando você tentar sentar-se no transportador secundário, o piloto ejetado.

7. Em 10 de outubro de 2017, quando decolou da base aérea de Khmeimim, o bombardeiro Su-24 voou para além da pista e desabou , o comandante e o navegador foram mortos.

8. Em 31 de dezembro de 2017, o helicóptero Mi-24 caiu a 15 km do aeroporto de Hama. A razão para o pouso forçado foi um mau funcionamento técnico, ambos os pilotos foram mortos, o mecânico de voo foi evacuado.

9. Em 3 de fevereiro de 2018, enquanto voava ao redor da zona de desescalada de Idlib, um avião de ataque Su-25 foi derrubado do SAM, e o piloto morreu em uma batalha no solo.

10. Em 6 de março de 2018, na aproximação ao pouso no campo de aviação Khmeimim , o avião de transporte An-26 caiu.

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